Conecte-se conosco

Mercado Imobiliário

Como o Mercado Imobiliário está se adaptando a ressignificação da casa durante a pandemia?

Publicado a

I

Para se adequar às mudanças impostas à toda população, a fim de  diminuir a propagação do novo Coronavírus, o mercado imobiliário está buscando alternativas para satisfazer os desejos dos consumidores atribuindo novos significados à casa durante a pandemia. Neste artigo vamos acompanhar um levantamento realizado pelo Gente, núcleo de pesquisa da Globo, que reuniu dados sobre a ressignificação da casa durante a pandemia. Além disso, vamos analisar as estratégias dos segmentos MAP e CVA para acompanhar as mudanças durante esse período. 

Ressignificação da casa durante a pandemia

Em decorrência do isolamento social as pessoas passaram a ficar em casa por um período maior de tempo. Em vista disso, a casa passou a ser observada com uma nova percepção. Além de ser um ambiente de descanso e lazer, passou a ser o local de trabalho, substituta de ambientes escolares, entre outros.

Sendo assim, imposta uma parada que fez com que as pessoas deixassem de lado o convívio social e ficassem em casa dia após dia. Logo, o ambiente em questão passou a ser “observado por um novo ângulo” e  foi surgindo a necessidade de adequar o espaço para suprir todas as novas necessidades.

Como foi essa mudança em números?

Em um levantamento realizado pelo Gente, núcleo de pesquisa da Globo, foram reunidos dados sobre a ressignificação da casa durante a pandemia. Segundo a pesquisa, 17% dos consumidores optaram por mudar de imóvel residencial, sendo que a cada dez brasileiros, sete veem suas casas de forma diferente após a pandemia.

A importância da área de lazer cresceu 25%, assim como a demanda por áreas verdes em torno do imóvel, que cresceu 28%.

Lançamentos residenciais estão apostando em novas áreas comuns

Os lançamentos e vendas no mercado imobiliário seguem com um forte desempenho. O ambiente de negócios segue com grande atratividade para o investimento em imóveis, com perspectivas positivas para os consumidores que estão em busca do sonho da casa própria.

O forte desempenho nos lançamentos e vendas no mercado imobiliário, se dão pela destreza em manter as vendas em movimentação. Como exemplo, há empreendimentos com mercado dentro do condomínio, home office compartilhado, locais para delivery via drones e até para produção de conteúdo digital. 

Empreendimentos de médio e alto padrão

Em meio às mudanças impostas, o mercado imobiliário tem se adaptado e atribuindo novos significados à casa durante a pandemia.

O consumidor MAP, passou a procurar por imóveis com varanda, coberturas, casas e outros. Isso porque grande parte das pessoas passaram a sentir a necessidade de parecerem estar “mais livres”, embora confinados.

Os empreendimentos de Médio e Alto Padrão foram impulsionados por que o público desse segmento disse querer mudar de imóvel, isso devido ao aumento no número de pessoas no cumprimento do isolamento social. Logo, isso explica o crescimento na procura de imóveis com área de lazer em 25%, bem como a busca por áreas verdes que cresceu 28%.

Condomínios com imóveis econômicos investem em lazer e segurança

O seguimento Casa Verde e Amarela mantém a característica de resiliência que sempre teve no mercado. Porém, com novas taxas de juros e financiamento para reforma de imóveis, o programa habitacional do governo federal que dá continuidade ao Minha Casa Minha Vida, tem sido destaque apostando em lazer, estruturas diferenciadas e segurança.

Lançamentos financiados pelo programa do governo federal oferecem estrutura de clube, espaço de trabalho colaborativo e outros serviços diferenciados.

Aceleração na digitalização do mercado imobiliário 

Os lançamentos de empreendimentos de médio e alto padrão cresceram 17% entre julho de 2018 e junho de 2019. E, com a diminuição de juros no crédito imobiliário, este número só cresce

Clientes de alto padrão exigem um atendimento diferenciado. Para eles, os corretores precisam ter todas as informações sobre as unidades na ponta da língua. Isso porque eles querem um processo de compra mais rápido.

E a Brasal, surpreendentemente, venceu um desafio que atormenta grande parte de incorporadoras de alto padrão: conseguiu centralizar e disponibilizar materiais de venda atualizados para corretores de mercado.

A Brasal controla todos os atendimentos pelo CRM. Então, os gestores sabem de tudo o que está acontecendo. Também, os corretores estão aproveitando os materiais de venda para compartilhar imagens dos produtos nas redes sociais e gerar leads de forma independente.

Nem é preciso falar que a Brasal está voando! Os resultados foram tão positivos, que a incorporadora expandiu sua estratégia de Goiânia para as unidades de Brasília e Uberlândia. Sem dúvidas, os corretores que trabalham com a Brasal possuem mais autonomia para vender. E os gestores? Agora estão focando só em estratégias avançadas.

Quer saber como a incorporadora conseguiu isso? Então confira essa história de sucesso!

Conheça nossa Redatora! Especialista em Marketing Digital, Gestão de Vendas e Letramento Informacional, Elen é uma verdadeira apaixonada por desvendar os segredos do mercado imobiliário. Sua missão é ajudar você a aprimorar processos e manter-se atualizado com as mudanças constantes do setor. Prepare-se para uma jornada de vendas fácil, descomplicada e transformadora, com conteúdo que fará toda a diferença!

Continue lendo
Clique aqui para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mercado Imobiliário

O ponto de inflexão do crédito imobiliário no Brasil

Publicado a

I

O mercado imobiliário brasileiro vive hoje um momento de transição. Após duas décadas de forte dependência da caderneta de poupança e do FGTS como principais fontes de funding, sinais de esgotamento começam a aparecer. No primeiro semestre de 2025, a poupança registrou uma saída líquida de R$ 49,6 bilhões, o maior saldo negativo desde 2023 e quarto ano consecutivo de desmobilizações. Para incorporadoras e loteadoras, esse cenário exige não apenas atenção, mas preparação cuidadosa para o “novo normal” que se avizinha.

Da poupança ao IPCA: a necessidade de diversificação

Historicamente, a estabilidade e o baixo custo de captação tornaram poupança e FGTS protagonistas do financiamento imobiliário. Porém, ao mesmo tempo em que essas fontes se mostram cada vez mais escassas, países com mercado mais maduro, como Chile (30 % do PIB), Tailândia (20 %), África do Sul (18 %) e México (11 %) – já contam com uma base de crédito imobiliário muito mais robusta do que os atuais 9,8 % do PIB brasileiro (dos quais apenas 6 % vêm do FGTS).

Diante desse “gap”, o Banco Central estuda um modelo de transição gradual, que reduza a retenção de recursos da poupança e estimule linhas de crédito corrigidas pelo IPCA. A proposta inclui ampliar o teto de financiamento para imóveis de até R$ 1,5 milhão e atrair investidores via fundos de investimento e securitizadoras. Trata-se, em essência, de construir um ecossistema de funding mais diversificado e resiliente, alinhado às melhores práticas internacionais.

Desafios na prática para incorporadoras e loteadoras

Para quem atua com lançamentos e vendas, esse cenário traz ao menos três desafios imediatos:

  • Revisão do planejamento financeiro: projeções de caixa, índices de taxas e prazos devem ser recalibrados para incorporar cenários de correção pelo IPCA.
  • Atualização das ferramentas de simulação: oferecer ao cliente final projeções claras, com parcelas de entrada, mensais e saldo nas chaves já ajustadas à nova correção.
  • Velocidade na conversão de leads: à medida que fontes tradicionais se tornem mais restritas, a eficiência no funil de vendas será crucial para não perder oportunidades.

Sem contar a necessidade de comunicar essas mudanças de forma transparente ao mercado, mantendo a confiança de investidores, parceiros e compradores.

Por que um CRM imobiliário faz toda a diferença

Num ambiente de funding em transformação, ter informação em tempo real e processos digitais integrados não é apenas um diferencial: é condição de sobrevivência. É aí que entra o CRM Facilita:

  1. Funil Kanban personalizável
    Ajuste fases e status de leads conforme as novas regras de crédito, garantindo visibilidade imediata sobre onde cada oportunidade se encontra.
  2. Simulador de propostas dinâmico
    Confira, em segundos, as variações de valores de entrada, parcelas mensais e saldo nas chaves sob correção IPCA. Essa agilidade torna o atendimento mais assertivo e aumenta a taxa de conversão.
  3. Espelho Digital de Vendas
    Ao disponibilizar um hotsite para o corretor, você apresenta cenários de financiamento claros e personalizados, fortalecendo a argumentação de venda.
  4. Reservas automáticas e alertas inteligentes
    Não deixe que leads “esfrie” por esquecimento de prazos: alertas configuráveis por etapa e status garantem ação rápida e evitam cancelamentos por expiração de reservas.
  5. Integrações financeiras via API
    Conecte-se a fundos de investimento, securitizadoras e plataformas de gestão financeira, centralizando todo o processo de funding em um único painel.

Olhando adiante: preparação e proatividade

O “ponto de inflexão” no crédito imobiliário não é um evento único, mas um processo que levará meses (talvez anos) para se consolidar. Incorporadoras e loteadoras que anteciparem cenários, revisarem suas projeções e adotarem ferramentas digitais (como o CRM Facilita) terão vantagem competitiva.

Antes de qualquer lançamento, pense:

  • Já testei meus simuladores com correção IPCA?
  • Minha equipe de pré-vendas está apta a explicar as novas opções de funding?
  • Minha operação digital está preparada para integrar novos parceiros financeiros sem retrabalho?

Ao endereçar esses pontos, você não apenas sobrevive a essa fase de transição, mas sai na frente, conquistando mais clientes e parceiros.

Quer saber como o CRM Facilita pode ajudar sua incorporadora a navegar por esse momento histórico?

Fale com um de nossos especialistas e descubra soluções sob medida para sua operação:

Continue lendo

Mercado Imobiliário

Como IDI Brasil pode orientar o planejamento de lançamentos verticais

Publicado a

I

O mercado de imóveis residenciais verticais vive um momento de transformação: entender onde há maior demanda, por faixa de renda, é essencial para que incorporadoras planejem lançamentos assertivos, reduzam riscos e potencializem vendas. Neste artigo, te mostrarei como você pode usar os dados do IDI Brasil para guiar sua estratégia.

1. O que é o IDI Brasil?

O Índice de Demanda Imobiliária (IDI Brasil) avalia trimestralmente a atratividade de 77 cidades para investimentos em empreendimentos verticais, segmentando-as por faixa de renda familiar. Baseado em transações reais e ponderando indicadores como demanda ativa, dinâmica econômica e oferta de terceiros, o IDI gera um score de 0,000 a 1,000 que revela, de forma objetiva, onde há maior potencial de vendas.

2. Principais tendências no 1º tri/2025

Faixa de rendaTop 5 Capitais (em ordem)
Econômico (até R$ 12 mil)1. Curitiba (PR)
2. Fortaleza (CE)
3. São Paulo (SP)
4. Goiânia (GO)
5. Recife (PE)
Médio (R$ 12 mil a R$ 24 mil)1. Goiânia (GO)
2. São Paulo (SP)
3. Florianópolis (SC)
4. Brasília (DF)
5. Curitiba (PR)

Fonte: IDI Brasil | Revista Exame

3. Como aplicar esses insights no seu planejamento

  1. Seleção de mercado-alvo
    • Se sua incorporadora foca projetos com preço médio até R$ 12 mil/mês, as capitais do Sul e Nordeste lideram: Curitiba, Fortaleza e Recife.
    • Para empreendimentos no segmento médio, vale priorizar Goiânia, São Paulo e Florianópolis, onde a demanda de famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 24 mil está mais madura.
  2. Alocação de budget de marketing
    • Direcione verbas de tráfego pago e geração de leads (Meta Ads, Google Ads) para as regiões com maior score.
    • Ajuste a mensagem dos anúncios: destaque preço e condições de pagamento nos mercados econômicos; realce diferenciais de acabamento e infraestrutura nos mercados médios.
  3. Personalização do funil de vendas
    • No CRM Facilita, crie pipelines dedicados para cada segmento e cidade-chave, com etapas customizadas (reserva digital, proposta, contrato).
    • Use automações de lead scoring para qualificar rapidamente prospects de alta demanda e disparar follow-ups segmentados.
  4. Planejamento de estoque e prazos
    • Em cidades com maior pressão de demanda, planeje estoques menores e ciclos de pré-lançamento mais curtos (pré-reservas exclusivas).
    • Nas demais, considere campanhas de “lançamento estendido” ou ofertas de last call para atrair leads antes de reduzir o burn rate do projeto.

4. O papel do CRM Facilita no seu sucesso

Com base nas tendências do IDI Brasil, o CRM Facilita potencializa seu planejamento de lançamentos ao oferecer:

  • Espelho de vendas digital em tempo real, para acompanhar reservas e vendas por cidade e segmento.
  • Simulador de propostas integrado às tabelas digitais, ajustado por faixa de renda e localização.
  • Dashboards personalizados, apresentando KPIs por mercado (score IDI, conversão por etapa, tempo médio de fechamento).
  • Automação de follow-up via WhatsApp e e-mail, focada em grupos de alto potencial identificados pelo IDI.

5. Próximos passos

O IDI Brasil fornece um termômetro confiável da demanda por imóveis verticais em cada faixa de renda e cidade. Ao combinar esses dados com as funcionalidades avançadas do CRM Facilita, sua incorporadora ganha poder de decisão para:

  • Definir onde e quando lançar.
  • Otimizar investimentos em marketing.
  • Agilizar ciclos de vendas.

Pronto para transformar dados em resultados?
Converse com um especialista do Facilita e descubra como nosso CRM pode ser a base do seu próximo lançamento de sucesso.

Continue lendo

Mercado Imobiliário

Transformação organizacional: quando a mudança é inevitável

Publicado a

I

Em nossa jornada no App Facilita, ficamos cada vez mais convencidos de que qualquer organização que queira crescer sustentável precisa abraçar a transformação organizacional. Mas, para muitos líderes, fica a dúvida: quando começar e como fazer isso da forma certa?

No episódio #22 do Papo de Gestão, trouxe uma conversa essencial com o Jorge Pereira Neto, diretor de negócios com sólida formação pela Fundação Getulio Vargas e Unaerp, especialista em gestão de operações e logística dentro da Expandh Urbanismo. Jorge traz insights valiosos extraídos da gestão de equipamentos, roteirização e logística, temas críticos em qualquer transformação corporativa.

Destaques do episódio com Jorge Pereira Neto

  1. Sinais concretos de que é hora de mudar
    Jorge compartilha indicadores práticos, vindos da operação logística, que funcionam como alertas de que processos, cultura e estrutura precisam evoluir.
  2. Erros comuns no início da jornada
    Um dos pontos críticos discutidos foi a pressa em mudar: “muitas empresas implementam tecnologia sem alinhar equipe nem cultura”, diz Jorge. Esse desalinhamento acaba travando os resultados.
  3. Alinhando pessoas, processos e tecnologia
    A maior lição? A importância de envolver todas as áreas, das operações ao back office, desde o primeiro dia.
  4. Engajamento da equipe como diferencial competitivo
    Não adianta só ter propósito ou ferramenta. Sem adotar comunicação clara e engajamento real do time, a transformação perde força.
  5. Cases reais que ensinam
    Jorge relata experiências práticas, casos em que empresas integraram roteirização e tecnologia com sucesso e outras em que o fracasso veio pela falta de preparo cultural.

Onde assistir ou ouvir?

YouTube

Assista à conversa completa, inclua o visual dos slides de apoio e a expressão dos participantes.

Spotify

Ideal para ouvir durante o trânsito, no trabalho, ou enquanto executa outras tarefas.

Ouça agora!

Para quem é este episódio?

  • Gestores e líderes de operações, logística, tecnologia ou atendimento;
  • CEOs e diretores em busca de alinhar tecnologia com cultura;
  • Equipes que querem entender como estruturar uma mudança com foco humano.

Se você sente que seu modelo de gestão precisa evoluir, mas ainda não sabe por onde começar, este episódio com Jorge Pereira Neto é um verdadeiro manual prático.

Vamos juntos nessa jornada? Se você ainda não ouviu o episódio completo, recomendo que confira. E, claro, fique ligado nos próximos episódios do Papo de Gestão para mais insights sobre inovação e mercado imobiliário!

Continue lendo

mais acessados do Blog

pt_BRPortuguese