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Mercado Imobiliário

Entenda a polêmica sobre a correção do FGTS e a possível decisão do STF

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Você já ouviu falar sobre a taxa de referência (TR) do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)? Ela pode parecer um assunto pouco relevante para muitos, mas a verdade é que uma mudança em sua forma de cálculo pode ter um grande impacto no bolso dos trabalhadores e no mercado imobiliário brasileiro. 

E é justamente isso que está em jogo no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que decidirá se a TR continuará a ser usada para corrigir os valores do FGTS ou se será substituída por um índice de inflação. Neste artigo, vamos explorar os prós e contras dessa mudança e como ela pode afetar você. 

A polêmica sobre a correção do FGTS

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um direito trabalhista assegurado pela Constituição brasileira, que garante aos trabalhadores uma reserva financeira para momentos de dificuldade, como demissão sem justa causa, doença grave, aposentadoria e outros casos previstos em lei.

Desde 1999, a correção monetária do FGTS é feita pela Taxa Referencial (TR), um índice que reflete a média ponderada das taxas de juros praticadas pelos bancos no mercado interbancário. No entanto, desde então, o índice tem sido criticado por não acompanhar a inflação e gerar perda de poder aquisitivo para os trabalhadores.

Nos últimos anos, diversas ações judiciais têm questionado a utilização da TR para a correção do FGTS, pedindo a substituição do índice pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é utilizado como referência para a inflação oficial no país.

Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) voltou a julgar a questão, que está em discussão no Recurso Extraordinário (RE) n° 1.246.611. A expectativa é que o julgamento seja retomado nesta quinta-feira, dia 28 de abril.

A utilização da TR para a correção do FGTS tem sido questionada por diversos motivos. O principal deles é que a TR não acompanha a inflação, o que significa que o saldo do FGTS perde valor ao longo do tempo.

Além disso, a utilização da TR para a correção do FGTS é vista como uma forma de transferir recursos dos trabalhadores para os bancos, já que a TR é calculada com base nas taxas de juros praticadas pelos bancos no mercado interbancário.

Outra crítica à utilização da TR para a correção do FGTS é que o índice tem sido cada vez mais baixo nos últimos anos, o que significa que a correção do saldo do FGTS tem sido cada vez menor. Desde 2017, por exemplo, a TR tem ficado abaixo da inflação, o que significa que o saldo do FGTS perde valor.

A possível decisão do STF sobre a correção do FGTS

A expectativa é que STF decida pela substituição da TR pelo IPCA como índice de correção do FGTS. No entanto, ainda não está claro se a decisão terá efeito retroativo, ou seja, se os valores já depositados no FGTS serão corrigidos retroativamente pelo novo índice.

Se a decisão do STF tiver efeito retroativo, isso poderá gerar um impacto bilionário nos cofres públicos e afetar o mercado imobiliário, já que muitas pessoas utilizam o saldo do FGTS para comprar imóveis. Além disso, a decisão poderá gerar uma pressão inflacionária, já que a correção do FGTS pelo IPCA poderá aumentar a demanda por produtos e serviços.

Além disso, a mudança na taxa de correção monetária do FGTS pode ter impactos significativos no mercado imobiliário e no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, uma vez que a correção monetária do FGTS é uma das principais fontes de recursos para o financiamento de habitação popular no Brasil.

No entanto, alguns analistas argumentam que a mudança para o IPCA como índice de correção poderia beneficiar os trabalhadores brasileiros, já que a taxa de correção seria mais justa e condizente com a realidade da inflação no país.

Cabe ressaltar que a decisão do STF ainda não foi tomada e, mesmo que seja decidido pela mudança na taxa de correção, poderá ser estabelecido um período de transição para a implementação da medida.

Posta em pauta a discussão, é ressaltado que o caso do FGTS no STF é de grande importância para os trabalhadores brasileiros e para o mercado imobiliário do país. A decisão pode ter impactos significativos em ambos, e é importante que os interessados acompanhem de perto o desenrolar do julgamento.

Cabe destacar ainda, que a decisão do STF não será definitiva e pode ser objeto de recursos e discussões posteriores. Portanto, é preciso ter atenção diante dos possíveis desdobramentos do caso no futuro e o impacto da pauta no mercado imobiliário. 

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Aprovação da MP do MCMV: Avanços e Perspectivas

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A medida provisória do Minha Casa Minha Vida, que visa promover o acesso à moradia digna para a população brasileira, deu um importante passo em direção a avanços significativos. A comissão mista encarregada de discutir a MP aprovou, em votação simbólica, um relatório favorável à proposta, trazendo mudanças e perspectivas promissoras para o programa. Neste artigo, vamos explorar os principais pontos da aprovação, destacando os benefícios que ela pode trazer para as famílias e para o setor habitacional como um todo. Confira!

Descentralização das Operações

Uma das alterações propostas no relatório é a descentralização das operações do programa, que até então estavam concentradas na Caixa Econômica Federal. Com a inclusão de dispositivos para permitir a atuação de outros agentes operadores, como instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central, cooperativas de crédito e órgãos governamentais, busca-se dar maior agilidade e eficiência às operações do Minha Casa Minha Vida. Essa descentralização amplia as possibilidades de parcerias e envolvimento de diferentes entidades no processo, o que pode resultar em mais recursos disponíveis e uma maior oferta de moradias adequadas.

Incentivo à Construção Próxima a Centros Urbanos

Outro aspecto relevante da aprovação da MP é o estímulo à construção de unidades habitacionais próximas a centros urbanos. A proposta inclui entre as diretrizes do programa o fomento de políticas fundiárias que garantam a oferta de áreas urbanizadas para habitação, levando em consideração a localização, preço e quantidade de acordo com as diferentes faixas de renda. Essa medida visa não apenas atender a demanda habitacional, mas também promover a integração dos moradores com os serviços e oportunidades disponíveis nos centros urbanos, contribuindo para a qualidade de vida e o desenvolvimento socioeconômico das famílias beneficiadas.

Reajuste de Obras em Andamento

A MP também aborda a questão do reajuste de obras já iniciadas no âmbito do Minha Casa Minha Vida. Segundo o texto aprovado, as medições pagas pela contratante com atraso superior a 60 dias deverão ser reajustadas pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC) do período. Essa medida busca garantir a valorização e o equilíbrio financeiro das obras, proporcionando condições favoráveis para a continuidade dos projetos e evitando prejuízos para as construtoras e demais envolvidos.

Prioridades e Inclusão Social

A proposta também estabelece prioridades para grupos específicos, como mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, povos tradicionais e quilombolas, além de famílias em situação de vulnerabilidade ou risco social, emergência ou calamidade. Essa ênfase na inclusão social visa garantir o acesso à moradia adequada para aqueles que mais necessitam, promovendo a equidade e a justiça social.

MP do MCMV sinaliza avanços

A aprovação da medida provisória do Minha Casa Minha Vida pela comissão mista representa um importante avanço no sentido de aprimorar o programa e ampliar suas possibilidades de atuação. A descentralização das operações, o estímulo à construção próxima a centros urbanos, o reajuste de obras em andamento e a inclusão social como prioridade são elementos que fortalecem a efetividade e o alcance do programa, contribuindo para a realização do sonho da casa própria para milhares de famílias em todo o país.

É fundamental que o texto seja aprovado pelos plenários da Câmara e do Senado dentro do prazo estabelecido, que é até 14 de junho, para que as medidas possam ser implementadas e os benefícios sejam efetivamente alcançados. A sociedade e o setor habitacional aguardam com expectativa a concretização dessas mudanças e a continuidade do programa, que desempenha um papel essencial na promoção da moradia digna e na melhoria da qualidade de vida dos brasileiros.

Fique atento às atualizações e acompanhe de perto os desdobramentos dessa importante medida para o programa Minha Casa Minha Vida.

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O que realmente influencia a maior queda nos lançamentos imobiliários desde 2016

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No primeiro trimestre de 2023, o mercado imobiliário brasileiro registrou uma queda de 44% nos lançamentos de novos empreendimentos, atingindo o menor número registrado desde o segundo semestre de 2016. Diversos fatores estão contribuindo para essa redução, incluindo a taxa básica de juros elevada e o desempenho do programa Minha Casa Minha Vida. Neste Artigo, vamos analisar em detalhes o que está por trás dessa queda e suas possíveis implicações para o setor. Vamos lá!

Impacto da taxa básica de juros

O cenário de altas taxas de juros é apontado como um dos principais responsáveis pela desaceleração no mercado imobiliário. Atualmente em 13,75% ao ano, a taxa básica de juros tem impactado negativamente os investimentos privados no setor. Esse cenário restritivo dificulta o acesso ao crédito e desestimula os incorporadores, gerando uma redução tanto nos lançamentos quanto nas vendas de imóveis.

Reestruturação do programa Minha Casa Minha Vida

O programa habitacional Minha Casa Minha Vida, que desempenhou um papel fundamental no impulsionamento do mercado imobiliário nos últimos anos, ainda está em processo de reformulação. No primeiro trimestre de 2023, o programa enfrentou uma redução significativa nos lançamentos e vendas, indicando um período de transição e ajustes. Essa reestruturação tem impacto direto na diminuição dos números gerais do mercado imobiliário.

As mudanças em andamento no segmento MCMV podem afetar a disponibilidade de recursos, os critérios de elegibilidade e as condições de financiamento, gerando um cenário de incertezas para os empreendedores e investidores do setor. Entretanto, é importante ressaltar que a reformulação do programa busca aprimorar seus objetivos e direcionar os recursos de forma mais eficiente, buscando atender às demandas habitacionais da população brasileira. Essas transformações têm como objetivo otimizar a aplicação dos recursos públicos, aprimorar a qualidade das moradias e garantir maior sustentabilidade financeira ao programa.

Durante esse período de ajustes, é natural que ocorra uma redução temporária nos lançamentos e vendas de imóveis vinculados ao MCMV. Os empreendedores e investidores do mercado imobiliário precisam estar atentos a essas mudanças e adaptar suas estratégias, considerando o contexto de transição e os possíveis impactos nas condições de financiamento e demanda.

É fundamental acompanhar de perto as atualizações e diretrizes do programa MCMV, bem como buscar alternativas e oportunidades em outras faixas do mercado imobiliário. A diversificação de projetos e a busca por nichos promissores podem auxiliar na superação dos desafios impostos pela reestruturação do programa e na busca por novas oportunidades de negócio.

Contexto econômico global e nacional

Além dos fatores específicos do mercado imobiliário brasileiro, é importante considerar o contexto econômico global e nacional. Enquanto alguns países, como os Estados Unidos, têm experimentado aumentos nas vendas de imóveis residenciais, o Brasil enfrenta desafios relacionados à confiança dos investidores, instabilidade econômica e incertezas políticas. Esses elementos afetam a tomada de decisão dos agentes do mercado imobiliário.

Diferenças regionais

Embora a queda nos lançamentos imobiliários tenha sido observada em todas as regiões do Brasil, é importante destacar que houve exceções. A região Norte registrou um avanço de 6,1% nas vendas, demonstrando um cenário regional mais favorável. Da mesma forma, na Bahia, os lançamentos imobiliários aumentaram em 21,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, evidenciando que existem variações regionais dentro do mercado imobiliário.

Desafios e Estratégias: enfrentando a queda nos lançamentos imobiliários e impulsionando o mercado

A maior queda nos lançamentos imobiliários desde 2016 reflete os desafios enfrentados pelo mercado imobiliário brasileiro, como a taxa básica de juros elevada e a reestruturação do programa Minha Casa Minha Vida. Esses fatores, combinados com o contexto econômico global e nacional, têm impactado negativamente a confiança dos investidores e a disponibilidade de crédito, levando a uma redução nos lançamentos e vendas de imóveis.

É essencial que o setor imobiliário esteja atento a esses desafios e busque estratégias para enfrentá-los. Diversas empresas estão adotando planejamentos curtos e ajustes mensais para se adaptarem às condições voláteis do mercado. Além disso, é importante considerar o desenvolvimento de soluções inovadoras, como os chamados “lançamentos submarinos”, que são capazes de atrair clientes mesmo em um ambiente hostil.

O governo federal também desempenha um papel fundamental na recuperação do setor. A reformulação do programa Minha Casa Minha Vida e a criação de novas frentes, como o “Minha Casa Retrofit”, podem trazer impulso ao mercado imobiliário, estimulando os investimentos e gerando empregos.

Apesar dos desafios, é importante ressaltar que existem variações regionais dentro do mercado imobiliário brasileiro. Enquanto algumas regiões enfrentam quedas acentuadas nos lançamentos, outras apresentam crescimento e oportunidades. Essa diversidade regional pode ser explorada pelos profissionais do setor, buscando mercados mais promissores e adaptando suas estratégias de acordo com as particularidades de cada região.

Podemos sintetizar que a menor quantidade de lançamentos imobiliários desde 2016 é resultado de uma combinação de fatores, como a taxa de juros elevada, a reestruturação do programa Minha Casa Minha Vida e o contexto econômico global e nacional. Para superar esses desafios, é necessário que o setor imobiliário adote estratégias flexíveis e inovadoras, enquanto o governo promove medidas que impulsionem o mercado e incentivem os investimentos.

Potencialize suas vendas imobiliárias com o Facilita: a solução completa para enfrentar os desafios do mercado atual

Uma solução eficiente para enfrentar os desafios do mercado imobiliário atual e potencializar as vendas é o uso do Facilita como CRM e ferramenta de gestão de vendas. Com recursos especializados para o setor imobiliário, o Facilita oferece um acompanhamento completo do ciclo de vendas, desde o primeiro contato com o cliente até o fechamento do negócio. 

Com funcionalidades como gestão de leads, automação de tarefas, registro de interações e acompanhamento de metas, o CRM Facilita permite que os profissionais do mercado imobiliário tenham uma visão integrada de suas atividades, aumentando a eficiência e melhorando a tomada de decisões. 

Além disso, a plataforma fornece análises e relatórios detalhados, permitindo uma compreensão mais profunda do desempenho e possibilitando ajustes estratégicos. Com o apoio do Facilita, as construtoras, gestores e corretores imobiliários podem otimizar seus processos, melhorar o relacionamento com os clientes e impulsionar suas vendas em um cenário desafiador como o atual.

Entenda um com de nossos especialistas como utilizar o CRM que te ajuda a bater as metas de vendas da sua incorporadora, construtora, loteadora ou imobiliária.

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Novos recursos do CRM Facilita

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A Facilita está constantemente inovando para oferecer soluções completas e eficientes para o mercado imobiliário. Recentemente, a empresa lançou oficialmente seus novos recursos, trazendo ainda mais inovação e praticidade para o setor. Neste artigo, vamos explorar esses recursos e como eles podem revolucionar a forma como os profissionais do mercado imobiliário trabalham. Confira!

Site imobiliário: fortaleça sua presença online

Com o novo recurso de Site para imobiliárias, construtoras, incorporadoras e loteadoras, o Facilita permite que as empresas tenham uma presença online sólida e profissional. Com um design personalizável e intuitivo, o site oferece uma experiência incrível para os clientes, facilitando a exibição de imóveis, filtros de busca avançados e formulários de contato. Agora, as imobiliárias podem fortalecer sua marca, atrair mais leads e garantir uma presença online de destaque.

Integração com Portais Imobiliários: alcance mais clientes

A integração com portais imobiliários é um recurso essencial para ampliar a visibilidade dos imóveis anunciados. Com essa funcionalidade, as informações e fotos dos imóveis cadastrados no CRM Facilita são automaticamente sincronizadas com os principais portais imobiliários do país. Isso significa que as imobiliárias podem alcançar um público ainda maior, aumentando as chances de fechar negócios de sucesso.

Integração com o WhatsApp: comunicação ágil e eficiente

Outro destaque dos novos recursos do CRM Facilita é a integração com o WhatsApp. Agora, os corretores e profissionais do setor imobiliário podem se comunicar de forma ágil e eficiente com os clientes por meio dessa plataforma popular de mensagens. Com apenas alguns cliques, é possível compartilhar informações sobre imóveis, agendar visitas e responder às dúvidas dos interessados. Essa integração promove uma interação mais próxima e facilita todo o processo de vendas.

O CRM mais fácil de usar do mercado imobiliário

Os novos recursos do CRM Facilita estão revolucionando o mercado imobiliário, oferecendo soluções completas e eficientes para imobiliárias e corretores. Com o Site para imobiliárias, construtoras, incorporadoras e loteadoras, a integração com Portais Imobiliários e a integração com o WhatsApp, os profissionais do setor podem fortalecer sua presença online, alcançar mais clientes e melhorar a comunicação com os interessados. Não perca a oportunidade de explorar esses recursos e elevar sua atuação no mercado imobiliário com o CRM Facilita, fale com um especialista!

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