Mercado Imobiliário
O corretor é digital? Confira os desafios da profissão!

Realizamos, em parceria com a Datastore, uma pesquisa com 629 corretores de imóveis de todo o Brasil para entender melhor sua rotina e desafios e, com isso, identificar se o corretor é digital ou se é resistente a tecnologia em seu dia a dia profissional.
Olhamos especificamente para:
– Motivações para terem escolhido a profissão;
– Habilidades que desejam desenvolver;
– Maiores desafios da rotina profissional;
– Nível de afinidade com tecnologia;
– Captação de leads e geração de demanda;
– Investimento em crescimento pessoal e mais.
Caso queira baixar a pesquisa completa, é só clicar aqui! Agora confira tudo o que aprofundamos sobre os corretores!
Nossos principais insights são:
1. Liberdade, flexibilidade e ganhos financeiros são os principais motivadores da profissão.
2. 84% dos corretores desejam se desenvolver em marketing digital. Para 42% deles, gerar leads é o maior desafio da profissão, enquanto para 40% organizar atendimentos é mais desafiador.
3. 64% se dizem adeptos da tecnologia e ficam atentos às novidades do meio digital.
4. 79% dos corretores trabalham com computador e celular no dia a dia.
5. 70% deles conhece ou já utilizou um sistema de gestão de atendimento (CRM).
6. 70% dos corretores investem em anúncios na internet. O valor médio de investimento é de R$375 mensais.
7. 58% optam por treinamentos online para se desenvolverem profissionalmente.
8. Corretores já utilizam tecnologia para gerar demanda e captar seus leads.
Afinal, o corretor é digital?
A pesquisa mostrou que os corretores estão procurando liberdade, agilidade e autonomia na jornada da venda. Veja nossos insights sobre a digitalização do corretor!
O perfil do corretor digital
Identificamos dois perfis de corretores no mercado imobiliário:
– Corretor digital: são profissionais modernos e com espírito empreendedor, que se aliaram à tecnologia para gerar mais resultados. Por isso, estão sempre explorando novas ferramentas, aplicativos e novidades do mercado.
– Corretor tradicional: são aqueles que ainda não usam tecnologia para facilitar suas vendas. No entanto, já perceberam a necessidade de ter uma rotina otimizada e apoio de ferramentas que vão deixá-los mais ágeis e eficientes.
Tecnologia no dia a dia dos corretores
Perguntamos aos corretores qual o seu nível de afinidade com tecnologia:
64% dos corretores dizem ser adeptos à tecnologia e estar sempre atentos às novidades digitais. Já 31% gostam de tecnologia, mas acham difícil mexer em algumas ferramentas. Isso demonstra a importância de gestores escolherem plataformas simples e fáceis de usar em suas incorporadoras ou imobiliárias.
Outro destaque na pesquisa é que 70% dos corretores conhece ou já utilizou um CRM. Ou seja, a grande maioria está familiarizada ou já teve alguma experiência com esse tipo de sistema, que se torna cada vez mais comum e necessário no mercado imobiliário.
Computador ou Smartphone?
A pesquisa mostrou que é normal que corretores utilizem celulares e computadores para trabalhar diariamente. Enquanto 79% trabalham com as duas ferramentas, 19% dos corretores trabalham apenas com o celular. Uma parcela mínima, de 0,9%, utiliza somente com o computador.
A pesquisa demonstrou também que aplicativos estão muito presentes na rotina dos corretores. Dentre todos os citados, confira os principais:
– Apps de comunicação: Whatsapp, E-mail e Telegram.
– Redes sociais: Facebook, Instagram e Linkedin.
– E outros, como Canva, OLX, CamScanner, Inshot e Facilita os ajudam com atividades específicas do dia a dia.
Evolução pautada em marketing digital
Perguntamos aos corretores quais habilidades eles desejam desenvolver:
O marketing digital é o tema que mais tem gerado interesse em corretores de imóveis. 84% dos participantes deseja se desenvolver em marketing digital, enquanto 42% dos corretores acredita que o maior desafio da profissão é gerar leads.
Além de evoluir no marketing, corretores também desejam gerir melhor seus atendimentos. 40% deles encaram a organização dos atendimentos como o maior desafio da profissão. Ou seja, podem até gerar leads, mas ainda não conseguem fazer retornos, follow ups e construir um relacionamento com clientes a longo prazo.
Perguntamos aos corretores quais os maiores desafios da profissão:
Outro insight é que corretores de imóveis estão se acostumando a usar tecnologia para gerar leads, seja por meio de anúncios em portais imobiliários ou redes sociais. Dessa forma, o whatsapp é a ferramenta de comunicação mais efetiva para gerar interesse. 80% dos corretores utilizam a ferramenta para manter contatos com os leads.
Investimento em anúncios
Perguntamos aos corretores como eles captam seus leads:
Do total de participantes, 50% recebe leads de imobiliárias e construtoras. Mas os corretores não param por aí, pois também geram leads de forma independente. 77% dos corretores investem em anúncios no Facebook ou Instagram, enquanto 41% investe em anúncios de portais imobiliários.
Quando falamos sobre total de investimento, chegamos a uma média de R$375 mensais. 31% dos corretores investem até R$200 em anúncios mensais e 25% investe entre R$200 e R$500.
Autonomia e espírito empreendedor
Acima de tudo, corretores de imóveis se consideram profissionais autônomos e têm orgulho de fazer seus próprios resultados. Liberdade, flexibilidade e atração financeira são os motivos mais citados por eles terem escolhido a profissão.
Cerca de 92% deles não trabalham em regime CLT e 50% são autônomos, o que reforça o discurso de liberdade no trabalho e visão empreendedora. Afinal, a grande maioria investe em anúncios, geram seus próprios leads e vendem de forma independente.
E é neste contexto que surge a necessidade de obter conhecimentos variados, como marketing digital, atendimento ao cliente, gestão financeira e etc. Assim, conseguem uma visão geral de seu negócio.
Conclusão
O corretor de imóveis é mais “digital” do que muitos incorporadores imaginam. O perfil do corretor de sucesso tem sido cada vez mais digital e empreendedor. Este é um perfil que está em busca de entender melhor o ambiente digital e se profissionalizar (marketing e atendimento por CRM, por exemplo).
No entanto, apesar de ter avançado na transformação digital, o corretor ainda carece de um apoio tecnológico que agregue a todas as suas necessidades (utilizam muitos aplicativos) e que centralize as informações de empreendimentos (materiais de venda, disponibilidade e propostas).
O corretor digital enxerga na tecnologia, não somente a oportunidade de ser mais ágil e eficiente, mas também a autonomia que tanto procura no dia a dia de construtoras e imobiliárias. Têm alcançado o objetivo de mais autonomia nas vendas ao usarem o Facilita disponibilizado pelos incorporadores, como Cyrela, Árbore, Moura Dubeux e outros.
Quer conferir a pesquisa completa? Para baixá-la, é só clicar neste link!
Mercado Imobiliário
O ponto de inflexão do crédito imobiliário no Brasil

O mercado imobiliário brasileiro vive hoje um momento de transição. Após duas décadas de forte dependência da caderneta de poupança e do FGTS como principais fontes de funding, sinais de esgotamento começam a aparecer. No primeiro semestre de 2025, a poupança registrou uma saída líquida de R$ 49,6 bilhões, o maior saldo negativo desde 2023 e quarto ano consecutivo de desmobilizações. Para incorporadoras e loteadoras, esse cenário exige não apenas atenção, mas preparação cuidadosa para o “novo normal” que se avizinha.
Da poupança ao IPCA: a necessidade de diversificação
Historicamente, a estabilidade e o baixo custo de captação tornaram poupança e FGTS protagonistas do financiamento imobiliário. Porém, ao mesmo tempo em que essas fontes se mostram cada vez mais escassas, países com mercado mais maduro, como Chile (30 % do PIB), Tailândia (20 %), África do Sul (18 %) e México (11 %) – já contam com uma base de crédito imobiliário muito mais robusta do que os atuais 9,8 % do PIB brasileiro (dos quais apenas 6 % vêm do FGTS).
Diante desse “gap”, o Banco Central estuda um modelo de transição gradual, que reduza a retenção de recursos da poupança e estimule linhas de crédito corrigidas pelo IPCA. A proposta inclui ampliar o teto de financiamento para imóveis de até R$ 1,5 milhão e atrair investidores via fundos de investimento e securitizadoras. Trata-se, em essência, de construir um ecossistema de funding mais diversificado e resiliente, alinhado às melhores práticas internacionais.
Desafios na prática para incorporadoras e loteadoras
Para quem atua com lançamentos e vendas, esse cenário traz ao menos três desafios imediatos:
- Revisão do planejamento financeiro: projeções de caixa, índices de taxas e prazos devem ser recalibrados para incorporar cenários de correção pelo IPCA.
- Atualização das ferramentas de simulação: oferecer ao cliente final projeções claras, com parcelas de entrada, mensais e saldo nas chaves já ajustadas à nova correção.
- Velocidade na conversão de leads: à medida que fontes tradicionais se tornem mais restritas, a eficiência no funil de vendas será crucial para não perder oportunidades.
Sem contar a necessidade de comunicar essas mudanças de forma transparente ao mercado, mantendo a confiança de investidores, parceiros e compradores.
Por que um CRM imobiliário faz toda a diferença
Num ambiente de funding em transformação, ter informação em tempo real e processos digitais integrados não é apenas um diferencial: é condição de sobrevivência. É aí que entra o CRM Facilita:
- Funil Kanban personalizável
Ajuste fases e status de leads conforme as novas regras de crédito, garantindo visibilidade imediata sobre onde cada oportunidade se encontra. - Simulador de propostas dinâmico
Confira, em segundos, as variações de valores de entrada, parcelas mensais e saldo nas chaves sob correção IPCA. Essa agilidade torna o atendimento mais assertivo e aumenta a taxa de conversão. - Espelho Digital de Vendas
Ao disponibilizar um hotsite para o corretor, você apresenta cenários de financiamento claros e personalizados, fortalecendo a argumentação de venda. - Reservas automáticas e alertas inteligentes
Não deixe que leads “esfrie” por esquecimento de prazos: alertas configuráveis por etapa e status garantem ação rápida e evitam cancelamentos por expiração de reservas. - Integrações financeiras via API
Conecte-se a fundos de investimento, securitizadoras e plataformas de gestão financeira, centralizando todo o processo de funding em um único painel.
Olhando adiante: preparação e proatividade
O “ponto de inflexão” no crédito imobiliário não é um evento único, mas um processo que levará meses (talvez anos) para se consolidar. Incorporadoras e loteadoras que anteciparem cenários, revisarem suas projeções e adotarem ferramentas digitais (como o CRM Facilita) terão vantagem competitiva.
Antes de qualquer lançamento, pense:
- Já testei meus simuladores com correção IPCA?
- Minha equipe de pré-vendas está apta a explicar as novas opções de funding?
- Minha operação digital está preparada para integrar novos parceiros financeiros sem retrabalho?
Ao endereçar esses pontos, você não apenas sobrevive a essa fase de transição, mas sai na frente, conquistando mais clientes e parceiros.
Quer saber como o CRM Facilita pode ajudar sua incorporadora a navegar por esse momento histórico?
Fale com um de nossos especialistas e descubra soluções sob medida para sua operação:
Mercado Imobiliário
Como IDI Brasil pode orientar o planejamento de lançamentos verticais

O mercado de imóveis residenciais verticais vive um momento de transformação: entender onde há maior demanda, por faixa de renda, é essencial para que incorporadoras planejem lançamentos assertivos, reduzam riscos e potencializem vendas. Neste artigo, te mostrarei como você pode usar os dados do IDI Brasil para guiar sua estratégia.
1. O que é o IDI Brasil?
O Índice de Demanda Imobiliária (IDI Brasil) avalia trimestralmente a atratividade de 77 cidades para investimentos em empreendimentos verticais, segmentando-as por faixa de renda familiar. Baseado em transações reais e ponderando indicadores como demanda ativa, dinâmica econômica e oferta de terceiros, o IDI gera um score de 0,000 a 1,000 que revela, de forma objetiva, onde há maior potencial de vendas.
2. Principais tendências no 1º tri/2025
Faixa de renda | Top 5 Capitais (em ordem) |
Econômico (até R$ 12 mil) | 1. Curitiba (PR) |
2. Fortaleza (CE) | |
3. São Paulo (SP) | |
4. Goiânia (GO) | |
5. Recife (PE) | |
Médio (R$ 12 mil a R$ 24 mil) | 1. Goiânia (GO) |
2. São Paulo (SP) | |
3. Florianópolis (SC) | |
4. Brasília (DF) | |
5. Curitiba (PR) |
Fonte: IDI Brasil | Revista Exame
3. Como aplicar esses insights no seu planejamento
- Seleção de mercado-alvo
- Se sua incorporadora foca projetos com preço médio até R$ 12 mil/mês, as capitais do Sul e Nordeste lideram: Curitiba, Fortaleza e Recife.
- Para empreendimentos no segmento médio, vale priorizar Goiânia, São Paulo e Florianópolis, onde a demanda de famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 24 mil está mais madura.
- Se sua incorporadora foca projetos com preço médio até R$ 12 mil/mês, as capitais do Sul e Nordeste lideram: Curitiba, Fortaleza e Recife.
- Alocação de budget de marketing
- Direcione verbas de tráfego pago e geração de leads (Meta Ads, Google Ads) para as regiões com maior score.
- Ajuste a mensagem dos anúncios: destaque preço e condições de pagamento nos mercados econômicos; realce diferenciais de acabamento e infraestrutura nos mercados médios.
- Direcione verbas de tráfego pago e geração de leads (Meta Ads, Google Ads) para as regiões com maior score.
- Personalização do funil de vendas
- No CRM Facilita, crie pipelines dedicados para cada segmento e cidade-chave, com etapas customizadas (reserva digital, proposta, contrato).
- Use automações de lead scoring para qualificar rapidamente prospects de alta demanda e disparar follow-ups segmentados.
- No CRM Facilita, crie pipelines dedicados para cada segmento e cidade-chave, com etapas customizadas (reserva digital, proposta, contrato).
- Planejamento de estoque e prazos
- Em cidades com maior pressão de demanda, planeje estoques menores e ciclos de pré-lançamento mais curtos (pré-reservas exclusivas).
- Nas demais, considere campanhas de “lançamento estendido” ou ofertas de last call para atrair leads antes de reduzir o burn rate do projeto.
- Em cidades com maior pressão de demanda, planeje estoques menores e ciclos de pré-lançamento mais curtos (pré-reservas exclusivas).
4. O papel do CRM Facilita no seu sucesso
Com base nas tendências do IDI Brasil, o CRM Facilita potencializa seu planejamento de lançamentos ao oferecer:
- Espelho de vendas digital em tempo real, para acompanhar reservas e vendas por cidade e segmento.
- Simulador de propostas integrado às tabelas digitais, ajustado por faixa de renda e localização.
- Dashboards personalizados, apresentando KPIs por mercado (score IDI, conversão por etapa, tempo médio de fechamento).
- Automação de follow-up via WhatsApp e e-mail, focada em grupos de alto potencial identificados pelo IDI.
5. Próximos passos
O IDI Brasil fornece um termômetro confiável da demanda por imóveis verticais em cada faixa de renda e cidade. Ao combinar esses dados com as funcionalidades avançadas do CRM Facilita, sua incorporadora ganha poder de decisão para:
- Definir onde e quando lançar.
- Otimizar investimentos em marketing.
- Agilizar ciclos de vendas.
Pronto para transformar dados em resultados?
Converse com um especialista do Facilita e descubra como nosso CRM pode ser a base do seu próximo lançamento de sucesso.
Mercado Imobiliário
Transformação organizacional: quando a mudança é inevitável

Em nossa jornada no App Facilita, ficamos cada vez mais convencidos de que qualquer organização que queira crescer sustentável precisa abraçar a transformação organizacional. Mas, para muitos líderes, fica a dúvida: quando começar e como fazer isso da forma certa?
No episódio #22 do Papo de Gestão, trouxe uma conversa essencial com o Jorge Pereira Neto, diretor de negócios com sólida formação pela Fundação Getulio Vargas e Unaerp, especialista em gestão de operações e logística dentro da Expandh Urbanismo. Jorge traz insights valiosos extraídos da gestão de equipamentos, roteirização e logística, temas críticos em qualquer transformação corporativa.
Destaques do episódio com Jorge Pereira Neto
- Sinais concretos de que é hora de mudar
Jorge compartilha indicadores práticos, vindos da operação logística, que funcionam como alertas de que processos, cultura e estrutura precisam evoluir. - Erros comuns no início da jornada
Um dos pontos críticos discutidos foi a pressa em mudar: “muitas empresas implementam tecnologia sem alinhar equipe nem cultura”, diz Jorge. Esse desalinhamento acaba travando os resultados. - Alinhando pessoas, processos e tecnologia
A maior lição? A importância de envolver todas as áreas, das operações ao back office, desde o primeiro dia. - Engajamento da equipe como diferencial competitivo
Não adianta só ter propósito ou ferramenta. Sem adotar comunicação clara e engajamento real do time, a transformação perde força. - Cases reais que ensinam
Jorge relata experiências práticas, casos em que empresas integraram roteirização e tecnologia com sucesso e outras em que o fracasso veio pela falta de preparo cultural.
Onde assistir ou ouvir?
YouTube
Assista à conversa completa, inclua o visual dos slides de apoio e a expressão dos participantes.
Spotify
Ideal para ouvir durante o trânsito, no trabalho, ou enquanto executa outras tarefas.
Para quem é este episódio?
- Gestores e líderes de operações, logística, tecnologia ou atendimento;
- CEOs e diretores em busca de alinhar tecnologia com cultura;
- Equipes que querem entender como estruturar uma mudança com foco humano.
Se você sente que seu modelo de gestão precisa evoluir, mas ainda não sabe por onde começar, este episódio com Jorge Pereira Neto é um verdadeiro manual prático.
Vamos juntos nessa jornada? Se você ainda não ouviu o episódio completo, recomendo que confira. E, claro, fique ligado nos próximos episódios do Papo de Gestão para mais insights sobre inovação e mercado imobiliário!
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