Mercado Imobiliário
Software como Serviço: o que o mercado SaaS tem a ensinar ao mercado imobiliário

Sabia que as empresas brasileiras estão cada vez mais abertas à adoção de soluções de TI no modelo de Software como Serviço (SaaS)? Isso é que mostra um estudo realizado pela Capgemini no Brasil.
Segundo a consultoria, SaaS é o modelo mais utilizado para entregar serviços pela nuvem, com 92% das empresas adotando pelo menos uma solução SaaS.
Além disso, de acordo com o Gartner, o mercado Software como serviço (SaaS) está impulsionando o crescimento em quase todos os segmentos de software, particularmente no gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM).
Mas, afinal, o que isto tudo tem a ver com o mercado imobiliário?
Isso é o que mostraremos no artigo de hoje. Nele, vamos explicar como funciona o modelo Software como Serviço e quais são as suas vantagens para o setor imobiliário. Não perca!
O que é o modelo Software como Serviço (SaaS)?
SaaS significa “Software as a Service” – “programa como serviço”. Ou seja, trata-se de uma maneira de comercializar softwares e soluções em tecnologia como uma prestação de serviço.
Vamos exemplificar para você entender melhor…
Até pouco tempo atrás, para conseguir inovação e tecnologia nas vendas das empresas era necessário adquirir diferentes softwares para executar inúmeras funções. Dessa forma, os usuários gastavam com licenças, manutenção, servidores e espaço de armazenamento físico.
Por exemplo, em um passado não muito distante, era preciso ter um software para realizar a gestão de vendas das construtoras, outro para o CRM, mais um para gestão de produtos, geração de relatórios, relacionamento entre gestor comercial e corretores… E a fila não para por aqui!
Essas aquisições incluíam a compra do software, o pagamento de suas licenças, um computador para recebê-lo, além de um servidor com preços nas alturas para interligar diferentes usuários dentro das empresas.
Ufa! Muita informação, não é verdade?
Pensando nesse leque de softwares e na total insatisfação dos clientes com os recursos, surgiu a ideia de criar o software como serviço. O objetivo é que a empresa não precise mais adquirir o software, pagar a licença, manter atualizado o sistema.
O programa fica na internet, basta acessar e utilizá-lo! Não precisa ter ele instalado no computador. Apenas é preciso ter acesso à internet. Você pode estar se perguntando em que “local” da internet esses programas ficam.
Dessa forma, precisamos falar sobre computação na nuvem. Essa é uma tecnologia que disponibiliza um espaço para o armazenamento de dados na rede virtual da internet. Mas, isso é assunto para outro artigo!
Agora, vamos conhecer quais são os benefícios específicos para as empresas do ramo imobiliário em adquirir um Software como Serviço.
Vantagens do SaaS para construtoras
1- Preço acessível
Um dos benefícios do Software como Serviço para o mercado imobiliário é a sua viabilidade financeira. Isso ocorre porque, ao vendê-lo como um serviço, o mesmo software é utilizado por muitas empresas. Assim, barateando o investimento.
Essa é uma realidade bem diferente do que desenvolver o software próprio para a sua empresa, que terá um custo muito alto. Um bom app para o setor imobiliário, por exemplo, pode ajudar muito o seu negócio a crescer e a vender mais.
2- Armazenamento em nuvem
Um app no modelo Software como Serviço para construtoras conta com a tecnologia de armazenamento em nuvem para guardar as informações. Isso significa que, nesse modelo, os dados da sua empresa estão mais seguras e podem ser acessadas rapidamente.
3- Permite o acesso Mobile
Nem todo Software como Serviço é amigável. No entanto, é possível contar com um um app para construtoras, que é uma variação do sistema web. Como ele, a solução pode ser acessada de qualquer dispositivo com acesso à internet, ou seja, o pelo computador, tablet ou até mesmo por meio do seu celular.
Caso um dos seus corretores esteja em visita a um lead ou cliente, por exemplo, ele não terá dificuldade em enviar propostas ou reservar unidades. Pois, tudo pode ser feito software mobile. Assim, evitando vendas duplicadas e perda de oportunidades.
4- Relatórios inteligentes
Outra vantagem de contar com um Software como Serviço é a possibilidade de automatizar relatórios. Assim, as informações ficam mais claras e acessíveis, facilitando o processo de tomada de decisão da sua empresa.
Um bom app para o setor imobiliário, oferece, por exemplo alguns tipos de relatórios, como:
– Relatórios Inteligentes BI: permitem uma visão ampla de tudo o que acontece no sistema. Atendimentos, vendas, disponibilidade de unidades e resumo de lançamento. Tudo em um mesmo lugar!
5- Sucesso do Cliente
Customer Success (CS) é um termo muito recorrente dentro das empresas, sobretudo para SaaS. Além disso, os hábitos de consumo mudaram muito e o modelo SaaS é o que mais tem atendido às novas necessidades dos clientes. Com ele, a sua empresa do ramo imobiliário pode contratar um serviço com modelos variados de pagamento, como o mensal, por exemplo.
Dessa forma, você não paga um grande valor uma única vez, mas um valor mensal para ter acesso ao sistema. Nesse sentido, a barreira de entrada (ou seja de adesão) é muito baixa.
Outro ponto importante é que você, como cliente do Software como Serviço, só continuará com a solução se realmente a empresa realmente alcançar o seu objetivo. Por isso, as empresas sérias de SaaS contam com um departamento de Sucesso do Cliente. Esse departamento tem como objetivo acompanhar o cliente para que ele realmente alcance seu objetivo com o uso da plataforma.
Entendeu a importância do Software como Serviço para o mercado imobiliário? Acesse também o nosso artigo sobre as aplicações da tecnologia BI para o mercado imobiliário!
Mercado Imobiliário
O ponto de inflexão do crédito imobiliário no Brasil

O mercado imobiliário brasileiro vive hoje um momento de transição. Após duas décadas de forte dependência da caderneta de poupança e do FGTS como principais fontes de funding, sinais de esgotamento começam a aparecer. No primeiro semestre de 2025, a poupança registrou uma saída líquida de R$ 49,6 bilhões, o maior saldo negativo desde 2023 e quarto ano consecutivo de desmobilizações. Para incorporadoras e loteadoras, esse cenário exige não apenas atenção, mas preparação cuidadosa para o “novo normal” que se avizinha.
Da poupança ao IPCA: a necessidade de diversificação
Historicamente, a estabilidade e o baixo custo de captação tornaram poupança e FGTS protagonistas do financiamento imobiliário. Porém, ao mesmo tempo em que essas fontes se mostram cada vez mais escassas, países com mercado mais maduro, como Chile (30 % do PIB), Tailândia (20 %), África do Sul (18 %) e México (11 %) – já contam com uma base de crédito imobiliário muito mais robusta do que os atuais 9,8 % do PIB brasileiro (dos quais apenas 6 % vêm do FGTS).
Diante desse “gap”, o Banco Central estuda um modelo de transição gradual, que reduza a retenção de recursos da poupança e estimule linhas de crédito corrigidas pelo IPCA. A proposta inclui ampliar o teto de financiamento para imóveis de até R$ 1,5 milhão e atrair investidores via fundos de investimento e securitizadoras. Trata-se, em essência, de construir um ecossistema de funding mais diversificado e resiliente, alinhado às melhores práticas internacionais.
Desafios na prática para incorporadoras e loteadoras
Para quem atua com lançamentos e vendas, esse cenário traz ao menos três desafios imediatos:
- Revisão do planejamento financeiro: projeções de caixa, índices de taxas e prazos devem ser recalibrados para incorporar cenários de correção pelo IPCA.
- Atualização das ferramentas de simulação: oferecer ao cliente final projeções claras, com parcelas de entrada, mensais e saldo nas chaves já ajustadas à nova correção.
- Velocidade na conversão de leads: à medida que fontes tradicionais se tornem mais restritas, a eficiência no funil de vendas será crucial para não perder oportunidades.
Sem contar a necessidade de comunicar essas mudanças de forma transparente ao mercado, mantendo a confiança de investidores, parceiros e compradores.
Por que um CRM imobiliário faz toda a diferença
Num ambiente de funding em transformação, ter informação em tempo real e processos digitais integrados não é apenas um diferencial: é condição de sobrevivência. É aí que entra o CRM Facilita:
- Funil Kanban personalizável
Ajuste fases e status de leads conforme as novas regras de crédito, garantindo visibilidade imediata sobre onde cada oportunidade se encontra. - Simulador de propostas dinâmico
Confira, em segundos, as variações de valores de entrada, parcelas mensais e saldo nas chaves sob correção IPCA. Essa agilidade torna o atendimento mais assertivo e aumenta a taxa de conversão. - Espelho Digital de Vendas
Ao disponibilizar um hotsite para o corretor, você apresenta cenários de financiamento claros e personalizados, fortalecendo a argumentação de venda. - Reservas automáticas e alertas inteligentes
Não deixe que leads “esfrie” por esquecimento de prazos: alertas configuráveis por etapa e status garantem ação rápida e evitam cancelamentos por expiração de reservas. - Integrações financeiras via API
Conecte-se a fundos de investimento, securitizadoras e plataformas de gestão financeira, centralizando todo o processo de funding em um único painel.
Olhando adiante: preparação e proatividade
O “ponto de inflexão” no crédito imobiliário não é um evento único, mas um processo que levará meses (talvez anos) para se consolidar. Incorporadoras e loteadoras que anteciparem cenários, revisarem suas projeções e adotarem ferramentas digitais (como o CRM Facilita) terão vantagem competitiva.
Antes de qualquer lançamento, pense:
- Já testei meus simuladores com correção IPCA?
- Minha equipe de pré-vendas está apta a explicar as novas opções de funding?
- Minha operação digital está preparada para integrar novos parceiros financeiros sem retrabalho?
Ao endereçar esses pontos, você não apenas sobrevive a essa fase de transição, mas sai na frente, conquistando mais clientes e parceiros.
Quer saber como o CRM Facilita pode ajudar sua incorporadora a navegar por esse momento histórico?
Fale com um de nossos especialistas e descubra soluções sob medida para sua operação:
Mercado Imobiliário
Como IDI Brasil pode orientar o planejamento de lançamentos verticais

O mercado de imóveis residenciais verticais vive um momento de transformação: entender onde há maior demanda, por faixa de renda, é essencial para que incorporadoras planejem lançamentos assertivos, reduzam riscos e potencializem vendas. Neste artigo, te mostrarei como você pode usar os dados do IDI Brasil para guiar sua estratégia.
1. O que é o IDI Brasil?
O Índice de Demanda Imobiliária (IDI Brasil) avalia trimestralmente a atratividade de 77 cidades para investimentos em empreendimentos verticais, segmentando-as por faixa de renda familiar. Baseado em transações reais e ponderando indicadores como demanda ativa, dinâmica econômica e oferta de terceiros, o IDI gera um score de 0,000 a 1,000 que revela, de forma objetiva, onde há maior potencial de vendas.
2. Principais tendências no 1º tri/2025
Faixa de renda | Top 5 Capitais (em ordem) |
Econômico (até R$ 12 mil) | 1. Curitiba (PR) |
2. Fortaleza (CE) | |
3. São Paulo (SP) | |
4. Goiânia (GO) | |
5. Recife (PE) | |
Médio (R$ 12 mil a R$ 24 mil) | 1. Goiânia (GO) |
2. São Paulo (SP) | |
3. Florianópolis (SC) | |
4. Brasília (DF) | |
5. Curitiba (PR) |
Fonte: IDI Brasil | Revista Exame
3. Como aplicar esses insights no seu planejamento
- Seleção de mercado-alvo
- Se sua incorporadora foca projetos com preço médio até R$ 12 mil/mês, as capitais do Sul e Nordeste lideram: Curitiba, Fortaleza e Recife.
- Para empreendimentos no segmento médio, vale priorizar Goiânia, São Paulo e Florianópolis, onde a demanda de famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 24 mil está mais madura.
- Se sua incorporadora foca projetos com preço médio até R$ 12 mil/mês, as capitais do Sul e Nordeste lideram: Curitiba, Fortaleza e Recife.
- Alocação de budget de marketing
- Direcione verbas de tráfego pago e geração de leads (Meta Ads, Google Ads) para as regiões com maior score.
- Ajuste a mensagem dos anúncios: destaque preço e condições de pagamento nos mercados econômicos; realce diferenciais de acabamento e infraestrutura nos mercados médios.
- Direcione verbas de tráfego pago e geração de leads (Meta Ads, Google Ads) para as regiões com maior score.
- Personalização do funil de vendas
- No CRM Facilita, crie pipelines dedicados para cada segmento e cidade-chave, com etapas customizadas (reserva digital, proposta, contrato).
- Use automações de lead scoring para qualificar rapidamente prospects de alta demanda e disparar follow-ups segmentados.
- No CRM Facilita, crie pipelines dedicados para cada segmento e cidade-chave, com etapas customizadas (reserva digital, proposta, contrato).
- Planejamento de estoque e prazos
- Em cidades com maior pressão de demanda, planeje estoques menores e ciclos de pré-lançamento mais curtos (pré-reservas exclusivas).
- Nas demais, considere campanhas de “lançamento estendido” ou ofertas de last call para atrair leads antes de reduzir o burn rate do projeto.
- Em cidades com maior pressão de demanda, planeje estoques menores e ciclos de pré-lançamento mais curtos (pré-reservas exclusivas).
4. O papel do CRM Facilita no seu sucesso
Com base nas tendências do IDI Brasil, o CRM Facilita potencializa seu planejamento de lançamentos ao oferecer:
- Espelho de vendas digital em tempo real, para acompanhar reservas e vendas por cidade e segmento.
- Simulador de propostas integrado às tabelas digitais, ajustado por faixa de renda e localização.
- Dashboards personalizados, apresentando KPIs por mercado (score IDI, conversão por etapa, tempo médio de fechamento).
- Automação de follow-up via WhatsApp e e-mail, focada em grupos de alto potencial identificados pelo IDI.
5. Próximos passos
O IDI Brasil fornece um termômetro confiável da demanda por imóveis verticais em cada faixa de renda e cidade. Ao combinar esses dados com as funcionalidades avançadas do CRM Facilita, sua incorporadora ganha poder de decisão para:
- Definir onde e quando lançar.
- Otimizar investimentos em marketing.
- Agilizar ciclos de vendas.
Pronto para transformar dados em resultados?
Converse com um especialista do Facilita e descubra como nosso CRM pode ser a base do seu próximo lançamento de sucesso.
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Transformação organizacional: quando a mudança é inevitável

Em nossa jornada no App Facilita, ficamos cada vez mais convencidos de que qualquer organização que queira crescer sustentável precisa abraçar a transformação organizacional. Mas, para muitos líderes, fica a dúvida: quando começar e como fazer isso da forma certa?
No episódio #22 do Papo de Gestão, trouxe uma conversa essencial com o Jorge Pereira Neto, diretor de negócios com sólida formação pela Fundação Getulio Vargas e Unaerp, especialista em gestão de operações e logística dentro da Expandh Urbanismo. Jorge traz insights valiosos extraídos da gestão de equipamentos, roteirização e logística, temas críticos em qualquer transformação corporativa.
Destaques do episódio com Jorge Pereira Neto
- Sinais concretos de que é hora de mudar
Jorge compartilha indicadores práticos, vindos da operação logística, que funcionam como alertas de que processos, cultura e estrutura precisam evoluir. - Erros comuns no início da jornada
Um dos pontos críticos discutidos foi a pressa em mudar: “muitas empresas implementam tecnologia sem alinhar equipe nem cultura”, diz Jorge. Esse desalinhamento acaba travando os resultados. - Alinhando pessoas, processos e tecnologia
A maior lição? A importância de envolver todas as áreas, das operações ao back office, desde o primeiro dia. - Engajamento da equipe como diferencial competitivo
Não adianta só ter propósito ou ferramenta. Sem adotar comunicação clara e engajamento real do time, a transformação perde força. - Cases reais que ensinam
Jorge relata experiências práticas, casos em que empresas integraram roteirização e tecnologia com sucesso e outras em que o fracasso veio pela falta de preparo cultural.
Onde assistir ou ouvir?
YouTube
Assista à conversa completa, inclua o visual dos slides de apoio e a expressão dos participantes.
Spotify
Ideal para ouvir durante o trânsito, no trabalho, ou enquanto executa outras tarefas.
Para quem é este episódio?
- Gestores e líderes de operações, logística, tecnologia ou atendimento;
- CEOs e diretores em busca de alinhar tecnologia com cultura;
- Equipes que querem entender como estruturar uma mudança com foco humano.
Se você sente que seu modelo de gestão precisa evoluir, mas ainda não sabe por onde começar, este episódio com Jorge Pereira Neto é um verdadeiro manual prático.
Vamos juntos nessa jornada? Se você ainda não ouviu o episódio completo, recomendo que confira. E, claro, fique ligado nos próximos episódios do Papo de Gestão para mais insights sobre inovação e mercado imobiliário!
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