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Mercado Imobiliário

Panorama do mercado imobiliário no Brasil para 2020

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Saiba o que você deve esperar do panorama do mercado imobiliário no Brasil e prepare o seu negócio para 2020.

Um novo ano começou e, para planejar as operações da sua construtora ou imobiliária, é importante acompanhar o panorama do mercado imobiliário para 2020. Afinal, analisar o contexto do mercado e identificar as tendências para explorar melhores oportunidades é fundamental neste ano.

O contexto é de bastante otimismo para o mercado imobiliário este ano, pois foram vários os sinais  de recuperação em 2019. A expectativa é que a construção civil tenha encerrado o ano com um crescimento de 2% – o que representa o dobro do crescimento da economia, que gira em torno de 1%.

Além disso, o mercado imobiliário cresceu acima do PIB (Produto Interno Bruto) em 2019. E a expectativa dos especialistas é que esse crescimento alcance os 3% – destacando o setor como um dos motores de crescimento da economia em 2020.

Por fim, esse cenário positivo também afetou o mercado de trabalho. Segundo dados da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), a construção civil foi responsável pela criação de cerca de 117 mil novos postos de trabalho – correspondendo a 13% de todas as vagas geradas em 2019.

Mas o que você deve esperar do panorama do mercado imobiliário para 2020 no Brasil? Descubra ao longo deste artigo!

Panorama do mercado imobiliário brasileiro para 2020

Para fazer uma análise precisa do panorama do mercado imobiliário para 2020 é preciso passar por diversos dados e fatores que impactam – direta ou indiretamente – nas operações envolvendo imóveis. E é exatamente esses pontos-chave que veremos a seguir:

Aumento do Índice de Confiança da Construção (ICST)

O ICST é um índice calculado pelo IBRE-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) que mede a confiança do empresariado do ramo da construção civil. E, ao longo de 2019, o ICST aumentou constantemente – indicando o crescimento do setor.

Os dados indicam um movimento de grande expectativa em relação ao lançamento de novos empreendimentos. De forma geral, é possível entender o aumento desse índice como uma melhoria constante do nível de confiança do mercado.

Redução nos juros e aumento do crédito imobiliário

Outro aspecto importante que deve ser levado em consideração para fazer um panorama do mercado imobiliário para 2020 é a queda da taxa Selic (taxa básica de juros) no menor patamar histórico. Com uma taxa que chegou a 4,5%, o custo do crédito imobiliário se tornou mais acessível para o consumidor.

Ou seja, a queda da taxa Selic pode levar milhares de brasileiros a procurar crédito imobiliário para adquirir um imóvel – o que é ótimo para todas as empresas que atuam no setor.

Segundo estudo feito pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), a cada ponto percentual de redução nos juros imobiliários, pelo menos 2,8 milhões de famílias passariam a ter condições de contratar esse tipo de crédito.

Além disso, a Caixa também divulgou a redução das taxas de juros imobiliários em outubro de 2019. Trata-se e uma decisão que acompanha essa queda da taxa Selic que acabamos de ressaltar.

Na prática, a taxa máxima da Caixa caiu de 9,5% para 8,5% ao ano. Já a taxa mínima passou de 7,5% para 6,75% ao ano. E, assim como já aconteceu com a Caixa, há uma tendência de que outros programas de financiamento de imóveis apresentem medidas de redução nos juros.

Crescimento do PIB do Brasil

Segundo o IBGE, o PIB da Construção Civil apresentou um aumento de 2% em 2019. E foi o primeiro ano que o PIB cresceu desde 2014, servindo como um demonstrativo de que o setor imobiliário e da construção estão se recuperando de um ciclo ruim.

Além disso, segundo dados do Bradesco/IBGE, a projeção para 2020 é de um crescimento de 3,6% no PIB da Construção Civil. Ou seja, estamos falando sobre um cenário ainda mais positivo para empresas e profissionais que trabalham no setor.

Uso da tecnologia no mercado imobiliário

Seria impossível falarmos sobre o panorama do mercado imobiliário no Brasil para 2020 sem citar a tecnologia. As inovações tecnológicas já começaram a marcar presença dentro das empresas do ramo imobiliário. Mas a tendência é que as soluções digitais sejam cada vez mais importantes.

E essa aplicação da tecnologia pode ser observada tanto na construção de imóveis com instalações mais modernas quanto dentro das empresas do setor imobiliário – que precisam acompanhar as tendências de vendas, por exemplo, para manter a competitividade.

É cada vez maior o número de imóveis concebidos com o uso da internet das coisas, com instalações sofisticadas que tendem a ser muito valorizadas nos próximos anos.

Afinal, os compradores certamente buscarão imóveis modernos, que podem gerar mais conforto para a família ou um retorno maior sobre os investimentos.

Outras aplicações da tecnologia no mercado imobiliário podem incluir a apresentação de projetos, com imagens com rotação 360, por exemplo, para que os possíveis clientes tenham uma visão mais próxima da realidade.

Modernize o seu negócio para acompanhar as tendências

A tecnologia será um ponto importante do panorama do mercado imobiliário em 2020. O comportamento do consumidor mudou e para atender os clientes com mais qualidade e elevar os resultados de vendas, é fundamental saber explorar novas soluções digitais.

Hoje em dia é possível utilizar ferramentas, como o app Facilita, por exemplo, que melhoram a experiência do cliente e ajudam a simplificar as vendas.

Lembre-se que, mais do que entender o panorama do mercado imobiliário para 2020, você precisa trabalhar na modernização da sua construtora neste novo ciclo. É dessa forma que você conseguirá aproveitar todo o otimismo do setor.

Você gostou das informações sobre o panorama do mercado imobiliário no Brasil para 2020? Descubra como você pode revolucionar a venda de empreendimentos imobiliários.

A equipe Facilita tem a missão de te ajudar a melhorar processos e se manter atualizado sobre as mudanças do mercado imobiliário. Queremos te ajudar a facilitar seu processo de vendas com conteúdo transformador.

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Mercado Imobiliário

O ponto de inflexão do crédito imobiliário no Brasil

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O mercado imobiliário brasileiro vive hoje um momento de transição. Após duas décadas de forte dependência da caderneta de poupança e do FGTS como principais fontes de funding, sinais de esgotamento começam a aparecer. No primeiro semestre de 2025, a poupança registrou uma saída líquida de R$ 49,6 bilhões, o maior saldo negativo desde 2023 e quarto ano consecutivo de desmobilizações. Para incorporadoras e loteadoras, esse cenário exige não apenas atenção, mas preparação cuidadosa para o “novo normal” que se avizinha.

Da poupança ao IPCA: a necessidade de diversificação

Historicamente, a estabilidade e o baixo custo de captação tornaram poupança e FGTS protagonistas do financiamento imobiliário. Porém, ao mesmo tempo em que essas fontes se mostram cada vez mais escassas, países com mercado mais maduro, como Chile (30 % do PIB), Tailândia (20 %), África do Sul (18 %) e México (11 %) – já contam com uma base de crédito imobiliário muito mais robusta do que os atuais 9,8 % do PIB brasileiro (dos quais apenas 6 % vêm do FGTS).

Diante desse “gap”, o Banco Central estuda um modelo de transição gradual, que reduza a retenção de recursos da poupança e estimule linhas de crédito corrigidas pelo IPCA. A proposta inclui ampliar o teto de financiamento para imóveis de até R$ 1,5 milhão e atrair investidores via fundos de investimento e securitizadoras. Trata-se, em essência, de construir um ecossistema de funding mais diversificado e resiliente, alinhado às melhores práticas internacionais.

Desafios na prática para incorporadoras e loteadoras

Para quem atua com lançamentos e vendas, esse cenário traz ao menos três desafios imediatos:

  • Revisão do planejamento financeiro: projeções de caixa, índices de taxas e prazos devem ser recalibrados para incorporar cenários de correção pelo IPCA.
  • Atualização das ferramentas de simulação: oferecer ao cliente final projeções claras, com parcelas de entrada, mensais e saldo nas chaves já ajustadas à nova correção.
  • Velocidade na conversão de leads: à medida que fontes tradicionais se tornem mais restritas, a eficiência no funil de vendas será crucial para não perder oportunidades.

Sem contar a necessidade de comunicar essas mudanças de forma transparente ao mercado, mantendo a confiança de investidores, parceiros e compradores.

Por que um CRM imobiliário faz toda a diferença

Num ambiente de funding em transformação, ter informação em tempo real e processos digitais integrados não é apenas um diferencial: é condição de sobrevivência. É aí que entra o CRM Facilita:

  1. Funil Kanban personalizável
    Ajuste fases e status de leads conforme as novas regras de crédito, garantindo visibilidade imediata sobre onde cada oportunidade se encontra.
  2. Simulador de propostas dinâmico
    Confira, em segundos, as variações de valores de entrada, parcelas mensais e saldo nas chaves sob correção IPCA. Essa agilidade torna o atendimento mais assertivo e aumenta a taxa de conversão.
  3. Espelho Digital de Vendas
    Ao disponibilizar um hotsite para o corretor, você apresenta cenários de financiamento claros e personalizados, fortalecendo a argumentação de venda.
  4. Reservas automáticas e alertas inteligentes
    Não deixe que leads “esfrie” por esquecimento de prazos: alertas configuráveis por etapa e status garantem ação rápida e evitam cancelamentos por expiração de reservas.
  5. Integrações financeiras via API
    Conecte-se a fundos de investimento, securitizadoras e plataformas de gestão financeira, centralizando todo o processo de funding em um único painel.

Olhando adiante: preparação e proatividade

O “ponto de inflexão” no crédito imobiliário não é um evento único, mas um processo que levará meses (talvez anos) para se consolidar. Incorporadoras e loteadoras que anteciparem cenários, revisarem suas projeções e adotarem ferramentas digitais (como o CRM Facilita) terão vantagem competitiva.

Antes de qualquer lançamento, pense:

  • Já testei meus simuladores com correção IPCA?
  • Minha equipe de pré-vendas está apta a explicar as novas opções de funding?
  • Minha operação digital está preparada para integrar novos parceiros financeiros sem retrabalho?

Ao endereçar esses pontos, você não apenas sobrevive a essa fase de transição, mas sai na frente, conquistando mais clientes e parceiros.

Quer saber como o CRM Facilita pode ajudar sua incorporadora a navegar por esse momento histórico?

Fale com um de nossos especialistas e descubra soluções sob medida para sua operação:

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Mercado Imobiliário

Como IDI Brasil pode orientar o planejamento de lançamentos verticais

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O mercado de imóveis residenciais verticais vive um momento de transformação: entender onde há maior demanda, por faixa de renda, é essencial para que incorporadoras planejem lançamentos assertivos, reduzam riscos e potencializem vendas. Neste artigo, te mostrarei como você pode usar os dados do IDI Brasil para guiar sua estratégia.

1. O que é o IDI Brasil?

O Índice de Demanda Imobiliária (IDI Brasil) avalia trimestralmente a atratividade de 77 cidades para investimentos em empreendimentos verticais, segmentando-as por faixa de renda familiar. Baseado em transações reais e ponderando indicadores como demanda ativa, dinâmica econômica e oferta de terceiros, o IDI gera um score de 0,000 a 1,000 que revela, de forma objetiva, onde há maior potencial de vendas.

2. Principais tendências no 1º tri/2025

Faixa de rendaTop 5 Capitais (em ordem)
Econômico (até R$ 12 mil)1. Curitiba (PR)
2. Fortaleza (CE)
3. São Paulo (SP)
4. Goiânia (GO)
5. Recife (PE)
Médio (R$ 12 mil a R$ 24 mil)1. Goiânia (GO)
2. São Paulo (SP)
3. Florianópolis (SC)
4. Brasília (DF)
5. Curitiba (PR)

Fonte: IDI Brasil | Revista Exame

3. Como aplicar esses insights no seu planejamento

  1. Seleção de mercado-alvo
    • Se sua incorporadora foca projetos com preço médio até R$ 12 mil/mês, as capitais do Sul e Nordeste lideram: Curitiba, Fortaleza e Recife.
    • Para empreendimentos no segmento médio, vale priorizar Goiânia, São Paulo e Florianópolis, onde a demanda de famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 24 mil está mais madura.
  2. Alocação de budget de marketing
    • Direcione verbas de tráfego pago e geração de leads (Meta Ads, Google Ads) para as regiões com maior score.
    • Ajuste a mensagem dos anúncios: destaque preço e condições de pagamento nos mercados econômicos; realce diferenciais de acabamento e infraestrutura nos mercados médios.
  3. Personalização do funil de vendas
    • No CRM Facilita, crie pipelines dedicados para cada segmento e cidade-chave, com etapas customizadas (reserva digital, proposta, contrato).
    • Use automações de lead scoring para qualificar rapidamente prospects de alta demanda e disparar follow-ups segmentados.
  4. Planejamento de estoque e prazos
    • Em cidades com maior pressão de demanda, planeje estoques menores e ciclos de pré-lançamento mais curtos (pré-reservas exclusivas).
    • Nas demais, considere campanhas de “lançamento estendido” ou ofertas de last call para atrair leads antes de reduzir o burn rate do projeto.

4. O papel do CRM Facilita no seu sucesso

Com base nas tendências do IDI Brasil, o CRM Facilita potencializa seu planejamento de lançamentos ao oferecer:

  • Espelho de vendas digital em tempo real, para acompanhar reservas e vendas por cidade e segmento.
  • Simulador de propostas integrado às tabelas digitais, ajustado por faixa de renda e localização.
  • Dashboards personalizados, apresentando KPIs por mercado (score IDI, conversão por etapa, tempo médio de fechamento).
  • Automação de follow-up via WhatsApp e e-mail, focada em grupos de alto potencial identificados pelo IDI.

5. Próximos passos

O IDI Brasil fornece um termômetro confiável da demanda por imóveis verticais em cada faixa de renda e cidade. Ao combinar esses dados com as funcionalidades avançadas do CRM Facilita, sua incorporadora ganha poder de decisão para:

  • Definir onde e quando lançar.
  • Otimizar investimentos em marketing.
  • Agilizar ciclos de vendas.

Pronto para transformar dados em resultados?
Converse com um especialista do Facilita e descubra como nosso CRM pode ser a base do seu próximo lançamento de sucesso.

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Mercado Imobiliário

Transformação organizacional: quando a mudança é inevitável

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Em nossa jornada no App Facilita, ficamos cada vez mais convencidos de que qualquer organização que queira crescer sustentável precisa abraçar a transformação organizacional. Mas, para muitos líderes, fica a dúvida: quando começar e como fazer isso da forma certa?

No episódio #22 do Papo de Gestão, trouxe uma conversa essencial com o Jorge Pereira Neto, diretor de negócios com sólida formação pela Fundação Getulio Vargas e Unaerp, especialista em gestão de operações e logística dentro da Expandh Urbanismo. Jorge traz insights valiosos extraídos da gestão de equipamentos, roteirização e logística, temas críticos em qualquer transformação corporativa.

Destaques do episódio com Jorge Pereira Neto

  1. Sinais concretos de que é hora de mudar
    Jorge compartilha indicadores práticos, vindos da operação logística, que funcionam como alertas de que processos, cultura e estrutura precisam evoluir.
  2. Erros comuns no início da jornada
    Um dos pontos críticos discutidos foi a pressa em mudar: “muitas empresas implementam tecnologia sem alinhar equipe nem cultura”, diz Jorge. Esse desalinhamento acaba travando os resultados.
  3. Alinhando pessoas, processos e tecnologia
    A maior lição? A importância de envolver todas as áreas, das operações ao back office, desde o primeiro dia.
  4. Engajamento da equipe como diferencial competitivo
    Não adianta só ter propósito ou ferramenta. Sem adotar comunicação clara e engajamento real do time, a transformação perde força.
  5. Cases reais que ensinam
    Jorge relata experiências práticas, casos em que empresas integraram roteirização e tecnologia com sucesso e outras em que o fracasso veio pela falta de preparo cultural.

Onde assistir ou ouvir?

YouTube

Assista à conversa completa, inclua o visual dos slides de apoio e a expressão dos participantes.

Spotify

Ideal para ouvir durante o trânsito, no trabalho, ou enquanto executa outras tarefas.

Ouça agora!

Para quem é este episódio?

  • Gestores e líderes de operações, logística, tecnologia ou atendimento;
  • CEOs e diretores em busca de alinhar tecnologia com cultura;
  • Equipes que querem entender como estruturar uma mudança com foco humano.

Se você sente que seu modelo de gestão precisa evoluir, mas ainda não sabe por onde começar, este episódio com Jorge Pereira Neto é um verdadeiro manual prático.

Vamos juntos nessa jornada? Se você ainda não ouviu o episódio completo, recomendo que confira. E, claro, fique ligado nos próximos episódios do Papo de Gestão para mais insights sobre inovação e mercado imobiliário!

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