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Mercado Imobiliário

Desafios na gestão de atendimentos no mercado imobiliário

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Segundo levantamento apresentado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em agosto de 2018, houve um aumento de 41,5% nos lançamentos de imóveis novos em relação ao mesmo período de 2017. Ou seja, o setor apresenta indicadores de uma recuperação real, apesar das incertezas no panorama político nacional. Diante desse cenário, é possível que apareça uma dúvida: como minha construtora pode criar estratégias assertivas para que os seus diferenciais ganhem o merecido destaque e a atenção dos consumidores? A resposta é simples: investir em uma gestão de atendimentos de excelência.

Porém, antes de falarmos sobre como ter uma gestão de atendimentos de excelência, explicaremos quais são os desafios e entraves enfrentados pelas construtoras no mercado imobiliário e como superá-los.

Conheça seis desafios na gestão de atendimentos em construtoras: 

1-Tempo de atendimento falho

Um tempo de atendimento falho pode ter um efeito drástico para a sua carteira de clientes e para a credibilidade da sua construtora. Já imaginou como é desagradável entrar em contato com uma empresa e ela demorar para atender, retornar a sua demanda ou mesmo tirar uma dúvida?

No setor imobiliário, por exemplo, os clientes acreditam ser aceitável serem atendidos em até 24 horas. Contudo, segundo pesquisas recentes, contatos realizados nos primeiros cinco minutos aumentam a chance de sucesso em 100 vezes. Interessante, não é mesmo?

Por isso, desde o primeiro contato até a entrega das chaves e o pós-venda, o cliente deseja ser atendido rapidamente para sentir-se bem auxiliado pela empresa sobre do processo da obra.

Outro ponto que precisa ser levado em consideração é o tempo gasto para dar um retorno e atender leads (possíveis clientes que demonstraram interesse em um determinado produto da sua empresa), que são atraídos pelas campanhas digitais realizadas pela sua construtora.

Por exemplo, quando o departamento de marketing da sua empresa promove anúncios no Facebook e essa campanha é assertiva, consequentemente, ela vai atrair leads e, por esse motivo, é imprescindível que corretor de imóveis não demore para entrar em contato com o possível cliente.  

Nesse sentido, um ponto que deve ser levado em consideração é o Tempo Médio de Atendimento (TMA), que é dividido em três partes:

tempo de espera da chamada: período em que o cliente tem que esperar para ser atendido e que fica em “espera” com o atendente;

tempo de atendimento ou conversa: tempo em que o atendente está conversando com o cliente.

trabalho pós-chamada: o tempo em que o atendente finaliza a chamada e atualiza o sistema.

Esses dados devem ser avaliados em conjunto com as taxas de abandono e de resolução do problema. Quanto menor o tempo, melhor é para a empresa.

2-Poucos canais de atendimento

Este tópico está relacionado com o anterior, pois poucos canais de comunicação podem ser um fator decisor para um contato efetivo entre a empresa e os clientes na gestão de atendimentos. Dessa forma, é imprescindível disponibilizar diversos canais de atendimento. Seja presencial, por telefone ou e-mail.

Uma possibilidade é oferecer para os seus clientes ou leads  um canal de atendimento por chat ou whatsapp. O fato de ter um atendimento rápido ao possível cliente, assim que ele entra no site, é um forte diferencial. As pessoas querem ser atendidas cada vez mais rápido. 

3- Não ter um sistema Call Tracking

Uma grande falha na gestão de atendimentos é não ter em mãos um software, como o Call Tracking, que permite identificar quais as campanhas de mídia estão originando mais ligações para a sua empresa.

Com o Call Tracking, é possível criar máscaras de telefone para cada mídia que você está utilizando, como: Facebook, Google Ads, Stand, TV, Outdoor, etc. Assim, todas as ligações serão encaminhadas para o seu telefone principal de atendimento.

Além disso, se você realizar uma integração com o CRM, conseguirá avaliar qual mídia foi mais eficiente, poderá ouvir os áudios e acompanhar ligações que não foram atendidas e, então, dar o devido retorno para cada uma.

4– Falta de registro de atividades é um dos grandes problemas

Já notou como é desanimador quando você liga para uma empresa, que já atende em algum serviço, e precisa repetir todos os seus dados? Por isso, é importante contar com uma ferramenta única que centralize todas as informações do seu cliente e qual a demanda atual dele para a conquista de uma gestão de atendimentos de excelência.

Esses dados também são úteis para alimentar o funil de vendas dos seus clientes, que abordaremos no tópico 6.

5– Inexistência de um controle de tarefas futuras

Uma boa gestão certamente deve acompanhar de perto todas as evoluções que fazem parte da gestão de atendimentos dos clientes. Se isto não ocorrer, a sua construtora está correndo um grande risco de estar no caminho errado.

Contudo, para fazer um bom controle de tarefas tanto das atuais quanto das futuras, você pode contar com a ajuda dos relatórios de gerenciamento. Dessa forma, você será capaz de monitorar todas as atividades da equipe e sugerir os devidos ajustes necessários.

Além disso, um relatório é capaz de mostrar quem está mais sobrecarregado, livre ou atrasado. Assim, permitindo que você verifique o nível de produtividade dos colaboradores e as mudanças que precisam ser realizadas.

Fique atento, pois com a ajuda de algumas soluções tecnológicas disponíveis no mercado é possível ter uma visualização completa de todas as tarefas, o que auxilia na tomada de decisões.

6- Falta de atualização do status do atendimento

O cliente precisa saber quando o seu problema vai ser resolvido e, ao mesmo tempo, o marketing e o comercial de sua empresa precisam ter em mãos dados específicos sobre em qual estágio do funil cada lead se encontra.

Sabia que sem um funil bem definido e monitorado, você provavelmente está perdendo clientes?

Por isso, é imperativo ter um fluxo de atualização de status de atendimento efetiva.

O que achou do conteúdo de hoje sobre os principais desafios na gestão de atendimentos? Como está o atendimento na sua construtora? Compartilhe a sua opinião conosco nos comentários!

A equipe Facilita tem a missão de te ajudar a melhorar processos e se manter atualizado sobre as mudanças do mercado imobiliário. Queremos te ajudar a facilitar seu processo de vendas com conteúdo transformador.

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Mercado Imobiliário

O ponto de inflexão do crédito imobiliário no Brasil

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O mercado imobiliário brasileiro vive hoje um momento de transição. Após duas décadas de forte dependência da caderneta de poupança e do FGTS como principais fontes de funding, sinais de esgotamento começam a aparecer. No primeiro semestre de 2025, a poupança registrou uma saída líquida de R$ 49,6 bilhões, o maior saldo negativo desde 2023 e quarto ano consecutivo de desmobilizações. Para incorporadoras e loteadoras, esse cenário exige não apenas atenção, mas preparação cuidadosa para o “novo normal” que se avizinha.

Da poupança ao IPCA: a necessidade de diversificação

Historicamente, a estabilidade e o baixo custo de captação tornaram poupança e FGTS protagonistas do financiamento imobiliário. Porém, ao mesmo tempo em que essas fontes se mostram cada vez mais escassas, países com mercado mais maduro, como Chile (30 % do PIB), Tailândia (20 %), África do Sul (18 %) e México (11 %) – já contam com uma base de crédito imobiliário muito mais robusta do que os atuais 9,8 % do PIB brasileiro (dos quais apenas 6 % vêm do FGTS).

Diante desse “gap”, o Banco Central estuda um modelo de transição gradual, que reduza a retenção de recursos da poupança e estimule linhas de crédito corrigidas pelo IPCA. A proposta inclui ampliar o teto de financiamento para imóveis de até R$ 1,5 milhão e atrair investidores via fundos de investimento e securitizadoras. Trata-se, em essência, de construir um ecossistema de funding mais diversificado e resiliente, alinhado às melhores práticas internacionais.

Desafios na prática para incorporadoras e loteadoras

Para quem atua com lançamentos e vendas, esse cenário traz ao menos três desafios imediatos:

  • Revisão do planejamento financeiro: projeções de caixa, índices de taxas e prazos devem ser recalibrados para incorporar cenários de correção pelo IPCA.
  • Atualização das ferramentas de simulação: oferecer ao cliente final projeções claras, com parcelas de entrada, mensais e saldo nas chaves já ajustadas à nova correção.
  • Velocidade na conversão de leads: à medida que fontes tradicionais se tornem mais restritas, a eficiência no funil de vendas será crucial para não perder oportunidades.

Sem contar a necessidade de comunicar essas mudanças de forma transparente ao mercado, mantendo a confiança de investidores, parceiros e compradores.

Por que um CRM imobiliário faz toda a diferença

Num ambiente de funding em transformação, ter informação em tempo real e processos digitais integrados não é apenas um diferencial: é condição de sobrevivência. É aí que entra o CRM Facilita:

  1. Funil Kanban personalizável
    Ajuste fases e status de leads conforme as novas regras de crédito, garantindo visibilidade imediata sobre onde cada oportunidade se encontra.
  2. Simulador de propostas dinâmico
    Confira, em segundos, as variações de valores de entrada, parcelas mensais e saldo nas chaves sob correção IPCA. Essa agilidade torna o atendimento mais assertivo e aumenta a taxa de conversão.
  3. Espelho Digital de Vendas
    Ao disponibilizar um hotsite para o corretor, você apresenta cenários de financiamento claros e personalizados, fortalecendo a argumentação de venda.
  4. Reservas automáticas e alertas inteligentes
    Não deixe que leads “esfrie” por esquecimento de prazos: alertas configuráveis por etapa e status garantem ação rápida e evitam cancelamentos por expiração de reservas.
  5. Integrações financeiras via API
    Conecte-se a fundos de investimento, securitizadoras e plataformas de gestão financeira, centralizando todo o processo de funding em um único painel.

Olhando adiante: preparação e proatividade

O “ponto de inflexão” no crédito imobiliário não é um evento único, mas um processo que levará meses (talvez anos) para se consolidar. Incorporadoras e loteadoras que anteciparem cenários, revisarem suas projeções e adotarem ferramentas digitais (como o CRM Facilita) terão vantagem competitiva.

Antes de qualquer lançamento, pense:

  • Já testei meus simuladores com correção IPCA?
  • Minha equipe de pré-vendas está apta a explicar as novas opções de funding?
  • Minha operação digital está preparada para integrar novos parceiros financeiros sem retrabalho?

Ao endereçar esses pontos, você não apenas sobrevive a essa fase de transição, mas sai na frente, conquistando mais clientes e parceiros.

Quer saber como o CRM Facilita pode ajudar sua incorporadora a navegar por esse momento histórico?

Fale com um de nossos especialistas e descubra soluções sob medida para sua operação:

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Mercado Imobiliário

Como IDI Brasil pode orientar o planejamento de lançamentos verticais

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O mercado de imóveis residenciais verticais vive um momento de transformação: entender onde há maior demanda, por faixa de renda, é essencial para que incorporadoras planejem lançamentos assertivos, reduzam riscos e potencializem vendas. Neste artigo, te mostrarei como você pode usar os dados do IDI Brasil para guiar sua estratégia.

1. O que é o IDI Brasil?

O Índice de Demanda Imobiliária (IDI Brasil) avalia trimestralmente a atratividade de 77 cidades para investimentos em empreendimentos verticais, segmentando-as por faixa de renda familiar. Baseado em transações reais e ponderando indicadores como demanda ativa, dinâmica econômica e oferta de terceiros, o IDI gera um score de 0,000 a 1,000 que revela, de forma objetiva, onde há maior potencial de vendas.

2. Principais tendências no 1º tri/2025

Faixa de rendaTop 5 Capitais (em ordem)
Econômico (até R$ 12 mil)1. Curitiba (PR)
2. Fortaleza (CE)
3. São Paulo (SP)
4. Goiânia (GO)
5. Recife (PE)
Médio (R$ 12 mil a R$ 24 mil)1. Goiânia (GO)
2. São Paulo (SP)
3. Florianópolis (SC)
4. Brasília (DF)
5. Curitiba (PR)

Fonte: IDI Brasil | Revista Exame

3. Como aplicar esses insights no seu planejamento

  1. Seleção de mercado-alvo
    • Se sua incorporadora foca projetos com preço médio até R$ 12 mil/mês, as capitais do Sul e Nordeste lideram: Curitiba, Fortaleza e Recife.
    • Para empreendimentos no segmento médio, vale priorizar Goiânia, São Paulo e Florianópolis, onde a demanda de famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 24 mil está mais madura.
  2. Alocação de budget de marketing
    • Direcione verbas de tráfego pago e geração de leads (Meta Ads, Google Ads) para as regiões com maior score.
    • Ajuste a mensagem dos anúncios: destaque preço e condições de pagamento nos mercados econômicos; realce diferenciais de acabamento e infraestrutura nos mercados médios.
  3. Personalização do funil de vendas
    • No CRM Facilita, crie pipelines dedicados para cada segmento e cidade-chave, com etapas customizadas (reserva digital, proposta, contrato).
    • Use automações de lead scoring para qualificar rapidamente prospects de alta demanda e disparar follow-ups segmentados.
  4. Planejamento de estoque e prazos
    • Em cidades com maior pressão de demanda, planeje estoques menores e ciclos de pré-lançamento mais curtos (pré-reservas exclusivas).
    • Nas demais, considere campanhas de “lançamento estendido” ou ofertas de last call para atrair leads antes de reduzir o burn rate do projeto.

4. O papel do CRM Facilita no seu sucesso

Com base nas tendências do IDI Brasil, o CRM Facilita potencializa seu planejamento de lançamentos ao oferecer:

  • Espelho de vendas digital em tempo real, para acompanhar reservas e vendas por cidade e segmento.
  • Simulador de propostas integrado às tabelas digitais, ajustado por faixa de renda e localização.
  • Dashboards personalizados, apresentando KPIs por mercado (score IDI, conversão por etapa, tempo médio de fechamento).
  • Automação de follow-up via WhatsApp e e-mail, focada em grupos de alto potencial identificados pelo IDI.

5. Próximos passos

O IDI Brasil fornece um termômetro confiável da demanda por imóveis verticais em cada faixa de renda e cidade. Ao combinar esses dados com as funcionalidades avançadas do CRM Facilita, sua incorporadora ganha poder de decisão para:

  • Definir onde e quando lançar.
  • Otimizar investimentos em marketing.
  • Agilizar ciclos de vendas.

Pronto para transformar dados em resultados?
Converse com um especialista do Facilita e descubra como nosso CRM pode ser a base do seu próximo lançamento de sucesso.

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Mercado Imobiliário

Transformação organizacional: quando a mudança é inevitável

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Em nossa jornada no App Facilita, ficamos cada vez mais convencidos de que qualquer organização que queira crescer sustentável precisa abraçar a transformação organizacional. Mas, para muitos líderes, fica a dúvida: quando começar e como fazer isso da forma certa?

No episódio #22 do Papo de Gestão, trouxe uma conversa essencial com o Jorge Pereira Neto, diretor de negócios com sólida formação pela Fundação Getulio Vargas e Unaerp, especialista em gestão de operações e logística dentro da Expandh Urbanismo. Jorge traz insights valiosos extraídos da gestão de equipamentos, roteirização e logística, temas críticos em qualquer transformação corporativa.

Destaques do episódio com Jorge Pereira Neto

  1. Sinais concretos de que é hora de mudar
    Jorge compartilha indicadores práticos, vindos da operação logística, que funcionam como alertas de que processos, cultura e estrutura precisam evoluir.
  2. Erros comuns no início da jornada
    Um dos pontos críticos discutidos foi a pressa em mudar: “muitas empresas implementam tecnologia sem alinhar equipe nem cultura”, diz Jorge. Esse desalinhamento acaba travando os resultados.
  3. Alinhando pessoas, processos e tecnologia
    A maior lição? A importância de envolver todas as áreas, das operações ao back office, desde o primeiro dia.
  4. Engajamento da equipe como diferencial competitivo
    Não adianta só ter propósito ou ferramenta. Sem adotar comunicação clara e engajamento real do time, a transformação perde força.
  5. Cases reais que ensinam
    Jorge relata experiências práticas, casos em que empresas integraram roteirização e tecnologia com sucesso e outras em que o fracasso veio pela falta de preparo cultural.

Onde assistir ou ouvir?

YouTube

Assista à conversa completa, inclua o visual dos slides de apoio e a expressão dos participantes.

Spotify

Ideal para ouvir durante o trânsito, no trabalho, ou enquanto executa outras tarefas.

Ouça agora!

Para quem é este episódio?

  • Gestores e líderes de operações, logística, tecnologia ou atendimento;
  • CEOs e diretores em busca de alinhar tecnologia com cultura;
  • Equipes que querem entender como estruturar uma mudança com foco humano.

Se você sente que seu modelo de gestão precisa evoluir, mas ainda não sabe por onde começar, este episódio com Jorge Pereira Neto é um verdadeiro manual prático.

Vamos juntos nessa jornada? Se você ainda não ouviu o episódio completo, recomendo que confira. E, claro, fique ligado nos próximos episódios do Papo de Gestão para mais insights sobre inovação e mercado imobiliário!

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