Mercado Imobiliário
Você não vende mais imóveis porque não quer

Muita coisa mudou de uns anos para cá, não é mesmo? Tudo parece mais fácil no dia a dia com a ajuda da tecnologia. Desde se locomover por meio de apps de mobilidade, assistir um lançamento do filme do momento no Netflix e até mesmo pagar uma conta por um app do seu banco no smartphone. No mercado imobiliário também não é diferente. Pois, a palavra de ordem do momento é investir em tecnologia para fomentar cada vez mais a venda de imóveis.
Mesmo em cenários sombrios, onde as tendências mostrem que a transformação digital no mercado imobiliário está anos luz atrás dos outros nichos de mercado devido à enorme burocracia, mercado em baixa, gastos altos, falta de investimento e questões políticas, é imperativo pensar e agir de forma diferente para atender o Consumidor 3.0 para incrementar a venda de imóveis.
Para ajudar você nessa questão, resolvemos trazer o artigo de hoje. Nele, você vai entender o porquê é tão importante estar preparado para esse novo tipo de consumidor e como a falta de atualização pode influenciar no sucesso ou fracasso da venda de imóveis. Acompanhe:
Setor de Construtechs em crescimento
Sabia que, de acordo com uma das temáticas exploradas no Construtech Conference 2019, no começo de 2019, o setor de Construtechs quebrou recorde em investimentos, que girou entorno de 1,05 bilhão de dólares? É isso mesmo! E os protagonistas dessa alta são os drones, impressoras 3D, Big Data, Realidade Aumentada… Ou seja, tudo isso já pode ser usado, já está disponível para a sua construtora. Saiba mais sobre o evento no vídeo abaixo:
É importante ressaltar que é imprescindível que os donos de construtoras fiquem atentos à aplicabilidade dessas tecnologias, uma vez que existe um mundo encantado de inovação e do processo de automatização, como, por exemplo: do chatbot, IA, blockchain, drones, realidade virtual, entre outros. Ou seja, uma preocupação que não pode ser deixada de lado, em um mercado como um todo – é não ficar somente nessa realidade paralela – sem conseguir aplicar as tecnologias.
A dica aqui para não cair nesta armadilha é a utilização do conceito de Minimum Viable Product ou Mínimo Produto Viável (MVP).
Por exemplo, se você encontrar uma tecnologia interessante para a sua empresa e que a inovação seja aplicável, inicia-se, de forma simplificada, um processo de MVP.
O ideal é dar início em projeto 1.0: executar aquele projeto, ver quais melhorias podem ser aplicadas e vai rodando aquele ciclo do PDCA – executar, identificar pontos de melhoria e melhorar. Isto otimiza automaticamente o nível de inovação e complexidade.
A necessidade de atualização não espera
A questão não é se você gosta ou não gosta de mudanças. É necessário encarar a verdade: as mudanças vão continuar acontecendo e em velocidade cada vez maior. Cabe a a você, dono de construtora, optar se vai ficar para trás ou se vai se atualizar a essas mudanças a tempo.
Nesse sentido, é preciso entender a realidade: ou você se adapta às mudanças ou a sua empresa vai desaparecer. E o pior: é impossível prever se será em um, cinco ou 20 anos. Compreendeu a gravidade da falta de atualização para a sobrevivência da sua empresa no mercado?
Estar atualizado também significa que você conhece as melhores ferramentas de vendas que potencializam a sua rotina de trabalho e dos seus colaboradores.
Além disso, como em qualquer profissão, informação é poder. Da mesma forma, a afirmativa da frase anterior não é diferente no ramo imobiliário: ou seja, quem sabe mais, sai à frente da concorrência e está mais preparado para a venda de imóveis.
Veja abaixo algumas dicas importantes para se manter atualizado e ainda melhorar a venda de imóveis mesmo após o advento da transformação digital.
1. Participe de eventos do segmento de venda de imóveis
Existem muitos eventos exclusivos para o mercado imobiliário. Dessa forma, participar deles é essencial por dois motivos:
- para você ficar a par das novidades e tendências no setor;
- para melhorar a sua rede de relacionamentos e, assim, aumentar a venda de imóveis.
Confira algumas dicas de eventos específicos para o segmento:
Enfim, essas oportunidades são ótimas chances para trocar contatos que podem render parcerias e vendas no futuro!
2. Acompanhe blogs relacionados ao mercado imobiliário
A internet também é uma rica fonte de conhecimentos. Procure por blogs especializados na área imobiliária, especialmente, aqueles que falam diretamente com o dono de construtoras. Além de dicas práticas, esses são canais que compartilham as últimas tecnologias do mercado. Confira mais algumas outras sugestões:
DataStore
Café Imobiliário
DNA de Vendas
Globaltec
Sienge
3. Tenha em mente a importância do tripé para a venda de imóveis
Hoje, o setor imobiliário vive o grande desafio de produzir cada vez mais sem aumentar seus gastos. E as construtoras sem sombras de dúvidas não ficam de fora desse cenário. Mas aí surge a dúvida: como produzir mais sem ter um custo adicional?
A resposta é simples: é preciso priorizar o tripé otimização de processos, treinamento de pessoas e uso das melhores soluções tecnológicas!
Com o avanço cada vez maior da transformação digital no mercado imobiliário, as empresas estão preocupadas com o uso de tecnologia, mas o fato é que se essa adoção não for realizada de forma planejada e sem os processos adequados o objetivo final tem grandes chances de não ser alcançado.
Assim, se o processo for confuso, com a implementação da tecnologia, isso ficará ainda mais evidente. Entretanto, se o processo é claro e bem definido, a tecnologia ajudará a construtora a ganhar, sobretudo, em escalabilidade.
Além disso, não adianta ter uma grande tecnologia para um processo que não está bem claro e definido e nem pessoas que não são treinadas para este processo. Em contrapartida, com o inverso também.
Logo, não faz sentido ter pessoas bem treinadas, um processo muito claro e definido, se a tecnologia não vai potencializar o tripé. Este tripé é essencial em todos os sentidos. Em todas as fases de inovação. Seja no canteiro de obras ou na parte de vendas.
Consequentemente, é preciso pensar não só a tecnologia isolada, mas como que os processos vão ser executados e as pessoas que vão executar. Quando as construtoras conseguem executar bem este tripé, automaticamente, tudo fica fluído e a barreira da inovação consegue ser rompida.
Notou como é importante se manter atualizado para o sucesso da venda de imóveis da sua construtora? Saiba mais sobre tecnologia, pessoas e otimização de processos no mercado imobiliário neste link aqui!
Dicas
5 passos para organizar um lançamento imobiliário de sucesso

Organizar um lançamento imobiliário exige mais do que uma boa campanha de marketing ou um plantão estruturado. O sucesso desse momento está diretamente ligado à capacidade da empresa em alinhar tecnologia, processos comerciais e estratégias de pré-venda.
A 2ª edição do Panorama de Vendas da Incorporação e Loteamentos confirmou isso com dados relevantes: 43,3% das empresas que mais venderam no Dia D são justamente aquelas que utilizam CRM, pré-venda estruturada e funil digital ativo. Esse comportamento reforça um ponto centra: o lançamento imobiliário é apenas o ponto alto de uma jornada que começa muito antes da data oficial.
Veja abaixo os cinco passos essenciais para garantir um lançamento de sucesso:
1. Estruture o lançamento com foco na jornada de vendas
Um dos principais erros ainda cometidos pelas empresas é iniciar o lançamento com o foco apenas no plantão de vendas. A pesquisa mostra que apenas 4% das empresas (respondentes) vendem 100% das unidades no Dia D, e esse número está diretamente relacionado à maturidade digital e comercial da operação.
Planeje o lançamento como uma jornada contínua, com:
- Captação antecipada de leads;
- Campanhas de nutrição por canais como WhatsApp e e-mail;
- Pré-reserva e aquecimento da base.
Insight do Panorama: Empresas que estruturam a pré-venda digital vendem mais no Dia D e de forma mais saudável, com menos distratos e mais margem.
2. Organize a equipe e a base de leads com o apoio da tecnologia
Segundo o Panorama, 58,7% das empresas já utilizam CRM para acompanhar os leads, enquanto outras 24% ainda usam planilhas ou não têm processos definidos. Esse é um ponto de atenção.
No lançamento, o caos começa quando o time não sabe quem atender, como reservar ou onde registrar a proposta.
- Use um CRM que centralize os leads e permita reserva em tempo real;
- Dê acesso aos corretores via aplicativo;
- Garanta visibilidade sobre os status das unidades, evitando reservas duplicadas.
Com o Facilita, sua equipe visualiza o espelho digital atualizado e envia propostas de forma integrada, acelerando o ciclo comercial do seus lançamento imobiliário.
3. Use o espelho de vendas digital para evitar ruídos
Mais de 75% das empresas vendem até 40% das unidades no Dia D, de forma estratégica, para manter margem e controlar o ritmo de absorção do mercado. No entanto, isso só é possível se o espelho de vendas estiver sempre atualizado e acessível.
- Implemente um espelho de vendas digital com controle de acesso;
- Utilize planta interativa com filtros de disponibilidade;
- Integre o espelho ao CRM, conectando reservas ao funil.
Dado relevante: empresas com estrutura digital são mais ágeis na liberação de novas fases e na atualização da tabela de preços conforme a demanda.
4. Integre marketing, SDR e corretores em um único processo
O Panorama aponta que 34% das empresas acreditam que a chave para vender mais está no marketing, e 30,7% destacam o engajamento da equipe de vendas. O desafio está em fazer essas áreas trabalharem juntas.
- Estruture o processo com repasse claro de leads;
- Acompanhe o SLA de atendimento — 48,7% das empresas fazem o primeiro contato em minutos;
- Alimente o time com informações sobre o comportamento dos leads.
Com o Facilita, o time de marketing capta, o SDR distribui e o corretor vende — tudo dentro de uma mesma plataforma.
5. Acompanhe os dados e otimize em tempo real
O lançamento não termina no primeiro dia. Ele precisa ser monitorado, ajustado e reenergizado constantemente.
- Avalie os canais que mais converteram (Meta Ads lidera com 69,3%);
- Analise o custo por lead (quase metade das empresas ainda consegue abaixo de R$ 25);
- Meça o desempenho por corretor e reforce onde houver gargalos.
Insight estratégico: empresas que acompanham taxa de conversão e ciclo médio de vendas conseguem prever receita e ajustar rota com mais segurança.
Lançamento bem-sucedido se constrói com dados, processos e tecnologia
Não é mais uma questão de sorte ou esforço isolado de vendas. Os melhores resultados surgem quando marketing, pré-venda, equipe comercial e gestão trabalham em conjunto, com tecnologia para suportar decisões em tempo real.
Se você quer estruturar lançamentos mais eficientes, com funil digital completo e controle de ponta a ponta, conheça o CRM mais usado por loteadoras e incorporadoras no Brasil.

Mercado Imobiliário
MCMV mira a classe média e reacende o debate sobre o futuro do mercado imobiliário

O cenário habitacional brasileiro acaba de ganhar um novo capítulo com o anúncio da faixa 4 do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A medida busca atender famílias com renda mensal entre R$ 8 mil e R$ 12 mil, e promete injetar fôlego em um mercado pressionado por juros altos, queda na renda real e aumento no preço dos imóveis.
Com a criação dessa nova faixa, o teto de financiamento passará dos atuais R$ 350 mil para R$ 500 mil, ampliando o acesso da classe média ao crédito habitacional com juros mais competitivos do que os praticados pelos bancos, na casa dos 10% ao ano.
Um programa habitacional para além da baixa renda
A decisão do Governo Federal, embora criticada por alguns setores, mira diretamente um público que enfrenta dificuldade para financiar imóveis dentro das faixas de preço mais comuns nas grandes cidades. A classe média, cada vez mais espremida entre o custo de vida crescente e o acesso restrito ao crédito, pode encontrar na faixa 4 uma alternativa viável para viabilizar a compra da casa própria.
Segundo o governo, serão disponibilizados R$ 20 bilhões em crédito, sendo R$ 15 bilhões do Fundo Social do Pré-Sal e R$ 5 bilhões da Caixa Econômica Federal. Além disso, R$ 3 bilhões devem ser destinados a uma nova linha de crédito para reformas de imóveis, com juros estimados em 3% ao mês.
A conta não fecha: imóveis sobem mais que a renda
Dados recentes mostram como o sonho da casa própria tem se tornado mais distante para muitas famílias. O Índice FipeZap revela que o preço médio dos imóveis residenciais no Brasil subiu 25,8% nos últimos 5 anos. Em 2019, um apartamento de 45m² custava, em média, R$ 323 mil. Em 2024, esse valor passou para mais de R$ 407 mil. Já a renda média do brasileiro subiu apenas 10,18% no mesmo período.
Com esse descompasso, o fator preço se consolida como o mais importante na busca por um imóvel: 98% dos entrevistados do Anuário DataZAP afirmaram priorizar esse critério.
O impacto dos juros: onde estamos e para onde vamos?
Outro ponto de atenção está na recente elevação da taxa Selic para 14,25%. Historicamente, esse movimento influencia o aumento dos juros imobiliários, ainda que em menor intensidade se comparado a outras modalidades de crédito.
Segundo especialistas, um aumento de 1 ponto percentual na Selic pode elevar em até 0,43 ponto percentual os juros de financiamento imobiliário no prazo de seis meses. O impacto tende a ser mais sentido por famílias de renda média, justamente o público-alvo da faixa 4 MCMV.
O alerta do setor: gargalo na liberação de crédito
Mesmo com o estímulo ao financiamento habitacional, o setor alerta para possíveis atrasos na concessão de crédito em 2025. A Caixa Econômica Federal enfrentou dificuldades no ano passado e pode repetir o cenário, considerando o crescimento de 42% no valor dos lançamentos voltados ao médio e alto padrão, conforme dados da Abrainc.
A entidade defende o estímulo a investimentos institucionais, como FGTS e fundos de pensão, para garantir liquidez e evitar uma possível retração do setor.
Requalificação urbana e tendências de centralidade
Paralelamente às discussões sobre financiamento, o debate urbanístico também se intensifica. Em editorial recente, o jornal O Globo chamou atenção para distorções históricas do MCMV, que prioriza a construção de habitações em áreas periféricas com pouca infraestrutura.
A proposta de repensar a política habitacional caminha no sentido de estimular projetos em regiões centrais, com mais acesso a transporte, serviços e qualidade de vida. Um exemplo disso é o Programa Requalifica Centro, da Prefeitura de São Paulo, que planeja abrigar até 220 mil moradores no centro da cidade até 2031, por meio de incentivos fiscais e simplificação de regras.
A digitalização como aliada da agilidade no mercado
Nesse cenário de transformação urbana e crescimento do volume de lançamentos, a tecnologia surge como um diferencial competitivo. Um levantamento do governo do estado de São Paulo mostra que a digitalização dos processos de aprovação de projetos reduziu em 23 dias o tempo médio de análise, de 131 para 108 dias.
Para as incorporadoras e loteadoras, esse ganho de tempo é essencial para responder à demanda de forma mais ágil e eficiente. Ferramentas digitais, como CRMs imobiliários com foco em funil de vendas, propostas e assinaturas eletrônicas, tornam-se ainda mais indispensáveis para quem deseja escalar operações sem perder o controle.
O que tudo isso significa para o mercado?
Com a faixa 4 do MCMV e o aumento da atenção à classe média, novas oportunidades se abrem para loteadoras, incorporadoras e imobiliárias. No entanto, essas oportunidades virão acompanhadas de desafios: aprovação de crédito, viabilidade de projetos, reorganização urbana e necessidade de eficiência operacional. O mercado imobiliário está diante de um novo ciclo. Quem souber combinar entendimento das políticas públicas, dados de mercado e uso de tecnologia estará melhor posicionado para liderar esse novo momento.
Dicas
5 dicas para otimizar a abordagem comercial
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