Bom, não foi uma marolinha como alguns disseram. O mercado realmente sofreu e sofre com a queda nas vendas. Mas alguns setores da economia já registram aumento em vendas, se comparadas às vendas do mês anterior. O processo é lento, mas aparenta firmeza.
E sua empresa? Estão preparados para sair bem dessa crise?
Veja algumas dicas:
1. Reputação: como sua empresa vai ser vista ao fim da crise econômica?
Reputação de uma empresa é formada com o tempo, de acordo com os diversos contatos que os clientes têm com ela. Um bom momento para se medir uma reputação de uma empresa é quando ela passa por uma crise, seja essa crise interna ou externa a ela (mercado, por exemplo).
Pensando na reputação e nas imagens formadas nas mentes das pessoas, é importante que haja, primeiro, uma consonância dentro da empresa. O que está na mente do gestor/presidente deve ser a mesma ideia que é passada aos funcionários e igual, também, ao que os funcionários passam ao público externo. Preste atenção em sua empresa, converse com seus funcionários e também com sua diretoria. Veja se todas as ideias e ações estão realmente alinhadas. Colocar tudo no papel pode ser um bom começo.
2. Zona de Conforto: desejada por uns; temida por outros
Com medo de perder, as empresas são mais cautelosas quando vão investir, em tempos de crise. É certo que ações assim precisam ser melhor estudadas. Mas fazer só o que é seguro não leva a empresa muito longe. A consultoria em RH Robert Half afirma que o recomendado é que a empresa assuma alguns riscos, e busque explorar novas possibilidades; assim a companhia vai conseguir manter as vantagens competitivas.
3. Conheça seus “novos” clientes
Crises econômicas mudam o mercado como um todo, e os comportamentos. Isso vai afetar diretamente sua empresa, pois seus clientes não estão agindo da mesma forma, indo aos mesmos lugares, comprando as mesmas coisas; eles talvez nem sejam os mesmos.
Aproxime-se de seu cliente; veja como estão suas atitudes e seu dia-dia. Entenda-os e se adapte a esse novo mercado.
4. Reorganização dos processos
“Para entregar essa atividade você tem que preencher essa planilha, depois a outra, depois fazer esse documento; apresentar para mim, depois para o gestor…”
Processos são essenciais para se ter organização na empresa, além de dividir tarefas e saber onde estão os erros e acertos. Mas quando há excessos os funcionários não enxergam resultados pontuais, e assim não se motivam. Você, como gestor, tem que mostrar a importância e valor de cada processo à sua equipe. Mas é bom estar aberto a ideias. Enxugar processos contribui, ainda, para economia de tempo e dinheiro.
Uma pesquisa da consultoria em RH Robert Half indicou que 27% dos trabalhadores acham que as reuniões são a maior fonte de desperdício de tempo no emprego.
