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Alta na procura por imóveis é prevista para os próximos meses

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As vendas do mercado imobiliário têm crescido exponencialmente desde 2020. O indicador de confiança do setor imobiliário residencial da ABRAINC em parceria com a Deloitte, levanta dados do segundo trimestre de 2021 e indica alta na procura por imóveis, também, insinua que haverá crescimento nas vendas se as condições econômicas atuais forem mantidas.

Para Marcos Araújo, CEO da Datastore, a pandemia influenciou nesse comportamento do mercado. Mas, e a alta da Selic que passou de 4,25% para 5,25% ao ano? Essas questões podem causar impactos no setor imobiliário?

Acompanhe neste post a perspectiva de vendas para o mercado imobiliário no segundo semestre 2021 e como se deu esse aumento nas intenções de compra.

 

Indicador de confiança do setor imobiliário residencial

O levantamento trimestral realizado pela Deloitte e pela ABRAINC mede as percepções dos setores de construção civil e imobiliário sobre a procura e os preços dos imóveis residenciais no Brasil. Nesse sentido, são apurados dados de 48 empresas participantes, atuantes nos segmentos populares (CVA) e de médio e alto padrão (MAP).

Segundo os principais insights da pesquisa, houve manutenção do indicador de procura de imóveis e leve redução nas vendas e nas expectativas no curto prazo no segmento Médio e Alto Padrão; setor permanece otimista para o médio e longo prazos.

Em seguida, a manutenção da procura por imóveis (já aquecida dos dois trimestres anteriores) e a alta no valor dos insumos indicam expectativa de aumento no preço dos imóveis. Ainda, há expectativa quanto a novos lançamentos e novas aquisições de terrenos.

Foi identificada uma maior moderação em relação às expectativas apuradas no quarto trimestre de 2020. Entretanto, as perspectivas para o médio e longo prazo indicam um cenário positivo, mesmo em meio à segunda onda da pandemia de Covid-19.

 

Apontamentos da Datastore

A pandemia influenciou nesse comportamento do mercado, visto que as pessoas passaram a poupar gastos e investir em conforto domiciliar em vista do distanciamento social.

Segundo dados levantados na última pesquisa da Datastore, mais de 14,5 milhões de pessoas pensam em comprar um imóvel nos próximos 24 meses. De acordo com Marcus Araújo, presidente e fundador da Datastore, a procura foi impulsionada pelo crescimento da demanda no Estado de São Paulo, com índice de aumento de 30% nas intenções de compra.

Hoje um lançamento no Brasil tem probabilidade de esgotar em 8 meses, aponta o estatístico Marcus Araújo, presidente e fundador da Datastore.  Além disso, ele destaca um novo perfil do consumidor e que o mercado deve caminhar para grandes mudanças a partir de 2060.

Nesse sentido, Marcus Araújo, aponta que há mudança de perfil para o público do futuro, seriam esses: investidores jovens e solteiros, casais com um filho, público LGBTQIA+, casais sem filho, casais com pets, casais que não se casam, público sênior.

 

Adaptação do mercado imobiliário

Marcus Araújo da Datastore fala sobre o novo mercado imobiliário e a necessidade de construtoras, loteadoras e imobiliárias se adaptarem. Confira:

 

 

A alta da Selic pode impactar esse crescimento?

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM) decidiu elevar a taxa Selic (taxa básica de juros) em 1 ponto percentual, levando a taxa que estava em 4,25% ao ano para 5,25% ao ano.

Isso porque a inflação tem crescido, pressionando o COPOM a tomar medidas mais enérgicas quanto à taxa básica de juros. Em nota, o comitê mencionou:

“Além disso, há novas pressões em componentes voláteis. Como a possível elevação do adicional da bandeira tarifária e os novos aumentos nos preços de alimentos, ambos decorrentes de condições climáticas adversas. Em conjunto, esses fatores acarretam revisão significativa das projeções de curto prazo”.

Veja o que o Portal VGV tem a dizer sobre os impactos no setor imobiliário:

 

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