Mercado Imobiliário
Storytelling: histórias ajudam sua construtora a vender mais
Entenda o conceito de storytelling e descubra como contar histórias pode ajudá-lo a maximizar os resultados de vendas no mercado imobiliário.

Era uma vez uma construtora que precisava muito melhorar seus resultados. No entanto, tinha o grande desafio de conquistar a atenção do seu público em meio a tantos concorrentes. Para alcançar esse objetivo, essa construtora começou a investir em uma arma poderosa – o storytelling.
Criando conceitos e histórias criativas sobre os empreendimentos, as pessoas foram sendo cativadas e as oportunidades de vendas começaram a crescer. Fim.
Pequenas histórias como essa cativam as pessoas. E podem ser usadas como estratégia de marketing e vendas para gerar interesse e conduzir os usuários até uma compra. Basta saber como usar o storytelling na divulgação dos seus empreendimentos para se conectar as pessoas.
No artigo de hoje, você vai entender como contar histórias pode impactar nos resultados de vendas da sua construtora! Então não perca essa aventura!
O que é storytelling?
Os seres humanos amam histórias. Isso é fato! A prática de contar histórias nos acompanha desde a idade das pedras. E também faz parte de nossas vidas – desde contos de ninar até os inúmeros Cases de Sucesso que vemos no mundo corporativo.
Isso porque o cérebro não faz muita distinção entre ler sobre uma experiência ou vivê-la na vida real. Em cada caso, as mesmas regiões neurológicas são estimuladas. É por esse motivo que ouvir boas histórias mexe tanto com as pessoas…
O storytelling é uma técnica na qual usamos fatos ou narrativas para conectar nossa marca à nossos clientes em potencial, com o objetivo de destacar nossa proposta de valor. Trata-se de uma forma dinâmica e eficiente de construir relacionamentos confiáveis.
E os profissionais de marketing do mercado imobiliário podem e devem explorar essa técnica, contando histórias para atrair e se conectar com o público-alvo. As histórias ajudam a criar conexão e curiosidade sobre a marca, escolher um conceito baseado em um estilo de vida, por exemplo, pode te ajudar a gerar mais oportunidades de vendas.
Como o storytelling te ajuda a vender mais?
Criando memórias
Histórias são atemporais. Se você conseguir construir boas narrativas, elas podem ser usadas ao longo de vários anos pela sua construtora. Uma boa história tem a capacidade de criar memórias duradouras nas pessoas. Mais do que vender um novo empreendimento, é uma oportunidade de tornar sua marca mais conhecida no mercado.
Envolvendo seus clientes
É cada vez mais difícil atrair a atenção dos potenciais clientes em meio a tanta informação disponível na internet. Nesse contexto, as histórias serão o grande diferencial do seu negócio. Se a história for boa, você chamará a atenção do ouvinte. Se o conceito do seu novo empreendimento for “Vida Verde”, por exemplo, prospects que levam uma vida sustentável terão mais chances de se conectar com sua proposta.
Criando boas experiências
Com boas histórias, você pode proporcionar aos seus seguidores experiências emocionantes que os farão tomar a decisão de compra. E isso é muito positivo para seu negócio, pois os clientes tomam decisões baseadas na emoção. Por isso, nada melhor que explorar os diferenciais de forma mais “poética” na hora de anunciar seus empreendimentos.
Como aplicar o storytelling no setor imobiliário?
Explore o conceito do imóvel
Criar um conceito para seus empreendimentos é um ótimo gancho para criar histórias cativantes.
Um empreendimento que valoriza o meio ambiente impulsiona potenciais clientes, que se identificam com esse valor, a se envolverem com a compra.
Mas como aplicar a técnica do storytelling neste conceito?
Você pode mostrar, por exemplo, os benefícios de estar mais conectado à natureza e como a qualidade de vida de um morador melhorou após se mudar para um empreendimento mais sustentável. E nos conteúdos, você pode inserir imagens de pessoas em volta do empreendimento, fazenda uma caminhada ou em um piquenique com a família.
O que não faltam são boas ideias. Basta compreender o conceito do imóvel e identificar as necessidades do seu público-alvo.
Concentre-se nas pessoas
Embora possa ser tentador criar uma história apenas sobre os benefícios dos seus imóveis, é preciso resistir. As pessoas não formam conexões emocionais com produtos, mas sim com outras pessoas. Por isso, encontre uma maneira de incorporar um elemento humano à sua história, destacando como esses imóveis podem melhorar a vida de alguém.
Incorpore dados às histórias
Apesar de não ser o foco principal, dados referentes ao empreendimento podem ser incorporados às suas histórias para gerar um impacto ainda mais positivo. Se você possui um empreendimento no bairro mais seguro da cidade, é possível mostrar esses dados em meio à narrativa.
Reconte a mesma história
Para fazer uma história permanecer viva, seu público deve ouvi-la várias vezes, de algumas maneiras diferentes. Hoje, existem muitos canais e formatos de marketing diferentes que podem ajudá-lo nessa missão: Blog, Ebooks, Infográfico, Facebook, Instagram, e Youtube, por exemplo.
Torne seu cliente o herói
O ponto mais importante em seus anúncios é que você não é o herói no storytelling. O cliente é o herói. Lembre-se que essa é a melhor maneira de envolver o público: convidando-o para a história.
Apesar de parecer intuitivo colocar o seu imóvel como centro da história, é fundamental focar no cliente. Mostre como uma família se tornou mais feliz ao encontrar o imóvel dos seus sonhos. Ou, então, como passar as férias na praia finalmente foi possível para um casal que comprou um apartamento – depois de vários anos sem conseguir aproveitar as férias.
Você já conhecia o poder do storytelling no mercado imobiliário? A sua construtora já explora essa estratégia? Compartilhe com a gente!
Dicas
5 passos para organizar um lançamento imobiliário de sucesso

Organizar um lançamento imobiliário exige mais do que uma boa campanha de marketing ou um plantão estruturado. O sucesso desse momento está diretamente ligado à capacidade da empresa em alinhar tecnologia, processos comerciais e estratégias de pré-venda.
A 2ª edição do Panorama de Vendas da Incorporação e Loteamentos confirmou isso com dados relevantes: 43,3% das empresas que mais venderam no Dia D são justamente aquelas que utilizam CRM, pré-venda estruturada e funil digital ativo. Esse comportamento reforça um ponto centra: o lançamento imobiliário é apenas o ponto alto de uma jornada que começa muito antes da data oficial.
Veja abaixo os cinco passos essenciais para garantir um lançamento de sucesso:
1. Estruture o lançamento com foco na jornada de vendas
Um dos principais erros ainda cometidos pelas empresas é iniciar o lançamento com o foco apenas no plantão de vendas. A pesquisa mostra que apenas 4% das empresas (respondentes) vendem 100% das unidades no Dia D, e esse número está diretamente relacionado à maturidade digital e comercial da operação.
Planeje o lançamento como uma jornada contínua, com:
- Captação antecipada de leads;
- Campanhas de nutrição por canais como WhatsApp e e-mail;
- Pré-reserva e aquecimento da base.
Insight do Panorama: Empresas que estruturam a pré-venda digital vendem mais no Dia D e de forma mais saudável, com menos distratos e mais margem.
2. Organize a equipe e a base de leads com o apoio da tecnologia
Segundo o Panorama, 58,7% das empresas já utilizam CRM para acompanhar os leads, enquanto outras 24% ainda usam planilhas ou não têm processos definidos. Esse é um ponto de atenção.
No lançamento, o caos começa quando o time não sabe quem atender, como reservar ou onde registrar a proposta.
- Use um CRM que centralize os leads e permita reserva em tempo real;
- Dê acesso aos corretores via aplicativo;
- Garanta visibilidade sobre os status das unidades, evitando reservas duplicadas.
Com o Facilita, sua equipe visualiza o espelho digital atualizado e envia propostas de forma integrada, acelerando o ciclo comercial do seus lançamento imobiliário.
3. Use o espelho de vendas digital para evitar ruídos
Mais de 75% das empresas vendem até 40% das unidades no Dia D, de forma estratégica, para manter margem e controlar o ritmo de absorção do mercado. No entanto, isso só é possível se o espelho de vendas estiver sempre atualizado e acessível.
- Implemente um espelho de vendas digital com controle de acesso;
- Utilize planta interativa com filtros de disponibilidade;
- Integre o espelho ao CRM, conectando reservas ao funil.
Dado relevante: empresas com estrutura digital são mais ágeis na liberação de novas fases e na atualização da tabela de preços conforme a demanda.
4. Integre marketing, SDR e corretores em um único processo
O Panorama aponta que 34% das empresas acreditam que a chave para vender mais está no marketing, e 30,7% destacam o engajamento da equipe de vendas. O desafio está em fazer essas áreas trabalharem juntas.
- Estruture o processo com repasse claro de leads;
- Acompanhe o SLA de atendimento — 48,7% das empresas fazem o primeiro contato em minutos;
- Alimente o time com informações sobre o comportamento dos leads.
Com o Facilita, o time de marketing capta, o SDR distribui e o corretor vende — tudo dentro de uma mesma plataforma.
5. Acompanhe os dados e otimize em tempo real
O lançamento não termina no primeiro dia. Ele precisa ser monitorado, ajustado e reenergizado constantemente.
- Avalie os canais que mais converteram (Meta Ads lidera com 69,3%);
- Analise o custo por lead (quase metade das empresas ainda consegue abaixo de R$ 25);
- Meça o desempenho por corretor e reforce onde houver gargalos.
Insight estratégico: empresas que acompanham taxa de conversão e ciclo médio de vendas conseguem prever receita e ajustar rota com mais segurança.
Lançamento bem-sucedido se constrói com dados, processos e tecnologia
Não é mais uma questão de sorte ou esforço isolado de vendas. Os melhores resultados surgem quando marketing, pré-venda, equipe comercial e gestão trabalham em conjunto, com tecnologia para suportar decisões em tempo real.
Se você quer estruturar lançamentos mais eficientes, com funil digital completo e controle de ponta a ponta, conheça o CRM mais usado por loteadoras e incorporadoras no Brasil.

Mercado Imobiliário
MCMV mira a classe média e reacende o debate sobre o futuro do mercado imobiliário

O cenário habitacional brasileiro acaba de ganhar um novo capítulo com o anúncio da faixa 4 do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A medida busca atender famílias com renda mensal entre R$ 8 mil e R$ 12 mil, e promete injetar fôlego em um mercado pressionado por juros altos, queda na renda real e aumento no preço dos imóveis.
Com a criação dessa nova faixa, o teto de financiamento passará dos atuais R$ 350 mil para R$ 500 mil, ampliando o acesso da classe média ao crédito habitacional com juros mais competitivos do que os praticados pelos bancos, na casa dos 10% ao ano.
Um programa habitacional para além da baixa renda
A decisão do Governo Federal, embora criticada por alguns setores, mira diretamente um público que enfrenta dificuldade para financiar imóveis dentro das faixas de preço mais comuns nas grandes cidades. A classe média, cada vez mais espremida entre o custo de vida crescente e o acesso restrito ao crédito, pode encontrar na faixa 4 uma alternativa viável para viabilizar a compra da casa própria.
Segundo o governo, serão disponibilizados R$ 20 bilhões em crédito, sendo R$ 15 bilhões do Fundo Social do Pré-Sal e R$ 5 bilhões da Caixa Econômica Federal. Além disso, R$ 3 bilhões devem ser destinados a uma nova linha de crédito para reformas de imóveis, com juros estimados em 3% ao mês.
A conta não fecha: imóveis sobem mais que a renda
Dados recentes mostram como o sonho da casa própria tem se tornado mais distante para muitas famílias. O Índice FipeZap revela que o preço médio dos imóveis residenciais no Brasil subiu 25,8% nos últimos 5 anos. Em 2019, um apartamento de 45m² custava, em média, R$ 323 mil. Em 2024, esse valor passou para mais de R$ 407 mil. Já a renda média do brasileiro subiu apenas 10,18% no mesmo período.
Com esse descompasso, o fator preço se consolida como o mais importante na busca por um imóvel: 98% dos entrevistados do Anuário DataZAP afirmaram priorizar esse critério.
O impacto dos juros: onde estamos e para onde vamos?
Outro ponto de atenção está na recente elevação da taxa Selic para 14,25%. Historicamente, esse movimento influencia o aumento dos juros imobiliários, ainda que em menor intensidade se comparado a outras modalidades de crédito.
Segundo especialistas, um aumento de 1 ponto percentual na Selic pode elevar em até 0,43 ponto percentual os juros de financiamento imobiliário no prazo de seis meses. O impacto tende a ser mais sentido por famílias de renda média, justamente o público-alvo da faixa 4 MCMV.
O alerta do setor: gargalo na liberação de crédito
Mesmo com o estímulo ao financiamento habitacional, o setor alerta para possíveis atrasos na concessão de crédito em 2025. A Caixa Econômica Federal enfrentou dificuldades no ano passado e pode repetir o cenário, considerando o crescimento de 42% no valor dos lançamentos voltados ao médio e alto padrão, conforme dados da Abrainc.
A entidade defende o estímulo a investimentos institucionais, como FGTS e fundos de pensão, para garantir liquidez e evitar uma possível retração do setor.
Requalificação urbana e tendências de centralidade
Paralelamente às discussões sobre financiamento, o debate urbanístico também se intensifica. Em editorial recente, o jornal O Globo chamou atenção para distorções históricas do MCMV, que prioriza a construção de habitações em áreas periféricas com pouca infraestrutura.
A proposta de repensar a política habitacional caminha no sentido de estimular projetos em regiões centrais, com mais acesso a transporte, serviços e qualidade de vida. Um exemplo disso é o Programa Requalifica Centro, da Prefeitura de São Paulo, que planeja abrigar até 220 mil moradores no centro da cidade até 2031, por meio de incentivos fiscais e simplificação de regras.
A digitalização como aliada da agilidade no mercado
Nesse cenário de transformação urbana e crescimento do volume de lançamentos, a tecnologia surge como um diferencial competitivo. Um levantamento do governo do estado de São Paulo mostra que a digitalização dos processos de aprovação de projetos reduziu em 23 dias o tempo médio de análise, de 131 para 108 dias.
Para as incorporadoras e loteadoras, esse ganho de tempo é essencial para responder à demanda de forma mais ágil e eficiente. Ferramentas digitais, como CRMs imobiliários com foco em funil de vendas, propostas e assinaturas eletrônicas, tornam-se ainda mais indispensáveis para quem deseja escalar operações sem perder o controle.
O que tudo isso significa para o mercado?
Com a faixa 4 do MCMV e o aumento da atenção à classe média, novas oportunidades se abrem para loteadoras, incorporadoras e imobiliárias. No entanto, essas oportunidades virão acompanhadas de desafios: aprovação de crédito, viabilidade de projetos, reorganização urbana e necessidade de eficiência operacional. O mercado imobiliário está diante de um novo ciclo. Quem souber combinar entendimento das políticas públicas, dados de mercado e uso de tecnologia estará melhor posicionado para liderar esse novo momento.
Dicas
5 dicas para otimizar a abordagem comercial
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