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Mercado Imobiliário

3º trimestre de 2021 é marcado por redução de 9,5% nas vendas de imóveis

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O impacto na diminuição das negociações no 3º trimestre de 2021 contabiliza 11,2% e os lançamentos cresceram 7% no comparativo do mesmo período no ano de 2020. Como esperado, houve queda nas vendas de imóveis novos em relação ao 2º trimestre de 2021, a redução foi de 9,5%. Mas você sabe o que provocou essa moderação no setor? Buscando dar nome aos culpados, a alta dos materiais de construção e a redução do poder de compra se destacam diante da inflação geral de 10% no Brasil.

Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, “a grande esperança é que temos o contínuo interesse na aquisição, as famílias estão querendo imóveis, elas continuam com apetite”. Diante disso, é importante que as construtoras estejam atentas aos interesses desse público e saibam aproveitar essa oportunidade do setor. Você, gestor, quer saber como se deu esse comportamento do mercado e quais estratégias traçar para fazer a gestão adequada a esse cenário, visando impulsionar as vendas da sua construtora? Continue a leitura e descubra!

O 3º trimestre de 2021

O setor imobiliário se manteve aquecido durante esse ano. Apesar da alta da Selic e o aumento dos materiais de construção, as incorporações tiveram o melhor 1° semestre da história, com grandes perspectivas para a permanência de um cenário positivo.

Já no terceiro 3º trimestre de 2021, a alta nos insumos de construção afetou os números do mercado imobiliário no país. Por este motivo, as vendas de imóveis novos registram queda de 9,5% no último trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado. Já os lançamentos, subiram 13,6%.

Segundo Martins: “Os números reforçam o que foi dito desde o ano passado, que o mercado só tende a crescer. Porém os motivos para a redução das vendas se devem a três grandes fatores: o cenário político do Brasil e o aspecto do emprego. E esses três itens têm a ver com insegurança futura”.

A geração de empregos também foi afetada no setor, o presidente da CBIC, José Carlos Martins, disse em uma coletiva na última segunda-feira: “O emprego de hoje é a venda de ontem. Vamos fechar o ano com contratação de 360 mil a 400 mil novos empregos porque vendemos muito bem nos primeiros nove meses. O emprego de amanhã depende da venda de hoje e ela caiu quase 10%, então temos que ter muito cuidado para não termos uma situação delicada no próximo ano”.

O que mantém a expectativa de crescimento para o próximo ano (2022) é a intenção de compra. Como já mencionado aqui neste artigo, o contínuo interesse na aquisição de imóveis traz esperanças para incorporadoras, construtoras e imobiliárias.

Houve moderação na intenção de compra?

Em razão da pandemia, o comportamento de compra mudou. Em uma pesquisa realizada pela CBIC em parceria com a Brain Inteligência Estratégica (empresa de pesquisa e consultoria em negócios) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), os números apontam redução de 7% na intenção de compra no terceiro semestre deste ano, o aumento da inflação aparece como a principal razão para essa queda.

Quais estratégias traçar para fazer a gestão adequada diante desse cenário?

Saber como vender imóveis é a principal característica de qualquer negócio do mercado imobiliário. A diferença é que, com o advento tecnológico impulsionado pela transformação digital, todo o processo de vendas passou a ser reconsiderado. Afinal, muitas soluções facilitam o fluxo de trabalho, minimizam as atividades mecânicas e repetitivas e otimizam a experiência de compra dos clientes.

Muitas empresas ainda batalham para fazer essa transição sem perder o equilíbrio dos esforços praticados e os resultados adquiridos. Além disso, há uma preocupação com a estabilidade ou não do mercado devido ao atual cenário econômico do país. Por isso, incorporadoras, construtoras, loteadoras e imobiliárias buscam traçar estratégias que “conversem” com essa condição imposta ao setor. Mas e você, sabe o que fazer para impulsionar suas vendas?

O primeiro passo é focar na organização! Temos visto que com a correria enfrentada pelos corretores, a organização passou a ser uma necessidade e não uma característica. Isso porque, a gestão de clientes vem sendo fundamental para fechar vendas e a tecnologia surge como uma grande aliada. O uso de CRM, ERP e ferramenta de gestão, além de manter o processo da sua construtora organizado, trazem mais credibilidade e confiança para a sua empresa no mercado.

Gestão de atendimento

A gestão do atendimento permeia entre a empresa e o cliente, firmando um relacionamento bem estruturado que visa fornecer a melhor experiência possível durante todo o processo de venda. 

E como já falamos há algum tempo, a melhor forma de oferecer ao cliente tudo que ele precisa para a decisão de compra é dispondo de um aplicativo para vendas personalizado o seu tipo de negócio no mercado imobiliário. Um grande diferencial é ter seu processo centralizado em uma única ferramenta e que possa ser acessada em qualquer lugar.

É importante que haja um CRM para se cadastrar os clientes, receber os leads gerados pelas campanhas digitais, distribuir entre os corretores e registrar os atendimentos. Recursos que tornam o processo de vendas de imóveis inteiro, integrado e coeso. Realizando toda a Gestão de Vendas e CRM desde a captação do lead até o fechamento da venda.

Venda sem burocracia!

A mesma tecnologia que revolucionou os hábitos dos consumidores, trouxe também soluções para otimizar a gestão das construtoras, o objetivo é facilitar a vida de ambos.

A utilização de uma ferramenta de gestão traz mais liberdade e autonomia para o corretor, o que é essencial para que a sua equipe tenha uma atuação mais eficiente. Dado que, eliminar a burocracia reduz o tempo gasto nas atividades e permite que os a sua equipe de vendas passe mais tempo focando nas vendas de imóveis.

Qual ferramenta escolher?

Você precisa de uma solução que seja de fácil utilização e que faça o controle completo da gestão de vendas, desde a abertura de um processo até o seu fechamento. Além disso, ela precisa ser de fácil manuseio para que sua equipe de corretores sejam receptivos à essa nova tecnologia.

O App Facilita pensa nesses processos e entende que às vezes é difícil essa implementação. Por isso, nós oferecemos tudo que a sua construtora precisa para fechar vendas, centralizando em um único local todo o processo, pensado e moldado exatamente para atender desde suas necessidades gerais às mais específicas. Estamos revolucionando as vendas do mercado imobiliário e queremos te ajudar a vender mais! 

Torne seu processo mais eficiente e venda mais rápido! Acompanhe esse vídeo de demonstração preparado pela nossa Coordenadora de Marketing, Ana Maria, e veja como é simples e fácil a vendas de imóveis no App Facilita:

Conheça nossa Redatora! Especialista em Marketing Digital, Gestão de Vendas e Letramento Informacional, Elen é uma verdadeira apaixonada por desvendar os segredos do mercado imobiliário. Sua missão é ajudar você a aprimorar processos e manter-se atualizado com as mudanças constantes do setor. Prepare-se para uma jornada de vendas fácil, descomplicada e transformadora, com conteúdo que fará toda a diferença!

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Mercado Imobiliário

O ponto de inflexão do crédito imobiliário no Brasil

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O mercado imobiliário brasileiro vive hoje um momento de transição. Após duas décadas de forte dependência da caderneta de poupança e do FGTS como principais fontes de funding, sinais de esgotamento começam a aparecer. No primeiro semestre de 2025, a poupança registrou uma saída líquida de R$ 49,6 bilhões, o maior saldo negativo desde 2023 e quarto ano consecutivo de desmobilizações. Para incorporadoras e loteadoras, esse cenário exige não apenas atenção, mas preparação cuidadosa para o “novo normal” que se avizinha.

Da poupança ao IPCA: a necessidade de diversificação

Historicamente, a estabilidade e o baixo custo de captação tornaram poupança e FGTS protagonistas do financiamento imobiliário. Porém, ao mesmo tempo em que essas fontes se mostram cada vez mais escassas, países com mercado mais maduro, como Chile (30 % do PIB), Tailândia (20 %), África do Sul (18 %) e México (11 %) – já contam com uma base de crédito imobiliário muito mais robusta do que os atuais 9,8 % do PIB brasileiro (dos quais apenas 6 % vêm do FGTS).

Diante desse “gap”, o Banco Central estuda um modelo de transição gradual, que reduza a retenção de recursos da poupança e estimule linhas de crédito corrigidas pelo IPCA. A proposta inclui ampliar o teto de financiamento para imóveis de até R$ 1,5 milhão e atrair investidores via fundos de investimento e securitizadoras. Trata-se, em essência, de construir um ecossistema de funding mais diversificado e resiliente, alinhado às melhores práticas internacionais.

Desafios na prática para incorporadoras e loteadoras

Para quem atua com lançamentos e vendas, esse cenário traz ao menos três desafios imediatos:

  • Revisão do planejamento financeiro: projeções de caixa, índices de taxas e prazos devem ser recalibrados para incorporar cenários de correção pelo IPCA.
  • Atualização das ferramentas de simulação: oferecer ao cliente final projeções claras, com parcelas de entrada, mensais e saldo nas chaves já ajustadas à nova correção.
  • Velocidade na conversão de leads: à medida que fontes tradicionais se tornem mais restritas, a eficiência no funil de vendas será crucial para não perder oportunidades.

Sem contar a necessidade de comunicar essas mudanças de forma transparente ao mercado, mantendo a confiança de investidores, parceiros e compradores.

Por que um CRM imobiliário faz toda a diferença

Num ambiente de funding em transformação, ter informação em tempo real e processos digitais integrados não é apenas um diferencial: é condição de sobrevivência. É aí que entra o CRM Facilita:

  1. Funil Kanban personalizável
    Ajuste fases e status de leads conforme as novas regras de crédito, garantindo visibilidade imediata sobre onde cada oportunidade se encontra.
  2. Simulador de propostas dinâmico
    Confira, em segundos, as variações de valores de entrada, parcelas mensais e saldo nas chaves sob correção IPCA. Essa agilidade torna o atendimento mais assertivo e aumenta a taxa de conversão.
  3. Espelho Digital de Vendas
    Ao disponibilizar um hotsite para o corretor, você apresenta cenários de financiamento claros e personalizados, fortalecendo a argumentação de venda.
  4. Reservas automáticas e alertas inteligentes
    Não deixe que leads “esfrie” por esquecimento de prazos: alertas configuráveis por etapa e status garantem ação rápida e evitam cancelamentos por expiração de reservas.
  5. Integrações financeiras via API
    Conecte-se a fundos de investimento, securitizadoras e plataformas de gestão financeira, centralizando todo o processo de funding em um único painel.

Olhando adiante: preparação e proatividade

O “ponto de inflexão” no crédito imobiliário não é um evento único, mas um processo que levará meses (talvez anos) para se consolidar. Incorporadoras e loteadoras que anteciparem cenários, revisarem suas projeções e adotarem ferramentas digitais (como o CRM Facilita) terão vantagem competitiva.

Antes de qualquer lançamento, pense:

  • Já testei meus simuladores com correção IPCA?
  • Minha equipe de pré-vendas está apta a explicar as novas opções de funding?
  • Minha operação digital está preparada para integrar novos parceiros financeiros sem retrabalho?

Ao endereçar esses pontos, você não apenas sobrevive a essa fase de transição, mas sai na frente, conquistando mais clientes e parceiros.

Quer saber como o CRM Facilita pode ajudar sua incorporadora a navegar por esse momento histórico?

Fale com um de nossos especialistas e descubra soluções sob medida para sua operação:

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Mercado Imobiliário

Como IDI Brasil pode orientar o planejamento de lançamentos verticais

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O mercado de imóveis residenciais verticais vive um momento de transformação: entender onde há maior demanda, por faixa de renda, é essencial para que incorporadoras planejem lançamentos assertivos, reduzam riscos e potencializem vendas. Neste artigo, te mostrarei como você pode usar os dados do IDI Brasil para guiar sua estratégia.

1. O que é o IDI Brasil?

O Índice de Demanda Imobiliária (IDI Brasil) avalia trimestralmente a atratividade de 77 cidades para investimentos em empreendimentos verticais, segmentando-as por faixa de renda familiar. Baseado em transações reais e ponderando indicadores como demanda ativa, dinâmica econômica e oferta de terceiros, o IDI gera um score de 0,000 a 1,000 que revela, de forma objetiva, onde há maior potencial de vendas.

2. Principais tendências no 1º tri/2025

Faixa de rendaTop 5 Capitais (em ordem)
Econômico (até R$ 12 mil)1. Curitiba (PR)
2. Fortaleza (CE)
3. São Paulo (SP)
4. Goiânia (GO)
5. Recife (PE)
Médio (R$ 12 mil a R$ 24 mil)1. Goiânia (GO)
2. São Paulo (SP)
3. Florianópolis (SC)
4. Brasília (DF)
5. Curitiba (PR)

Fonte: IDI Brasil | Revista Exame

3. Como aplicar esses insights no seu planejamento

  1. Seleção de mercado-alvo
    • Se sua incorporadora foca projetos com preço médio até R$ 12 mil/mês, as capitais do Sul e Nordeste lideram: Curitiba, Fortaleza e Recife.
    • Para empreendimentos no segmento médio, vale priorizar Goiânia, São Paulo e Florianópolis, onde a demanda de famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 24 mil está mais madura.
  2. Alocação de budget de marketing
    • Direcione verbas de tráfego pago e geração de leads (Meta Ads, Google Ads) para as regiões com maior score.
    • Ajuste a mensagem dos anúncios: destaque preço e condições de pagamento nos mercados econômicos; realce diferenciais de acabamento e infraestrutura nos mercados médios.
  3. Personalização do funil de vendas
    • No CRM Facilita, crie pipelines dedicados para cada segmento e cidade-chave, com etapas customizadas (reserva digital, proposta, contrato).
    • Use automações de lead scoring para qualificar rapidamente prospects de alta demanda e disparar follow-ups segmentados.
  4. Planejamento de estoque e prazos
    • Em cidades com maior pressão de demanda, planeje estoques menores e ciclos de pré-lançamento mais curtos (pré-reservas exclusivas).
    • Nas demais, considere campanhas de “lançamento estendido” ou ofertas de last call para atrair leads antes de reduzir o burn rate do projeto.

4. O papel do CRM Facilita no seu sucesso

Com base nas tendências do IDI Brasil, o CRM Facilita potencializa seu planejamento de lançamentos ao oferecer:

  • Espelho de vendas digital em tempo real, para acompanhar reservas e vendas por cidade e segmento.
  • Simulador de propostas integrado às tabelas digitais, ajustado por faixa de renda e localização.
  • Dashboards personalizados, apresentando KPIs por mercado (score IDI, conversão por etapa, tempo médio de fechamento).
  • Automação de follow-up via WhatsApp e e-mail, focada em grupos de alto potencial identificados pelo IDI.

5. Próximos passos

O IDI Brasil fornece um termômetro confiável da demanda por imóveis verticais em cada faixa de renda e cidade. Ao combinar esses dados com as funcionalidades avançadas do CRM Facilita, sua incorporadora ganha poder de decisão para:

  • Definir onde e quando lançar.
  • Otimizar investimentos em marketing.
  • Agilizar ciclos de vendas.

Pronto para transformar dados em resultados?
Converse com um especialista do Facilita e descubra como nosso CRM pode ser a base do seu próximo lançamento de sucesso.

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Mercado Imobiliário

Transformação organizacional: quando a mudança é inevitável

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Em nossa jornada no App Facilita, ficamos cada vez mais convencidos de que qualquer organização que queira crescer sustentável precisa abraçar a transformação organizacional. Mas, para muitos líderes, fica a dúvida: quando começar e como fazer isso da forma certa?

No episódio #22 do Papo de Gestão, trouxe uma conversa essencial com o Jorge Pereira Neto, diretor de negócios com sólida formação pela Fundação Getulio Vargas e Unaerp, especialista em gestão de operações e logística dentro da Expandh Urbanismo. Jorge traz insights valiosos extraídos da gestão de equipamentos, roteirização e logística, temas críticos em qualquer transformação corporativa.

Destaques do episódio com Jorge Pereira Neto

  1. Sinais concretos de que é hora de mudar
    Jorge compartilha indicadores práticos, vindos da operação logística, que funcionam como alertas de que processos, cultura e estrutura precisam evoluir.
  2. Erros comuns no início da jornada
    Um dos pontos críticos discutidos foi a pressa em mudar: “muitas empresas implementam tecnologia sem alinhar equipe nem cultura”, diz Jorge. Esse desalinhamento acaba travando os resultados.
  3. Alinhando pessoas, processos e tecnologia
    A maior lição? A importância de envolver todas as áreas, das operações ao back office, desde o primeiro dia.
  4. Engajamento da equipe como diferencial competitivo
    Não adianta só ter propósito ou ferramenta. Sem adotar comunicação clara e engajamento real do time, a transformação perde força.
  5. Cases reais que ensinam
    Jorge relata experiências práticas, casos em que empresas integraram roteirização e tecnologia com sucesso e outras em que o fracasso veio pela falta de preparo cultural.

Onde assistir ou ouvir?

YouTube

Assista à conversa completa, inclua o visual dos slides de apoio e a expressão dos participantes.

Spotify

Ideal para ouvir durante o trânsito, no trabalho, ou enquanto executa outras tarefas.

Ouça agora!

Para quem é este episódio?

  • Gestores e líderes de operações, logística, tecnologia ou atendimento;
  • CEOs e diretores em busca de alinhar tecnologia com cultura;
  • Equipes que querem entender como estruturar uma mudança com foco humano.

Se você sente que seu modelo de gestão precisa evoluir, mas ainda não sabe por onde começar, este episódio com Jorge Pereira Neto é um verdadeiro manual prático.

Vamos juntos nessa jornada? Se você ainda não ouviu o episódio completo, recomendo que confira. E, claro, fique ligado nos próximos episódios do Papo de Gestão para mais insights sobre inovação e mercado imobiliário!

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