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Mercado Imobiliário

Sua equipe comercial pode evitar o distrato de imóveis!

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O distrato de imóveis causa prejuízos para construtoras e incorporadoras, principalmente durante a fase de lançamento dos empreendimentos. Mesmo após todo o esforço dos corretores, bons negócios podem ser perdidos e evitar que isso aconteça é fundamental para garantir bons resultados.

Depois de conduzir um consumidor ao longo de toda jornada de compra, seria uma pena perder uma venda depois de assinado o contrato, não é? Apesar de existirem muitos fatores que podem levar ao distrato de imóveis, você ainda pode preparar sua equipe para reduzir ao máximo essas situações.

Neste artigo vamos entender melhor como sua equipe comercial pode evitar o distrato de imóveis. Confira!

O que é distrato de imóveis?

O distrato é a rescisão do contrato de compra do imóvel. Ou seja, mesmo após finalizada a negociação e oficializada a operação, ocorre um cancelamento do negócio. Geralmente é uma situação que ocorre quando o cliente desiste da compra por algum motivo.

Os distratos de imóveis são ainda mais comuns quando falamos sobre  empreendimentos no lançamento ou de imóveis na planta. Nessas situações, o cliente pode optar por cancelar o contrato após efetuar o pagamento da entrada.

Em 2018 surgiu uma lei do distrato para prever as consequências de quando alguém desiste da compra do imóvel – incluindo condições em que o distrato pode ocorrer e a porcentagem que cada um dos lados deve arcar, como a multa e demais taxas.

Entretanto, é importante ressaltar que a solicitação do cancelamento do contrato pode ocorrer somente antes da entrega do imóvel finalizado. Se o comprador optar pela desistência após este momento, o procedimento segue outras normas.

Como o distrato prejudica as construtoras?

Mesmo com previsões de penalidades para os compradores que desistem da compra, o distrato de imóveis causa muitos prejuízos para as construtoras e incorporadoras. Além de deixar de receber o valor da venda do imóvel, será preciso investir o tempo e recursos do setor comercial para encontrar novos compradores.

Porém, os problemas podem se tornar ainda mais graves: para construtoras que vendem imóveis na planta como uma forma de financiar o desenvolvimento do projeto, cada distrato de imóveis pode comprometer uma parte do capital que seria necessário para dar seguimento ao projeto.

Trata-se de um efeito em cascata que pode comprometer o andamento de projetos inteiros por problemas financeiros. Afinal, é preciso que as vendas sejam fechadas para que a construção siga o cronograma traçado.

Imagine uma construtora que precisa lidar com vários distratos de imóveis e enfrenta dificuldades para obter os recursos necessários para cumprir com cada etapa da construção no prazo. Esses atrasos na entrega do projeto podem levar a novas desistências – deixando a construtora exposta a pagar multa aos compradores caso o atraso ultrapasse 6 meses da data prevista em contrato.

6 dicas para evitar o distrato de imóveis

São muitos os fatores que podem levar ao distrato de imóveis – e alguns deles estão fora do controle da sua construtora. Porém, os esforços da equipe comercial podem contribuir para reduzir ao máximo essas situações.

Veja algumas dicas que vão ajudá-lo a evitar o distrato de imóveis:

1. Entenda os motivos dos distratos

Quais são os principais motivos que levam ao distrato de imóveis? O simples conhecimento das razões que estão levando os consumidores à desistência pode ser sua principal arma para combater essas situações. Afinal, torna-se possível orientar a equipe comercial a agir de forma proativa para evitar que esses casos aconteçam.

2. Estruture um pós-venda de qualidade

Muitas construtoras e incorporadoras pecam por relaxar após a assinatura do contrato de venda de um imóvel e não fazem um atendimento pós-venda. Mesmo depois de levar o consumidor ao momento da compra, é importante garantir um suporte de qualidade e manter um bom relacionamento – diminuindo as chances de distrato.

3. Preze pela qualidade em todo o processo de venda

Quando todo o processo de venda ocorre com eficiência, são muito menores as chances de distrato de imóveis. Isso acontece porque todas as ações são pensadas no fechamento de bons negócios – incluindo a qualificação dos clientes para compreender suas reais necessidades e atendê-las.

Quando os corretores são bem-sucedidos em conduzir os clientes até a compra ideal, a satisfação entregue também é elevada – reduzindo situações de distrato. Além disso, isso facilita a identificação de possíveis compradores que logo tentariam se desfazer do contrato.

4. Seja compreensível e prestativo

Em alguns casos, a sua equipe comercial pode atuar ativamente para convencer o cliente a desistir do distrato. Ao buscar compreender os motivos que estão levando a essa decisão e buscar uma negociação favorável para ambas partes, pode ser possível contornar as objeções.

5. Garanta a transparência no momento da venda

Imagine que você feche um contrato para a compra de um imóvel. Porém, depois de algumas semanas, você nota que algumas informações do contrato estão em desacordo com o que foi combinado verbalmente. São grandes as chances de que você fique insatisfeito e busque o distrato, não é?

Por essa razão, é importante instruir a equipe comercial para que eles sejam sempre transparentes. Tudo o que for acordado com o consumidor também deve estar presente no contrato. Omitir informações importantes pode aumentar o número de distratos – além de causar várias outras complicações.

6. Explique para o cliente como o distrato funciona

Por fim, também pode ser uma boa ideia transmitir ao cliente as principais informações sobre o distrato de imóveis para evitar complicações mais tarde. Ele precisa saber de fatores relevantes a respeito da lei do distrato, como:

– Tempo de arrependimento de 7 dias após a compra;

– Valor da multa em caso de distrato, que pode ser entre 25% e 50% do valor total pago até o momento, dependendo do tipo de empreendimento;

– Possibilidade de escapar da multa, caso consiga alguém para assumir a dívida do imóvel, com a aprovação da construtora.

Gostou das dicas para que sua equipe comercial evite o distrato de imóveis? Quais dessas medidas você já adota na sua construtora? Deixe o seu comentário.

A equipe Facilita tem a missão de te ajudar a melhorar processos e se manter atualizado sobre as mudanças do mercado imobiliário. Queremos te ajudar a facilitar seu processo de vendas com conteúdo transformador.

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O ponto de inflexão do crédito imobiliário no Brasil

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O mercado imobiliário brasileiro vive hoje um momento de transição. Após duas décadas de forte dependência da caderneta de poupança e do FGTS como principais fontes de funding, sinais de esgotamento começam a aparecer. No primeiro semestre de 2025, a poupança registrou uma saída líquida de R$ 49,6 bilhões, o maior saldo negativo desde 2023 e quarto ano consecutivo de desmobilizações. Para incorporadoras e loteadoras, esse cenário exige não apenas atenção, mas preparação cuidadosa para o “novo normal” que se avizinha.

Da poupança ao IPCA: a necessidade de diversificação

Historicamente, a estabilidade e o baixo custo de captação tornaram poupança e FGTS protagonistas do financiamento imobiliário. Porém, ao mesmo tempo em que essas fontes se mostram cada vez mais escassas, países com mercado mais maduro, como Chile (30 % do PIB), Tailândia (20 %), África do Sul (18 %) e México (11 %) – já contam com uma base de crédito imobiliário muito mais robusta do que os atuais 9,8 % do PIB brasileiro (dos quais apenas 6 % vêm do FGTS).

Diante desse “gap”, o Banco Central estuda um modelo de transição gradual, que reduza a retenção de recursos da poupança e estimule linhas de crédito corrigidas pelo IPCA. A proposta inclui ampliar o teto de financiamento para imóveis de até R$ 1,5 milhão e atrair investidores via fundos de investimento e securitizadoras. Trata-se, em essência, de construir um ecossistema de funding mais diversificado e resiliente, alinhado às melhores práticas internacionais.

Desafios na prática para incorporadoras e loteadoras

Para quem atua com lançamentos e vendas, esse cenário traz ao menos três desafios imediatos:

  • Revisão do planejamento financeiro: projeções de caixa, índices de taxas e prazos devem ser recalibrados para incorporar cenários de correção pelo IPCA.
  • Atualização das ferramentas de simulação: oferecer ao cliente final projeções claras, com parcelas de entrada, mensais e saldo nas chaves já ajustadas à nova correção.
  • Velocidade na conversão de leads: à medida que fontes tradicionais se tornem mais restritas, a eficiência no funil de vendas será crucial para não perder oportunidades.

Sem contar a necessidade de comunicar essas mudanças de forma transparente ao mercado, mantendo a confiança de investidores, parceiros e compradores.

Por que um CRM imobiliário faz toda a diferença

Num ambiente de funding em transformação, ter informação em tempo real e processos digitais integrados não é apenas um diferencial: é condição de sobrevivência. É aí que entra o CRM Facilita:

  1. Funil Kanban personalizável
    Ajuste fases e status de leads conforme as novas regras de crédito, garantindo visibilidade imediata sobre onde cada oportunidade se encontra.
  2. Simulador de propostas dinâmico
    Confira, em segundos, as variações de valores de entrada, parcelas mensais e saldo nas chaves sob correção IPCA. Essa agilidade torna o atendimento mais assertivo e aumenta a taxa de conversão.
  3. Espelho Digital de Vendas
    Ao disponibilizar um hotsite para o corretor, você apresenta cenários de financiamento claros e personalizados, fortalecendo a argumentação de venda.
  4. Reservas automáticas e alertas inteligentes
    Não deixe que leads “esfrie” por esquecimento de prazos: alertas configuráveis por etapa e status garantem ação rápida e evitam cancelamentos por expiração de reservas.
  5. Integrações financeiras via API
    Conecte-se a fundos de investimento, securitizadoras e plataformas de gestão financeira, centralizando todo o processo de funding em um único painel.

Olhando adiante: preparação e proatividade

O “ponto de inflexão” no crédito imobiliário não é um evento único, mas um processo que levará meses (talvez anos) para se consolidar. Incorporadoras e loteadoras que anteciparem cenários, revisarem suas projeções e adotarem ferramentas digitais (como o CRM Facilita) terão vantagem competitiva.

Antes de qualquer lançamento, pense:

  • Já testei meus simuladores com correção IPCA?
  • Minha equipe de pré-vendas está apta a explicar as novas opções de funding?
  • Minha operação digital está preparada para integrar novos parceiros financeiros sem retrabalho?

Ao endereçar esses pontos, você não apenas sobrevive a essa fase de transição, mas sai na frente, conquistando mais clientes e parceiros.

Quer saber como o CRM Facilita pode ajudar sua incorporadora a navegar por esse momento histórico?

Fale com um de nossos especialistas e descubra soluções sob medida para sua operação:

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Mercado Imobiliário

Como IDI Brasil pode orientar o planejamento de lançamentos verticais

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O mercado de imóveis residenciais verticais vive um momento de transformação: entender onde há maior demanda, por faixa de renda, é essencial para que incorporadoras planejem lançamentos assertivos, reduzam riscos e potencializem vendas. Neste artigo, te mostrarei como você pode usar os dados do IDI Brasil para guiar sua estratégia.

1. O que é o IDI Brasil?

O Índice de Demanda Imobiliária (IDI Brasil) avalia trimestralmente a atratividade de 77 cidades para investimentos em empreendimentos verticais, segmentando-as por faixa de renda familiar. Baseado em transações reais e ponderando indicadores como demanda ativa, dinâmica econômica e oferta de terceiros, o IDI gera um score de 0,000 a 1,000 que revela, de forma objetiva, onde há maior potencial de vendas.

2. Principais tendências no 1º tri/2025

Faixa de rendaTop 5 Capitais (em ordem)
Econômico (até R$ 12 mil)1. Curitiba (PR)
2. Fortaleza (CE)
3. São Paulo (SP)
4. Goiânia (GO)
5. Recife (PE)
Médio (R$ 12 mil a R$ 24 mil)1. Goiânia (GO)
2. São Paulo (SP)
3. Florianópolis (SC)
4. Brasília (DF)
5. Curitiba (PR)

Fonte: IDI Brasil | Revista Exame

3. Como aplicar esses insights no seu planejamento

  1. Seleção de mercado-alvo
    • Se sua incorporadora foca projetos com preço médio até R$ 12 mil/mês, as capitais do Sul e Nordeste lideram: Curitiba, Fortaleza e Recife.
    • Para empreendimentos no segmento médio, vale priorizar Goiânia, São Paulo e Florianópolis, onde a demanda de famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 24 mil está mais madura.
  2. Alocação de budget de marketing
    • Direcione verbas de tráfego pago e geração de leads (Meta Ads, Google Ads) para as regiões com maior score.
    • Ajuste a mensagem dos anúncios: destaque preço e condições de pagamento nos mercados econômicos; realce diferenciais de acabamento e infraestrutura nos mercados médios.
  3. Personalização do funil de vendas
    • No CRM Facilita, crie pipelines dedicados para cada segmento e cidade-chave, com etapas customizadas (reserva digital, proposta, contrato).
    • Use automações de lead scoring para qualificar rapidamente prospects de alta demanda e disparar follow-ups segmentados.
  4. Planejamento de estoque e prazos
    • Em cidades com maior pressão de demanda, planeje estoques menores e ciclos de pré-lançamento mais curtos (pré-reservas exclusivas).
    • Nas demais, considere campanhas de “lançamento estendido” ou ofertas de last call para atrair leads antes de reduzir o burn rate do projeto.

4. O papel do CRM Facilita no seu sucesso

Com base nas tendências do IDI Brasil, o CRM Facilita potencializa seu planejamento de lançamentos ao oferecer:

  • Espelho de vendas digital em tempo real, para acompanhar reservas e vendas por cidade e segmento.
  • Simulador de propostas integrado às tabelas digitais, ajustado por faixa de renda e localização.
  • Dashboards personalizados, apresentando KPIs por mercado (score IDI, conversão por etapa, tempo médio de fechamento).
  • Automação de follow-up via WhatsApp e e-mail, focada em grupos de alto potencial identificados pelo IDI.

5. Próximos passos

O IDI Brasil fornece um termômetro confiável da demanda por imóveis verticais em cada faixa de renda e cidade. Ao combinar esses dados com as funcionalidades avançadas do CRM Facilita, sua incorporadora ganha poder de decisão para:

  • Definir onde e quando lançar.
  • Otimizar investimentos em marketing.
  • Agilizar ciclos de vendas.

Pronto para transformar dados em resultados?
Converse com um especialista do Facilita e descubra como nosso CRM pode ser a base do seu próximo lançamento de sucesso.

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Transformação organizacional: quando a mudança é inevitável

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Em nossa jornada no App Facilita, ficamos cada vez mais convencidos de que qualquer organização que queira crescer sustentável precisa abraçar a transformação organizacional. Mas, para muitos líderes, fica a dúvida: quando começar e como fazer isso da forma certa?

No episódio #22 do Papo de Gestão, trouxe uma conversa essencial com o Jorge Pereira Neto, diretor de negócios com sólida formação pela Fundação Getulio Vargas e Unaerp, especialista em gestão de operações e logística dentro da Expandh Urbanismo. Jorge traz insights valiosos extraídos da gestão de equipamentos, roteirização e logística, temas críticos em qualquer transformação corporativa.

Destaques do episódio com Jorge Pereira Neto

  1. Sinais concretos de que é hora de mudar
    Jorge compartilha indicadores práticos, vindos da operação logística, que funcionam como alertas de que processos, cultura e estrutura precisam evoluir.
  2. Erros comuns no início da jornada
    Um dos pontos críticos discutidos foi a pressa em mudar: “muitas empresas implementam tecnologia sem alinhar equipe nem cultura”, diz Jorge. Esse desalinhamento acaba travando os resultados.
  3. Alinhando pessoas, processos e tecnologia
    A maior lição? A importância de envolver todas as áreas, das operações ao back office, desde o primeiro dia.
  4. Engajamento da equipe como diferencial competitivo
    Não adianta só ter propósito ou ferramenta. Sem adotar comunicação clara e engajamento real do time, a transformação perde força.
  5. Cases reais que ensinam
    Jorge relata experiências práticas, casos em que empresas integraram roteirização e tecnologia com sucesso e outras em que o fracasso veio pela falta de preparo cultural.

Onde assistir ou ouvir?

YouTube

Assista à conversa completa, inclua o visual dos slides de apoio e a expressão dos participantes.

Spotify

Ideal para ouvir durante o trânsito, no trabalho, ou enquanto executa outras tarefas.

Ouça agora!

Para quem é este episódio?

  • Gestores e líderes de operações, logística, tecnologia ou atendimento;
  • CEOs e diretores em busca de alinhar tecnologia com cultura;
  • Equipes que querem entender como estruturar uma mudança com foco humano.

Se você sente que seu modelo de gestão precisa evoluir, mas ainda não sabe por onde começar, este episódio com Jorge Pereira Neto é um verdadeiro manual prático.

Vamos juntos nessa jornada? Se você ainda não ouviu o episódio completo, recomendo que confira. E, claro, fique ligado nos próximos episódios do Papo de Gestão para mais insights sobre inovação e mercado imobiliário!

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