Mercado Imobiliário
7 benefícios do marketing digital para mercado imobiliário

De acordo com o Relatório Digital 2019, da We Are Social e da Hootsuite, o número de brasileiros com acesso à internet aumentou em 10 milhões. Isso representa um crescimento de 7,2% em relação ao relatório do ano passado.
Além disso, a penetração da internet atingiu 70% no Brasil, acima da média global de 57%. Mais de 149 milhões, dos quase 212 milhões de habitantes do país, são usuários de internet. De fato, como os leads e clientes estão cada vez mais no ambiente digital o mercado imobiliário tem investido cada vez mais em marketing digital.
O impasse é que, com cada vez mais empresas do segmento investindo em marketing digital, aumenta também a concorrência. Logo, se torna imprescindível encontrar uma forma de se diferenciar. Aliás, é provavelmente por esse motivo que você está lendo este artigo, não é mesmo?
Outra questão que não pode ser descartada é o nível de exigência dos leads e clientes. Por terem tantas informações na palma da mão, as pessoas pesquisam e questionam mais, se apresentam preparadas para as situações. E isso pode ser uma vantagem para a sua construtora, incorporadora ou loteadora!
Além disso, é extremamente importante concentrar esforços em permanecer relevante para o nosso público, preservando o relacionamento construído ao longo do tempo e continuando a atrair leads qualificados para que, no final da estratégia, possamos obter um alto retorno sobre o investimento.
Nesse sentido, no artigo de hoje, vamos mostrar quais são os principais benefícios do marketing digital para o setor imobiliário. Acompanhe:
Proximidade com o cliente e lead no marketing digital
Como o marketing digital imobiliário e uma das suas vertentes, o inbound marketing ou marketing de atração, possuem como principal pilar o relacionamento com o lead e cliente, nada melhor que criar uma estratégia que promova o contato com seu público e estabeleça confiança na capacidade e, ao mesmo, traga a autoridade para a empresa.
Essa missão pode levar tempo e não ser concluída, se você não antecipar o contato com o cliente à sua necessidade. Dessa forma, é possível ter mais informações sobre o lead e construir uma relação antes de concretizar uma venda.
Agora, vamos aos benefícios:
1- Relevância on-line em alta
Para crescer cada vez mais no ambiente on-line, é imperativa ter uma atuação consistente, um conteúdo relevante e com boa cadência. Mas para que tanta coisa? Bom, investir no on-line, de acordo com as melhores práticas de inbound marketing, significa trazer mais tráfego e leads qualificados para o seu site, ou seja, “mais futuros clientes”.
No mercado imobiliário, nutrir os leads conquistados com bons conteúdos é o “divisor de águas” entre conseguir uma venda ou perder um cliente para a concorrência, já que nessas operações a pesquisa costuma ser extensa.
Assim, ter um site que aparece na primeira página dos motores de busca, por exemplo, é um diferencial, pois facilita o encontro entre o usuário e a empresa. Pode parecer simples, mas esse fator pode ajudar muito na conversão em vendas.
Outro ponto que você pode investir são as redes sociais. Nelas, é fácil saber qual a reputação da empresa de acordo com os retornos dos usuários. Também é um excelente canal para conversar com os leads e entender as suas dores reais. Todas essas informações poderão ser usadas para direcionamento de campanhas e ações e pautas de conteúdo no blog.
2-Segmentação
O Facebook Ads permite fazer segmentações muito precisas para captar leads qualificados. Tais segmentações vão desde o interesse dos leads até localização geográfica deles.
Entre as melhores práticas de marketing digital, podemos citar a definição de uma segmentação geográfica restrita a um raio de 8 km de um empreendimento. Assim, é possível atingir as pessoas que tem interesse naquela região.
Outro ponto dentro de segmentação é no Google Ads, pois ele permite a criação de anúncios totalmente focados em determinadas palavras-chave. Como, por exemplo “apartamento no bairro tal”. Com isso, fica totalmente viável atingir leads que tem total interesse em empreendimento em determinada região.
3- Investimento menor
Outra vantagem do marketing digital para as construtoras, loteadoras e incorporadoras está relacionada ao investimento. O meio digital é mais barato do que investir em publicidade tradicional, ou seja, o outbound marketing, como a televisão, revistas, outdoor e jornais.
Além disso, é mais fácil segmentar o público, enquanto na grande mídia você está gastando muito dinheiro para “atirar para todos os lados”. Essa segmentação tão precisa permite a otimização da verba trazendo mais resultado com menor investimento.
O marketing digital não é caro, principalmente, porque, quando feito da maneira correta, traz um retorno que vai além de leads em um banco de dados e vendas sendo anotadas pelos seus departamentos de marketing e comercial.
Ou seja, ele aproxima a sua empresa do seu público, possibilita uma conversa bilateral e traz uma coisa incrível para o seu negócio: a chance de um relacionamento real com seus clientes e de criar momentos de encantamento e fidelização em várias etapas do processo de venda.
Você investe menos financeiramente e ainda consegue segmentar e direcionar as campanhas e mensurar todos os resultados depois. Tem o melhor custo-benefício.
4- Compreensão da jornada de compra
Entender o caminho que um visitante faz no seu site é muito importante para localizar erros. Por meio de algumas ferramentas, como o RD Station, por exemplo, é possível ter acesso a toda a jornada do lead.
Existe a possibilidade de criação de fluxos de envios de e-mails, mensuração de resultados, identificação e acompanhamento personalizado, considerando o público e o estágio que o potencial cliente está no funil de vendas.
Veja o que a ferramenta pode oferecer:
– Criar landing pages, e-mails e formulários;
– Otimização das páginas SEO;
– Gerenciar a base de leads;
– Análise e planejamento com relatórios completos;
– Integração com CRM;
– Nutrição de leads com automação de marketing.
5-Relacionamento com lead
Por meio de remarketing o departamento de marketing consegue impactar novamente algum cliente que demonstrou interesse no empreendimento ou reimpactar quem já estava na base de leads, a partir do momento que a pessoa visita a página do produto.
Isso permite mostrar os anúncios certos para pessoas que demonstraram interesse. Ou seja, com esse tipo de ação, o marketing não dá um “tiro no escuro” e também mantém aquele cliente/lead sempre quente. Consequentemente, reforçando a comunicação. Depois que esse visitante se torna lead, é possível manter relacionamento com ele por meio de automação de marketing utilizando ferramentas como o RD Station, como citamos no tópico 4.
Com a ferramenta, a equipe de vendas também é beneficiada: de um lado temos as automações de e-mail, ou seja, alimentando o lead com informações não deixando o interesse dele cair e de outro lado: o corretor acompanhando de perto aquele lead por meio da gestão de atendimento no CRM.
6-Avaliação de resultados no marketing digital
Tudo no marketing digital é medido. Exatamente por esse motivo o departamento de marketing consegue medir exatamente qual campanha trouxe mais resultado. Assim, permitindo ter um maior controle de verba. Além disso, é possível alocar a verba de uma determinada mídia e colocar em outra que traz um melhor resultado.
7- Fidelize clientes com o marketing digital
Nos dias de hoje, você não precisa se preocupar apenas em conquistar novos clientes, mas também em fidelizar aqueles que você já tem. Fidelizar sua base de contatos é mais barato, dá menos trabalho e traz mais resultados: um cliente que se torna fã de sua marca não somente irá realizar novas compras como também irá recomendar a sua empresa para outros leads. Para isso, é necessário, entre outras ações:
– Segmentar os seus contatos de e-mail marketing: suas mensagens se tornarão cada vez mais personalizadas e úteis para os clientes, que farão questão de abrir seus e-mails — e efetuar compras.
– Encantar com o bom atendimento: sempre entregue um atendimento memorável, ágil e eficaz.
Achou interessante o artigo de hoje com as possibilidades do marketing digital para o setor imobiliários? Se sim, você vai gostar deste conteúdo também com 8 dicas de como prospectar clientes para os imóveis com a ajuda do marketing digital!
Dicas
5 passos para organizar um lançamento imobiliário de sucesso

Organizar um lançamento imobiliário exige mais do que uma boa campanha de marketing ou um plantão estruturado. O sucesso desse momento está diretamente ligado à capacidade da empresa em alinhar tecnologia, processos comerciais e estratégias de pré-venda.
A 2ª edição do Panorama de Vendas da Incorporação e Loteamentos confirmou isso com dados relevantes: 43,3% das empresas que mais venderam no Dia D são justamente aquelas que utilizam CRM, pré-venda estruturada e funil digital ativo. Esse comportamento reforça um ponto centra: o lançamento imobiliário é apenas o ponto alto de uma jornada que começa muito antes da data oficial.
Veja abaixo os cinco passos essenciais para garantir um lançamento de sucesso:
1. Estruture o lançamento com foco na jornada de vendas
Um dos principais erros ainda cometidos pelas empresas é iniciar o lançamento com o foco apenas no plantão de vendas. A pesquisa mostra que apenas 4% das empresas (respondentes) vendem 100% das unidades no Dia D, e esse número está diretamente relacionado à maturidade digital e comercial da operação.
Planeje o lançamento como uma jornada contínua, com:
- Captação antecipada de leads;
- Campanhas de nutrição por canais como WhatsApp e e-mail;
- Pré-reserva e aquecimento da base.
Insight do Panorama: Empresas que estruturam a pré-venda digital vendem mais no Dia D e de forma mais saudável, com menos distratos e mais margem.
2. Organize a equipe e a base de leads com o apoio da tecnologia
Segundo o Panorama, 58,7% das empresas já utilizam CRM para acompanhar os leads, enquanto outras 24% ainda usam planilhas ou não têm processos definidos. Esse é um ponto de atenção.
No lançamento, o caos começa quando o time não sabe quem atender, como reservar ou onde registrar a proposta.
- Use um CRM que centralize os leads e permita reserva em tempo real;
- Dê acesso aos corretores via aplicativo;
- Garanta visibilidade sobre os status das unidades, evitando reservas duplicadas.
Com o Facilita, sua equipe visualiza o espelho digital atualizado e envia propostas de forma integrada, acelerando o ciclo comercial do seus lançamento imobiliário.
3. Use o espelho de vendas digital para evitar ruídos
Mais de 75% das empresas vendem até 40% das unidades no Dia D, de forma estratégica, para manter margem e controlar o ritmo de absorção do mercado. No entanto, isso só é possível se o espelho de vendas estiver sempre atualizado e acessível.
- Implemente um espelho de vendas digital com controle de acesso;
- Utilize planta interativa com filtros de disponibilidade;
- Integre o espelho ao CRM, conectando reservas ao funil.
Dado relevante: empresas com estrutura digital são mais ágeis na liberação de novas fases e na atualização da tabela de preços conforme a demanda.
4. Integre marketing, SDR e corretores em um único processo
O Panorama aponta que 34% das empresas acreditam que a chave para vender mais está no marketing, e 30,7% destacam o engajamento da equipe de vendas. O desafio está em fazer essas áreas trabalharem juntas.
- Estruture o processo com repasse claro de leads;
- Acompanhe o SLA de atendimento — 48,7% das empresas fazem o primeiro contato em minutos;
- Alimente o time com informações sobre o comportamento dos leads.
Com o Facilita, o time de marketing capta, o SDR distribui e o corretor vende — tudo dentro de uma mesma plataforma.
5. Acompanhe os dados e otimize em tempo real
O lançamento não termina no primeiro dia. Ele precisa ser monitorado, ajustado e reenergizado constantemente.
- Avalie os canais que mais converteram (Meta Ads lidera com 69,3%);
- Analise o custo por lead (quase metade das empresas ainda consegue abaixo de R$ 25);
- Meça o desempenho por corretor e reforce onde houver gargalos.
Insight estratégico: empresas que acompanham taxa de conversão e ciclo médio de vendas conseguem prever receita e ajustar rota com mais segurança.
Lançamento bem-sucedido se constrói com dados, processos e tecnologia
Não é mais uma questão de sorte ou esforço isolado de vendas. Os melhores resultados surgem quando marketing, pré-venda, equipe comercial e gestão trabalham em conjunto, com tecnologia para suportar decisões em tempo real.
Se você quer estruturar lançamentos mais eficientes, com funil digital completo e controle de ponta a ponta, conheça o CRM mais usado por loteadoras e incorporadoras no Brasil.

Mercado Imobiliário
MCMV mira a classe média e reacende o debate sobre o futuro do mercado imobiliário

O cenário habitacional brasileiro acaba de ganhar um novo capítulo com o anúncio da faixa 4 do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A medida busca atender famílias com renda mensal entre R$ 8 mil e R$ 12 mil, e promete injetar fôlego em um mercado pressionado por juros altos, queda na renda real e aumento no preço dos imóveis.
Com a criação dessa nova faixa, o teto de financiamento passará dos atuais R$ 350 mil para R$ 500 mil, ampliando o acesso da classe média ao crédito habitacional com juros mais competitivos do que os praticados pelos bancos, na casa dos 10% ao ano.
Um programa habitacional para além da baixa renda
A decisão do Governo Federal, embora criticada por alguns setores, mira diretamente um público que enfrenta dificuldade para financiar imóveis dentro das faixas de preço mais comuns nas grandes cidades. A classe média, cada vez mais espremida entre o custo de vida crescente e o acesso restrito ao crédito, pode encontrar na faixa 4 uma alternativa viável para viabilizar a compra da casa própria.
Segundo o governo, serão disponibilizados R$ 20 bilhões em crédito, sendo R$ 15 bilhões do Fundo Social do Pré-Sal e R$ 5 bilhões da Caixa Econômica Federal. Além disso, R$ 3 bilhões devem ser destinados a uma nova linha de crédito para reformas de imóveis, com juros estimados em 3% ao mês.
A conta não fecha: imóveis sobem mais que a renda
Dados recentes mostram como o sonho da casa própria tem se tornado mais distante para muitas famílias. O Índice FipeZap revela que o preço médio dos imóveis residenciais no Brasil subiu 25,8% nos últimos 5 anos. Em 2019, um apartamento de 45m² custava, em média, R$ 323 mil. Em 2024, esse valor passou para mais de R$ 407 mil. Já a renda média do brasileiro subiu apenas 10,18% no mesmo período.
Com esse descompasso, o fator preço se consolida como o mais importante na busca por um imóvel: 98% dos entrevistados do Anuário DataZAP afirmaram priorizar esse critério.
O impacto dos juros: onde estamos e para onde vamos?
Outro ponto de atenção está na recente elevação da taxa Selic para 14,25%. Historicamente, esse movimento influencia o aumento dos juros imobiliários, ainda que em menor intensidade se comparado a outras modalidades de crédito.
Segundo especialistas, um aumento de 1 ponto percentual na Selic pode elevar em até 0,43 ponto percentual os juros de financiamento imobiliário no prazo de seis meses. O impacto tende a ser mais sentido por famílias de renda média, justamente o público-alvo da faixa 4 MCMV.
O alerta do setor: gargalo na liberação de crédito
Mesmo com o estímulo ao financiamento habitacional, o setor alerta para possíveis atrasos na concessão de crédito em 2025. A Caixa Econômica Federal enfrentou dificuldades no ano passado e pode repetir o cenário, considerando o crescimento de 42% no valor dos lançamentos voltados ao médio e alto padrão, conforme dados da Abrainc.
A entidade defende o estímulo a investimentos institucionais, como FGTS e fundos de pensão, para garantir liquidez e evitar uma possível retração do setor.
Requalificação urbana e tendências de centralidade
Paralelamente às discussões sobre financiamento, o debate urbanístico também se intensifica. Em editorial recente, o jornal O Globo chamou atenção para distorções históricas do MCMV, que prioriza a construção de habitações em áreas periféricas com pouca infraestrutura.
A proposta de repensar a política habitacional caminha no sentido de estimular projetos em regiões centrais, com mais acesso a transporte, serviços e qualidade de vida. Um exemplo disso é o Programa Requalifica Centro, da Prefeitura de São Paulo, que planeja abrigar até 220 mil moradores no centro da cidade até 2031, por meio de incentivos fiscais e simplificação de regras.
A digitalização como aliada da agilidade no mercado
Nesse cenário de transformação urbana e crescimento do volume de lançamentos, a tecnologia surge como um diferencial competitivo. Um levantamento do governo do estado de São Paulo mostra que a digitalização dos processos de aprovação de projetos reduziu em 23 dias o tempo médio de análise, de 131 para 108 dias.
Para as incorporadoras e loteadoras, esse ganho de tempo é essencial para responder à demanda de forma mais ágil e eficiente. Ferramentas digitais, como CRMs imobiliários com foco em funil de vendas, propostas e assinaturas eletrônicas, tornam-se ainda mais indispensáveis para quem deseja escalar operações sem perder o controle.
O que tudo isso significa para o mercado?
Com a faixa 4 do MCMV e o aumento da atenção à classe média, novas oportunidades se abrem para loteadoras, incorporadoras e imobiliárias. No entanto, essas oportunidades virão acompanhadas de desafios: aprovação de crédito, viabilidade de projetos, reorganização urbana e necessidade de eficiência operacional. O mercado imobiliário está diante de um novo ciclo. Quem souber combinar entendimento das políticas públicas, dados de mercado e uso de tecnologia estará melhor posicionado para liderar esse novo momento.
Dicas
5 dicas para otimizar a abordagem comercial
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