Conecte-se conosco

Mercado Imobiliário

Qual o impacto nas vendas com o aumento da renda do Minha Casa Minha Vida?

O Governo Federal anunciou no início do mês (06/03) as novas regras do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, criado em 2009. As novas regras incluem reajuste no perfil de renda dos beneficiários das faixas 1,5, 2 e 3 e aumento no valor máximo dos imóveis enquadrados no programa. Diante das novas regras, os limites […]

Publicado a

I

O Governo Federal anunciou no início do mês (06/03) as novas regras do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, criado em 2009. As novas regras incluem reajuste no perfil de renda dos beneficiários das faixas 1,5, 2 e 3 e aumento no valor máximo dos imóveis enquadrados no programa.

Diante das novas regras, os limites de renda para cada faixa do Minha casa Minha vida serão alterados:

– Faixa: renda familiar máxima permanece em R$ 1.800;
– Faixa 1,5: renda familiar máxima passa de R$ 2.350 para R$ 2.600;
– Faixa 2: renda familiar máxima passa de R$ 3.600 para R$ 4.000;
– Faixa 3: renda familiar máxima passa de R$ 6.500 para R$ 9.000.

A mudança mais significativa das novas regras é o limite máximo para participar do programa, anteriormente, apenas famílias com renda de no máximo R$6.500 poderiam ser incluídos no Minha Casa Minha Vida, agora o valor permitido é de até R$9.000.

Leia também:
Como melhorar a produtividade e vender mais
Aplicativo para construtoras: como vender mais imóveis
Mercado imobiliário hoje: saiba identificar se a crise chegou ao fim

E o que isso representa?

Segundo o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, a mudança “amplia consideravelmente o número de pessoas” que podem ter acesso ao programa habitacional, além disso, atinge também a classe média. Ainda de acordo com o ministro, os recursos disponíveis para financiamento imobiliário também sofrerão ajustes, passando de R$64,4 bilhões para R$72,9 bilhões, tendo reforço principalmente do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Preço máximo de imóveis subirá

O preço máximo dos imóveis que podem ser comprados no programa também sofrerão ajustes. Em São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal, o teto passa de R$225 mil para R$240 mil. Nas capitais do Norte e Nordeste, o valor muda de R$170 mil para R$180 mil. Com isso, a expectativa é estimular a economia do país e fortalecer a construção civil, um dos setores que mais têm sofrido com a crise. E qual o impacto nas vendas com o aumento da renda do Minha casa Minha vida? De acordo com o BTG Pactual as mudanças trazem um novo cenário para as construtoras, especialmente aquelas focadas no segmento de baixa renda. As expectativas são positivas, uma vez que em um período de fim de crise, mudanças como estas prometem deixar o sonho da casa própria mais palpável. O momento é propício para impactar as vendas das construtoras e para não perder essa oportunidade a equipe de vendas precisa estar preparada.

Como preparar a equipe de vendas

Uma equipe bem informada, ligada às últimas tendências de mercado e tecnologia e acompanhada por um gestor, é capaz de impactar as vendas e ter mais produtividade. Tudo isso é possível com um sistema de gestão imobiliária. Esse tipo de ferramenta de gestão de vendas oferece aos corretores a possibilidade de facilitar a imersão as informações em tempo real e concluir com êxito as vendas. E o principal é que além dos corretores, a ferramenta é um auxílio para gestores também, uma vez que com ela é possível ter maior controle de vendas, produtividade e interação com a equipe. Tudo isso reunido em apenas um lugar, no app Facilita. Solicite uma demonstração e conheça mais.

Empresário com mais de 18 anos de experiência em marketing digital e vendas no mercado imobiliário, com formação acadêmica em tecnologia e MBA em gestão empresarial pela FGV. Fundador CEO do app Facilita e tem a missão de atuar como agente transformador de um mercado imobiliário mais eficiente, aplicando tecnologia e inovação para descomplicar todo o processo da venda.

Continue lendo
Clique aqui para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Dicas

5 passos para organizar um lançamento imobiliário de sucesso

Publicado a

I

Organizar um lançamento imobiliário exige mais do que uma boa campanha de marketing ou um plantão estruturado. O sucesso desse momento está diretamente ligado à capacidade da empresa em alinhar tecnologia, processos comerciais e estratégias de pré-venda.

A 2ª edição do Panorama de Vendas da Incorporação e Loteamentos confirmou isso com dados relevantes: 43,3% das empresas que mais venderam no Dia D são justamente aquelas que utilizam CRM, pré-venda estruturada e funil digital ativo. Esse comportamento reforça um ponto centra: o lançamento imobiliário é apenas o ponto alto de uma jornada que começa muito antes da data oficial.

Veja abaixo os cinco passos essenciais para garantir um lançamento de sucesso:

1. Estruture o lançamento com foco na jornada de vendas

Um dos principais erros ainda cometidos pelas empresas é iniciar o lançamento com o foco apenas no plantão de vendas. A pesquisa mostra que apenas 4% das empresas (respondentes) vendem 100% das unidades no Dia D, e esse número está diretamente relacionado à maturidade digital e comercial da operação.

Planeje o lançamento como uma jornada contínua, com:

  • Captação antecipada de leads;
  • Campanhas de nutrição por canais como WhatsApp e e-mail;
  • Pré-reserva e aquecimento da base.

Insight do Panorama: Empresas que estruturam a pré-venda digital vendem mais no Dia D e de forma mais saudável, com menos distratos e mais margem.

2. Organize a equipe e a base de leads com o apoio da tecnologia

Segundo o Panorama, 58,7% das empresas já utilizam CRM para acompanhar os leads, enquanto outras 24% ainda usam planilhas ou não têm processos definidos. Esse é um ponto de atenção.

No lançamento, o caos começa quando o time não sabe quem atender, como reservar ou onde registrar a proposta.

  • Use um CRM que centralize os leads e permita reserva em tempo real;
  • Dê acesso aos corretores via aplicativo;
  • Garanta visibilidade sobre os status das unidades, evitando reservas duplicadas.

Com o Facilita, sua equipe visualiza o espelho digital atualizado e envia propostas de forma integrada, acelerando o ciclo comercial do seus lançamento imobiliário.

3. Use o espelho de vendas digital para evitar ruídos

Mais de 75% das empresas vendem até 40% das unidades no Dia D, de forma estratégica, para manter margem e controlar o ritmo de absorção do mercado. No entanto, isso só é possível se o espelho de vendas estiver sempre atualizado e acessível.

  • Implemente um espelho de vendas digital com controle de acesso;
  • Utilize planta interativa com filtros de disponibilidade;
  • Integre o espelho ao CRM, conectando reservas ao funil.

Dado relevante: empresas com estrutura digital são mais ágeis na liberação de novas fases e na atualização da tabela de preços conforme a demanda.

4. Integre marketing, SDR e corretores em um único processo

O Panorama aponta que 34% das empresas acreditam que a chave para vender mais está no marketing, e 30,7% destacam o engajamento da equipe de vendas. O desafio está em fazer essas áreas trabalharem juntas.

  • Estruture o processo com repasse claro de leads;
  • Acompanhe o SLA de atendimento — 48,7% das empresas fazem o primeiro contato em minutos;
  • Alimente o time com informações sobre o comportamento dos leads.

Com o Facilita, o time de marketing capta, o SDR distribui e o corretor vende — tudo dentro de uma mesma plataforma.

5. Acompanhe os dados e otimize em tempo real

O lançamento não termina no primeiro dia. Ele precisa ser monitorado, ajustado e reenergizado constantemente.

  • Avalie os canais que mais converteram (Meta Ads lidera com 69,3%);
  • Analise o custo por lead (quase metade das empresas ainda consegue abaixo de R$ 25);
  • Meça o desempenho por corretor e reforce onde houver gargalos.

Insight estratégico: empresas que acompanham taxa de conversão e ciclo médio de vendas conseguem prever receita e ajustar rota com mais segurança.

Lançamento bem-sucedido se constrói com dados, processos e tecnologia

Não é mais uma questão de sorte ou esforço isolado de vendas. Os melhores resultados surgem quando marketing, pré-venda, equipe comercial e gestão trabalham em conjunto, com tecnologia para suportar decisões em tempo real.

Se você quer estruturar lançamentos mais eficientes, com funil digital completo e controle de ponta a ponta, conheça o CRM mais usado por loteadoras e incorporadoras no Brasil.

Continue lendo

Mercado Imobiliário

MCMV mira a classe média e reacende o debate sobre o futuro do mercado imobiliário

Publicado a

I

O cenário habitacional brasileiro acaba de ganhar um novo capítulo com o anúncio da faixa 4 do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A medida busca atender famílias com renda mensal entre R$ 8 mil e R$ 12 mil, e promete injetar fôlego em um mercado pressionado por juros altos, queda na renda real e aumento no preço dos imóveis.

Com a criação dessa nova faixa, o teto de financiamento passará dos atuais R$ 350 mil para R$ 500 mil, ampliando o acesso da classe média ao crédito habitacional com juros mais competitivos do que os praticados pelos bancos, na casa dos 10% ao ano.

Um programa habitacional para além da baixa renda

A decisão do Governo Federal, embora criticada por alguns setores, mira diretamente um público que enfrenta dificuldade para financiar imóveis dentro das faixas de preço mais comuns nas grandes cidades. A classe média, cada vez mais espremida entre o custo de vida crescente e o acesso restrito ao crédito, pode encontrar na faixa 4 uma alternativa viável para viabilizar a compra da casa própria.

Segundo o governo, serão disponibilizados R$ 20 bilhões em crédito, sendo R$ 15 bilhões do Fundo Social do Pré-Sal e R$ 5 bilhões da Caixa Econômica Federal. Além disso, R$ 3 bilhões devem ser destinados a uma nova linha de crédito para reformas de imóveis, com juros estimados em 3% ao mês.

A conta não fecha: imóveis sobem mais que a renda

Dados recentes mostram como o sonho da casa própria tem se tornado mais distante para muitas famílias. O Índice FipeZap revela que o preço médio dos imóveis residenciais no Brasil subiu 25,8% nos últimos 5 anos. Em 2019, um apartamento de 45m² custava, em média, R$ 323 mil. Em 2024, esse valor passou para mais de R$ 407 mil. Já a renda média do brasileiro subiu apenas 10,18% no mesmo período.

Com esse descompasso, o fator preço se consolida como o mais importante na busca por um imóvel: 98% dos entrevistados do Anuário DataZAP afirmaram priorizar esse critério.

O impacto dos juros: onde estamos e para onde vamos?

Outro ponto de atenção está na recente elevação da taxa Selic para 14,25%. Historicamente, esse movimento influencia o aumento dos juros imobiliários, ainda que em menor intensidade se comparado a outras modalidades de crédito.

Segundo especialistas, um aumento de 1 ponto percentual na Selic pode elevar em até 0,43 ponto percentual os juros de financiamento imobiliário no prazo de seis meses. O impacto tende a ser mais sentido por famílias de renda média, justamente o público-alvo da faixa 4 MCMV.

O alerta do setor: gargalo na liberação de crédito

Mesmo com o estímulo ao financiamento habitacional, o setor alerta para possíveis atrasos na concessão de crédito em 2025. A Caixa Econômica Federal enfrentou dificuldades no ano passado e pode repetir o cenário, considerando o crescimento de 42% no valor dos lançamentos voltados ao médio e alto padrão, conforme dados da Abrainc.

A entidade defende o estímulo a investimentos institucionais, como FGTS e fundos de pensão, para garantir liquidez e evitar uma possível retração do setor.

Requalificação urbana e tendências de centralidade

Paralelamente às discussões sobre financiamento, o debate urbanístico também se intensifica. Em editorial recente, o jornal O Globo chamou atenção para distorções históricas do MCMV, que prioriza a construção de habitações em áreas periféricas com pouca infraestrutura.

A proposta de repensar a política habitacional caminha no sentido de estimular projetos em regiões centrais, com mais acesso a transporte, serviços e qualidade de vida. Um exemplo disso é o Programa Requalifica Centro, da Prefeitura de São Paulo, que planeja abrigar até 220 mil moradores no centro da cidade até 2031, por meio de incentivos fiscais e simplificação de regras.

A digitalização como aliada da agilidade no mercado

Nesse cenário de transformação urbana e crescimento do volume de lançamentos, a tecnologia surge como um diferencial competitivo. Um levantamento do governo do estado de São Paulo mostra que a digitalização dos processos de aprovação de projetos reduziu em 23 dias o tempo médio de análise, de 131 para 108 dias.

Para as incorporadoras e loteadoras, esse ganho de tempo é essencial para responder à demanda de forma mais ágil e eficiente. Ferramentas digitais, como CRMs imobiliários com foco em funil de vendas, propostas e assinaturas eletrônicas, tornam-se ainda mais indispensáveis para quem deseja escalar operações sem perder o controle.

O que tudo isso significa para o mercado?

Com a faixa 4 do MCMV e o aumento da atenção à classe média, novas oportunidades se abrem para loteadoras, incorporadoras e imobiliárias. No entanto, essas oportunidades virão acompanhadas de desafios: aprovação de crédito, viabilidade de projetos, reorganização urbana e necessidade de eficiência operacional. O mercado imobiliário está diante de um novo ciclo. Quem souber combinar entendimento das políticas públicas, dados de mercado e uso de tecnologia estará melhor posicionado para liderar esse novo momento.

Continue lendo

Dicas

5 dicas para otimizar a abordagem comercial

Será que sua empresa está otimizando tempo e equipe para fazer ações mais efetivas e baratas, e vender mais imóveis? A regra básica você já sabe: Treinar → Vender → Lucros

Publicado a

I

Será que sua empresa está otimizando tempo e equipe para fazer ações mais efetivas e baratas, e vender mais imóveis? A regra básica você já sabe:

TreinarVenderLucros
(mais…)

Continue lendo

mais acessados do Blog

pt_BRPortuguese