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Mercado Imobiliário

5 dicas para evitar o distrato imobiliário

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Embora a procura por imóveis esteja em alta, visto que as pessoas passaram a poupar gastos e investir em conforto domiciliar, a pandemia da Covid-19 levantou preocupações quanto à possibilidade de crescimento de desistência nas compras de imóveis. Entretanto, o distrato de imobiliário é um grande grande problema relacionado a desistência da compra dos imóveis por parte dos clientes. 

Então, como preparar sua equipe para evitar o distrato imobiliário nas vendas da sua incorporadora?  

Acompanhe neste artigo o passo a passo com 5 dicas sobre o que é preciso para controlar, definitivamente, distrato nas vendas do mercado imobiliário.

 

O que é distrato imobiliário?

O distrato é a rescisão do contrato de compra do imóvel. Ou seja, mesmo após finalizada a negociação e oficializada a operação, ocorre um cancelamento do negócio. Geralmente é uma situação que ocorre quando o cliente desiste da compra por algum motivo.

Os distratos de imóveis são ainda mais comuns quando falamos sobre  empreendimentos no lançamento ou de imóveis na planta. Nessas situações, o cliente pode optar por cancelar o contrato após efetuar o pagamento da entrada.

Em 2018 surgiu uma lei do distrato para prever as consequências de quando alguém desiste da compra do imóvel – incluindo condições em que o distrato pode ocorrer e a porcentagem que cada um dos lados deve arcar, como a multa e demais taxas.

Entretanto, é importante ressaltar que a solicitação do cancelamento do contrato pode ocorrer somente antes da entrega do imóvel finalizado. Se o comprador optar pela desistência após este momento, o procedimento segue outras normas.

 

Em quais casos o cliente pode pedir o distrato?

  • Crise Financeiras no Brasil;
  • Impossibilidade Financeira para pagamentos das parcelas e do Contrato;
  • Desemprego e pela Falta de Aquisição de Financiamento Imobiliário;
  • Atraso na Obra e na Entrega do imóvel;
  • Erro no Layout do Imóvel;
  • Motivos particulares, entre outros.

 

Como o distrato prejudica as construtoras?

Mesmo com previsões de penalidades para os compradores que desistem da compra, o distrato de imóveis causa muitos prejuízos para as construtoras e incorporadoras. Além de deixar de receber o valor da venda do imóvel, será preciso investir o tempo e recursos do setor comercial para encontrar novos compradores.

Porém, os problemas podem se tornar ainda mais graves para construtoras que vendem imóveis na planta como uma forma de financiar o desenvolvimento do projeto. Cada distrato de imóveis pode comprometer uma parte do capital que seria necessário para dar seguimento ao projeto.

Trata-se de um efeito cascata que pode comprometer o andamento de projetos inteiros por problemas financeiros. Afinal, é preciso que as vendas sejam fechadas para que a construção siga o cronograma traçado.

Imagine uma construtora que precisa lidar com vários distrato de imóveis e enfrenta dificuldades para obter os recursos necessários para cumprir com cada etapa da construção no prazo? Esses atrasos na entrega do projeto podem levar a novas desistências, deixando a construtora exposta a pagar multa aos compradores caso o atraso ultrapasse 6 meses da data prevista em contrato.

 

Como evitar distrato?

Para evitar distrato de imóveis, algumas medidas precisam ser trabalhadas junto a sua equipe. Acompanhe algumas dicas que vão ajudar a sua incorporadora a evitar o cancelamentos de contratos:

 

Seja eficiente, transparente e assertivo no processo de venda

O processo de decisão de compra de um imóvel, é algo extremamente complexo e percorre por todas as etapas da jornada de compra do novo consumidor. À medida que o comportamento de compra se modifica, as ações para fechar vendas e fidelizar clientes devem se modificarem para melhor atender às necessidades da clientela.

Atente-se para entregar o que foi prometido

Não faça promessas que não esteja seguro que possa cumprir! 

Em contratos de compra e venda de imóveis, a venda se concretiza com a lavratura da escritura. Assim, no caso de alguma das partes descumprir com suas obrigações, é possível que o comprador ou vendedor entre com um processo de modo a ser reparado por qualquer inconveniência causada pelo não cumprimento de algum dispositivo.

Estruture um pós-venda de qualidade

O objetivo é manter contato com seus clientes, solucionando quaisquer problemas que possam surgir e complementando a operação de compra. Nesse sentido, isso pode incluir estratégias como a indicação de profissionais de confiança para fazer a reforma e/ou decoração da casa ou então dar um presente simbólico para finalizar a negociação.

 

Entenda os motivos do cliente e explique como funciona a lei do distrato

O cliente precisa saber como funciona o distrato de imóveis de acordo com o que diz a lei de distrato. Logo, é importante que o consumidor esteja ciente da multa contratual, que pode variar entre 25% e 50% do valor total pago, de acordo com a modalidade do imóvel. Além disso, é fundamental ressaltar que a rescisão contratual pode acontecer, sem taxa, em até sete dias após fechar o negócio.

 

Tente uma negociação oferecendo outras possibilidades

A negociação é uma ferramenta que pode fazer muita  diferença para você evitar maiores prejuízos Negociando, você pode convencer o cliente a não aderir ao distrato, apresentando um acordo que pode ser decidido entre as partes.

Em alguns casos, a construtora pode sugerir a possibilidade de escapar da multa de rescisão contratual, caso o cliente consiga alguém para assumir a dívida do imóvel.

Uma excelente opção é oferecer uma customização do imóvel a fim de baratear seu valor ou  oferecer outro empreendimento de menor valor. Assim, você pode conseguir uma nova negociação, evitando o desgaste que é o distrato de imóvel.  

 

Sobre o mercado imobiliário 

Com aumento dos lançamentos imobiliários em 17% nos últimos anos, as construtoras necessitam aprimorar a cada dia o atendimento ao clientes, tornando-o mais completo e dinâmico.

Nesse sentido, os corretores precisam ter todas as informações sobre as unidades na ponta da língua. Isso porque, a proposta é oferecer um processo de compra mais facilitado. Quer saber como facilitar as vendas no mercado imobiliário? Clique aqui!

 

Case de sucesso

O processo de vendas da RH Empreendimentos era feito manualmente através de planilhas, desde a reserva do lote, preenchimento de proposta, ficha cadastral e envio de documentos. 

Por ser manual, acarretava na demora para realização de análises e aprovações das propostas. Com isso, o risco de perder vendas era alto, além de deixar complexo o trabalho do corretor e setor administrativo.

Para o lançamento do loteamento Nova Indaial fase 8, resolveram dar mais agilidade ao processo de vendas implementando o Facilita.  O objetivo principal era dar apoio aos corretores com materiais de marketing e informações do empreendimento, compartilhar disponibilidade das unidades e gerenciar reservas, dar agilidade na análise das propostas. Confira este case de sucesso aqui!

Sua construtora já está preparada para o próximo lançamento ser realmente digital, como foi da Rh Empreendimentos? Marque uma conversa com um de nossos especialistas para discutir como fazer o mesmo na sua construtora.

Conheça nossa Redatora e Analista de Marketing! Especialista em Marketing Digital, Gestão de Vendas e Letramento Informacional, Elen é uma verdadeira apaixonada por desvendar os segredos do mercado imobiliário. Sua missão é ajudar você a aprimorar processos e manter-se atualizado com as mudanças constantes do setor. Prepare-se para uma jornada de vendas fácil, descomplicada e transformadora, com conteúdo que fará toda a diferença!

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Mercado Imobiliário

Selic cai para 10,75%, mas imóveis tendem a subir: O que isso significa?

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O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou mais uma redução na taxa básica de juros, a Selic, deixando-a em 10,75% ao ano. Essa é a sexta queda consecutiva, trazendo a taxa de volta ao patamar de fevereiro de 2022. A decisão foi unânime e alinha-se às expectativas do mercado financeiro.

No entanto, há uma nuance interessante nesta redução. O Banco Central sinalizou uma possível desaceleração no ritmo de cortes, indicando que a próxima redução, prevista para maio, poderá ser de mesma magnitude, e não necessariamente seguirá o padrão das últimas reduções. Essa mudança de tom reflete a necessidade de maior flexibilidade diante do cenário econômico atual.

Embora a queda da Selic seja uma boa notícia para quem busca crédito mais barato, ela pode ter um impacto surpreendente no mercado imobiliário. Especialistas apontam que, com a redução dos juros, os preços dos imóveis tendem a subir.

Por que os imóveis tendem a subir?

Quando os juros estão em queda, o custo de financiamento de imóveis também diminui. Isso pode incentivar mais pessoas a buscar financiamentos e investir no setor imobiliário. Como resultado, a demanda por imóveis aumenta, o que, por sua vez, pode levar a um aumento nos preços.

Além disso, a redução da Selic torna outras formas de investimento menos atrativas, levando os investidores a buscar alternativas, como o mercado imobiliário, que historicamente oferece retornos sólidos a longo prazo.

Diante desse cenário, é importante considerar aproveitar os preços relativamente mais baixos dos imóveis agora, pois há expectativas de aumentos expressivos à medida que os juros continuam a diminuir.

É válido lembrar também que a queda nos juros pode tornar mais vantajosa a portabilidade de financiamentos imobiliários, possibilitando a troca por taxas mais atrativas.

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Mercado Imobiliário

Novo benefício tributário para imóveis da faixa 1 do MCMV: alíquota de RET reduzida para 1%

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Recentemente, foi publicada uma instrução normativa da Receita Federal que traz boas notícias para o setor imobiliário, especialmente para aqueles envolvidos na construção de imóveis destinados à Faixa 1 do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A Instrução Normativa RFB 2.179/2024 estabelece uma redução significativa na alíquota do Regime Especial de Tributação (RET) para esses empreendimentos, passando de 4% para apenas 1%.

O RET é uma modalidade de tributação diferenciada voltada para incentivar atividades empresariais em setores específicos, como o imobiliário. Instituído pela Lei nº 10.931 de 2004, esse regime proporciona às empresas do ramo da construção civil a oportunidade de pagar impostos com alíquotas reduzidas e fixas, simplificando assim a apuração e o recolhimento dos tributos.

É importante ressaltar que essa redução da alíquota se aplica exclusivamente aos empreendimentos da Faixa 1 do MCMV. Para as demais faixas do programa, bem como para os empreendimentos fora do escopo do Minha Casa, Minha Vida, a alíquota unificada do RET de 4% continua em vigor.

O Art. 23 da instrução normativa define que são consideradas construções ou incorporações de imóveis residenciais de interesse social aquelas destinadas a famílias cuja renda se enquadre na Faixa Urbana 1, independentemente do valor da unidade, no âmbito do PMCMV.

Essa medida visa incentivar ainda mais a construção de moradias acessíveis para famílias de baixa renda, contribuindo para a redução do déficit habitacional do país. Com a redução da carga tributária, espera-se um aumento na oferta de moradias adequadas e um impulso na realização do sonho da casa própria para milhares de brasileiros.

Para mais informações sobre como essa mudança pode impactar os seus investimentos ou negócios no setor imobiliário, consulte um profissional especializado ou entre em contato com a Receita Federal para esclarecimentos adicionais.

Esta nova regulamentação representa uma oportunidade significativa para o setor imobiliário e um passo importante na promoção da inclusão social através do acesso à moradia digna para todos os cidadãos brasileiros.

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Mercado Imobiliário

Queda da Selic e aumento nas buscas por compra de imóveis em 2024

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Compreenda o cenário atual do mercado imobiliário brasileiro em 2024 e como as recentes mudanças na taxa básica de juros têm impactado as buscas por compra de imóveis. Nesse post, vamos explorar em detalhes as consequências da queda da Selic e as oportunidades que surgem para as incorporadoras, loteadoras e imobiliárias e para quem busca realizar o sonho da casa própria este ano. Não deixe de acompanhar a análise sobre as transformações econômicas e seus reflexos no setor habitacional, confira!

Redução da Taxa Selic

O cenário econômico brasileiro vem passando por mudanças significativas, refletindo diretamente no mercado imobiliário. Em meio a essas transformações, destacamos um fator crucial: a redução da taxa Selic. Na última decisão do Copom, realizada em 31 de janeiro, a taxa básica de juros foi reduzida para 11,25% ao ano, marcando o quinto corte consecutivo e atingindo seu menor nível desde março de 2022. Essa medida tem implicações diretas no setor imobiliário, estimulando um aumento nas buscas por compra de imóveis.

Aumento nas buscas por compra e venda de imóveis no Google

De acordo com dados do Google, as pesquisas relacionadas à compra e venda de imóveis cresceram significativamente em janeiro de 2024, registrando um aumento de 12,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento foi ainda mais expressivo em alguns estados, como Espírito Santo, Piauí e Tocantins, onde as buscas aumentaram mais de 20%.

A busca por alternativas habitacionais também se destacou, com um aumento de 25% nas pesquisas relacionadas à mudança de moradia, sugerindo um maior interesse em deixar o aluguel e investir na compra da casa própria. Esse movimento é impulsionado não apenas pela queda na taxa de juros, mas também pelo desejo de estabilidade e segurança proporcionados pela posse do imóvel.

É importante ressaltar que a Caixa Econômica Federal, como principal instituição financeira no mercado imobiliário, também foi alvo frequente das buscas, principalmente por sua atuação em programas como o Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e pela competitividade de suas taxas de juros.

A crescente demanda por moradias próprias, refletindo não apenas uma busca por segurança financeira, mas também por estabilidade e conforto. Com a redução da taxa Selic e as oportunidades oferecidas pelo mercado, o momento se mostra propício para aqueles que desejam realizar o sonho da casa própria em 2024 e é um cenário de oportunidades de vendas para incorporadoras, loteadoras e imobiliárias.

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