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Mercado Imobiliário

A fórmula perfeita para pré-atendimento no mercado imobiliário

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Mulher fazendo um pré atendimento com lead

Todos sabemos que o sucesso de uma empresa do setor imobiliário depende muito do setor comercial, não é mesmo? Uma comunicação assertiva entre os departamentos de vendas e marketing é um fator essencial para alcançar as metas e atingir o objetivo de lucratividade do negócio.

A integração garante não apenas que a equipe de marketing esteja trazendo o perfil certo para a equipe de vendas, mas também que a equipe de vendas esteja atendendo e aproveitando os contatos gerados nas campanhas.

O pré-atendimento é uma estratégia que está sendo adotada para otimizar a eficiência e o tempo dos corretores, com um impacto extremamente positivo na estratégia de vendas de empreendimentos.

Para ajudar nessa questão, neste artigo, vamos explicar o que é o pré-atendimento e quais são os benefícios que a implementação dessa etapa traz para o seu processo de vendas. Acompanhe!

O que é o pré-atendimento no mercado imobiliário?

O mercado imobiliário já começou a dividir o fluxo de atividades comercias em duas partes: a equipe de pré-atendimento e os corretores, a equipe de venda.

A equipe de pré-atendimento tem como principal função receber os leads enviados pelo marketing, entrar em contato com as pessoas para verificar suas necessidades, qualificar o lead e, por fim, repassá-lo para os corretores para a realização da venda.

O profissional de pré-atendimento possui um perfil mais administrativo que comercial. Ou seja, ele está mais preocupado em entender as necessidades dos clientes que realizar a venda em si.

Por este motivo, vale ressaltar que é importante não esperar resultados imediatos, pois a estratégia de pré-atendimento foca na qualidade dos leads e não em quantidade de vendas.

Como o setor de pré-atendimento é considerado um novo método no mercado imobiliário, é importante trazer mais informações sobre essa iniciativa. Por isto, neste artigo, você aprenderá a organizar o dia a dia desse time para que o pré-atendimento se torne a fórmula perfeita para alavancar seus resultados. Confira!

1. Não espere resultados imediatos

Como já falado anteriormente, o pré-atendimento não tem o objetivo de vender, mas sim entender a necessidade do cliente para, só depois, repassá-lo ao corretor de imóveis.

Por isso, o gestor comercial precisa segurar ao máximo a sua ansiedade. A equipe de pré-atendimento não está focada em quantidade, mas sim em entregar prospects mais qualificados para os vendedores. 

Mas fique tranquilo: embora não seja um processo com resultados imediatos, saiba que o impacto no fechamento das vendas só tem a melhorar à médio e longo prazo, o que refletirá diretamente na lucratividade do negócio.

2. Não desista facilmente dos clientes

Em alguns casos, a evolução do lead pode ser um pouco mais lenta que com outros perfis. Esse é um grande desafio da equipe de pré-atendimento e, por isso, é importante que sua equipe não se satisfaça com poucas tentativas de contato ou com uma resposta negativa até falar com o tomador de decisão.

Além disso, se o lead não demonstrar interesse é essencial saber o motivo e marcá-lo como uma oportunidade futura talvez, pois esse pode não ser o momento certo para evoluir no funil.

A família vai analisar melhor a região antes de tomar uma decisão? Comprar um imóvel nesse momento não é prioridade? Anotar essas objeções são importantes antes de desistir um lead, pois com elas é possível trabalhar em argumentos específicos para fazer a roleta girar.

3. Avalie os indicadores das atividades

Mensurar os resultados é o primeiro passo para estabelecer melhorias em sua equipe de pré-atendimento. Dessa forma, se basear em dados é uma atitude essencial para tomar decisões e implementar mudanças na operação.

Confira os indicadores mais importantes para a equipe de pré-atendimento:

  • Origem dos leads: de onde seus leads estão vindo? Qual o melhor canal? Como está a eficiência das campanhas de marketing?
  • Motivo de perdas: onde seus leads estão parando no funil? É normal que alguns perfis de clientes avancem até certo ponto do funil e depois deixem de evoluir. Ao apurar essa métrica, identifique se o problema está na qualificação do marketing ou se existe alguma objeções que impeçam os contatos de evoluir.
  • Taxa de conversão: acompanhe a taxa de clientes que passam pelo pré-atendimento e agendam reunião com um corretor. Quantos desses clientes realmente comparecem nas visitas? Quantos deles realmente fecham uma venda?
  • Qualidade das ligações: em quanto tempo seus atendentes entram em contato com o lead? Eles estão insistindo mesmo quando não conseguem contato nas primeiras vezes fácil? Quando eles conseguem contato, estão sendo objetivos? Estão conseguindo entender as necessidades dos clientes e criando conexões?

Acompanhe todos os dados que contribuem para o fechamento de contratos. Entenda o que está dando certo e o que precisa ser melhorado para aperfeiçoar cada vez mais a estratégia.

4. Acompanhe a cadência dos leads

Alguns dos desafios da gestão de atendimento estão em dar o encaminhamento correto para os leads para as próximas fases do funil e entender para quem os leads serão encaminhados.

Por exemplo, se você é de uma imobiliária e distribui os leads para uma equipe muito grande de corretores, vai ser difícil controlar o atendimento e descobrir quais dos clientes que fecharam a venda passaram pelo pré-atendimento.

Para obter melhores resultados, a ação mais recomendável é encaminhar leads para uma equipe menor, de corretores ou de pré-atendimento, que esteja focada em fazer um atendimento rápido e com cadência.

Assim, fica muito mais eficiente a agilidade do primeiro atendimento e a marcação da visita.

5. Utilize automação de marketing

Um erro muito comum de empresas no setor imobiliário é obrigar o lead a passar, obrigatoriamente, por todo o funil. Quando se faz isso, além de perder a conexão com o contato, evita que ele consuma conteúdo e chegue ao atendimento final mais preparado para tomar uma decisão.

É preciso fazer diferente: utilize a automação de marketing para evoluir no funil e ficar mais informado sobre os empreendimentos, garantindo sempre a lembrança da marca na cabeça do possível cliente.

Se você seguir essas dicas, conseguirá criar a fórmula perfeita de pré-atendimento para a venda de seus empreendimentos.  

O que achou deste conteúdo sobre a fórmula perfeita do pré-atendimento para o mercado imobiliário? Gostou? Confira também nosso artigo sobre o raio-x do processo de atendimento de uma imobiliária!

A equipe Facilita tem a missão de te ajudar a melhorar processos e se manter atualizado sobre as mudanças do mercado imobiliário. Queremos te ajudar a facilitar seu processo de vendas com conteúdo transformador.

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Mercado Imobiliário

O ponto de inflexão do crédito imobiliário no Brasil

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O mercado imobiliário brasileiro vive hoje um momento de transição. Após duas décadas de forte dependência da caderneta de poupança e do FGTS como principais fontes de funding, sinais de esgotamento começam a aparecer. No primeiro semestre de 2025, a poupança registrou uma saída líquida de R$ 49,6 bilhões, o maior saldo negativo desde 2023 e quarto ano consecutivo de desmobilizações. Para incorporadoras e loteadoras, esse cenário exige não apenas atenção, mas preparação cuidadosa para o “novo normal” que se avizinha.

Da poupança ao IPCA: a necessidade de diversificação

Historicamente, a estabilidade e o baixo custo de captação tornaram poupança e FGTS protagonistas do financiamento imobiliário. Porém, ao mesmo tempo em que essas fontes se mostram cada vez mais escassas, países com mercado mais maduro, como Chile (30 % do PIB), Tailândia (20 %), África do Sul (18 %) e México (11 %) – já contam com uma base de crédito imobiliário muito mais robusta do que os atuais 9,8 % do PIB brasileiro (dos quais apenas 6 % vêm do FGTS).

Diante desse “gap”, o Banco Central estuda um modelo de transição gradual, que reduza a retenção de recursos da poupança e estimule linhas de crédito corrigidas pelo IPCA. A proposta inclui ampliar o teto de financiamento para imóveis de até R$ 1,5 milhão e atrair investidores via fundos de investimento e securitizadoras. Trata-se, em essência, de construir um ecossistema de funding mais diversificado e resiliente, alinhado às melhores práticas internacionais.

Desafios na prática para incorporadoras e loteadoras

Para quem atua com lançamentos e vendas, esse cenário traz ao menos três desafios imediatos:

  • Revisão do planejamento financeiro: projeções de caixa, índices de taxas e prazos devem ser recalibrados para incorporar cenários de correção pelo IPCA.
  • Atualização das ferramentas de simulação: oferecer ao cliente final projeções claras, com parcelas de entrada, mensais e saldo nas chaves já ajustadas à nova correção.
  • Velocidade na conversão de leads: à medida que fontes tradicionais se tornem mais restritas, a eficiência no funil de vendas será crucial para não perder oportunidades.

Sem contar a necessidade de comunicar essas mudanças de forma transparente ao mercado, mantendo a confiança de investidores, parceiros e compradores.

Por que um CRM imobiliário faz toda a diferença

Num ambiente de funding em transformação, ter informação em tempo real e processos digitais integrados não é apenas um diferencial: é condição de sobrevivência. É aí que entra o CRM Facilita:

  1. Funil Kanban personalizável
    Ajuste fases e status de leads conforme as novas regras de crédito, garantindo visibilidade imediata sobre onde cada oportunidade se encontra.
  2. Simulador de propostas dinâmico
    Confira, em segundos, as variações de valores de entrada, parcelas mensais e saldo nas chaves sob correção IPCA. Essa agilidade torna o atendimento mais assertivo e aumenta a taxa de conversão.
  3. Espelho Digital de Vendas
    Ao disponibilizar um hotsite para o corretor, você apresenta cenários de financiamento claros e personalizados, fortalecendo a argumentação de venda.
  4. Reservas automáticas e alertas inteligentes
    Não deixe que leads “esfrie” por esquecimento de prazos: alertas configuráveis por etapa e status garantem ação rápida e evitam cancelamentos por expiração de reservas.
  5. Integrações financeiras via API
    Conecte-se a fundos de investimento, securitizadoras e plataformas de gestão financeira, centralizando todo o processo de funding em um único painel.

Olhando adiante: preparação e proatividade

O “ponto de inflexão” no crédito imobiliário não é um evento único, mas um processo que levará meses (talvez anos) para se consolidar. Incorporadoras e loteadoras que anteciparem cenários, revisarem suas projeções e adotarem ferramentas digitais (como o CRM Facilita) terão vantagem competitiva.

Antes de qualquer lançamento, pense:

  • Já testei meus simuladores com correção IPCA?
  • Minha equipe de pré-vendas está apta a explicar as novas opções de funding?
  • Minha operação digital está preparada para integrar novos parceiros financeiros sem retrabalho?

Ao endereçar esses pontos, você não apenas sobrevive a essa fase de transição, mas sai na frente, conquistando mais clientes e parceiros.

Quer saber como o CRM Facilita pode ajudar sua incorporadora a navegar por esse momento histórico?

Fale com um de nossos especialistas e descubra soluções sob medida para sua operação:

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Mercado Imobiliário

Como IDI Brasil pode orientar o planejamento de lançamentos verticais

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O mercado de imóveis residenciais verticais vive um momento de transformação: entender onde há maior demanda, por faixa de renda, é essencial para que incorporadoras planejem lançamentos assertivos, reduzam riscos e potencializem vendas. Neste artigo, te mostrarei como você pode usar os dados do IDI Brasil para guiar sua estratégia.

1. O que é o IDI Brasil?

O Índice de Demanda Imobiliária (IDI Brasil) avalia trimestralmente a atratividade de 77 cidades para investimentos em empreendimentos verticais, segmentando-as por faixa de renda familiar. Baseado em transações reais e ponderando indicadores como demanda ativa, dinâmica econômica e oferta de terceiros, o IDI gera um score de 0,000 a 1,000 que revela, de forma objetiva, onde há maior potencial de vendas.

2. Principais tendências no 1º tri/2025

Faixa de rendaTop 5 Capitais (em ordem)
Econômico (até R$ 12 mil)1. Curitiba (PR)
2. Fortaleza (CE)
3. São Paulo (SP)
4. Goiânia (GO)
5. Recife (PE)
Médio (R$ 12 mil a R$ 24 mil)1. Goiânia (GO)
2. São Paulo (SP)
3. Florianópolis (SC)
4. Brasília (DF)
5. Curitiba (PR)

Fonte: IDI Brasil | Revista Exame

3. Como aplicar esses insights no seu planejamento

  1. Seleção de mercado-alvo
    • Se sua incorporadora foca projetos com preço médio até R$ 12 mil/mês, as capitais do Sul e Nordeste lideram: Curitiba, Fortaleza e Recife.
    • Para empreendimentos no segmento médio, vale priorizar Goiânia, São Paulo e Florianópolis, onde a demanda de famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 24 mil está mais madura.
  2. Alocação de budget de marketing
    • Direcione verbas de tráfego pago e geração de leads (Meta Ads, Google Ads) para as regiões com maior score.
    • Ajuste a mensagem dos anúncios: destaque preço e condições de pagamento nos mercados econômicos; realce diferenciais de acabamento e infraestrutura nos mercados médios.
  3. Personalização do funil de vendas
    • No CRM Facilita, crie pipelines dedicados para cada segmento e cidade-chave, com etapas customizadas (reserva digital, proposta, contrato).
    • Use automações de lead scoring para qualificar rapidamente prospects de alta demanda e disparar follow-ups segmentados.
  4. Planejamento de estoque e prazos
    • Em cidades com maior pressão de demanda, planeje estoques menores e ciclos de pré-lançamento mais curtos (pré-reservas exclusivas).
    • Nas demais, considere campanhas de “lançamento estendido” ou ofertas de last call para atrair leads antes de reduzir o burn rate do projeto.

4. O papel do CRM Facilita no seu sucesso

Com base nas tendências do IDI Brasil, o CRM Facilita potencializa seu planejamento de lançamentos ao oferecer:

  • Espelho de vendas digital em tempo real, para acompanhar reservas e vendas por cidade e segmento.
  • Simulador de propostas integrado às tabelas digitais, ajustado por faixa de renda e localização.
  • Dashboards personalizados, apresentando KPIs por mercado (score IDI, conversão por etapa, tempo médio de fechamento).
  • Automação de follow-up via WhatsApp e e-mail, focada em grupos de alto potencial identificados pelo IDI.

5. Próximos passos

O IDI Brasil fornece um termômetro confiável da demanda por imóveis verticais em cada faixa de renda e cidade. Ao combinar esses dados com as funcionalidades avançadas do CRM Facilita, sua incorporadora ganha poder de decisão para:

  • Definir onde e quando lançar.
  • Otimizar investimentos em marketing.
  • Agilizar ciclos de vendas.

Pronto para transformar dados em resultados?
Converse com um especialista do Facilita e descubra como nosso CRM pode ser a base do seu próximo lançamento de sucesso.

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Transformação organizacional: quando a mudança é inevitável

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Em nossa jornada no App Facilita, ficamos cada vez mais convencidos de que qualquer organização que queira crescer sustentável precisa abraçar a transformação organizacional. Mas, para muitos líderes, fica a dúvida: quando começar e como fazer isso da forma certa?

No episódio #22 do Papo de Gestão, trouxe uma conversa essencial com o Jorge Pereira Neto, diretor de negócios com sólida formação pela Fundação Getulio Vargas e Unaerp, especialista em gestão de operações e logística dentro da Expandh Urbanismo. Jorge traz insights valiosos extraídos da gestão de equipamentos, roteirização e logística, temas críticos em qualquer transformação corporativa.

Destaques do episódio com Jorge Pereira Neto

  1. Sinais concretos de que é hora de mudar
    Jorge compartilha indicadores práticos, vindos da operação logística, que funcionam como alertas de que processos, cultura e estrutura precisam evoluir.
  2. Erros comuns no início da jornada
    Um dos pontos críticos discutidos foi a pressa em mudar: “muitas empresas implementam tecnologia sem alinhar equipe nem cultura”, diz Jorge. Esse desalinhamento acaba travando os resultados.
  3. Alinhando pessoas, processos e tecnologia
    A maior lição? A importância de envolver todas as áreas, das operações ao back office, desde o primeiro dia.
  4. Engajamento da equipe como diferencial competitivo
    Não adianta só ter propósito ou ferramenta. Sem adotar comunicação clara e engajamento real do time, a transformação perde força.
  5. Cases reais que ensinam
    Jorge relata experiências práticas, casos em que empresas integraram roteirização e tecnologia com sucesso e outras em que o fracasso veio pela falta de preparo cultural.

Onde assistir ou ouvir?

YouTube

Assista à conversa completa, inclua o visual dos slides de apoio e a expressão dos participantes.

Spotify

Ideal para ouvir durante o trânsito, no trabalho, ou enquanto executa outras tarefas.

Ouça agora!

Para quem é este episódio?

  • Gestores e líderes de operações, logística, tecnologia ou atendimento;
  • CEOs e diretores em busca de alinhar tecnologia com cultura;
  • Equipes que querem entender como estruturar uma mudança com foco humano.

Se você sente que seu modelo de gestão precisa evoluir, mas ainda não sabe por onde começar, este episódio com Jorge Pereira Neto é um verdadeiro manual prático.

Vamos juntos nessa jornada? Se você ainda não ouviu o episódio completo, recomendo que confira. E, claro, fique ligado nos próximos episódios do Papo de Gestão para mais insights sobre inovação e mercado imobiliário!

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