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Mercado Imobiliário

Como a parceria entre ERP e CRM pode fazer o mercado imobiliário vender mais

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ERP e CRM

Ferramentas que otimizam processos como ERP e CRM ganharam muita popularidade dentro das imobiliárias nos últimos anos. Com a possibilidade de automatizar processos na gestão e melhorar o relacionamento com o cliente, surgiram vários benefícios atrativos para o mercado imobiliário como organização, controle do processo comercial e centralização de informações.

Para uma construtora, a parceria entre ERP e CRM pode fazer toda a diferença no controle financeiro da construtora e relacionamento com o cliente. Estamos falando de dois processos que geralmente são gerenciados separadamente, mas podem gerar informações muito ricas quando trabalhados em conjunto. 

Como resultado de criar processos bem estruturados com o apoio da tecnologia, empresas do mercado imobiliário conseguem vender mais. Descubra neste artigo como a parceria entre ERP e CRM gera benefícios para o seu negócio.

Por dentro das ferramentas de ERP e CRM

Antes de falarmos sobre todo o potencial de integrar as ferramentas de ERP e CRM, é importante compreender quais são as principais funcionalidades de cada uma dessas soluções, não é? Veja quais são elas:

ERP 

O ERP é um sistema projetado para integrar as principais áreas de negócios, centralizando as informações em apenas um lugar. Ou seja, é uma ferramenta que proporciona a integração das áreas essenciais de negócios: finanças e contabilidade, RH, gerenciamento de produção e materiais, cadeia de suprimentos, entre outras.

O Sienge e o UAU da Globaltec são dois ótimos exemplos de soluções de ERP. Com base em seus recursos, as empresas têm acesso a vários benefícios:

  1. Aumento na eficiência e produtividade;
  2. Melhor tomada de decisão e controle financeiro;
  3. Acesso a informações úteis em tempo real;
  4. Diminuição de erros por meio da automação;
  5. Redução de custos operacionais.

CRM

O CRM é um sistema desenvolvido com o objetivo de otimizar as atividades de vendas, marketing e atendimento ao cliente.

Seu objetivo é capturar e interpretar dados do cliente – criando o suporte necessário para o gerenciamento de todo o relacionamento com o cliente. Na prática, o CRM automatiza processos e fluxos de trabalho, ajudando a organizar e interpretar dados para envolver seus clientes com mais eficiência.

Confira os principais benefícios de usar um CRM:

  1. Otimização das estratégias de marketing; 
  2. Maior eficiência do fluxo de trabalho;
  3. Análise aprimorada de dados dos clientes;
  4. Melhor relacionamento com o cliente;
  5. Crescimento dos resultados de vendas.

As complicações de não ter sistemas integrados

Os sistemas de ERP e CRM podem agregar muito valor para empresas do mercado imobiliário. Porém, é importante que essas soluções funcionem de forma integrada para obter melhores resultados. Quando isso não acontece, podem surgir falhas que afetam o desempenho.

Imagine um corretor que atende leads usando as informações do CRM. Com base nesse sistema, ele consegue otimizar seu relacionamento com o cliente, levando-o à uma decisão de compra. O ERP, então, ajuda na etapa final da jornada do cliente, fornecendo informações atualizadas sobre a disponibilidade dos imóveis, para não ter nenhum desencontro de informações.

Ou seja, as consequências de não ter ferramentas integradas podem comprometer o atendimento do corretor por não ter informações na palma da mão – causando a perda de boas oportunidades. Além disso, o grande fluxo de comunicações deixa os gestores sobrecarregados e ainda podem ocorrer reservas duplicadas, entre outras complicações.

Benefícios da parceria entre ERP e CRM

Uma parceria entre ERP e CRM vai muito além de aproveitar os benefícios individuais de cada sistema. Trata-se de uma troca de informações que ocorre naturalmente e melhora a performance da sua empresa.

As empresas que apostam em tecnologia para organização, estratégia e controle podem se adaptar melhor ao novo comportamento do consumidor, proporcionando uma melhor experiência aos clientes.  Veja quais são os benefícios da integração entre CRM e ERP:

Cruzamento de informações

Enquanto você organiza  os processos do seu negócio, pode aproveitar as informações dos dois dados para oferecer um atendimento mais assertivo e eficiente para clientes. É um processo que ocorre naturalmente quando os dados do seu CRM se integram aos do ERP.

Da mesma forma, o seu ERP pode se beneficiar de informações geradas em tempo real pelo CRM: no momento em que uma venda é fechada, as informações da transação já podem ser recebidas pelo departamento financeiro, por exemplo. Quanto maior a facilidade de cruzar informações, melhor para a produtividade da equipe e finalização para a venda.

Reservas de unidades eficientes

Com essa parceria, os corretores podem ter sempre os empreendimentos cadastrados no ERP disponíveis na palma da mão – com acesso a disponibilidade e reserva em tempo real. Isso traz agilidade no atendimento do corretor e mais controle para o gestor na reserva de unidades.

Dessa forma, torna-se possível eliminar problemas como reservas duplicadas – quando dois corretores solicitam reserva da mesma unidade e este pedido é aprovado por alguém da secretaria de vendas, por dificuldade de gerir essas reservas e disponibilidade.

Satisfação do cliente

Um corretor que não possui informações atualizadas sobre a disponibilidade de imóveis pode passar por situações desagradáveis com potenciais clientes, não é? Portanto, integrar ERP e CRM também contribui para que os atendimentos sejam realizados com excelência – aumentando as chances de fechar bons negócios.

Otimização da tomada de decisão

Além de munir os corretores com informações úteis, o gestor também ganha acesso a informações mais ricas e precisas com a integração entre ERP e CRM. Todas as informações da empresa ficam acessíveis em uma única plataforma – incluindo as negociações com clientes e potenciais clientes. Com base nisso, as decisões podem ser tomadas com mais segurança.

Como essa integração funciona na prática?

Você ficou interessado em fazer a integração de ERP e CRM para maximizar seus resultados de vendas? A nossa solução possui integrações com o sistemas Sienge e UAU, o que facilita a organização da disponibilidade de unidades.

Trata-se de uma forma eficiente de obter o controle total de todas as etapas da jornada do seu cliente, visando uma maior conversão em vendas. Todas as atualizações de disponibilidade de unidades e reservas feitas no ERP passam a ser automaticamente atualizadas no App Facilita. Da mesma forma, mudanças no App Facilita são atualizadas nos ERPs.

Você já conhecia todo o potencial da parceria entre ERP e CRM? Confira os 5 recursos do app Facilita para construtora, loteadoras e incorporadoras que podem ajudar sua empresa a ter melhores resultados.

A equipe Facilita tem a missão de te ajudar a melhorar processos e se manter atualizado sobre as mudanças do mercado imobiliário. Queremos te ajudar a facilitar seu processo de vendas com conteúdo transformador.

Dicas

5 passos para organizar um lançamento imobiliário de sucesso

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Organizar um lançamento imobiliário exige mais do que uma boa campanha de marketing ou um plantão estruturado. O sucesso desse momento está diretamente ligado à capacidade da empresa em alinhar tecnologia, processos comerciais e estratégias de pré-venda.

A 2ª edição do Panorama de Vendas da Incorporação e Loteamentos confirmou isso com dados relevantes: 43,3% das empresas que mais venderam no Dia D são justamente aquelas que utilizam CRM, pré-venda estruturada e funil digital ativo. Esse comportamento reforça um ponto centra: o lançamento imobiliário é apenas o ponto alto de uma jornada que começa muito antes da data oficial.

Veja abaixo os cinco passos essenciais para garantir um lançamento de sucesso:

1. Estruture o lançamento com foco na jornada de vendas

Um dos principais erros ainda cometidos pelas empresas é iniciar o lançamento com o foco apenas no plantão de vendas. A pesquisa mostra que apenas 4% das empresas (respondentes) vendem 100% das unidades no Dia D, e esse número está diretamente relacionado à maturidade digital e comercial da operação.

Planeje o lançamento como uma jornada contínua, com:

  • Captação antecipada de leads;
  • Campanhas de nutrição por canais como WhatsApp e e-mail;
  • Pré-reserva e aquecimento da base.

Insight do Panorama: Empresas que estruturam a pré-venda digital vendem mais no Dia D e de forma mais saudável, com menos distratos e mais margem.

2. Organize a equipe e a base de leads com o apoio da tecnologia

Segundo o Panorama, 58,7% das empresas já utilizam CRM para acompanhar os leads, enquanto outras 24% ainda usam planilhas ou não têm processos definidos. Esse é um ponto de atenção.

No lançamento, o caos começa quando o time não sabe quem atender, como reservar ou onde registrar a proposta.

  • Use um CRM que centralize os leads e permita reserva em tempo real;
  • Dê acesso aos corretores via aplicativo;
  • Garanta visibilidade sobre os status das unidades, evitando reservas duplicadas.

Com o Facilita, sua equipe visualiza o espelho digital atualizado e envia propostas de forma integrada, acelerando o ciclo comercial do seus lançamento imobiliário.

3. Use o espelho de vendas digital para evitar ruídos

Mais de 75% das empresas vendem até 40% das unidades no Dia D, de forma estratégica, para manter margem e controlar o ritmo de absorção do mercado. No entanto, isso só é possível se o espelho de vendas estiver sempre atualizado e acessível.

  • Implemente um espelho de vendas digital com controle de acesso;
  • Utilize planta interativa com filtros de disponibilidade;
  • Integre o espelho ao CRM, conectando reservas ao funil.

Dado relevante: empresas com estrutura digital são mais ágeis na liberação de novas fases e na atualização da tabela de preços conforme a demanda.

4. Integre marketing, SDR e corretores em um único processo

O Panorama aponta que 34% das empresas acreditam que a chave para vender mais está no marketing, e 30,7% destacam o engajamento da equipe de vendas. O desafio está em fazer essas áreas trabalharem juntas.

  • Estruture o processo com repasse claro de leads;
  • Acompanhe o SLA de atendimento — 48,7% das empresas fazem o primeiro contato em minutos;
  • Alimente o time com informações sobre o comportamento dos leads.

Com o Facilita, o time de marketing capta, o SDR distribui e o corretor vende — tudo dentro de uma mesma plataforma.

5. Acompanhe os dados e otimize em tempo real

O lançamento não termina no primeiro dia. Ele precisa ser monitorado, ajustado e reenergizado constantemente.

  • Avalie os canais que mais converteram (Meta Ads lidera com 69,3%);
  • Analise o custo por lead (quase metade das empresas ainda consegue abaixo de R$ 25);
  • Meça o desempenho por corretor e reforce onde houver gargalos.

Insight estratégico: empresas que acompanham taxa de conversão e ciclo médio de vendas conseguem prever receita e ajustar rota com mais segurança.

Lançamento bem-sucedido se constrói com dados, processos e tecnologia

Não é mais uma questão de sorte ou esforço isolado de vendas. Os melhores resultados surgem quando marketing, pré-venda, equipe comercial e gestão trabalham em conjunto, com tecnologia para suportar decisões em tempo real.

Se você quer estruturar lançamentos mais eficientes, com funil digital completo e controle de ponta a ponta, conheça o CRM mais usado por loteadoras e incorporadoras no Brasil.

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Mercado Imobiliário

MCMV mira a classe média e reacende o debate sobre o futuro do mercado imobiliário

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O cenário habitacional brasileiro acaba de ganhar um novo capítulo com o anúncio da faixa 4 do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A medida busca atender famílias com renda mensal entre R$ 8 mil e R$ 12 mil, e promete injetar fôlego em um mercado pressionado por juros altos, queda na renda real e aumento no preço dos imóveis.

Com a criação dessa nova faixa, o teto de financiamento passará dos atuais R$ 350 mil para R$ 500 mil, ampliando o acesso da classe média ao crédito habitacional com juros mais competitivos do que os praticados pelos bancos, na casa dos 10% ao ano.

Um programa habitacional para além da baixa renda

A decisão do Governo Federal, embora criticada por alguns setores, mira diretamente um público que enfrenta dificuldade para financiar imóveis dentro das faixas de preço mais comuns nas grandes cidades. A classe média, cada vez mais espremida entre o custo de vida crescente e o acesso restrito ao crédito, pode encontrar na faixa 4 uma alternativa viável para viabilizar a compra da casa própria.

Segundo o governo, serão disponibilizados R$ 20 bilhões em crédito, sendo R$ 15 bilhões do Fundo Social do Pré-Sal e R$ 5 bilhões da Caixa Econômica Federal. Além disso, R$ 3 bilhões devem ser destinados a uma nova linha de crédito para reformas de imóveis, com juros estimados em 3% ao mês.

A conta não fecha: imóveis sobem mais que a renda

Dados recentes mostram como o sonho da casa própria tem se tornado mais distante para muitas famílias. O Índice FipeZap revela que o preço médio dos imóveis residenciais no Brasil subiu 25,8% nos últimos 5 anos. Em 2019, um apartamento de 45m² custava, em média, R$ 323 mil. Em 2024, esse valor passou para mais de R$ 407 mil. Já a renda média do brasileiro subiu apenas 10,18% no mesmo período.

Com esse descompasso, o fator preço se consolida como o mais importante na busca por um imóvel: 98% dos entrevistados do Anuário DataZAP afirmaram priorizar esse critério.

O impacto dos juros: onde estamos e para onde vamos?

Outro ponto de atenção está na recente elevação da taxa Selic para 14,25%. Historicamente, esse movimento influencia o aumento dos juros imobiliários, ainda que em menor intensidade se comparado a outras modalidades de crédito.

Segundo especialistas, um aumento de 1 ponto percentual na Selic pode elevar em até 0,43 ponto percentual os juros de financiamento imobiliário no prazo de seis meses. O impacto tende a ser mais sentido por famílias de renda média, justamente o público-alvo da faixa 4 MCMV.

O alerta do setor: gargalo na liberação de crédito

Mesmo com o estímulo ao financiamento habitacional, o setor alerta para possíveis atrasos na concessão de crédito em 2025. A Caixa Econômica Federal enfrentou dificuldades no ano passado e pode repetir o cenário, considerando o crescimento de 42% no valor dos lançamentos voltados ao médio e alto padrão, conforme dados da Abrainc.

A entidade defende o estímulo a investimentos institucionais, como FGTS e fundos de pensão, para garantir liquidez e evitar uma possível retração do setor.

Requalificação urbana e tendências de centralidade

Paralelamente às discussões sobre financiamento, o debate urbanístico também se intensifica. Em editorial recente, o jornal O Globo chamou atenção para distorções históricas do MCMV, que prioriza a construção de habitações em áreas periféricas com pouca infraestrutura.

A proposta de repensar a política habitacional caminha no sentido de estimular projetos em regiões centrais, com mais acesso a transporte, serviços e qualidade de vida. Um exemplo disso é o Programa Requalifica Centro, da Prefeitura de São Paulo, que planeja abrigar até 220 mil moradores no centro da cidade até 2031, por meio de incentivos fiscais e simplificação de regras.

A digitalização como aliada da agilidade no mercado

Nesse cenário de transformação urbana e crescimento do volume de lançamentos, a tecnologia surge como um diferencial competitivo. Um levantamento do governo do estado de São Paulo mostra que a digitalização dos processos de aprovação de projetos reduziu em 23 dias o tempo médio de análise, de 131 para 108 dias.

Para as incorporadoras e loteadoras, esse ganho de tempo é essencial para responder à demanda de forma mais ágil e eficiente. Ferramentas digitais, como CRMs imobiliários com foco em funil de vendas, propostas e assinaturas eletrônicas, tornam-se ainda mais indispensáveis para quem deseja escalar operações sem perder o controle.

O que tudo isso significa para o mercado?

Com a faixa 4 do MCMV e o aumento da atenção à classe média, novas oportunidades se abrem para loteadoras, incorporadoras e imobiliárias. No entanto, essas oportunidades virão acompanhadas de desafios: aprovação de crédito, viabilidade de projetos, reorganização urbana e necessidade de eficiência operacional. O mercado imobiliário está diante de um novo ciclo. Quem souber combinar entendimento das políticas públicas, dados de mercado e uso de tecnologia estará melhor posicionado para liderar esse novo momento.

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Dicas

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