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Mercado Imobiliário

Construtech 2020: unicórnios, dados e tudo o que rolou no evento

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Unicórnios do mercado imobiliário, análise de dados para tomada de decisões, cases de sucesso na construção civil, modelos de negócio e transformação digital… Esses foram os principais tópicos da Construtech 2020.

A Construtech Conference é um dos maiores eventos focados em inovação na Construção Civil do Brasil. Organizado pela Startse, o evento possui o objetivo de mostrar como o mercado imobiliário pode usar a tecnologia para crescer mais.

Este ano participamos mais uma vez do evento. Por isso, vamos fazer um resumo de tudo o que vimos por lá. Ah, e também convidamos clientes Facilita para apontar o que mais chamou a atenção deles.

Você está pronto? Vem com a gente!

demonstracao-construtech-2020Porque participarmos da Construtech 2020?

De acordo a McKinsey, o mercado imobiliário é considerado um dos mais atrasados do mundo em transformação digital. Por isso, acreditamos que empresas que apostam em tecnologia possuem grande vantagem competitiva.

E o evento mostra justamente isso: existem soluções que vieram para facilitar e otimizar os processos no mercado imobiliário. Seja no fechamento das vendas ou até mesmo na construção, agilizando obras, melhorando índices de qualidade e entrega dos produtos.

Franthesco, Gestor Comercial da RH Empreendimentos, conta que foi ao evento para ficar por dentro das novidades do setor. “Entender a dinâmica e velocidade com que as coisas estão mudando é muito importante. E, claro, fui para saber mais sobre como grandes empresas utilizam dados para tomada de decisões”.

Mesmo que sejam muito debatidas, é fato que as inovações do setor ainda são pouco usadas pelo mercado. Por isso, a ideia do evento é trazer temas relacionados à inovação para a realidade de construtoras, incorporadoras e startups.

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Quinto Andar e Loft: os unicórnios do mercado imobiliário

Na Construtech, grandes players do mercado apontaram seus desafios ao longo do processo de crescimento. Cyrela, Vitacon, Deloitte e os unicórnios como Quinto Andar e Loft estiveram no palco principal compartilhando suas histórias e visões de futuro.

Joao Vianna, Founder da Loft, apontou o uso de dados e inteligência artificial como um dos principais impulsionadores da empresa. Renata Lorenz, Chefe de Produto do Grupo Zap, também destacou como os dados ajudam a ter uma previsibilidade de resultados.

Thiago, Diretor Executivo na Fabrizio Construtora, conta que se impressionou com a transformação constante do modelo de negócio da Loft. “O mercado exige mudanças e a gente precisa se adaptar”. Antenada, sua construtora já criou um departamento de inovação, que trabalha com modelos de negócio personalizados para cada produto.

Usando dados para criar o modelo de iBuyer

iBuyer é um modelo de compra e venda no qual uma empresa utiliza tecnologia, inteligência artificial e dados para ofertar imóveis e assim aumentar suas vendas. O evento mostrou que essas práticas estão se tornando normais no mercado.

Startups e incorporadoras já estão coletando dados, em tempo real, sobre percepções de clientes e usuários. Na palestra da Renata Lorenz foi possível entender como essas informações ajudam a ganhar vantagem competitiva.

Franthesco comenta que estava muito interessado em saber o modo como as startups usavam dados. “Foi interessante entender como elas escalaram um modelo de negócio difícil. Antigamente, a digitalização era um diferencial. Hoje já é um ponto básico”, afirma.

A jornada do Augin: do Brasil para mais de 120 países

Outro destaque foi a palestra de Juan Carlos Germano, que contou como a Augin, plataforma de realidade aumentada, cresceu nos últimos meses, com 50 mil usuários em 120 países. O CEO conta que conversou com muitos usuários, ressaltando a importância de ouvir o público para trabalhar em aperfeiçoamentos na ferramenta.

MitHub: ligação entre construtoras e startups

A MitHub é uma comunidade que fomenta o ecossistema de startups da construção e mercado imobiliário, criando conexões e gerando negócios por meio de um programa de aceleração.

No evento, eles incentivaram a parceria entre grandes empresas do setor e startups em busca de soluções, conhecimento e transformação cultural, permitindo às empresas uma imersão de inovação.

Biomimética: a construção do futuro no presente

A palestra de Giane Brocco, da Amazu, também chamou atenção das construtoras. A biomimética propõe maior integração da construção civil com a natureza, visando reduzir impactos no meio ambiente.

A ideia central é de que mecanismos naturais (animais, plantas e micróbios) funcionam melhor que muitas das tecnologias da atualidade em construções, pois necessitam de menos energia, não produzem resíduos e nem deixam marcas.

Modelo de negócio

O que mais chamou atenção da Jessika Lack, Diretora da Real Smart foram os cases disruptivos do mercado. “Fui para conhecer os modelos de negócio e as startups do nosso setor. Saber se alguma delas era parecida com a nossa, ver o que nossos concorrentes estão fazendo, além de saber como as startups unicórnios começaram”.

A Diretora conta que o mercado imobiliário vive um período onde a quebra de paradigmas é uma tendência, que por sinal é o que a Real Smart já faz na gestão comercial de incorporadoras. “O mercado e o consumidor têm mudado tão rapidamente que é fundamental manter-se atualizado”, completa.

O evento, então, foi uma oportunidade de acompanhar o que grandes empresas estão fazendo, quais modelos de negócio estão se destacando e quais são os resultados alcançados.

“É uma perspectiva bacana, olhar diferente para o mundo dos negócios. As ideias nunca acabam. Sempre tem alguém fazendo alguma inovação. Sempre tem alguém pensando fazer em algo para melhorar a vida das pessoas”, aponta Thiago.

Desmistificando a transformação digital

Economia Compartilhada, Hubs de inovação, Realidade Virtual e Aumentada, Inteligência Artificial, Machine Learning, 3D printing são termos relacionados a inovação que já são discutidos no setor, mas que se tornam grandes desafios quando colocados em prática.

Franthesco aponta que o evento abriu seus olhos para a inovação em si. “Nosso setor é muito tradicional, as mudanças sempre demoravam para acontecer e agora estamos avançando. No evento, percebi que a grande ruptura não é uma startup. O que vai ser disruptivo vai ser o modelo de negócio”.

O evento mostra que o mercado imobiliário pode alcançar um alto poder de adaptação e agilidade. Assim, precisamos nos basear em um processo de aprendizado contínuo: estar de olho nas tecnologias, pensar em como otimizar processos e entender como a inovação impacta a vida das pessoas.

“O evento é transformador! Temos que estar por dentro de tudo o que está acontecendo. Eles trouxeram muitos casos que inspiram a gente a pensar diferente. E isso nos faz pensar o que podemos mudar em nossa realidade”, Thiago completa.

A equipe Facilita tem a missão de te ajudar a melhorar processos e se manter atualizado sobre as mudanças do mercado imobiliário. Queremos te ajudar a facilitar seu processo de vendas com conteúdo transformador.

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Dicas

5 passos para organizar um lançamento imobiliário de sucesso

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Organizar um lançamento imobiliário exige mais do que uma boa campanha de marketing ou um plantão estruturado. O sucesso desse momento está diretamente ligado à capacidade da empresa em alinhar tecnologia, processos comerciais e estratégias de pré-venda.

A 2ª edição do Panorama de Vendas da Incorporação e Loteamentos confirmou isso com dados relevantes: 43,3% das empresas que mais venderam no Dia D são justamente aquelas que utilizam CRM, pré-venda estruturada e funil digital ativo. Esse comportamento reforça um ponto centra: o lançamento imobiliário é apenas o ponto alto de uma jornada que começa muito antes da data oficial.

Veja abaixo os cinco passos essenciais para garantir um lançamento de sucesso:

1. Estruture o lançamento com foco na jornada de vendas

Um dos principais erros ainda cometidos pelas empresas é iniciar o lançamento com o foco apenas no plantão de vendas. A pesquisa mostra que apenas 4% das empresas (respondentes) vendem 100% das unidades no Dia D, e esse número está diretamente relacionado à maturidade digital e comercial da operação.

Planeje o lançamento como uma jornada contínua, com:

  • Captação antecipada de leads;
  • Campanhas de nutrição por canais como WhatsApp e e-mail;
  • Pré-reserva e aquecimento da base.

Insight do Panorama: Empresas que estruturam a pré-venda digital vendem mais no Dia D e de forma mais saudável, com menos distratos e mais margem.

2. Organize a equipe e a base de leads com o apoio da tecnologia

Segundo o Panorama, 58,7% das empresas já utilizam CRM para acompanhar os leads, enquanto outras 24% ainda usam planilhas ou não têm processos definidos. Esse é um ponto de atenção.

No lançamento, o caos começa quando o time não sabe quem atender, como reservar ou onde registrar a proposta.

  • Use um CRM que centralize os leads e permita reserva em tempo real;
  • Dê acesso aos corretores via aplicativo;
  • Garanta visibilidade sobre os status das unidades, evitando reservas duplicadas.

Com o Facilita, sua equipe visualiza o espelho digital atualizado e envia propostas de forma integrada, acelerando o ciclo comercial do seus lançamento imobiliário.

3. Use o espelho de vendas digital para evitar ruídos

Mais de 75% das empresas vendem até 40% das unidades no Dia D, de forma estratégica, para manter margem e controlar o ritmo de absorção do mercado. No entanto, isso só é possível se o espelho de vendas estiver sempre atualizado e acessível.

  • Implemente um espelho de vendas digital com controle de acesso;
  • Utilize planta interativa com filtros de disponibilidade;
  • Integre o espelho ao CRM, conectando reservas ao funil.

Dado relevante: empresas com estrutura digital são mais ágeis na liberação de novas fases e na atualização da tabela de preços conforme a demanda.

4. Integre marketing, SDR e corretores em um único processo

O Panorama aponta que 34% das empresas acreditam que a chave para vender mais está no marketing, e 30,7% destacam o engajamento da equipe de vendas. O desafio está em fazer essas áreas trabalharem juntas.

  • Estruture o processo com repasse claro de leads;
  • Acompanhe o SLA de atendimento — 48,7% das empresas fazem o primeiro contato em minutos;
  • Alimente o time com informações sobre o comportamento dos leads.

Com o Facilita, o time de marketing capta, o SDR distribui e o corretor vende — tudo dentro de uma mesma plataforma.

5. Acompanhe os dados e otimize em tempo real

O lançamento não termina no primeiro dia. Ele precisa ser monitorado, ajustado e reenergizado constantemente.

  • Avalie os canais que mais converteram (Meta Ads lidera com 69,3%);
  • Analise o custo por lead (quase metade das empresas ainda consegue abaixo de R$ 25);
  • Meça o desempenho por corretor e reforce onde houver gargalos.

Insight estratégico: empresas que acompanham taxa de conversão e ciclo médio de vendas conseguem prever receita e ajustar rota com mais segurança.

Lançamento bem-sucedido se constrói com dados, processos e tecnologia

Não é mais uma questão de sorte ou esforço isolado de vendas. Os melhores resultados surgem quando marketing, pré-venda, equipe comercial e gestão trabalham em conjunto, com tecnologia para suportar decisões em tempo real.

Se você quer estruturar lançamentos mais eficientes, com funil digital completo e controle de ponta a ponta, conheça o CRM mais usado por loteadoras e incorporadoras no Brasil.

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Mercado Imobiliário

MCMV mira a classe média e reacende o debate sobre o futuro do mercado imobiliário

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O cenário habitacional brasileiro acaba de ganhar um novo capítulo com o anúncio da faixa 4 do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A medida busca atender famílias com renda mensal entre R$ 8 mil e R$ 12 mil, e promete injetar fôlego em um mercado pressionado por juros altos, queda na renda real e aumento no preço dos imóveis.

Com a criação dessa nova faixa, o teto de financiamento passará dos atuais R$ 350 mil para R$ 500 mil, ampliando o acesso da classe média ao crédito habitacional com juros mais competitivos do que os praticados pelos bancos, na casa dos 10% ao ano.

Um programa habitacional para além da baixa renda

A decisão do Governo Federal, embora criticada por alguns setores, mira diretamente um público que enfrenta dificuldade para financiar imóveis dentro das faixas de preço mais comuns nas grandes cidades. A classe média, cada vez mais espremida entre o custo de vida crescente e o acesso restrito ao crédito, pode encontrar na faixa 4 uma alternativa viável para viabilizar a compra da casa própria.

Segundo o governo, serão disponibilizados R$ 20 bilhões em crédito, sendo R$ 15 bilhões do Fundo Social do Pré-Sal e R$ 5 bilhões da Caixa Econômica Federal. Além disso, R$ 3 bilhões devem ser destinados a uma nova linha de crédito para reformas de imóveis, com juros estimados em 3% ao mês.

A conta não fecha: imóveis sobem mais que a renda

Dados recentes mostram como o sonho da casa própria tem se tornado mais distante para muitas famílias. O Índice FipeZap revela que o preço médio dos imóveis residenciais no Brasil subiu 25,8% nos últimos 5 anos. Em 2019, um apartamento de 45m² custava, em média, R$ 323 mil. Em 2024, esse valor passou para mais de R$ 407 mil. Já a renda média do brasileiro subiu apenas 10,18% no mesmo período.

Com esse descompasso, o fator preço se consolida como o mais importante na busca por um imóvel: 98% dos entrevistados do Anuário DataZAP afirmaram priorizar esse critério.

O impacto dos juros: onde estamos e para onde vamos?

Outro ponto de atenção está na recente elevação da taxa Selic para 14,25%. Historicamente, esse movimento influencia o aumento dos juros imobiliários, ainda que em menor intensidade se comparado a outras modalidades de crédito.

Segundo especialistas, um aumento de 1 ponto percentual na Selic pode elevar em até 0,43 ponto percentual os juros de financiamento imobiliário no prazo de seis meses. O impacto tende a ser mais sentido por famílias de renda média, justamente o público-alvo da faixa 4 MCMV.

O alerta do setor: gargalo na liberação de crédito

Mesmo com o estímulo ao financiamento habitacional, o setor alerta para possíveis atrasos na concessão de crédito em 2025. A Caixa Econômica Federal enfrentou dificuldades no ano passado e pode repetir o cenário, considerando o crescimento de 42% no valor dos lançamentos voltados ao médio e alto padrão, conforme dados da Abrainc.

A entidade defende o estímulo a investimentos institucionais, como FGTS e fundos de pensão, para garantir liquidez e evitar uma possível retração do setor.

Requalificação urbana e tendências de centralidade

Paralelamente às discussões sobre financiamento, o debate urbanístico também se intensifica. Em editorial recente, o jornal O Globo chamou atenção para distorções históricas do MCMV, que prioriza a construção de habitações em áreas periféricas com pouca infraestrutura.

A proposta de repensar a política habitacional caminha no sentido de estimular projetos em regiões centrais, com mais acesso a transporte, serviços e qualidade de vida. Um exemplo disso é o Programa Requalifica Centro, da Prefeitura de São Paulo, que planeja abrigar até 220 mil moradores no centro da cidade até 2031, por meio de incentivos fiscais e simplificação de regras.

A digitalização como aliada da agilidade no mercado

Nesse cenário de transformação urbana e crescimento do volume de lançamentos, a tecnologia surge como um diferencial competitivo. Um levantamento do governo do estado de São Paulo mostra que a digitalização dos processos de aprovação de projetos reduziu em 23 dias o tempo médio de análise, de 131 para 108 dias.

Para as incorporadoras e loteadoras, esse ganho de tempo é essencial para responder à demanda de forma mais ágil e eficiente. Ferramentas digitais, como CRMs imobiliários com foco em funil de vendas, propostas e assinaturas eletrônicas, tornam-se ainda mais indispensáveis para quem deseja escalar operações sem perder o controle.

O que tudo isso significa para o mercado?

Com a faixa 4 do MCMV e o aumento da atenção à classe média, novas oportunidades se abrem para loteadoras, incorporadoras e imobiliárias. No entanto, essas oportunidades virão acompanhadas de desafios: aprovação de crédito, viabilidade de projetos, reorganização urbana e necessidade de eficiência operacional. O mercado imobiliário está diante de um novo ciclo. Quem souber combinar entendimento das políticas públicas, dados de mercado e uso de tecnologia estará melhor posicionado para liderar esse novo momento.

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Dicas

5 dicas para otimizar a abordagem comercial

Será que sua empresa está otimizando tempo e equipe para fazer ações mais efetivas e baratas, e vender mais imóveis? A regra básica você já sabe: Treinar → Vender → Lucros

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Será que sua empresa está otimizando tempo e equipe para fazer ações mais efetivas e baratas, e vender mais imóveis? A regra básica você já sabe:

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