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Mercado Imobiliário

Big Data e Mercado Imobiliário: qual a relação?

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Tendo em vista um mercado cada vez mais competitivo e um público mais e mais exigente e conectado, é imperativo que os players do mercado imobiliário invistam na contínua modernização de seus processos e se apropriem das incontáveis oportunidades que surgem a partir da correta e inteligente utilização de dados.

Seja para direcionar os esforços de suas equipes, melhor conhecer o perfil, as necessidades e o momento de compra de seus clientes ou ainda para, a partir de análises e projeções baseadas em dados, terem a possibilidade de  desenvolver e entregar produtos cada vez mais condizentes com as necessidades de seus possíveis clientes.

Ainda que inerente à implementação de uma cultura de dados hajam desafios, utilizar ferramentas adequadas, que deem suporte a tais iniciativas, podem suavizar o processo e impulsionar os resultados. Pensando nisso, esse artigo foi preparado para que você, agente imobiliário, entenda essa tendência que pode alavancar as suas vendas de forma escalada. Confira!

O que é Big Data?

Trazido à público em 2005 pelo então gerente de dados da O’Relly, Roger Magoulas, o termo Big Data se refere não apenas a um grande volume de dados, mas também à variabilidade desses dados, à velocidade na qual são gerados, sua veracidade e o valor a eles agregado.

A variabilidade se refere à diversidade de fontes e formatos nos quais se produzem tais dados, podendo estes, serem advindos tanto de formulários e planilhas, como de diferentes sistemas e dispositivos.

Já a velocidade é uma característica intrínseca ao termo e diz respeito ao ritmo com o qual os diferentes tipos de dados são gerados e atualizados, ou seja, não basta haver um grande acúmulo de dados, estes devem estar sujeitos a um rápido crescimento, sendo justamente estes fatores os que tornam imprescindível a validação dos dados a fim de garantir a veracidade destes, com o intuito de encontrar possíveis inconsistências e anomalias, mas também a fim de questionar se esses dados ainda correspondem à realidade.

Ainda relacionado ao conceito de Big Data está a noção de valor; isso porque dados são apenas dados. Embora potencialmente ricos em informação, eles precisam ser garimpados ou, fazendo uso do termo corrente, minerados através de processos, ferramentas e técnicas que, finalmente, transformarão tais dados brutos em conhecimento útil para os negócios.

Aplicações gerais de Big Data

Uma vez que Big Data trata-se de um volume massivo de dados oriundos das mais diversas fontes possíveis, este também possui as mais diversas aplicações, já que a natureza dos dados varia de acordo com o ramo de atuação da organização, seja ela privada ou governamental.

Sendo assim, Big Data pode ser utilizado para analisar o volume do tráfego de veículos ou o padrão de crimes praticados em diferentes horários em determinada região de uma cidade, ou ainda prever alagamentos ou mapear o alcance de danos causados por abalos sísmicos, dando oportunidade para que novas políticas públicas de enfrentamento às situações observadas sejam criadas.

Pode, ainda, apoiar estratégias de cultivo no agronegócio, bem como sustentar decisões guiadas por dados em empresas de diferentes segmentos.

Portanto,  o objetivo principal do Big Data é extrair valor de dados, permitindo que destes se obtenham insights úteis para tomada de decisões, já que utilizando-se de técnicas de Big Data, é possível observar padrões nos dados que não se revelariam de outra maneira, possibilitando um entendimento e planejamento mais acertivo dos negócios.

Para que isso seja possível, geralmente estão envolvidos modelos de Machine Learning (Aprendizagem de Máquina) que tem um papel crucial na tarefa de revelar padrões ocultos, de difício detecção até mesmo para os mais atentos e experientes olhares humanos, possibilitando a apropriação de informações que, se bem utilizadas, podem torna-se uma vantagem competitiva importante.

Qual a relação entre Big Data e Mercado Imobiliário?

Assim como observado em outros âmbitos do mundo dos negócios, o setor imobiliário também pode se beneficiar dos avanços em Big Data. É sabido que “vende melhor quem domina a informação” e, uma vez que Big Data diz respeito à obtenção e enriquecimento de dados, transformando-os em informação útil, quem melhor investir em ferramentas e profissionais de Big Data, estarão à frente.

No mundo cada vez mais virtualmente conectado, a internet tornou-se o principal meio de acesso à informação de boa parte das pessoas. Segundo pesquisa realizada em 2021 pelo grupo de comunicação jornalística Poder Data, 43% das pessoas buscam informação por esse meio, número que já ultrapassa veículos tradicionais de comunicação como a televisão, rádio e jornal impresso.

Pesquisas realizadas pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação – CETIC, apontam o crescimento no número de internautas no país que, com a expansão da web 2.0, não apenas consomem informações, como também as geram. Em cada clique, em cada busca, cada curtida, as pessoas estão gerando muitos gigabytes de dados. Rastros que indicam suas opiniões, preferências e necessidades.

Desse modo, saber como utilizar esses dados, ajudará a traçar um perfil mais detalhado e seguro dos possíveis compradores, conhecendo quem são, o que buscam e, de forma mais assertiva, qual o elemento motivador da compra, podendo-se assim, ser capaz de fazer a entrega perfeita. Dito de outra maneira, a todo momento as pessoas estão dizendo que tipo de imóvel buscam e quais suas necessidades.

Entretanto, isso é dito de forma implícita, através das pistas que deixam na rede. Portanto, acessar e compreender essas pistas pode ajudar as construtoras na própria definição de seus produtos, sendo possível antever demandas e apresentar propostas inovadoras, uma vez conhecidas as reais necessidades de seu público-alvo.

Iniciativas nesse sentido têm sido implementadas, como é o caso da DataClick, que realizou um projeto no qual utilizou dados de leads e clientes dispersos em diferentes sistemas de uma incorporadora, reunindo-os e os analisando a fim de compreender suas características  que melhor se relacionavam com os produtos disponíveis.

A iniciativa promoveu a venda de cerca de 20% de um empreendimento, antes do lançamento, apenas utilizando de forma inteligente a base de dados a qual já dispunham, demonstrando que nem sempre é preciso utilizar grandes volumes de dados obtidos de fontes externas, mas que o próprio negócio já pode reunir muitos dados que, possivelmente, têm sido subestimados.

Dados no app Facilita

O app Facilita dispõe de vários recursos que dão suporte a uma gestão guiada por dados, dos quais podemos citar os relatórios em Excel que, a partir do painel da aplicação web,  permite exportar  diferentes relatórios nos formatos xlsx ou csv,  que possibilitam uma visão detalhada concernente a clientes, reservas, leads e ainda outras como funil de vendas, negócios, etc.

Valendo lembrar que, uma vez exportados, a maneira como esses dados serão utilizados depende da técnica e criatividade daquele que os manejará, podendo ser utilizados diretamente em editores digitais de planilhas, como MS Excel, Google sheets e outros, ou transformados em fontes de dados para aplicações de business inteligence, como Gogle Data Studio e Power BI.

Para aqueles, no entanto, que desejam utilizar visualizações de dados em forma de dashboards, o aplicativo Facilita conta com soluções BI desenhadas para suprir demandas no gerenciamento de vendas e marketing que se encontram acessíveis diretamente via painel web.

Essas visões foram projetadas para apresentar de forma clara e inteligente, informações como a distribuição dos negócios no funil, valores de negociações, produtividade de equipes, taxa de conversão por origem, tempo médio e perfil demográfico das vendas, entre outras, contando ainda com a calculadora de leads que, com base na taxa de conversão do funil, calcula quantos leads serão necessários gerar para que se alcance a meta de vendas estabelecida.

Além de soluções para integração e entrega de dados como o webhook e a API Pública Facilita, há também, soluções que conferem maior liberdade para usuários que desejam manipular dados de forma mais especializada.

É o caso da Fonte de Dados para BI que, após um pré-processamento por parte do Facilita, possibilita a entrega de dados diretamente ao cliente através de um endpoint, a partir do qual o cliente pode obter e analisar dados, utilizando ferramentas e técnicas com as quais já está habituado.

Há ainda, a opção de utilizar, a um nível mais avançado, o DataLake Facilita, que entrega toda a gama de dados armazenada no processo de vendas, sem qualquer pré-processamento, evitando o enviesamento dos dados e possibilitando um leque muito maior de aplicações e obtenção de insights por meio destes.

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Graduado em Física e tecnólogo em Big Data e Inteligência Artificial pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, atua no time de Estratégias de Crescimento do app Facilita, com foco na integração, tratamento e disponibilização de dados. Tem a missão de gerar insumos que apoiem a melhoria de processos e a tomada de decisões estratégicas.

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Confira as perspectivas para o mercado imobiliário em 2025

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O mercado imobiliário brasileiro encerra 2024 com resultados positivos, mas 2025 traz desafios mais complexos que podem impactar o setor. Este artigo revisa os principais temas e tendências do mercado, incluindo dados econômicos atualizados, avanços tecnológicos e o comportamento do consumidor, além de refletir sobre os desafios levantados por especialistas em 2024. Vamos explorar em detalhes!

Selic e o financiamento imobiliário: cenário atual e projeções

Atualmente, a taxa Selic está em 11,25% (dados de dezembro de 2024). Apesar das reduções durante o ano, a Selic permanece elevada em relação ao passado recente, refletindo o esforço do Banco Central para conter a inflação. Para 2025, a expectativa é de estabilidade ou leve redução, o que pode trazer um alívio no custo de financiamento imobiliário.

A alta da Selic afeta diretamente os bancos, que recorrem a fontes de crédito mais caras devido à retirada de recursos da poupança. Isso pressiona as taxas de juros para os consumidores, impactando principalmente a classe média, que não tem acesso a programas sociais como o Minha Casa Minha Vida. Por outro lado, uma Selic em patamares elevados reduz a capacidade de compra de imóveis, comprometendo a expansão de lançamentos no médio prazo.

MCMV e o déficit habitacional

O programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) continua sendo um pilar importante no mercado imobiliário, atendendo famílias de baixa renda. Em 2024, o programa representou 55% das vendas e 65% dos lançamentos na cidade de São Paulo, segundo Rodrigo Luna, presidente do Secovi-SP.

Apesar desses resultados, o déficit habitacional no Brasil permanece elevado, com cerca de 7 milhões de moradias necessárias para atender à população. Isso evidencia a necessidade de fortalecer políticas públicas que ampliem o acesso à moradia digna. Em 2025, espera-se que o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) seja melhor direcionado para habitação, promovendo investimentos em empreendimentos populares.

Resultados de 2024: um ano de crescimento com desafios à vista

De acordo com o Secovi-SP, entre janeiro e setembro de 2024, a cidade de São Paulo registrou um aumento de 33% nas vendas e 47% nos lançamentos residenciais em comparação com o mesmo período de 2023. Esses números refletem o aquecimento do setor, impulsionado pelo MCMV e pela maior demanda por imóveis nas grandes capitais. No entanto, para 2025, o setor enfrenta dúvidas quanto à manutenção desse ritmo, especialmente com a inflação pressionando o poder de compra das famílias.

O Impacto das novas tecnologias: lançamentos digitais e IA

A tecnologia continua a transformar o mercado imobiliário, com destaque para os lançamentos digitais, que se consolidaram em 2024 e devem ganhar ainda mais relevância em 2025. Ferramentas como realidade aumentada, tours virtuais e simulações interativas de financiamento não só atraem compradores, como também aceleram o fechamento de negócios.

O uso de inteligência artificial (IA) tem crescido significativamente no setor. A IA auxilia na personalização de ofertas, automação de processos e análise de comportamento dos consumidores, criando experiências de compra mais assertivas e eficazes. Plataformas como o Facilita CRM vêm integrando essas tecnologias, oferecendo soluções completas para a gestão de vendas, funis de conversão e monitoramento de reservas.

Essas inovações tornam o processo mais eficiente, reduzindo custos para as incorporadoras e aumentando a satisfação dos envolvidos na cadeia imobiliária.

Comportamento do consumidor em 2025: o que esperar?

Em 2025, o consumidor continuará buscando imóveis que atendam a novas demandas de qualidade de vida, como áreas de lazer, home office e maior sustentabilidade. A valorização de empreendimentos verdes, com foco em eficiência energética e uso de materiais sustentáveis, será uma tendência crescente.

Além disso, a digitalização do setor imobiliário se tornará essencial para atender a um consumidor cada vez mais conectado e exigente. Incorporadoras que investirem em ferramentas que promovam transparência e agilidade no atendimento estarão melhor posicionadas para competir no mercado.

Desafios adicionais para 2025

  • Inflação e poder de compra: a inflação, que segue pressionada, compromete o poder de compra das famílias e aumenta os custos de construção, o que pode limitar novos lançamentos.
  • Falta de mão de obra: a escassez de trabalhadores no setor da construção civil exige criatividade nas estratégias de captação e treinamento, conforme alertado pelo presidente do Secovi-SP.
  • Planos diretores e infraestrutura: a falta de modernização nos planos diretores e a carência de infraestrutura em muitas cidades ainda são entraves para o crescimento do mercado imobiliário.

Oportunidades e estratégias para crescer em 2025

O mercado imobiliário em 2025 terá que equilibrar crescimento com criatividade para superar desafios. A combinação de políticas públicas bem direcionadas, maior acesso ao crédito e a adoção de tecnologias avançadas será essencial para superar as dificuldades econômicas e atender às expectativas dos consumidores.Ferramentas como o Facilita CRM serão indispensáveis para loteadoras e incorporadoras que buscam modernizar suas operações, integrar tecnologias como inteligência artificial e oferecer uma experiência superior aos clientes. O setor imobiliário brasileiro, mesmo diante de cenários desafiadores, continua a ser uma peça-chave no desenvolvimento das cidades e na concretização do sonho da casa própria.

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Novas regras de financiamento imobiliário da Caixa: o que esperar e como se adaptar

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Recentemente, a Caixa Econômica Federal anunciou mudanças importantes nas regras de financiamento imobiliário, impactando diretamente quem planeja adquirir imóveis por meio de crédito imobiliário no Brasil. Estas alterações afetam os percentuais de entrada e impõem novas condições para a concessão de empréstimos. Entenda como o mercado está reagindo e o que isso significa para quem está em busca do financiamento imobiliário ideal. Confira!

O que mudou no financiamento da Caixa?

A partir de novembro, os compradores terão que desembolsar uma entrada maior para acessar financiamentos com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Segundo as novas regras:

  • Tabela SAC: O percentual de entrada mínimo subiu de 20% para 30%.
  • Tabela Price: O valor de entrada mínimo aumentou de 30% para 50%.

Essas mudanças abrangem imóveis novos, usados, comerciais, construções individuais e lotes urbanizados. A razão por trás dessas alterações está na diminuição dos recursos da poupança, a principal fonte de captação para o crédito imobiliário no país. Em 2024, a Caixa recebeu um orçamento de R$ 75 bilhões para financiamentos com recursos do SBPE, e, até setembro, 85% desse valor já foi utilizado, restando cerca de R$ 11,5 bilhões para o final do ano.

Quais as implicações para os compradores?

A elevação no valor da entrada implica em uma maior preparação financeira para quem deseja financiar um imóvel. Aqueles que já possuem uma reserva podem enfrentar desafios para adequar suas finanças e alcançar a entrada exigida. Além disso, compradores que estavam contando com um percentual menor de entrada precisarão reorganizar seus planos para adquirir um imóvel.

Além do aumento da entrada, a Caixa também anunciou que os clientes não poderão mais ter mais de um financiamento imobiliário ativo. Isso significa que quem já possui um imóvel financiado pela Caixa precisará quitá-lo ou transferir o financiamento para outro banco antes de financiar um novo imóvel.

Como o mercado está respondendo às novas regras?

No setor imobiliário, as reações têm sido diversas, refletindo as preocupações tanto de compradores quanto de profissionais que atuam no mercado. Para atender clientes que ficaram desassistidos com as mudanças, a Caixa estuda lançar uma nova linha de financiamento pelo Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), ampliando as opções disponíveis.

A busca por recursos adicionais também levou a Caixa a planejar a securitização de títulos, com um valor estimado em R$ 20 bilhões. Esse tipo de operação pode trazer liquidez para o setor, mas ainda está em fase de preparação e será um primeiro teste para a instituição.

Alternativas e dicas para quem planeja financiar imóveis

Com as novas exigências, quem está se preparando para financiar um imóvel pode considerar algumas estratégias:

  1. Aumentar a reserva para a entrada: com a entrada exigida mais alta, é essencial que os interessados no financiamento imobiliário revisem seu planejamento financeiro, priorizando uma reserva maior.
  2. Explorar outras opções de financiamento: com a possibilidade de novas linhas pelo SFI, vale a pena acompanhar as novidades e, se necessário, buscar alternativas de financiamento em outras instituições financeiras.
  3. Monitorar taxas de juros e Condições de mercado: em tempos de mudanças, manter-se informado sobre as taxas de juros e as condições do mercado pode ajudar a identificar o melhor momento para fechar um contrato de financiamento.

O que esperar?

As novas regras de financiamento da Caixa representam um marco importante no mercado imobiliário brasileiro. Com um cenário de crédito mais restrito, os compradores precisarão de maior planejamento e atenção ao orçamento. O mercado, por sua vez, se adapta às mudanças, com expectativa de novas soluções e produtos financeiros que atendam à crescente demanda por imóveis.

Para mais informações e dicas sobre o mercado imobiliário e como se adaptar a essas mudanças, continue acompanhando o blog da Facilita e aproveite nossos conteúdos atualizados para ajudar você a tomar as melhores decisões!

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Mercado imobiliário bate recorde histórico: oportunidades e crescimento no setor

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O mercado imobiliário brasileiro está vivendo um dos momentos mais promissores de sua história. No segundo trimestre de 2024, o setor atingiu um marco impressionante, com um crescimento de quase 20% nas vendas de imóveis novos, resultando em cerca de 83,9 mil unidades vendidas. Esse é o maior aumento já registrado, e os resultados positivos mostram o impacto direto no planejamento e nas operações das incorporadoras e construtoras.

A expansão do setor, impulsionada por uma combinação de fatores econômicos e estratégicos, apresenta uma oportunidade valiosa para quem atua no mercado imobiliário. Com o crescimento contínuo da demanda por imóveis novos e a ampliação das condições de financiamento, esse cenário representa um terreno fértil para o aumento das operações e do desenvolvimento de novos empreendimentos.

Principais indicadores do mercado imobiliário em 2024

O desempenho do mercado no primeiro semestre de 2024 destaca o grande potencial para incorporadoras e construtoras que buscam expandir suas operações e capturar uma parcela maior da demanda crescente. Aqui estão os dados que refletem o ritmo acelerado de crescimento:

  • Vendas em Alta em 2023: As vendas de imóveis residenciais cresceram 32,6% em 2023, demonstrando o vigor do setor, que manteve essa tendência ao longo de 2024.
  • Aumento de Compradores em 2024: No primeiro trimestre de 2024, o número de compradores de imóveis aumentou em 11% em relação ao mesmo período de 2023, refletindo a confiança do consumidor na aquisição de imóveis.
  • Valor Geral de Vendas (VGV): O VGV do setor chegou a R$ 46 bilhões no primeiro trimestre de 2024, representando um crescimento de 12,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Esses indicadores mostram que o setor está em plena expansão, e as incorporadoras e construtoras que souberem aproveitar esse momento terão condições de ampliar seus negócios de forma significativa.

Fatores que impulsionam o crescimento no setor imobiliário

Esse cenário de forte crescimento não acontece por acaso. Abaixo estão os principais fatores que têm impulsionado o mercado imobiliário e aberto novas oportunidades para o desenvolvimento de projetos:

1. Crédito imobiliário atraente

As condições de financiamento imobiliário no Brasil estão extremamente favoráveis, com taxas de juros baixas e prazos de pagamento estendidos. Isso tem permitido a ampliação da base de compradores, especialmente no segmento de médio e alto padrão. Incorporadoras podem ajustar seus lançamentos para atender essa demanda crescente.

2. Novos lançamentos e expansão urbana

Incorporadoras e construtoras têm sido estratégicas em lançar novos projetos em áreas de expansão urbana e cidades emergentes. O crescimento populacional, aliado à busca por melhores condições de moradia, tem impulsionado a demanda por empreendimentos residenciais, comerciais e de uso misto.

3. Fortalecimento do MCMV

O programa habitacional MCMV continua desempenhando um papel fundamental no aumento das vendas no segmento de habitação popular. Incorporadoras que trabalham com esse tipo de produto podem aproveitar os incentivos oferecidos pelo governo e a grande demanda no setor.

4. Valorização dos imóveis como investimento

Com a volatilidade no mercado financeiro, muitos investidores têm visto o mercado imobiliário como uma alternativa segura e estável. Incorporadoras podem focar em produtos voltados para investidores, como unidades para locação e empreendimentos com alto potencial de valorização, aproveitando o interesse crescente nesse segmento.

Oportunidades para incorporadoras e construtoras

Diante desse cenário de crescimento contínuo, incorporadoras e construtoras têm uma janela de oportunidade única para expandir suas operações e capturar uma fatia maior desse mercado aquecido. A seguir estão algumas oportunidades que podem ser exploradas:

1. Lançamentos estratégicos

O momento é ideal para lançar novos empreendimentos, especialmente em regiões com alto potencial de crescimento. Estar à frente da demanda por imóveis novos pode garantir uma rápida comercialização e valorização dos projetos. Planejar novos lançamentos em áreas metropolitanas e regiões em desenvolvimento pode maximizar os resultados.

2. Inovações tecnológicas

A adoção de tecnologias que facilitem o atendimento ao cliente, a gestão de vendas e a comunicação com o comprador pode se tornar um diferencial competitivo. Incorporadoras que implementarem soluções de CRM, plataformas de atendimento digital e ferramentas de automação terão mais agilidade e eficiência no processo de vendas.

3. Expansão do portfólio de produtos

Com o aumento da demanda, há espaço para diversificação no portfólio de produtos. Incorporadoras podem explorar segmentos de médio e alto padrão, além de projetos voltados para locação e empreendimentos comerciais, respondendo à variedade de perfis de consumidores que buscam imóveis tanto para moradia quanto para investimento.

Desafios e previsões para o futuro do mercado imobiliário

Apesar do crescimento sólido, incorporadoras e construtoras precisam estar atentas a alguns desafios, como a alta dos custos de materiais de construção e a necessidade de eficiência na gestão de obras para manter a rentabilidade dos projetos. Além disso, a atenção ao perfil do novo consumidor — mais digital, informado e exigente — será crucial para otimizar as vendas e garantir uma boa experiência de compra.

Com base nos dados e tendências atuais, especialistas do setor projetam que o mercado continuará aquecido no restante de 2024, com a expectativa de novos recordes tanto em número de vendas quanto em valor de empreendimentos. A busca por soluções sustentáveis e tecnológicas também deverá ganhar força nos próximos anos, à medida que incorporadoras e construtoras se adaptam às exigências do mercado e ao crescimento da economia verde.

O cenário é de oportunidade!

Para incorporadoras e construtoras, o cenário atual é de grandes oportunidades. O crescimento acelerado nas vendas, impulsionado por condições econômicas favoráveis e um mercado em expansão, oferece a chance de lançar novos empreendimentos, diversificar o portfólio e investir em tecnologias que otimizem os processos de vendas e atendimento.

Com o mercado imobiliário brasileiro em alta, este é o momento ideal para aproveitar as tendências e expandir seus negócios, garantindo a satisfação dos clientes e a valorização dos empreendimentos.

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