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Mercado Imobiliário

O mercado imobiliário precisa mudar para atender o consumidor 3.0?

Neste post, você vai encontrar dicas de mudanças que construtoras, loteadores e incorporadoras precisam fazer para acompanhar o comportamento do consumidor 3.0.

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consumidor 3.0

Se em um passado não muito distante as empresas que ditavam as regras do jogo, nos dias de hoje a realidade está muito diferente. Entra em cena o consumidor 3.0, que é conectado, bem informado e consciente de que consegue escolher o melhor produto, serviço ou atendimento.

Pode parecer sem importância no cotidiano, mas essa mudança é tão profunda e significativa que irá mudar completamente toda a estrutura do mundo dos negócios nos próximos anos. Isso é o que mostra uma pesquisa realizada pela Gartner. Segundo o estudo, em apenas alguns anos, 89% das empresas irão competir principalmente no âmbito da experiência do consumidor.

Mas, o que isso significa?

Esse cenário indica que, se o consumidor digital avançou e, atualmente, tem em mãos o comando sobre as relações com as empresas, as corporações ainda não conseguiram atender suas principais demandas.

Por isso, esse novo comportamento do consumidor 3.0 exige que as empresas revisem e reestruturem as estratégias de relacionamento com o cliente, para proporcionar um atendimento mais ágil e integrado.

Da mesma forma que em outros segmentos, o mercado imobiliário precisa estar atualizado para acompanhar as mudanças. Assim, pensando nisto, resolvemos elaborar o post de hoje. Nele, você vai encontrar dicas de mudanças que construtoras, loteadores e incorporadoras precisam fazer para acompanhar o comportamento do consumidor 3.0. Saiba mais a seguir:

Entenda o consumidor 3.0

Antigamente, o mercado imobiliário, nos tempos de “vacas gordas”,  tinha um processo de vendas mais simples. Ou seja, bastava os corretores de imóveis aguardarem que os clientes apareciam.

Os leads também, naquela época, não tinham muito acesso às informações e às fontes de pesquisa. Assim, eles ficavam dependendo muito de classificados, por exemplo, para fazer pesquisas para a compra do tão sonhado imóvel.

Entretanto, como já citamos acima, depois do avanço da tecnologia e inovação, o consumidor do mercado imobiliário também se transformou.

Hoje, em uma venda tão complexa como é a do mercado imobiliário, o lead sabe, por exemplo, pesquisar imóveis e qual é o seu real valor no processo de compra. Além disso, muitos clientes já chegam até o corretor de imóveis sabendo mais do ele.

Consequentemente, o consumidor 3.0 sabe o poder que ele tem no processo de compra. Veja abaixo algumas das características do consumidor na era digital:

Procura gratificação instantânea

Segundo a Forrester, 57% dos consumidores americanos desistem de uma compra on-line, caso a resposta para uma indagação seja insatisfatória. Nesse sentido, a ansiedade é um sentimento presente com frequência entre os consumidores 3.0. Acostumados a obterem tudo muito rápido, ao efetuarem uma compra, esperam ser atendidos exatamente no tempo esperado.

É extremamente informado

Segunda uma pesquisa da Accenture, ocorreu um aumento de 73% nos últimos 3 anos de pessoas que usam a internet para pesquisar sobre suas futuras compras. Por meio dos sistemas de busca, qualquer lead alcança praticamente todo tipo de informação.

Além disso, ainda mais quando essa procura é para pagar menos por um produto ou serviço de melhor qualidade.

Conectado

O Facebook conquistou entre 2017 e 2018 cerca de 223 milhões de novos e-mails cadastrados. Assim, ele consolidou seus 2,23 bilhões de usuários desde sua criação em 2004. Desse total, o Facebook calcula que 127 milhões de pessoas ativas mensalmente estão conectadas no Brasil, conforme o relatório interno do Facebook, que foi consolidado em junho de 2018.

Já o YouTube é o queridinho do momento do consumidor digital. Se em 2017, ele registrava 1,5 bilhão de usuários, em 2019, neste ano ele ganhou mais 400 milhões de cadastros.

Gosta de compartilhar experiências positivas

Algo que o consumidor 3.0 gosta valoriza muito é compartilhamento de suas experiências nas redes sociais. São, por exemplo, conquistas profissionais, compras, viagens e experiências vividas compartilhadas por meio de fotos e vídeos. Seu consumo é divulgado com motivação.

Segundo o próprio Facebook, seus usuários fazem mais de 2,5 bilhões de compartilhamentos por dia.

Possui sensibilidade aos preços

No passado, uma marca de renome era suficiente para atrair vendas. Hoje, com algumas exceções, é necessário oferecer valor agregado com preços competitivos para chamar a atenção do consumidor 3.0.

Conforme divulgado pela Loyalty Marketing, apenas 21% dos consumidores priorizam marcas em relação ao preço e 64% gastam entre 5 e 10 minutos pesquisando o melhor valor.

Confia nas opiniões de outros usuários

O consumidor 3.0 dá valor às experiências que as demais pessoas postam nas redes sociais por acreditar que são mais verdadeiras do que as mensagens publicitárias feitas pelas marcas.

O TripAdvisor é um exemplo de como o consumidor 3.0 pode influenciar a opinião dos demais clientes: no site há mais de 75 milhões de opiniões e relatos de usuários dos serviços.

Vamos, agora, ao que precisa ser mudado nas empresas do mercado imobiliário para atender este novo tipo de consumidor!

A importância de investir em ferramentas tecnológicas de ponta

Hoje em dia, você encontra no mercado inúmeras ferramentas tecnológicas específicas para o mercado imobiliário, porém a maioria delas não oferece uma adaptação aos processos de vendas das empresas e o pior: não estão adaptadas para atender as demandas do consumidor 3.0.

Diante desse contexto, é imperativo ter em mãos um bom app mobile que se adapte aos processos da empresa (etapas, status, fluxos e responsáveis) e que ainda permita gerir todo o processo de vendas digital: da abertura até o fechamento da venda.

Nesse sentido, nos dias de hoje, é imprescindível contar com uma ferramenta tecnológica que atue como um “plus” na gestão imobiliária.

Sem dúvida: as melhores soluções disponibilizam todo o processo de vendas 100% digital. Isso agiliza e descomplicar processos de vendas, rompendo com as limitações da construtora e incorporadora e proporcionando uma nova forma de vender imóveis com a gestão digital completa das vendas.

E o mais importante: encanta o cliente digital para que, assim, seja construída uma relação sólida de confiança entre ele a sua empresa para a realização de um sonho: a compra de um imóvel!

O que você achou do conteúdo de hoje sobre quais as mudanças precisam ser priorizadas pelo mercado imobiliário para atender o consumidor 3.0? Se você gostou deste artigo, vai gostar deste também sobre a importância do corretores de imóveis utilizaram um sistema de gestão de vendas!

A equipe Facilita tem a missão de te ajudar a melhorar processos e se manter atualizado sobre as mudanças do mercado imobiliário. Queremos te ajudar a facilitar seu processo de vendas com conteúdo transformador.

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Mercado Imobiliário

O ponto de inflexão do crédito imobiliário no Brasil

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O mercado imobiliário brasileiro vive hoje um momento de transição. Após duas décadas de forte dependência da caderneta de poupança e do FGTS como principais fontes de funding, sinais de esgotamento começam a aparecer. No primeiro semestre de 2025, a poupança registrou uma saída líquida de R$ 49,6 bilhões, o maior saldo negativo desde 2023 e quarto ano consecutivo de desmobilizações. Para incorporadoras e loteadoras, esse cenário exige não apenas atenção, mas preparação cuidadosa para o “novo normal” que se avizinha.

Da poupança ao IPCA: a necessidade de diversificação

Historicamente, a estabilidade e o baixo custo de captação tornaram poupança e FGTS protagonistas do financiamento imobiliário. Porém, ao mesmo tempo em que essas fontes se mostram cada vez mais escassas, países com mercado mais maduro, como Chile (30 % do PIB), Tailândia (20 %), África do Sul (18 %) e México (11 %) – já contam com uma base de crédito imobiliário muito mais robusta do que os atuais 9,8 % do PIB brasileiro (dos quais apenas 6 % vêm do FGTS).

Diante desse “gap”, o Banco Central estuda um modelo de transição gradual, que reduza a retenção de recursos da poupança e estimule linhas de crédito corrigidas pelo IPCA. A proposta inclui ampliar o teto de financiamento para imóveis de até R$ 1,5 milhão e atrair investidores via fundos de investimento e securitizadoras. Trata-se, em essência, de construir um ecossistema de funding mais diversificado e resiliente, alinhado às melhores práticas internacionais.

Desafios na prática para incorporadoras e loteadoras

Para quem atua com lançamentos e vendas, esse cenário traz ao menos três desafios imediatos:

  • Revisão do planejamento financeiro: projeções de caixa, índices de taxas e prazos devem ser recalibrados para incorporar cenários de correção pelo IPCA.
  • Atualização das ferramentas de simulação: oferecer ao cliente final projeções claras, com parcelas de entrada, mensais e saldo nas chaves já ajustadas à nova correção.
  • Velocidade na conversão de leads: à medida que fontes tradicionais se tornem mais restritas, a eficiência no funil de vendas será crucial para não perder oportunidades.

Sem contar a necessidade de comunicar essas mudanças de forma transparente ao mercado, mantendo a confiança de investidores, parceiros e compradores.

Por que um CRM imobiliário faz toda a diferença

Num ambiente de funding em transformação, ter informação em tempo real e processos digitais integrados não é apenas um diferencial: é condição de sobrevivência. É aí que entra o CRM Facilita:

  1. Funil Kanban personalizável
    Ajuste fases e status de leads conforme as novas regras de crédito, garantindo visibilidade imediata sobre onde cada oportunidade se encontra.
  2. Simulador de propostas dinâmico
    Confira, em segundos, as variações de valores de entrada, parcelas mensais e saldo nas chaves sob correção IPCA. Essa agilidade torna o atendimento mais assertivo e aumenta a taxa de conversão.
  3. Espelho Digital de Vendas
    Ao disponibilizar um hotsite para o corretor, você apresenta cenários de financiamento claros e personalizados, fortalecendo a argumentação de venda.
  4. Reservas automáticas e alertas inteligentes
    Não deixe que leads “esfrie” por esquecimento de prazos: alertas configuráveis por etapa e status garantem ação rápida e evitam cancelamentos por expiração de reservas.
  5. Integrações financeiras via API
    Conecte-se a fundos de investimento, securitizadoras e plataformas de gestão financeira, centralizando todo o processo de funding em um único painel.

Olhando adiante: preparação e proatividade

O “ponto de inflexão” no crédito imobiliário não é um evento único, mas um processo que levará meses (talvez anos) para se consolidar. Incorporadoras e loteadoras que anteciparem cenários, revisarem suas projeções e adotarem ferramentas digitais (como o CRM Facilita) terão vantagem competitiva.

Antes de qualquer lançamento, pense:

  • Já testei meus simuladores com correção IPCA?
  • Minha equipe de pré-vendas está apta a explicar as novas opções de funding?
  • Minha operação digital está preparada para integrar novos parceiros financeiros sem retrabalho?

Ao endereçar esses pontos, você não apenas sobrevive a essa fase de transição, mas sai na frente, conquistando mais clientes e parceiros.

Quer saber como o CRM Facilita pode ajudar sua incorporadora a navegar por esse momento histórico?

Fale com um de nossos especialistas e descubra soluções sob medida para sua operação:

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Mercado Imobiliário

Como IDI Brasil pode orientar o planejamento de lançamentos verticais

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O mercado de imóveis residenciais verticais vive um momento de transformação: entender onde há maior demanda, por faixa de renda, é essencial para que incorporadoras planejem lançamentos assertivos, reduzam riscos e potencializem vendas. Neste artigo, te mostrarei como você pode usar os dados do IDI Brasil para guiar sua estratégia.

1. O que é o IDI Brasil?

O Índice de Demanda Imobiliária (IDI Brasil) avalia trimestralmente a atratividade de 77 cidades para investimentos em empreendimentos verticais, segmentando-as por faixa de renda familiar. Baseado em transações reais e ponderando indicadores como demanda ativa, dinâmica econômica e oferta de terceiros, o IDI gera um score de 0,000 a 1,000 que revela, de forma objetiva, onde há maior potencial de vendas.

2. Principais tendências no 1º tri/2025

Faixa de rendaTop 5 Capitais (em ordem)
Econômico (até R$ 12 mil)1. Curitiba (PR)
2. Fortaleza (CE)
3. São Paulo (SP)
4. Goiânia (GO)
5. Recife (PE)
Médio (R$ 12 mil a R$ 24 mil)1. Goiânia (GO)
2. São Paulo (SP)
3. Florianópolis (SC)
4. Brasília (DF)
5. Curitiba (PR)

Fonte: IDI Brasil | Revista Exame

3. Como aplicar esses insights no seu planejamento

  1. Seleção de mercado-alvo
    • Se sua incorporadora foca projetos com preço médio até R$ 12 mil/mês, as capitais do Sul e Nordeste lideram: Curitiba, Fortaleza e Recife.
    • Para empreendimentos no segmento médio, vale priorizar Goiânia, São Paulo e Florianópolis, onde a demanda de famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 24 mil está mais madura.
  2. Alocação de budget de marketing
    • Direcione verbas de tráfego pago e geração de leads (Meta Ads, Google Ads) para as regiões com maior score.
    • Ajuste a mensagem dos anúncios: destaque preço e condições de pagamento nos mercados econômicos; realce diferenciais de acabamento e infraestrutura nos mercados médios.
  3. Personalização do funil de vendas
    • No CRM Facilita, crie pipelines dedicados para cada segmento e cidade-chave, com etapas customizadas (reserva digital, proposta, contrato).
    • Use automações de lead scoring para qualificar rapidamente prospects de alta demanda e disparar follow-ups segmentados.
  4. Planejamento de estoque e prazos
    • Em cidades com maior pressão de demanda, planeje estoques menores e ciclos de pré-lançamento mais curtos (pré-reservas exclusivas).
    • Nas demais, considere campanhas de “lançamento estendido” ou ofertas de last call para atrair leads antes de reduzir o burn rate do projeto.

4. O papel do CRM Facilita no seu sucesso

Com base nas tendências do IDI Brasil, o CRM Facilita potencializa seu planejamento de lançamentos ao oferecer:

  • Espelho de vendas digital em tempo real, para acompanhar reservas e vendas por cidade e segmento.
  • Simulador de propostas integrado às tabelas digitais, ajustado por faixa de renda e localização.
  • Dashboards personalizados, apresentando KPIs por mercado (score IDI, conversão por etapa, tempo médio de fechamento).
  • Automação de follow-up via WhatsApp e e-mail, focada em grupos de alto potencial identificados pelo IDI.

5. Próximos passos

O IDI Brasil fornece um termômetro confiável da demanda por imóveis verticais em cada faixa de renda e cidade. Ao combinar esses dados com as funcionalidades avançadas do CRM Facilita, sua incorporadora ganha poder de decisão para:

  • Definir onde e quando lançar.
  • Otimizar investimentos em marketing.
  • Agilizar ciclos de vendas.

Pronto para transformar dados em resultados?
Converse com um especialista do Facilita e descubra como nosso CRM pode ser a base do seu próximo lançamento de sucesso.

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Mercado Imobiliário

Transformação organizacional: quando a mudança é inevitável

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Em nossa jornada no App Facilita, ficamos cada vez mais convencidos de que qualquer organização que queira crescer sustentável precisa abraçar a transformação organizacional. Mas, para muitos líderes, fica a dúvida: quando começar e como fazer isso da forma certa?

No episódio #22 do Papo de Gestão, trouxe uma conversa essencial com o Jorge Pereira Neto, diretor de negócios com sólida formação pela Fundação Getulio Vargas e Unaerp, especialista em gestão de operações e logística dentro da Expandh Urbanismo. Jorge traz insights valiosos extraídos da gestão de equipamentos, roteirização e logística, temas críticos em qualquer transformação corporativa.

Destaques do episódio com Jorge Pereira Neto

  1. Sinais concretos de que é hora de mudar
    Jorge compartilha indicadores práticos, vindos da operação logística, que funcionam como alertas de que processos, cultura e estrutura precisam evoluir.
  2. Erros comuns no início da jornada
    Um dos pontos críticos discutidos foi a pressa em mudar: “muitas empresas implementam tecnologia sem alinhar equipe nem cultura”, diz Jorge. Esse desalinhamento acaba travando os resultados.
  3. Alinhando pessoas, processos e tecnologia
    A maior lição? A importância de envolver todas as áreas, das operações ao back office, desde o primeiro dia.
  4. Engajamento da equipe como diferencial competitivo
    Não adianta só ter propósito ou ferramenta. Sem adotar comunicação clara e engajamento real do time, a transformação perde força.
  5. Cases reais que ensinam
    Jorge relata experiências práticas, casos em que empresas integraram roteirização e tecnologia com sucesso e outras em que o fracasso veio pela falta de preparo cultural.

Onde assistir ou ouvir?

YouTube

Assista à conversa completa, inclua o visual dos slides de apoio e a expressão dos participantes.

Spotify

Ideal para ouvir durante o trânsito, no trabalho, ou enquanto executa outras tarefas.

Ouça agora!

Para quem é este episódio?

  • Gestores e líderes de operações, logística, tecnologia ou atendimento;
  • CEOs e diretores em busca de alinhar tecnologia com cultura;
  • Equipes que querem entender como estruturar uma mudança com foco humano.

Se você sente que seu modelo de gestão precisa evoluir, mas ainda não sabe por onde começar, este episódio com Jorge Pereira Neto é um verdadeiro manual prático.

Vamos juntos nessa jornada? Se você ainda não ouviu o episódio completo, recomendo que confira. E, claro, fique ligado nos próximos episódios do Papo de Gestão para mais insights sobre inovação e mercado imobiliário!

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