Mercado Imobiliário
Apesar da alta da Selic, incorporações têm o melhor 1° semestre da história
Publicado a
4 anos atrásI
Por
Elen Duarte
O valor da Taxa Básica de Juros (Selic) têm sofrido recorrentes alterações determinadas pelo Banco Central (BC), através do Comitê de Política Monetária (Copom). Agora, a Selic foi atualizada para 6,25% ao ano, porém o índice segue em nível baixo se comparado com o patamar histórico. Mas apesar da alta da Selic, as incorporações têm o melhor 1º semestre da história. Confira a seguir!
Histórico da Selic
Desde outubro do ano de 2016 o Banco Central deu início a uma sequência de cortes na Taxa Básica de Juros. Em decorrência dessas alterações, a Selic caiu de 14,25% ao ano para 6,5% ano. Nos anos seguintes, até junho de 2019, a taxa foi mantida na mesma escala.
Durante quase seis anos, o Copom do BC diminuiu sucessivamente a Selic no Brasil, respondendo a tempos de inflação baixa e a uma antiga demanda de indústrias e empresas, que queriam juros baixos para conseguir crédito mais barato e, assim, serem mais produtivas e rentáveis. Porém, esse ciclo foi finalizado em março de 2021, quando o Comitê de Política Monetária decidiu aumentar a taxa Selic em 0,75 ponto percentual, de 2% para 2,75% ao ano.
Conforme as expectativas de economistas, novas altas da taxa foram anunciadas desde então. Isso porque, a preocupação com a disparada da inflação têm mudado a direção da política monetária.
Uma dúvida recorrente refere-se aos impactos que esta medida tem para o setor imobiliário, seria esse um aumento extremamente negativo? Ou ainda, chega realmente a provocar algum impacto direto?
Analisando os impactos da taxa Selic para incorporadoras, construtoras, imobiliárias, corretores e outros, é perceptível que esse aumento dificilmente vai representar de fato um problema na captação de imóveis ou na concessão de crédito imobiliário para o consumidor. Ou seja, clientes já predispostos a efetivar a compra de algum imóvel dificilmente terão problemas com a obtenção do financiamento ou terão um crédito reprovado.
De acordo com o presidente da Abrainc, Luiz França, “as condições para aquisição da casa própria permanecem atraentes, a contratação de crédito imobiliário continua crescendo e a elevação da Selic não vai inviabilizar os planos de quem está em busca de um imóvel”.
Isso porque esse aumento para 6,25% pontos percentuais na taxa básica de juros, de uma forma geral, tem uma representação mínima na somatória final. Tendo então, baixa inferência na taxa balcão, e dificilmente o mercado estará sujeito a pausas bruscas em decorrência desse tema em específico.
Acompanhe o histórico das taxas de juros fixadas pelo Copom e a evolução da taxa Selic, entre 2016 – 2021:
|
Reunião |
Período de vigência | Meta SELIC | TBAN
% a.m. (2)(6) |
Taxa SELIC | |||
|
nº |
data |
viés | % (3) | % a.a.(4) | |||
|
241º |
22/09/2021 | 23/09/2021 – | 6,25 | ||||
|
240º |
04/08/2021 | 05/08/2021 – 22/09/2021 | 5,25 |
0,68 |
5,15 |
||
|
239º |
16/06/2021 | 17/06/2021 – 04/08/2021 | 4,25 | 0,57 |
4,15 |
||
| 238º | 05/05/2021 | 06/05/2021 – 16/06/2021 | 3,50 | 0,39 |
3,40 |
||
| 237º | 17/03/2021 | 18/03/2021 – 05/05/2021 |
2,75 |
0,34 |
2,65 |
||
| 236º | 20/01/2021 | 21/01/2021 – 17/03/2021 |
2,00 |
0,28 |
1,90 |
||
| 235º | 09/12/2020 | 10/12/2020 – 20/01/2021 | 2,00 | 0,21 |
1,90 |
||
| 234º | 28/10/2020 | 29/10/2020 – 09/12/2020 | 2,00 | 0,22 |
1,90 |
||
|
233º |
16/09/2020 | 17/09/2020 – 28/10/2020 | 2,00 | 0,22 | 1,90 | ||
| 232º | 05/08/2020 | 06/08/2020 – 16/09/2020 |
2,00 |
0,22 | 1,90 | ||
| 231º | 17/06/2020 | 18/06/2020 – 05/08/2020 |
2,25 |
0,30 |
2,15 |
||
| 230º | 06/05/2020 | 07/05/2020 – 17/06/2020 | 3,00 | 0,32 |
2,90 |
||
| 229º | 18/03/2020 | 19/03/2020 – 06/05/2020 | 3,75 | 0,46 |
3,65 |
||
| 228º | 05/02/2020 | 06/02/2020 – 18/03/2020 |
4,25 |
0,45 |
4,15 |
||
| 227º | 11/12/2019 | 12/12/2019 – 05/02/2020 |
4,50 |
0,65 |
4,40 |
||
| 226º | 30/10/2019 | 31/10/2019 – 11/12/2019 |
5,00 |
0,55 |
4,90 |
||
| 225º | 18/09/2019 | 19/09/2019 – 30/10/2019 |
5,50 |
0,63 |
5,40 |
||
| 224º | 31/07/2019 | 01/08/2019 – 18/09/2019 | 6,00 | 0,80 |
5,90 |
||
| 223º | 19/06/2019 | 21/06/2019 – 31/07/2019 |
6,50 |
0,72 |
6,40 |
||
| 222º | 08/05/2019 | 09/05/2019 – 20/06/2019 |
6,50 |
0,74 |
6,40 |
||
| 221º | 20/03/2019 | 21/03/2019 – 08/05/2019 |
6,50 |
0,82 |
6,40 |
||
| 220º | 05/02/2019 | 06/02/2019 – 20/03/2019 |
6,50 |
0,69 |
6,40 |
||
| 219º | 11/12/2018 | 12/12/2018 – 05/02/2019 |
6,50 |
0,94 |
6,40 |
||
| 218º | 31/10/2018 | 01/11/2018 – 11/12/2018 | 6,50 | 0,69 |
6,40 |
||
| 217º | 19/09/2018 | 20/09/2018 – 31/10/2018 |
6,50 |
0,72 |
6,40 |
||
| 216º | 01/08/2018 | 02/08/2018 – 19/09/2018 |
6,50 |
0,84 |
6,40 |
||
| 215º | 20/06/2018 | 21/06/2018 – 01/08/2018 |
6,50 |
0,74 |
6,40 |
||
| 214º | 16/05/2018 | 17/05/2018 – 20/06/2018 |
6,50 |
0,59 |
6,40 |
||
| 213º | 21/03/2018 | 22/03/2018 – 16/05/2018 |
6,50 |
0,94 |
6,40 |
||
| 212º | 06/02/2018 | 07/02/2018 – 21/03/2018 |
6,75 |
0,72 |
6,65 |
||
| 211º | 05/12/2017 | 06/12/2017 – 06/02/2018 |
7,00 |
1,15 |
6,90 |
||
| 210º | 24/10/2017 | 25/10/2017 – 05/12/2017 |
7,50 |
0,80 |
7,40 |
||
| 209º | 06/09/2017 | 08/09/2017 – 24/10/2017 |
8,25 |
1,03 |
8,15 |
||
| 208º | 26/07/2017 | 27/07/2017 – 06/09/2017 |
9,25 |
1,05 | 9,15 | ||
| 207º | 31/05/2017 | 01/06/2017 – 26/07/2017 |
10,25 |
1,51 | 10,15 | ||
| 206º | 12/04/2017 | 13/04/2017 – 31/05/2017 | 11,25 | 1,35 |
11,15 |
||
| 205º | 22/02/2017 | 23/02/2017 – 12/04/2017 |
12,25 |
1,51 | 12,15 | ||
| 204º | 10/01/2017 | 11/01/2017 – 22/02/2017 | 13,00 | 1,45 |
12,90 |
||
| 203º | 29/11/2016 | 30/11/2016 – 10/01/2017 | 13,75 | 1,53 |
13,65 |
||
| 202º | 18/10/2016 | 19/10/2016 – 29/11/2016 |
14,00 |
1,46 | 13,90 | ||
| 201º | 31/08/2016 | 01/09/2016 – 18/10/2016 | 14,25 | 1,75 |
14,15 |
||
| 200º | 20/07/2016 | 21/07/2016 – 31/08/2016 |
14,25 |
1,59 | 14,15 | ||
| 199º | 08/06/2016 | 09/06/2016 – 20/07/2016 | 14,25 | 1,59 |
14,15 |
||
| 198º | 27/04/2016 | 28/04/2016 – 08/06/2016 |
14,25 |
1,53 |
14,15 |
||
| 197º | 02/03/2016 | 03/03/2016 – 27/04/2016 | 14,25 | 2,02 |
14,15 |
||
| 196º | 19/01/2016 | 20/01/2016 – 02/03/2016 |
14,25 |
1,48 |
14,15 |
||
| 195º | 24/11/2015 | 25/11/2015 – 19/01/2016 | 14,25 | 2,02 |
14,15 |
||
Fonte: Adaptado do Banco Central do Brasil (2021)
O melhor 1º semestre da série histórica
O mercado imobiliário segue aquecido e a alta de juros não deve afetar o otimismo do mercado imobiliário, que segue com grandes perspectivas e indicam um cenário positivo, mesmo com a alta dos juros. Isso porque, o ciclo de aumento da Selic tem pouca influência nos planos das empresas. Como apontam os resultados dos indicadores da ABRAINC em parceria com a FIPE, com os lançamentos e vendas em alta, incorporações tem o melhor semestre da série histórica.
De acordo com a pesquisa, o resultado foi impulsionado pelo desempenho do segmento médio e alto padrão (MAP) e pela manutenção do quadro positivo do programa Minha Casa Minha Vida (CVA). Como resultados, o indicador Abrainc-Fipe do 2° trimestre de 2021, relatou o lançamento de 34.815 unidades ao longo do período, o que corresponde a uma elevação de 84,8% se comparado ao mesmo período no ano anterior.
Confira os principais resultados – junho/2021 na distribuição por segmento no acumulado em 2021 (volume):

Fonte: Adaptado de Abrainc-Fipe (2021)
O que mais chamou a atenção do mercado imobiliário foram os números de lançamentos, totalizados 61.199 imóveis, um aumento de 61,7% sobre o mesmo intervalo do ano de 2020. Isso desencadeou uma grande conquista, findando esse como o melhor semestre da série histórica, sendo comercializadas 39.615 unidades no 2º trimestre de 2021, o que representa um avanço de 30,1% e as vendas chegaram à 74.438 unidades, representando um aumento de 25,9% em relação ao mesmo período de 2020.
Case Trinus
Simplificar seu processo comercial e diminuir a burocracia para atender o novo consumidor com mais eficiência é a melhor forma de aproveitar as oportunidades que estão por vir, concorda? Nesse sentido, a tecnologia pode ser a sua grande aliada! Sua construtora está preparada para aproveitar as oportunidades do mercado?
O mercado imobiliário está em processo acelerado de digitalização dos processos. Por isso, incorporadoras, construtoras e imobiliárias buscam entregar a melhor experiência para os clientes e proporcionar melhores condições de trabalho para corretores e secretarias de vendas.
Sabemos que todo processo de mudança exige esforço para que todos saiam da “zona de conforto”. Então, como alinhar o desejo de transformação à realidade de corretores e clientes? Qual tem sido a receptividade por parte dos mesmos?
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Conheça nossa Redatora! Especialista em Marketing Digital, Gestão de Vendas e Letramento Informacional, Elen é uma verdadeira apaixonada por desvendar os segredos do mercado imobiliário. Sua missão é ajudar você a aprimorar processos e manter-se atualizado com as mudanças constantes do setor. Prepare-se para uma jornada de vendas fácil, descomplicada e transformadora, com conteúdo que fará toda a diferença!
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Mercado Imobiliário
O ponto de inflexão do crédito imobiliário no Brasil
Publicado a
3 meses atrásI
4 de agosto de 2025Por
Glauco Farnezi
O mercado imobiliário brasileiro vive hoje um momento de transição. Após duas décadas de forte dependência da caderneta de poupança e do FGTS como principais fontes de funding, sinais de esgotamento começam a aparecer. No primeiro semestre de 2025, a poupança registrou uma saída líquida de R$ 49,6 bilhões, o maior saldo negativo desde 2023 e quarto ano consecutivo de desmobilizações. Para incorporadoras e loteadoras, esse cenário exige não apenas atenção, mas preparação cuidadosa para o “novo normal” que se avizinha.
Da poupança ao IPCA: a necessidade de diversificação
Historicamente, a estabilidade e o baixo custo de captação tornaram poupança e FGTS protagonistas do financiamento imobiliário. Porém, ao mesmo tempo em que essas fontes se mostram cada vez mais escassas, países com mercado mais maduro, como Chile (30 % do PIB), Tailândia (20 %), África do Sul (18 %) e México (11 %) – já contam com uma base de crédito imobiliário muito mais robusta do que os atuais 9,8 % do PIB brasileiro (dos quais apenas 6 % vêm do FGTS).
Diante desse “gap”, o Banco Central estuda um modelo de transição gradual, que reduza a retenção de recursos da poupança e estimule linhas de crédito corrigidas pelo IPCA. A proposta inclui ampliar o teto de financiamento para imóveis de até R$ 1,5 milhão e atrair investidores via fundos de investimento e securitizadoras. Trata-se, em essência, de construir um ecossistema de funding mais diversificado e resiliente, alinhado às melhores práticas internacionais.
Desafios na prática para incorporadoras e loteadoras
Para quem atua com lançamentos e vendas, esse cenário traz ao menos três desafios imediatos:
- Revisão do planejamento financeiro: projeções de caixa, índices de taxas e prazos devem ser recalibrados para incorporar cenários de correção pelo IPCA.
- Atualização das ferramentas de simulação: oferecer ao cliente final projeções claras, com parcelas de entrada, mensais e saldo nas chaves já ajustadas à nova correção.
- Velocidade na conversão de leads: à medida que fontes tradicionais se tornem mais restritas, a eficiência no funil de vendas será crucial para não perder oportunidades.
Sem contar a necessidade de comunicar essas mudanças de forma transparente ao mercado, mantendo a confiança de investidores, parceiros e compradores.
Por que um CRM imobiliário faz toda a diferença
Num ambiente de funding em transformação, ter informação em tempo real e processos digitais integrados não é apenas um diferencial: é condição de sobrevivência. É aí que entra o CRM Facilita:
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Ajuste fases e status de leads conforme as novas regras de crédito, garantindo visibilidade imediata sobre onde cada oportunidade se encontra. - Simulador de propostas dinâmico
Confira, em segundos, as variações de valores de entrada, parcelas mensais e saldo nas chaves sob correção IPCA. Essa agilidade torna o atendimento mais assertivo e aumenta a taxa de conversão. - Espelho Digital de Vendas
Ao disponibilizar um hotsite para o corretor, você apresenta cenários de financiamento claros e personalizados, fortalecendo a argumentação de venda. - Reservas automáticas e alertas inteligentes
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Conecte-se a fundos de investimento, securitizadoras e plataformas de gestão financeira, centralizando todo o processo de funding em um único painel.
Olhando adiante: preparação e proatividade
O “ponto de inflexão” no crédito imobiliário não é um evento único, mas um processo que levará meses (talvez anos) para se consolidar. Incorporadoras e loteadoras que anteciparem cenários, revisarem suas projeções e adotarem ferramentas digitais (como o CRM Facilita) terão vantagem competitiva.
Antes de qualquer lançamento, pense:
- Já testei meus simuladores com correção IPCA?
- Minha equipe de pré-vendas está apta a explicar as novas opções de funding?
- Minha operação digital está preparada para integrar novos parceiros financeiros sem retrabalho?
Ao endereçar esses pontos, você não apenas sobrevive a essa fase de transição, mas sai na frente, conquistando mais clientes e parceiros.
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Mercado Imobiliário
Como IDI Brasil pode orientar o planejamento de lançamentos verticais
Publicado a
4 meses atrásI
14 de julho de 2025Por
Glauco Farnezi
O mercado de imóveis residenciais verticais vive um momento de transformação: entender onde há maior demanda, por faixa de renda, é essencial para que incorporadoras planejem lançamentos assertivos, reduzam riscos e potencializem vendas. Neste artigo, te mostrarei como você pode usar os dados do IDI Brasil para guiar sua estratégia.
1. O que é o IDI Brasil?
O Índice de Demanda Imobiliária (IDI Brasil) avalia trimestralmente a atratividade de 77 cidades para investimentos em empreendimentos verticais, segmentando-as por faixa de renda familiar. Baseado em transações reais e ponderando indicadores como demanda ativa, dinâmica econômica e oferta de terceiros, o IDI gera um score de 0,000 a 1,000 que revela, de forma objetiva, onde há maior potencial de vendas.
2. Principais tendências no 1º tri/2025
| Faixa de renda | Top 5 Capitais (em ordem) |
| Econômico (até R$ 12 mil) | 1. Curitiba (PR) |
| 2. Fortaleza (CE) | |
| 3. São Paulo (SP) | |
| 4. Goiânia (GO) | |
| 5. Recife (PE) | |
| Médio (R$ 12 mil a R$ 24 mil) | 1. Goiânia (GO) |
| 2. São Paulo (SP) | |
| 3. Florianópolis (SC) | |
| 4. Brasília (DF) | |
| 5. Curitiba (PR) |
Fonte: IDI Brasil | Revista Exame
3. Como aplicar esses insights no seu planejamento
- Seleção de mercado-alvo
- Se sua incorporadora foca projetos com preço médio até R$ 12 mil/mês, as capitais do Sul e Nordeste lideram: Curitiba, Fortaleza e Recife.
- Para empreendimentos no segmento médio, vale priorizar Goiânia, São Paulo e Florianópolis, onde a demanda de famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 24 mil está mais madura.
- Se sua incorporadora foca projetos com preço médio até R$ 12 mil/mês, as capitais do Sul e Nordeste lideram: Curitiba, Fortaleza e Recife.
- Alocação de budget de marketing
- Direcione verbas de tráfego pago e geração de leads (Meta Ads, Google Ads) para as regiões com maior score.
- Ajuste a mensagem dos anúncios: destaque preço e condições de pagamento nos mercados econômicos; realce diferenciais de acabamento e infraestrutura nos mercados médios.
- Direcione verbas de tráfego pago e geração de leads (Meta Ads, Google Ads) para as regiões com maior score.
- Personalização do funil de vendas
- No CRM Facilita, crie pipelines dedicados para cada segmento e cidade-chave, com etapas customizadas (reserva digital, proposta, contrato).
- Use automações de lead scoring para qualificar rapidamente prospects de alta demanda e disparar follow-ups segmentados.
- No CRM Facilita, crie pipelines dedicados para cada segmento e cidade-chave, com etapas customizadas (reserva digital, proposta, contrato).
- Planejamento de estoque e prazos
- Em cidades com maior pressão de demanda, planeje estoques menores e ciclos de pré-lançamento mais curtos (pré-reservas exclusivas).
- Nas demais, considere campanhas de “lançamento estendido” ou ofertas de last call para atrair leads antes de reduzir o burn rate do projeto.
- Em cidades com maior pressão de demanda, planeje estoques menores e ciclos de pré-lançamento mais curtos (pré-reservas exclusivas).
4. O papel do CRM Facilita no seu sucesso
Com base nas tendências do IDI Brasil, o CRM Facilita potencializa seu planejamento de lançamentos ao oferecer:
- Espelho de vendas digital em tempo real, para acompanhar reservas e vendas por cidade e segmento.
- Simulador de propostas integrado às tabelas digitais, ajustado por faixa de renda e localização.
- Dashboards personalizados, apresentando KPIs por mercado (score IDI, conversão por etapa, tempo médio de fechamento).
- Automação de follow-up via WhatsApp e e-mail, focada em grupos de alto potencial identificados pelo IDI.
5. Próximos passos
O IDI Brasil fornece um termômetro confiável da demanda por imóveis verticais em cada faixa de renda e cidade. Ao combinar esses dados com as funcionalidades avançadas do CRM Facilita, sua incorporadora ganha poder de decisão para:
- Definir onde e quando lançar.
- Otimizar investimentos em marketing.
- Agilizar ciclos de vendas.
Pronto para transformar dados em resultados?
Converse com um especialista do Facilita e descubra como nosso CRM pode ser a base do seu próximo lançamento de sucesso.
Mercado Imobiliário
Transformação organizacional: quando a mudança é inevitável
Publicado a
5 meses atrásI
24 de junho de 2025Por
Glauco Farnezi
Em nossa jornada no App Facilita, ficamos cada vez mais convencidos de que qualquer organização que queira crescer sustentável precisa abraçar a transformação organizacional. Mas, para muitos líderes, fica a dúvida: quando começar e como fazer isso da forma certa?
No episódio #22 do Papo de Gestão, trouxe uma conversa essencial com o Jorge Pereira Neto, diretor de negócios com sólida formação pela Fundação Getulio Vargas e Unaerp, especialista em gestão de operações e logística dentro da Expandh Urbanismo. Jorge traz insights valiosos extraídos da gestão de equipamentos, roteirização e logística, temas críticos em qualquer transformação corporativa.
Destaques do episódio com Jorge Pereira Neto
- Sinais concretos de que é hora de mudar
Jorge compartilha indicadores práticos, vindos da operação logística, que funcionam como alertas de que processos, cultura e estrutura precisam evoluir. - Erros comuns no início da jornada
Um dos pontos críticos discutidos foi a pressa em mudar: “muitas empresas implementam tecnologia sem alinhar equipe nem cultura”, diz Jorge. Esse desalinhamento acaba travando os resultados. - Alinhando pessoas, processos e tecnologia
A maior lição? A importância de envolver todas as áreas, das operações ao back office, desde o primeiro dia. - Engajamento da equipe como diferencial competitivo
Não adianta só ter propósito ou ferramenta. Sem adotar comunicação clara e engajamento real do time, a transformação perde força. - Cases reais que ensinam
Jorge relata experiências práticas, casos em que empresas integraram roteirização e tecnologia com sucesso e outras em que o fracasso veio pela falta de preparo cultural.
Onde assistir ou ouvir?
YouTube
Assista à conversa completa, inclua o visual dos slides de apoio e a expressão dos participantes.
Spotify
Ideal para ouvir durante o trânsito, no trabalho, ou enquanto executa outras tarefas.
Para quem é este episódio?
- Gestores e líderes de operações, logística, tecnologia ou atendimento;
- CEOs e diretores em busca de alinhar tecnologia com cultura;
- Equipes que querem entender como estruturar uma mudança com foco humano.
Se você sente que seu modelo de gestão precisa evoluir, mas ainda não sabe por onde começar, este episódio com Jorge Pereira Neto é um verdadeiro manual prático.
Vamos juntos nessa jornada? Se você ainda não ouviu o episódio completo, recomendo que confira. E, claro, fique ligado nos próximos episódios do Papo de Gestão para mais insights sobre inovação e mercado imobiliário!







