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Principais erros em gestão comercial na crise – construtoras

O mercado imobiliário começa a dar sinais de melhora. Uma pesquisa realizada pelo Secovi-SP mostrou que o mês de junho deste ano teve uma queda de 19% em vendas de imóveis em relação ao ano passado, em São Paulo. Mas isso representa um crescimento de 98% em relação a maio deste ano. Tomar decisões na […]

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O mercado imobiliário começa a dar sinais de melhora. Uma pesquisa realizada pelo Secovi-SP mostrou que o mês de junho deste ano teve uma queda de 19% em vendas de imóveis em relação ao ano passado, em São Paulo. Mas isso representa um crescimento de 98% em relação a maio deste ano.

Tomar decisões na crise não é muito fácil, pois não se tem certeza para onde o mercado irá caminhar. Mas alguns erros podem ser evitados, principalmente quando se pensa em fim da crise, buscando o aumento das vendas em nas construtoras.

Aqui estão alguns erros que você pode evitar em sua empresa:

1. Achar que as pessoas de sua equipe estão com sorte por terem aquele emprego

Em tempos de crise econômica o mercado de trabalho sofre com o desemprego. Esse é um dos índices que mais demoram a se recuperar, pois as empresas precisam se recuperar primeiro.

Mas não significa que as oportunidades deixaram de existir. O mercado ainda está contratando. E em momento de estratégia e investimentos mais assertivos, ter uma boa equipe é essencial.

Com isso não pense que seus funcionários estão seguros com você. Uma outra oportunidade pode e vai surgir, e você vai ficar na mão.

2. Corte em treinamentos

Quando em crise, nunca se tem certeza do que vai acontecer em seguida. Então as empresas sempre buscam cortar gastos. O erro está quando os investimentos passam a ser vistos totalmente como gastos.

Treinar sua equipe pode trazer resultados momentâneos; mas o maior retorno vem a longo prazo. Ao fim da crise sua empresa vai estar com uma equipe preparada para encarar o crescimento econômico e para gerir novas pessoas.

Claro que há que se analisar o custo-benefício de cada investimento. Talvez sua empresa encontre alternativas, caso a situação financeira esteja bem ruim, como: cursos online e/ou gratuitos, palestras de parceiros etc.

Mas parar totalmente não é a solução.

3. Tudo é urgente

Você, enquanto chefe, observa que tudo é urgente e precisa ser resolvido, certo? Bom, você não está totalmente errado. Tudo precisa realmente ser resolvido. Mas você precisa deixar claro, também, o que é prioritário.

Funcionários com funções múltiplas estão aumentando no mercado. Em tempos de crise, mais ainda. Com a rotatividade de funcionários muitas vezes os que ficam acabam sobrecarregados. E ainda ficam perdidos em meio a tantas urgências, consequentemente produzem menos pela falta de foco.

Seu funcionário não vai enxergar valor nessas tarefas, uma vez que você mesmo não consegue elencar valores a elas e passar para ele.

4. Apagar fogo

Algo recorrente quando se tem novas formas de trabalho, ou novos funcionários, ou quando está testando novos mercados é que aconteçam alguns erros. Eles devem ser solucionados o quanto antes, sim. Mas não devem ser esquecidos.

“De onde eles vieram?” “Como esse erro aconteceu?” “Quais ações podem ser feitas para que isso não se repita?” Essas são perguntas essenciais para se traçar uma nova estratégia de ação pró-ativa, e não reativa ao problema.

Essas dicas parecem básicas, mas muitas vezes são esquecidas por gestores, principalmente em momentos onde várias ações e decisões precisam ser tomadas. É importante, pois, parar um pouco, sentar e analisar.

Às vezes é melhor perder um tempo agora com estratégia, do que ficar horas e horas resolvendo questões táticas ou operacionais. É essencial que um gestor consiga separar o que é estratégico, o que é tático e o que é operacional; e tempo a se dedicar a cada uma delas, para uma ótima gestão comercial.

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