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Mercado Imobiliário

Quais são os impactos do INCC sobre o setor imobiliário?

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Quem deseja financiar um imóvel na planta precisa conhecer como o INCC impacta o valor inicial da construção e as parcelas do seu financiamento até a data de entrega das chaves ou da assinatura do contrato. 

A verdade é que para investir em um apartamento na planta, o comprador precisa fazer um ótimo planejamento de médio prazo para evitar problemas futuros. 

Isso porque existem algumas variações no setor imobiliário ⏤ como acontece com o INCC, que todo mês tem um valor diferente para ser calculado ⏤ interferindo diretamente no valor final do imóvel e no orçamento do comprador.

E para saber mais sobre esse índice, neste texto você vai entender: como ele é calculado, como funciona e como influencia no setor imobiliário. Confira!

O que é INCC e de onde ele surgiu?

INCC é a sigla para Índice Nacional de Custo da Construção, o qual surgiu por volta de 1940, pela necessidade de ajustar os valores dos insumos utilizados na construção civil, os quais variam de preço de acordo com a inflação.

Quem prevê esse índice é a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que disponibiliza todos os meses a porcentagem que deverá ser aplicada sobre as parcelas de um financiamento imobiliário.

O que afeta o INCC?

Para fins de controle financeiro, o comprador de um imóvel na planta deve estar ciente de que pagará a diferença do valor dos insumos enquanto durar a construção. 

Isso significa que todos os meses as parcelas da entrada, caso parceladas, sofrerão um pequeno reajuste sobre o saldo devedor.

O cálculo deste índice utiliza os dados inflacionários que o mercado disponibiliza. Por exemplo, se ocorreu alguma alta ou queda no preço de matérias-primas, equipamentos e serviços, a porcentagem que essa variação gerou será repassada para o comprador do imóvel.

Portanto, se não deseja ter as parcelas de entrada reajustadas mensalmente, a única solução, neste caso, é pagar o valor total desta, no momento da compra do imóvel.

Como funciona o INCC do financiamento?

Agora que você já sabe que o cálculo do INCC é ajustado mensalmente, compreenda melhor de onde a FGV tira esses dados e como tudo isso funciona.

Para definir o valor do INCC, uma pesquisa do custo dos insumos é feita utilizando os dois últimos dois meses como referência em algumas das seguintes capitais brasileiras: Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília, Recife e Salvador. 

E, após o levantamento das alterações de preços nessas regiões, aplica-se a seguinte fórmula: saldo devedor × INCC mensal + o saldo devedor = valor corrigido.

Observe que essa correção de valores é sempre sobre o saldo devedor e durante a construção do imóvel. Caso tenha comprado o apartamento à vista, essa cobrança não faz sentido.

Para saber a taxa do INCC de cada mês, consulte o site FGV.

Quais são os fatores que aumentam o INCC

Até aqui, você já deve ter compreendido o que é INCC e como ele funciona. E agora, vamos conhecer o que, de fato, contribui para o aumento dessa taxa.

Sabemos que alguns materiais são essenciais para edificar um prédio, como tubos, conexões de ferro e de aço. 

E qualquer variação no mercado financeiro, por exemplo, o aumento do Dólar, torna os materiais de construção mais caros. O ferro, por exemplo, é um dos insumos que mais sofrem variação de preço, pois ele é precificado pelo Dólar.

Não só o ferro sofre aumento com a valorização do Dólar, também o alumínio, o aço, o combustível, entre outros que têm o seu valor cotado na moeda americana.

O aumento da conta de luz também impacta o valor final da construção

Além desses materiais, a energia elétrica interfere diretamente no funcionamento das máquinas, na fabricação de cimento, no custo dos materiais do setor siderúrgico, cerâmico e de vidros.

Enfim, cada vez que há aumento na conta de luz, essa diferença faz parte do cálculo do INCC, sendo repassada para a parcela financiada.

O que precisa ficar claro para quem deseja financiar um imóvel na planta é que os futuros proprietários pagam por toda a alteração de preço enquanto o imóvel está em construção.

Saber disso é importante porque muitas pessoas depois de financiar um apartamento reclamam por não compreenderem o motivo de pagarem parcelas com valores diferentes a cada mês.

E, quando isso acontece, fica evidente que ele não se informou antes de assinar a proposta de compra. 

Para não passar por situação semelhante, é importante tanto calcular o seu poder de compra como se informar sobre todas as taxas que serão cobradas até a entrega das chaves ou a assinatura do contrato com o banco.

Será que ainda vale a pena comprar um imóvel na planta?

Depois de conhecer o motivo da cobrança dessa taxa e suas variações mensais, ainda vale a pena comprar um imóvel na planta? 

A resposta é sim. Primeiro porque essa porcentagem não é tão alta assim, e sempre é aplicada sobre o saldo devedor da entrada caso ela tenha sido parcelada. 

Segundo, porque um imóvel na planta é muito mais fácil de financiar. E o terceiro motivo está relacionado à valorização do imóvel.

Imagine que você comprou um dos apartamentos à venda em São Paulo para ser entregue em três anos. Como a valorização anual de um imóvel gira em torno de 15% a 20% por ano sobre o seu valor total, certamente você terá feito um excelente negócio ao final desse período.

A importância de se informar bem antes de comprar um imóvel

O objetivo desse artigo é contribuir para que a realização do sonho de ter uma casa própria, ou fazer ótimos investimentos em imóveis, sejam motivos de satisfação.

Um investidor bem-informado consegue se planejar corretamente para projetos de médio e longo prazos. 

Estudar os fatores externos que alteram o valor total do investimento é tão importante quanto conhecer as próprias possibilidades financeiras para efetuar uma compra.

Agora que sabe tudo sobre a cobrança do INCC, compartilhe este artigo com aqueles amigos que tenham essa mesma dúvida.

Mercado Imobiliário

Explosão na demanda por imóveis do MCMV

Novas regras impulsionam busca por imóveis do Minha Casa, Minha Vida, com aumento de 109,7% nas buscas desde sua implementação.

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A Caixa Econômica Federal está testemunhando um fenômeno notável desde a implementação das novas regras do programa Minha Casa, Minha Vida. Sob essas regras recém-estabelecidas, a busca por imóveis dentro do programa aumentou substancialmente, atingindo números impressionantes. Uma análise recente revelou que a Caixa registrou um aumento de 100% nas buscas por imóveis do MCMV em seu simulador habitacional desde que as novas diretrizes entraram em vigor.

Crescente interesse no programa MCMV

Apenas no último mês, mais de 8,8 milhões de acessos foram feitos à ferramenta, com aproximadamente 6,2 milhões de acessos relacionados diretamente ao programa social. Esse aumento extraordinário de 109,7% nas buscas reflete um crescente interesse por parte dos brasileiros em adquirir imóveis dentro do programa reformulado.

Mudanças chave impulsionando a explosão na demanda

Essa explosão na demanda pode ser atribuída a uma série de fatores-chave introduzidos pelas novas regras. Uma das mudanças mais impactantes é a redução das taxas de juros para financiamento, tornando a aquisição de imóveis mais acessível. Além disso, o aumento do subsídio disponível para famílias de diferentes faixas de renda tem sido um incentivo significativo.

É importante destacar que a demanda reprimida, acumulada devido à suspensão das contratações na faixa 1 do programa em gestões anteriores, também desempenhou um papel importante nesse aumento na busca por imóveis. A suspensão dos subsídios nessa faixa deixou muitos aspirantes a proprietários em espera, e agora, com as novas regras, a demanda está sendo finalmente liberada. As mudanças no programa MCMV estão tendo um impacto direto e positivo no mercado imobiliário, refletindo uma resposta entusiasmada por parte da população.

Eficiência aprimorada com o Facilita

Além das transformações no programa MCMV, é importante destacar como a gestão eficiente de vendas vem a ser um diferencial para aproveitar as oportunidades do mercado imobiliário, o uso da ferramenta Facilita, por exemplo, pode potencializar os resultados das vendas dentro desse contexto.

O Facilita atua como uma CRM e ferramenta de gestão de vendas avançada, projetada especificamente para incorporadoras, construtoras, loteadoras e imobiliárias que operam no mercado. Ao integrar o Facilita em suas operações, as incorporadoras podem experienciar:

1. Maior Eficiência: O Facilita automatiza e simplifica muitos aspectos do processo de vendas, desde a captura inicial de leads até o acompanhamento de negociações em andamento. Isso economiza tempo e esforço, permitindo que as equipes de vendas se concentrem em atividades de maior valor.

2. Tomada de Decisão Informada: O Facilita fornece insights e análises detalhadas sobre o comportamento dos clientes, preferências de compra e estágio das negociações. Essas informações ajudam as incorporadoras a tomar decisões mais informadas e estratégicas.

3. Personalização Efetiva: Com base nos dados coletados e analisados pelo relatório BI do Facilita, as incorporadoras podem personalizar suas abordagens de vendas, oferecendo aos compradores em potencial exatamente o que eles estão procurando. Isso aumenta as chances de conversão e fidelização.

4. Acompanhamento Preciso: O Facilita permite o monitoramento em tempo real do progresso das negociações e interações com os clientes. Isso facilita o acompanhamento de cada etapa do processo de vendas e ajuda a evitar perdas de oportunidades.

5. Melhor Experiência do Cliente: Ao utilizar o Facilita, as incorporadoras podem oferecer uma experiência mais suave e personalizada aos compradores em potencial, desde o primeiro contato até o fechamento do negócio. Isso fortalece a relação com o cliente e gera satisfação.

Tudo isso e muito mais! Ao combinar as oportunidades proporcionadas pelas novas regras do programa MCMV com as vantagens oferecidas pelo Facilita, as incorporadoras podem maximizar seu potencial de vendas, oferecendo um processo mais eficiente, personalizado e centrado no cliente. Isso não só impulsiona o sucesso das incorporadoras, mas também contribui para o alcance dos objetivos do programa de oferecer habitação acessível e de qualidade para um número cada vez maior de brasileiros.

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O Impacto do Corte da Selic no Mercado Imobiliário Brasileiro

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O mercado imobiliário brasileiro está em constante adaptação às oscilações econômicas do país, e o corte da taxa básica de juros, a Selic, pelo Comitê de Política Monetária (Copom), traz impactos significativos para o setor. Neste artigo, exploraremos como essa redução da Selic para 13,25% ao ano, após um período de três anos sem cortes, está influenciando o mercado imobiliário. Discutiremos os desafios enfrentados com a taxa em patamares altos, bem como as oportunidades que surgem com essa mudança na política monetária. Acompanhe!

Desafios nos Financiamentos e Queda nas Vendas

A taxa Selic elevada torna os recursos para financiamentos imobiliários mais caros e restritos. Com isso, o volume de recursos usados em financiamentos imobiliários com dinheiro da poupança sofre queda significativa, e as imobiliárias têm relatado redução nas vendas. Além disso, muitos clientes preferem aguardar a queda dos juros antes de realizar a compra, o que cria um cenário desafiador para o setor.

Oportunidade para Compradores

Apesar dos desafios impostos pelos juros elevados, corretores e imobiliárias podem argumentar que a hora de comprar é agora. Com a Selic em queda, espera-se que os preços dos imóveis subam. Aqueles que comprarem antes da redução dos juros podem se beneficiar com uma potencial valorização dos imóveis, tornando a compra mais vantajosa em termos financeiros.

Além disso, mesmo com juros altos no momento da aquisição, o financiamento para unidades prontas pode ser renegociado e amortizado mais adiante, quando as condições estiverem mais favoráveis. Por outro lado, o preço de compra do imóvel é fixo e sujeito a possíveis reajustes futuros.

Corte da taxa Selic abre perspectivas

O corte da taxa Selic pelo Copom abre perspectivas para o mercado imobiliário brasileiro, com desafios a serem superados nos financiamentos e vendas, mas também com oportunidades para compradores e o setor de luxo. 

Enquanto parte da população esperava pela queda dos juros para entrar no mercado imobiliário, o segmento de luxo continua em alta no Brasil. O lançamento de imóveis de alto padrão aumentou 39,2% no primeiro trimestre de 2023 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento é impulsionado pela procura de residências pela população de alta renda, que busca imóveis maiores e adequados para o trabalho remoto.

Especialistas projetam que esse segmento seguirá aquecido, devido ao baixo estoque e ao menor impacto da alta do INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) sobre essa fatia do mercado.

O setor de incorporação imobiliária e construção civil tende a se beneficiar dessa redução dos juros, tornando o custo de capital mais acessível para as empresas e impulsionando o desenvolvimento econômico do país. Com corretores e imobiliárias preparados para lidar com essas mudanças, o mercado imobiliário pode encontrar um equilíbrio entre os desafios e as oportunidades trazidas por essa nova realidade da taxa Selic.

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Mercado imobiliário à espera da queda da Selic: Oportunidades e desafios

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O mercado imobiliário brasileiro está atento à expectativa de queda da taxa Selic, a taxa básica de juros da economia. A redução dos juros é aguardada com ansiedade por aqueles que têm o sonho da casa própria e buscam recursos para financiamento imobiliário. Enquanto a população aguarda uma melhora nas condições de crédito, o mercado enfrenta desafios decorrentes dos juros em patamares altos. Vamos explorar como os juros impactam o setor e as oportunidades que podem surgir com essa possível redução.

Travas nos financiamentos e queda nas vendas

Com a taxa Selic elevada, os recursos para financiamentos imobiliários ficam mais caros e restritos. Em maio, o volume de recursos usados em financiamentos imobiliários com dinheiro da poupança sofreu uma queda significativa de 28,3% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. O acumulado de doze meses até maio registrou uma retração de 12,5% nos financiamentos.

Essa situação reflete na poupança, que já teve cinco meses consecutivos de saques recordes em 2023. Além disso, as imobiliárias têm relatado queda nas vendas, uma vez que muitos clientes preferem aguardar a queda dos juros para realizar a compra.

A hora de comprar é agora

Apesar dos desafios impostos pelos juros elevados, corretores e imobiliárias podem argumentar que a hora de comprar é agora. Quando a Selic efetivamente cair, é esperado que os preços dos imóveis subam. Aqueles que comprarem antes da redução dos juros podem se beneficiar com uma potencial valorização dos imóveis, tornando a compra mais vantajosa em termos financeiros.

Outro ponto relevante é que, mesmo com juros altos no momento da aquisição, o financiamento para unidades prontas pode ser renegociado e amortizado mais adiante, quando as condições estiverem mais favoráveis. Por outro lado, o preço de compra do imóvel é fixo e sujeito a possíveis reajustes futuros.

Mercado de luxo em alta

Enquanto parte da população espera pela queda dos juros para entrar no mercado imobiliário, o segmento de luxo continua em alta no Brasil. O lançamento de imóveis de alto padrão aumentou 39,2% no primeiro trimestre de 2023 em comparação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados da Brain Inteligência Estratégica.

A demanda por residências pela população de alta renda tem se mantido em trajetória crescente desde a pandemia, impulsionada pela procura por imóveis maiores e adequados para o trabalho remoto. Especialistas e empresários projetam que esse segmento seguirá aquecido, devido ao baixo estoque e ao menor impacto da alta do INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) sobre essa fatia do mercado.

A expectativa pela queda da taxa Selic cria um cenário de oportunidades e desafios no mercado imobiliário brasileiro. Enquanto os recursos para financiamentos estão travados, há uma chance de valorização dos imóveis antes da redução dos juros. O segmento de luxo, por sua vez, continua em crescimento, impulsionado pelas demandas específicas da população de alta renda.

Nesse contexto, é fundamental que corretores e imobiliárias estejam preparados para lidar com as oscilações econômicas e apresentar as melhores alternativas aos clientes, buscando a satisfação e a realização do sonho da casa própria.

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