Mercado Imobiliário
Crédito imobiliário: 5 medidas da Caixa que vão impulsionar o mercado

Acompanhar as medidas da Caixa, principalmente em relação ao crédito imobiliário, é muito importante para não deixar escapar as oportunidades que surgem para sua construtora.
Com boas condições para acesso ao financiamentos, os clientes têm melhores condições de compra e, portanto, você tem mais chances de venda. Segundo a Abrainc, uma queda de 1% em juros pode incluir até 2,8 milhões de famílias em financiamentos imobiliários.
Portanto, as medidas propostas pela Caixa Econômica Federal podem ajudar sua construtora a atrair um volume maior de pessoas e alavancar os resultados de vendas. Confira a seguir as medidas que vão impulsionar o mercado imobiliário!
5 medidas da Caixa que beneficiam o mercado imobiliário
A Caixa está inovando cada vez mais, trazendo novas modalidades de crédito e reduzindo juros. Dessa forma, todo o mercado sai ganhando: os clientes têm acesso facilitado ao crédito imobiliário, a Caixa potencializa sua margem de lucro e as incorporadoras vendem mais.
Confira as 5 medidas da Caixa que merecem a sua atenção:
1. Juros cada vez mais baixos
A taxa de juros é o fator que mais chama atenção quando falamos sobre crédito. Quanto menores são essas taxas, mais benéfica é a operação para o cliente. Como resultado, mais pessoas têm condições de obter crédito para comprar um imóvel.
Em agosto de 2019 a Caixa já havia anunciado uma nova linha de crédito para a casa própria, com juros entre 2,95% e 4,95% ao ano, mais a inflação, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Essa modalidade pode ser usada para financiar até 80% do valor de imóveis novos e usados, com prazo de até 360 meses.
Porém, as novidades podem ser ainda melhores em 2020. Segundo o presidente de Caixa, Pedro Guimarães, podem ocorrer mais reduções ao longo do ano. Com mais reduções na taxa Selic, a Caixa espera diminuir ainda mais os juros nas operações de financiamento imobiliário.
2. Home equity
O home equity é uma modalidade de crédito em que você usa um imóvel quitado em seu nome como garantia para conseguir um novo crédito imobiliário. Trata-se de um formato de operação muito comum nos Estados Unidos e que pode ser explorado pela Caixa.
Segundo Pedro Guimarães, o banco está observando modelos internacionais de alavancagem, baseados em imóveis como garantia. A principal vantagem do home equity é a possibilidade de contratar juros ainda mais baixos.
3. Maior atenção para o microcrédito
Em 2020, a Caixa pretende apostar no microcrédito – emprestando dinheiro para pequenas e médias empresas. No setor imobiliário serão priorizados financiamentos à construção civil e à indústria em detrimento de empréstimos para capital de giro das empresas.
Ou seja, além de ótimas opções de crédito imobiliário para o cliente, a Caixa também beneficia as empresas de construção civil para viabilizar novos empreendimentos.
4. Novas linhas de crédito e securitização
A Caixa foi o primeiro banco brasileiro a lançar a modalidade de crédito imobiliário corrigido pela inflação (IPCA). Com a inflação controlada, os empréstimos nessa modalidade ficam entre 30% e 50% mais baratos se comparados à linha de TR (taxa referencial).
Seguindo essa tendência de encontrar novas formas de beneficiar o cliente, a Caixa vai lançar outra nova modalidade de crédito imobiliário: a de juros pré-fixados, sem correção durante o financiamento.
O presidente da Caixa também destacou a importância de criar um mercado de securitização no Brasil. Portanto, está entre as metas da instituição securitizar e vender a investidores metade do que for originado nessas duas linhas de crédito. Com isso, o banco busca reunir mais recursos para ampliar a quantidade de financiamentos.
5. Vendas de ativos e IPOs
Outra medida da Caixa que promete impulsionar o mercado é a venda de participações em outras empresas, bem como aberturas de capital de seguridade ou cartões. A proposta do banco é de se desfazer de ativos que não têm correlação com a atividade bancária e focar na concessão de crédito imobiliário neste ano.
Crédito imobiliário: benefícios para todos
Os resultados práticos dessa inovação são muito benéficos para todos. Isto é, a própria Caixa já anunciou o maior lucro da história em 2019. Para os clientes finais, essa é uma forma de viabilizar a tão sonhada compra de um imóvel. Para as incorporadoras, significa um público consumidor mais amplo e com recursos para investir.
Em longo prazo, isso cria um cenário muito otimista para o mercado imobiliário. Com mais dinheiro circulando, a tendência é que esse crescimento se mantenha ao longo dos próximos anos – o que é ótimo para os negócios de qualquer incorporadora ou construtora.
Como aproveitar esse cenário otimista?
Considerando o crescimento da demanda por imóveis, é preciso preparar sua empresa para atender o público com eficiência e qualidade. Isso significa simplificar processos, garantir mais agilidade no atendimento e ter controle dos processos.
A tecnologia pode ser sua grande aliada neste momento. Com o uso de soluções digitais, torna-se possível automatizar processos e criar um fluxo de vendas 100% digital. Assim, sua equipe entrega uma experiência satisfatória para o cliente e aumentam os resultados de vendas.
Sua construtora está preparada para aproveitar as novas oportunidades que devem surgir com a Caixa? Deixe o seu comentário.
Dicas
5 passos para organizar um lançamento imobiliário de sucesso

Organizar um lançamento imobiliário exige mais do que uma boa campanha de marketing ou um plantão estruturado. O sucesso desse momento está diretamente ligado à capacidade da empresa em alinhar tecnologia, processos comerciais e estratégias de pré-venda.
A 2ª edição do Panorama de Vendas da Incorporação e Loteamentos confirmou isso com dados relevantes: 43,3% das empresas que mais venderam no Dia D são justamente aquelas que utilizam CRM, pré-venda estruturada e funil digital ativo. Esse comportamento reforça um ponto centra: o lançamento imobiliário é apenas o ponto alto de uma jornada que começa muito antes da data oficial.
Veja abaixo os cinco passos essenciais para garantir um lançamento de sucesso:
1. Estruture o lançamento com foco na jornada de vendas
Um dos principais erros ainda cometidos pelas empresas é iniciar o lançamento com o foco apenas no plantão de vendas. A pesquisa mostra que apenas 4% das empresas (respondentes) vendem 100% das unidades no Dia D, e esse número está diretamente relacionado à maturidade digital e comercial da operação.
Planeje o lançamento como uma jornada contínua, com:
- Captação antecipada de leads;
- Campanhas de nutrição por canais como WhatsApp e e-mail;
- Pré-reserva e aquecimento da base.
Insight do Panorama: Empresas que estruturam a pré-venda digital vendem mais no Dia D e de forma mais saudável, com menos distratos e mais margem.
2. Organize a equipe e a base de leads com o apoio da tecnologia
Segundo o Panorama, 58,7% das empresas já utilizam CRM para acompanhar os leads, enquanto outras 24% ainda usam planilhas ou não têm processos definidos. Esse é um ponto de atenção.
No lançamento, o caos começa quando o time não sabe quem atender, como reservar ou onde registrar a proposta.
- Use um CRM que centralize os leads e permita reserva em tempo real;
- Dê acesso aos corretores via aplicativo;
- Garanta visibilidade sobre os status das unidades, evitando reservas duplicadas.
Com o Facilita, sua equipe visualiza o espelho digital atualizado e envia propostas de forma integrada, acelerando o ciclo comercial do seus lançamento imobiliário.
3. Use o espelho de vendas digital para evitar ruídos
Mais de 75% das empresas vendem até 40% das unidades no Dia D, de forma estratégica, para manter margem e controlar o ritmo de absorção do mercado. No entanto, isso só é possível se o espelho de vendas estiver sempre atualizado e acessível.
- Implemente um espelho de vendas digital com controle de acesso;
- Utilize planta interativa com filtros de disponibilidade;
- Integre o espelho ao CRM, conectando reservas ao funil.
Dado relevante: empresas com estrutura digital são mais ágeis na liberação de novas fases e na atualização da tabela de preços conforme a demanda.
4. Integre marketing, SDR e corretores em um único processo
O Panorama aponta que 34% das empresas acreditam que a chave para vender mais está no marketing, e 30,7% destacam o engajamento da equipe de vendas. O desafio está em fazer essas áreas trabalharem juntas.
- Estruture o processo com repasse claro de leads;
- Acompanhe o SLA de atendimento — 48,7% das empresas fazem o primeiro contato em minutos;
- Alimente o time com informações sobre o comportamento dos leads.
Com o Facilita, o time de marketing capta, o SDR distribui e o corretor vende — tudo dentro de uma mesma plataforma.
5. Acompanhe os dados e otimize em tempo real
O lançamento não termina no primeiro dia. Ele precisa ser monitorado, ajustado e reenergizado constantemente.
- Avalie os canais que mais converteram (Meta Ads lidera com 69,3%);
- Analise o custo por lead (quase metade das empresas ainda consegue abaixo de R$ 25);
- Meça o desempenho por corretor e reforce onde houver gargalos.
Insight estratégico: empresas que acompanham taxa de conversão e ciclo médio de vendas conseguem prever receita e ajustar rota com mais segurança.
Lançamento bem-sucedido se constrói com dados, processos e tecnologia
Não é mais uma questão de sorte ou esforço isolado de vendas. Os melhores resultados surgem quando marketing, pré-venda, equipe comercial e gestão trabalham em conjunto, com tecnologia para suportar decisões em tempo real.
Se você quer estruturar lançamentos mais eficientes, com funil digital completo e controle de ponta a ponta, conheça o CRM mais usado por loteadoras e incorporadoras no Brasil.

Mercado Imobiliário
MCMV mira a classe média e reacende o debate sobre o futuro do mercado imobiliário

O cenário habitacional brasileiro acaba de ganhar um novo capítulo com o anúncio da faixa 4 do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A medida busca atender famílias com renda mensal entre R$ 8 mil e R$ 12 mil, e promete injetar fôlego em um mercado pressionado por juros altos, queda na renda real e aumento no preço dos imóveis.
Com a criação dessa nova faixa, o teto de financiamento passará dos atuais R$ 350 mil para R$ 500 mil, ampliando o acesso da classe média ao crédito habitacional com juros mais competitivos do que os praticados pelos bancos, na casa dos 10% ao ano.
Um programa habitacional para além da baixa renda
A decisão do Governo Federal, embora criticada por alguns setores, mira diretamente um público que enfrenta dificuldade para financiar imóveis dentro das faixas de preço mais comuns nas grandes cidades. A classe média, cada vez mais espremida entre o custo de vida crescente e o acesso restrito ao crédito, pode encontrar na faixa 4 uma alternativa viável para viabilizar a compra da casa própria.
Segundo o governo, serão disponibilizados R$ 20 bilhões em crédito, sendo R$ 15 bilhões do Fundo Social do Pré-Sal e R$ 5 bilhões da Caixa Econômica Federal. Além disso, R$ 3 bilhões devem ser destinados a uma nova linha de crédito para reformas de imóveis, com juros estimados em 3% ao mês.
A conta não fecha: imóveis sobem mais que a renda
Dados recentes mostram como o sonho da casa própria tem se tornado mais distante para muitas famílias. O Índice FipeZap revela que o preço médio dos imóveis residenciais no Brasil subiu 25,8% nos últimos 5 anos. Em 2019, um apartamento de 45m² custava, em média, R$ 323 mil. Em 2024, esse valor passou para mais de R$ 407 mil. Já a renda média do brasileiro subiu apenas 10,18% no mesmo período.
Com esse descompasso, o fator preço se consolida como o mais importante na busca por um imóvel: 98% dos entrevistados do Anuário DataZAP afirmaram priorizar esse critério.
O impacto dos juros: onde estamos e para onde vamos?
Outro ponto de atenção está na recente elevação da taxa Selic para 14,25%. Historicamente, esse movimento influencia o aumento dos juros imobiliários, ainda que em menor intensidade se comparado a outras modalidades de crédito.
Segundo especialistas, um aumento de 1 ponto percentual na Selic pode elevar em até 0,43 ponto percentual os juros de financiamento imobiliário no prazo de seis meses. O impacto tende a ser mais sentido por famílias de renda média, justamente o público-alvo da faixa 4 MCMV.
O alerta do setor: gargalo na liberação de crédito
Mesmo com o estímulo ao financiamento habitacional, o setor alerta para possíveis atrasos na concessão de crédito em 2025. A Caixa Econômica Federal enfrentou dificuldades no ano passado e pode repetir o cenário, considerando o crescimento de 42% no valor dos lançamentos voltados ao médio e alto padrão, conforme dados da Abrainc.
A entidade defende o estímulo a investimentos institucionais, como FGTS e fundos de pensão, para garantir liquidez e evitar uma possível retração do setor.
Requalificação urbana e tendências de centralidade
Paralelamente às discussões sobre financiamento, o debate urbanístico também se intensifica. Em editorial recente, o jornal O Globo chamou atenção para distorções históricas do MCMV, que prioriza a construção de habitações em áreas periféricas com pouca infraestrutura.
A proposta de repensar a política habitacional caminha no sentido de estimular projetos em regiões centrais, com mais acesso a transporte, serviços e qualidade de vida. Um exemplo disso é o Programa Requalifica Centro, da Prefeitura de São Paulo, que planeja abrigar até 220 mil moradores no centro da cidade até 2031, por meio de incentivos fiscais e simplificação de regras.
A digitalização como aliada da agilidade no mercado
Nesse cenário de transformação urbana e crescimento do volume de lançamentos, a tecnologia surge como um diferencial competitivo. Um levantamento do governo do estado de São Paulo mostra que a digitalização dos processos de aprovação de projetos reduziu em 23 dias o tempo médio de análise, de 131 para 108 dias.
Para as incorporadoras e loteadoras, esse ganho de tempo é essencial para responder à demanda de forma mais ágil e eficiente. Ferramentas digitais, como CRMs imobiliários com foco em funil de vendas, propostas e assinaturas eletrônicas, tornam-se ainda mais indispensáveis para quem deseja escalar operações sem perder o controle.
O que tudo isso significa para o mercado?
Com a faixa 4 do MCMV e o aumento da atenção à classe média, novas oportunidades se abrem para loteadoras, incorporadoras e imobiliárias. No entanto, essas oportunidades virão acompanhadas de desafios: aprovação de crédito, viabilidade de projetos, reorganização urbana e necessidade de eficiência operacional. O mercado imobiliário está diante de um novo ciclo. Quem souber combinar entendimento das políticas públicas, dados de mercado e uso de tecnologia estará melhor posicionado para liderar esse novo momento.
Dicas
5 dicas para otimizar a abordagem comercial
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