Mercado Imobiliário
4 métricas de marketing do mercado imobiliário para acompanhar

Empresas de diferentes nichos estão se dando conta do novo comportamento do Consumidor 3.0. Nesse sentido, elas estão realinhando suas diversas ações de marketing e as estratégias da equipe comercial para abraçar os leads gerados. Isso acontece também nas empresas do setor imobiliário. E, para nortear as suas ações, o departamento de marketing precisa ficar cada vez mais antenado às principais métricas do marketing do setor imobiliário.
Mas, você sabe quais são as principais métricas do marketing que precisam ser acompanhadas? Se ainda não, este conteúdo foi feito para você! Nele, explicaremos quais são as principais métricas que você, gestor de marketing, precisa ficar de olho! Acompanhe:
Métricas do marketing do mercado imobiliário: o que são?
Facebook, Google Ads, RD Station Marketing, MailChimp, Pipedrive, Unbounce, RD Station CRM… Provavelmente você conhece a maioria dessas ferramentas. E existem várias outras, não é mesmo? Todas podem te trazer bons resultados, mas para alcançar a meta é imperativo entender o fluxo dos leads entre essas ferramentas de marketing e comercial.
Assim, se não houver integração o marketing entregará vários leads, o comercial dirá que nenhum é qualificado e seu investimento não gerará vendas. Resultado: todos saem frustrados.
Diante desse cenário, um outro motivo de frustração das ações do marketing é não mensurar os resultados dessas ações para saber o que deu certo, o que não deu e o que pode ser aprimorado.
Com as métricas do marketing, é possível fazer uma análise para saber se a construtora está no caminho certo ou não. Além disso, essas métricas direcionam os gestores, oferecendo-lhes subsídios para que possam ser mais precisos nas suas tomadas de decisão. Com elas, é possível mensurar e saber tudo que impacta os resultados, tanto de forma positiva quanto de forma negativa.
Resumidamente, as métricas do marketing viabilizam a produtividade, um bom faturamento e o consequente crescimento da construtora.
Observe, a seguir, algumas métricas que vão ajudar você a compreender os resultados do marketing do seu negócio.
1.Custo por lead (CPL)
O custo por lead (CPL) é a divisão entre o valor gasto em sua campanha e o número de pessoas que efetivamente mostraram-se interessadas em alguma unidade da sua construtora, ainda que você não tenha fechado contrato com elas (ou seja, convertido seus leads).
Calcular o CPL é muito simples. Basta aplicar a seguinte fórmula:
- CPL = Investimento de Marketing / Número de Leads
No mercado imobiliário, o CPL em média está entre R$50 e R$100. Logo, levando em consideração todo investimento em marketing, como: folders, outdoor, anúncios digitais (Facebook Ads e Google Ads), agência e ferramentas digitais. Caso você faça um alto investimento em anúncios digitais, é importante acompanhar o CPL levando em consideração apenas essa mídia. Esse valor será relevante ao planejar a próxima campanha e calcular o valor a ser investido.
Por exemplo, se seu CPL foi R$20, então, para gerar 1.000 na próxima campanha, o investimento deve ser de entorno de R$20.000.
Saiba se suas conversões em vendas estão na média do mercado imobiliário ou se os leads estão caros demais. Acesse a nossa planilha de diagnóstico e tome decisões assertivas.
2.Taxa de conversão
A taxa de conversão mostra o percentual que foi convertido de uma etapa (ou estágio) para outra na jornada de compra do cliente, ou seja, nas etapas do funil de vendas. Ela pode ser calculada a partir dos leads, oportunidades ou mesmo vendas.
Imagine, por exemplo, a seguinte situação: você gerou 1.000 leads em uma campanha e destes 200 fizeram visita ao stand, obtém-se assim a taxa de conversão de 20%. O cálculo é simples:
Como calcular a taxa de conversão?
- número de vendas geradas: 150;
- número de leads gerados: 5.000.
Assim, calcular a taxa de conversão significa dividir o número de vendas (150) pelo de visitas (5.000) e multiplicar o total por 100. Assim: 150/5.000 x 100 = 3. A taxa de conversão é de 3%, então.
Isso dá a você uma noção do momento de sua construtora. Com base nesses dados, você pode planejar as etapas seguintes e concentrar-se em aumentar, gradativamente, na taxa, que no nosso setor gira entorno de 2% a 4%. Descubra qual é a sua taxa de conversão de leads e se ela está dentro da média ideal de mercado na nossa planilha de diagnóstico.
3. CAC (Custo de Aquisição de Clientes)
Quanto custa conquistar cada novo cliente em sua empresa? Isso é o que é mostra a métrica CAC. Ela é imprescindível para saber se o dinheiro aplicado em ações de marketing está dando um retorno financeiro para construtora.
Para calculá-la é necessário descobrir quanto foi investido diretamente na aquisição de novos clientes para a empresa. Geralmente, é considerada a quantia aplicada nos setores de Marketing e de Vendas.
Em seguida, o total investido deve ser dividido pelo número de clientes conquistados no mesmo período. A frequência dessa análise, pode ser mensal, semestral ou até anual. A sua frequência depende da necessidade de cada empresa. Entenda por meio da nossa planilha de diagnóstico qual seu custo por lead atual e se está dentro da média ideal de mercado!
4. ROI
ROI, em inglês Return on Investment, que significa, em Português, Retorno sobre o Investimento, é uma das métricas mais usadas para analisar os resultados de uma empresa. Ela pode ser utilizada para calcular o retorno de qualquer investimento realizado, seja on-line ou off-line. Saiba mais em nossa planilha de diagnóstico.
A fórmula para cálculo é:
ROI = (lucro – valor investido)/ valor investido
Geralmente, o resultado é divulgado em porcentagem. Assim, basta multiplicar o valor obtido na conta acima por 100. Por meio desse indicador será possível determinar quais ações de marketing deram mais lucro para a sua empresa.
Esperamos que este conteúdo tenha ajudado você a compreender a importância de acompanhar as métricas do marketing para que, assim, você tenha cada vez mais uma estratégia coerente com os objetivos da sua empresa!
Gostou do conteúdo de hoje sobre as principais métricas do marketing para você acompanhar? Se sim, não deixe de ler o nosso post com dicas imperdíveis para prospectar clientes com o marketing digital!
Dicas
5 passos para organizar um lançamento imobiliário de sucesso

Organizar um lançamento imobiliário exige mais do que uma boa campanha de marketing ou um plantão estruturado. O sucesso desse momento está diretamente ligado à capacidade da empresa em alinhar tecnologia, processos comerciais e estratégias de pré-venda.
A 2ª edição do Panorama de Vendas da Incorporação e Loteamentos confirmou isso com dados relevantes: 43,3% das empresas que mais venderam no Dia D são justamente aquelas que utilizam CRM, pré-venda estruturada e funil digital ativo. Esse comportamento reforça um ponto centra: o lançamento imobiliário é apenas o ponto alto de uma jornada que começa muito antes da data oficial.
Veja abaixo os cinco passos essenciais para garantir um lançamento de sucesso:
1. Estruture o lançamento com foco na jornada de vendas
Um dos principais erros ainda cometidos pelas empresas é iniciar o lançamento com o foco apenas no plantão de vendas. A pesquisa mostra que apenas 4% das empresas (respondentes) vendem 100% das unidades no Dia D, e esse número está diretamente relacionado à maturidade digital e comercial da operação.
Planeje o lançamento como uma jornada contínua, com:
- Captação antecipada de leads;
- Campanhas de nutrição por canais como WhatsApp e e-mail;
- Pré-reserva e aquecimento da base.
Insight do Panorama: Empresas que estruturam a pré-venda digital vendem mais no Dia D e de forma mais saudável, com menos distratos e mais margem.
2. Organize a equipe e a base de leads com o apoio da tecnologia
Segundo o Panorama, 58,7% das empresas já utilizam CRM para acompanhar os leads, enquanto outras 24% ainda usam planilhas ou não têm processos definidos. Esse é um ponto de atenção.
No lançamento, o caos começa quando o time não sabe quem atender, como reservar ou onde registrar a proposta.
- Use um CRM que centralize os leads e permita reserva em tempo real;
- Dê acesso aos corretores via aplicativo;
- Garanta visibilidade sobre os status das unidades, evitando reservas duplicadas.
Com o Facilita, sua equipe visualiza o espelho digital atualizado e envia propostas de forma integrada, acelerando o ciclo comercial do seus lançamento imobiliário.
3. Use o espelho de vendas digital para evitar ruídos
Mais de 75% das empresas vendem até 40% das unidades no Dia D, de forma estratégica, para manter margem e controlar o ritmo de absorção do mercado. No entanto, isso só é possível se o espelho de vendas estiver sempre atualizado e acessível.
- Implemente um espelho de vendas digital com controle de acesso;
- Utilize planta interativa com filtros de disponibilidade;
- Integre o espelho ao CRM, conectando reservas ao funil.
Dado relevante: empresas com estrutura digital são mais ágeis na liberação de novas fases e na atualização da tabela de preços conforme a demanda.
4. Integre marketing, SDR e corretores em um único processo
O Panorama aponta que 34% das empresas acreditam que a chave para vender mais está no marketing, e 30,7% destacam o engajamento da equipe de vendas. O desafio está em fazer essas áreas trabalharem juntas.
- Estruture o processo com repasse claro de leads;
- Acompanhe o SLA de atendimento — 48,7% das empresas fazem o primeiro contato em minutos;
- Alimente o time com informações sobre o comportamento dos leads.
Com o Facilita, o time de marketing capta, o SDR distribui e o corretor vende — tudo dentro de uma mesma plataforma.
5. Acompanhe os dados e otimize em tempo real
O lançamento não termina no primeiro dia. Ele precisa ser monitorado, ajustado e reenergizado constantemente.
- Avalie os canais que mais converteram (Meta Ads lidera com 69,3%);
- Analise o custo por lead (quase metade das empresas ainda consegue abaixo de R$ 25);
- Meça o desempenho por corretor e reforce onde houver gargalos.
Insight estratégico: empresas que acompanham taxa de conversão e ciclo médio de vendas conseguem prever receita e ajustar rota com mais segurança.
Lançamento bem-sucedido se constrói com dados, processos e tecnologia
Não é mais uma questão de sorte ou esforço isolado de vendas. Os melhores resultados surgem quando marketing, pré-venda, equipe comercial e gestão trabalham em conjunto, com tecnologia para suportar decisões em tempo real.
Se você quer estruturar lançamentos mais eficientes, com funil digital completo e controle de ponta a ponta, conheça o CRM mais usado por loteadoras e incorporadoras no Brasil.

Mercado Imobiliário
MCMV mira a classe média e reacende o debate sobre o futuro do mercado imobiliário

O cenário habitacional brasileiro acaba de ganhar um novo capítulo com o anúncio da faixa 4 do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A medida busca atender famílias com renda mensal entre R$ 8 mil e R$ 12 mil, e promete injetar fôlego em um mercado pressionado por juros altos, queda na renda real e aumento no preço dos imóveis.
Com a criação dessa nova faixa, o teto de financiamento passará dos atuais R$ 350 mil para R$ 500 mil, ampliando o acesso da classe média ao crédito habitacional com juros mais competitivos do que os praticados pelos bancos, na casa dos 10% ao ano.
Um programa habitacional para além da baixa renda
A decisão do Governo Federal, embora criticada por alguns setores, mira diretamente um público que enfrenta dificuldade para financiar imóveis dentro das faixas de preço mais comuns nas grandes cidades. A classe média, cada vez mais espremida entre o custo de vida crescente e o acesso restrito ao crédito, pode encontrar na faixa 4 uma alternativa viável para viabilizar a compra da casa própria.
Segundo o governo, serão disponibilizados R$ 20 bilhões em crédito, sendo R$ 15 bilhões do Fundo Social do Pré-Sal e R$ 5 bilhões da Caixa Econômica Federal. Além disso, R$ 3 bilhões devem ser destinados a uma nova linha de crédito para reformas de imóveis, com juros estimados em 3% ao mês.
A conta não fecha: imóveis sobem mais que a renda
Dados recentes mostram como o sonho da casa própria tem se tornado mais distante para muitas famílias. O Índice FipeZap revela que o preço médio dos imóveis residenciais no Brasil subiu 25,8% nos últimos 5 anos. Em 2019, um apartamento de 45m² custava, em média, R$ 323 mil. Em 2024, esse valor passou para mais de R$ 407 mil. Já a renda média do brasileiro subiu apenas 10,18% no mesmo período.
Com esse descompasso, o fator preço se consolida como o mais importante na busca por um imóvel: 98% dos entrevistados do Anuário DataZAP afirmaram priorizar esse critério.
O impacto dos juros: onde estamos e para onde vamos?
Outro ponto de atenção está na recente elevação da taxa Selic para 14,25%. Historicamente, esse movimento influencia o aumento dos juros imobiliários, ainda que em menor intensidade se comparado a outras modalidades de crédito.
Segundo especialistas, um aumento de 1 ponto percentual na Selic pode elevar em até 0,43 ponto percentual os juros de financiamento imobiliário no prazo de seis meses. O impacto tende a ser mais sentido por famílias de renda média, justamente o público-alvo da faixa 4 MCMV.
O alerta do setor: gargalo na liberação de crédito
Mesmo com o estímulo ao financiamento habitacional, o setor alerta para possíveis atrasos na concessão de crédito em 2025. A Caixa Econômica Federal enfrentou dificuldades no ano passado e pode repetir o cenário, considerando o crescimento de 42% no valor dos lançamentos voltados ao médio e alto padrão, conforme dados da Abrainc.
A entidade defende o estímulo a investimentos institucionais, como FGTS e fundos de pensão, para garantir liquidez e evitar uma possível retração do setor.
Requalificação urbana e tendências de centralidade
Paralelamente às discussões sobre financiamento, o debate urbanístico também se intensifica. Em editorial recente, o jornal O Globo chamou atenção para distorções históricas do MCMV, que prioriza a construção de habitações em áreas periféricas com pouca infraestrutura.
A proposta de repensar a política habitacional caminha no sentido de estimular projetos em regiões centrais, com mais acesso a transporte, serviços e qualidade de vida. Um exemplo disso é o Programa Requalifica Centro, da Prefeitura de São Paulo, que planeja abrigar até 220 mil moradores no centro da cidade até 2031, por meio de incentivos fiscais e simplificação de regras.
A digitalização como aliada da agilidade no mercado
Nesse cenário de transformação urbana e crescimento do volume de lançamentos, a tecnologia surge como um diferencial competitivo. Um levantamento do governo do estado de São Paulo mostra que a digitalização dos processos de aprovação de projetos reduziu em 23 dias o tempo médio de análise, de 131 para 108 dias.
Para as incorporadoras e loteadoras, esse ganho de tempo é essencial para responder à demanda de forma mais ágil e eficiente. Ferramentas digitais, como CRMs imobiliários com foco em funil de vendas, propostas e assinaturas eletrônicas, tornam-se ainda mais indispensáveis para quem deseja escalar operações sem perder o controle.
O que tudo isso significa para o mercado?
Com a faixa 4 do MCMV e o aumento da atenção à classe média, novas oportunidades se abrem para loteadoras, incorporadoras e imobiliárias. No entanto, essas oportunidades virão acompanhadas de desafios: aprovação de crédito, viabilidade de projetos, reorganização urbana e necessidade de eficiência operacional. O mercado imobiliário está diante de um novo ciclo. Quem souber combinar entendimento das políticas públicas, dados de mercado e uso de tecnologia estará melhor posicionado para liderar esse novo momento.
Dicas
5 dicas para otimizar a abordagem comercial
Será que sua empresa está otimizando tempo e equipe para fazer ações mais efetivas e baratas, e vender mais imóveis? A regra básica você já sabe: Treinar → Vender → Lucros

Será que sua empresa está otimizando tempo e equipe para fazer ações mais efetivas e baratas, e vender mais imóveis? A regra básica você já sabe:
Treinar → Vender → Lucros
(mais…)
Felipe
21 de outubro de 2020 at 10:57
Falar de marketing sem falar de vendas é algo fora do comum. Não há como mensurar resultados sem falar de dinheiro, ainda mais quando estamos falando de clientes que pagam prestadores de serviço, a única certeza da relação, muitas vezes unilateral.
Devemos sempre mostrar algum resultado sem comprometer expectativas realistas do nosso trabalho. Afinal, não faltam promessas rápidas para ludibriar o cliente que precisa de retornos imediatos.