Mercado Imobiliário
O que realmente influencia a maior queda nos lançamentos imobiliários desde 2016
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1 ano atrásI
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Elen DuarteNo primeiro trimestre de 2023, o mercado imobiliário brasileiro registrou uma queda de 44% nos lançamentos de novos empreendimentos, atingindo o menor número registrado desde o segundo semestre de 2016. Diversos fatores estão contribuindo para essa redução, incluindo a taxa básica de juros elevada e o desempenho do programa Minha Casa Minha Vida. Neste Artigo, vamos analisar em detalhes o que está por trás dessa queda e suas possíveis implicações para o setor. Vamos lá!
Impacto da taxa básica de juros
O cenário de altas taxas de juros é apontado como um dos principais responsáveis pela desaceleração no mercado imobiliário. Atualmente em 13,75% ao ano, a taxa básica de juros tem impactado negativamente os investimentos privados no setor. Esse cenário restritivo dificulta o acesso ao crédito e desestimula os incorporadores, gerando uma redução tanto nos lançamentos quanto nas vendas de imóveis.
Reestruturação do programa Minha Casa Minha Vida
O programa habitacional Minha Casa Minha Vida, que desempenhou um papel fundamental no impulsionamento do mercado imobiliário nos últimos anos, ainda está em processo de reformulação. No primeiro trimestre de 2023, o programa enfrentou uma redução significativa nos lançamentos e vendas, indicando um período de transição e ajustes. Essa reestruturação tem impacto direto na diminuição dos números gerais do mercado imobiliário.
As mudanças em andamento no segmento MCMV podem afetar a disponibilidade de recursos, os critérios de elegibilidade e as condições de financiamento, gerando um cenário de incertezas para os empreendedores e investidores do setor. Entretanto, é importante ressaltar que a reformulação do programa busca aprimorar seus objetivos e direcionar os recursos de forma mais eficiente, buscando atender às demandas habitacionais da população brasileira. Essas transformações têm como objetivo otimizar a aplicação dos recursos públicos, aprimorar a qualidade das moradias e garantir maior sustentabilidade financeira ao programa.
Durante esse período de ajustes, é natural que ocorra uma redução temporária nos lançamentos e vendas de imóveis vinculados ao MCMV. Os empreendedores e investidores do mercado imobiliário precisam estar atentos a essas mudanças e adaptar suas estratégias, considerando o contexto de transição e os possíveis impactos nas condições de financiamento e demanda.
É fundamental acompanhar de perto as atualizações e diretrizes do programa MCMV, bem como buscar alternativas e oportunidades em outras faixas do mercado imobiliário. A diversificação de projetos e a busca por nichos promissores podem auxiliar na superação dos desafios impostos pela reestruturação do programa e na busca por novas oportunidades de negócio.
Contexto econômico global e nacional
Além dos fatores específicos do mercado imobiliário brasileiro, é importante considerar o contexto econômico global e nacional. Enquanto alguns países, como os Estados Unidos, têm experimentado aumentos nas vendas de imóveis residenciais, o Brasil enfrenta desafios relacionados à confiança dos investidores, instabilidade econômica e incertezas políticas. Esses elementos afetam a tomada de decisão dos agentes do mercado imobiliário.
Diferenças regionais
Embora a queda nos lançamentos imobiliários tenha sido observada em todas as regiões do Brasil, é importante destacar que houve exceções. A região Norte registrou um avanço de 6,1% nas vendas, demonstrando um cenário regional mais favorável. Da mesma forma, na Bahia, os lançamentos imobiliários aumentaram em 21,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, evidenciando que existem variações regionais dentro do mercado imobiliário.
Desafios e Estratégias: enfrentando a queda nos lançamentos imobiliários e impulsionando o mercado
A maior queda nos lançamentos imobiliários desde 2016 reflete os desafios enfrentados pelo mercado imobiliário brasileiro, como a taxa básica de juros elevada e a reestruturação do programa Minha Casa Minha Vida. Esses fatores, combinados com o contexto econômico global e nacional, têm impactado negativamente a confiança dos investidores e a disponibilidade de crédito, levando a uma redução nos lançamentos e vendas de imóveis.
É essencial que o setor imobiliário esteja atento a esses desafios e busque estratégias para enfrentá-los. Diversas empresas estão adotando planejamentos curtos e ajustes mensais para se adaptarem às condições voláteis do mercado. Além disso, é importante considerar o desenvolvimento de soluções inovadoras, como os chamados “lançamentos submarinos”, que são capazes de atrair clientes mesmo em um ambiente hostil.
O governo federal também desempenha um papel fundamental na recuperação do setor. A reformulação do programa Minha Casa Minha Vida e a criação de novas frentes, como o “Minha Casa Retrofit”, podem trazer impulso ao mercado imobiliário, estimulando os investimentos e gerando empregos.
Apesar dos desafios, é importante ressaltar que existem variações regionais dentro do mercado imobiliário brasileiro. Enquanto algumas regiões enfrentam quedas acentuadas nos lançamentos, outras apresentam crescimento e oportunidades. Essa diversidade regional pode ser explorada pelos profissionais do setor, buscando mercados mais promissores e adaptando suas estratégias de acordo com as particularidades de cada região.
Podemos sintetizar que a menor quantidade de lançamentos imobiliários desde 2016 é resultado de uma combinação de fatores, como a taxa de juros elevada, a reestruturação do programa Minha Casa Minha Vida e o contexto econômico global e nacional. Para superar esses desafios, é necessário que o setor imobiliário adote estratégias flexíveis e inovadoras, enquanto o governo promove medidas que impulsionem o mercado e incentivem os investimentos.
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Mercado Imobiliário
Novas regras de financiamento imobiliário da Caixa: o que esperar e como se adaptar
Publicado a
2 semanas atrásI
6 de novembro de 2024Por
Elen DuarteRecentemente, a Caixa Econômica Federal anunciou mudanças importantes nas regras de financiamento imobiliário, impactando diretamente quem planeja adquirir imóveis por meio de crédito imobiliário no Brasil. Estas alterações afetam os percentuais de entrada e impõem novas condições para a concessão de empréstimos. Entenda como o mercado está reagindo e o que isso significa para quem está em busca do financiamento imobiliário ideal. Confira!
O que mudou no financiamento da Caixa?
A partir de novembro, os compradores terão que desembolsar uma entrada maior para acessar financiamentos com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Segundo as novas regras:
- Tabela SAC: O percentual de entrada mínimo subiu de 20% para 30%.
- Tabela Price: O valor de entrada mínimo aumentou de 30% para 50%.
Essas mudanças abrangem imóveis novos, usados, comerciais, construções individuais e lotes urbanizados. A razão por trás dessas alterações está na diminuição dos recursos da poupança, a principal fonte de captação para o crédito imobiliário no país. Em 2024, a Caixa recebeu um orçamento de R$ 75 bilhões para financiamentos com recursos do SBPE, e, até setembro, 85% desse valor já foi utilizado, restando cerca de R$ 11,5 bilhões para o final do ano.
Quais as implicações para os compradores?
A elevação no valor da entrada implica em uma maior preparação financeira para quem deseja financiar um imóvel. Aqueles que já possuem uma reserva podem enfrentar desafios para adequar suas finanças e alcançar a entrada exigida. Além disso, compradores que estavam contando com um percentual menor de entrada precisarão reorganizar seus planos para adquirir um imóvel.
Além do aumento da entrada, a Caixa também anunciou que os clientes não poderão mais ter mais de um financiamento imobiliário ativo. Isso significa que quem já possui um imóvel financiado pela Caixa precisará quitá-lo ou transferir o financiamento para outro banco antes de financiar um novo imóvel.
Como o mercado está respondendo às novas regras?
No setor imobiliário, as reações têm sido diversas, refletindo as preocupações tanto de compradores quanto de profissionais que atuam no mercado. Para atender clientes que ficaram desassistidos com as mudanças, a Caixa estuda lançar uma nova linha de financiamento pelo Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), ampliando as opções disponíveis.
A busca por recursos adicionais também levou a Caixa a planejar a securitização de títulos, com um valor estimado em R$ 20 bilhões. Esse tipo de operação pode trazer liquidez para o setor, mas ainda está em fase de preparação e será um primeiro teste para a instituição.
Alternativas e dicas para quem planeja financiar imóveis
Com as novas exigências, quem está se preparando para financiar um imóvel pode considerar algumas estratégias:
- Aumentar a reserva para a entrada: com a entrada exigida mais alta, é essencial que os interessados no financiamento imobiliário revisem seu planejamento financeiro, priorizando uma reserva maior.
- Explorar outras opções de financiamento: com a possibilidade de novas linhas pelo SFI, vale a pena acompanhar as novidades e, se necessário, buscar alternativas de financiamento em outras instituições financeiras.
- Monitorar taxas de juros e Condições de mercado: em tempos de mudanças, manter-se informado sobre as taxas de juros e as condições do mercado pode ajudar a identificar o melhor momento para fechar um contrato de financiamento.
O que esperar?
As novas regras de financiamento da Caixa representam um marco importante no mercado imobiliário brasileiro. Com um cenário de crédito mais restrito, os compradores precisarão de maior planejamento e atenção ao orçamento. O mercado, por sua vez, se adapta às mudanças, com expectativa de novas soluções e produtos financeiros que atendam à crescente demanda por imóveis.
Para mais informações e dicas sobre o mercado imobiliário e como se adaptar a essas mudanças, continue acompanhando o blog da Facilita e aproveite nossos conteúdos atualizados para ajudar você a tomar as melhores decisões!
Mercado Imobiliário
Consultoria comercial funciona? Estratégias e tendências
Publicado a
2 meses atrásI
17 de setembro de 2024Por
Glauco FarneziNo mais recente episódio do nosso podcast Papo de Gestão, eu, Glauco Farnezi – CEO Facilita, tive o prazer de receber Mariana Naue – CEO da Naue Consultoria, especializada em gestão de pessoas, processos e comunicação no mercado imobiliário. Com mais de 15 anos de experiência, Mariana trouxe insights valiosos sobre como a consultoria comercial pode impulsionar o sucesso das imobiliárias.
A importância da gestão de pessoas
Mariana destacou a relevância de uma gestão de pessoas eficiente, enfatizando que o sucesso comercial das imobiliárias depende diretamente de como elas gerenciam seus recursos humanos. Segundo ela, à medida que as empresas crescem, os desafios internos se tornam mais evidentes, principalmente em relação às pessoas e aos processos.
Consultoria específica para o mercado imobiliário
Diferenciando entre RH administrativo e comercial, Mariana defendeu a necessidade de uma consultoria prática e adaptada às especificidades do mercado imobiliário. Ela compartilhou que um dos maiores desafios enfrentados pelas empresas com mais de 30 funcionários é a gestão interna, destacando a importância de processos claros e uma comunicação eficaz.
Prospecção e formação de talentos
A prospecção de novos talentos e sua adequada formação foram tópicos centrais na discussão. Mariana propôs metodologias eficazes para encantar e reter os corretores, ressaltando a necessidade de investir em uma cultura empresarial sólida que alinhe os profissionais com os valores e objetivos da empresa.
Itens de ação práticos
Para as imobiliárias que buscam aplicar essas estratégias, Mariana sugeriu ações imediatas, como a implementação de metodologias específicas para a gestão de pessoas, a criação de um funil de prospecção de talentos, o estabelecimento de programas de treinamento contínuo, a implementação de um sistema de avaliação de desempenho e o desenvolvimento de uma apresentação forte da cultura organizacional.
Este episódio do Papo de Gestão é uma ferramenta valiosa para qualquer líder ou gestor do mercado imobiliário que deseja aprimorar suas estratégias de gestão de pessoas e otimizar os resultados comerciais. Convidamos você a conferir o episódio completo disponível no YouTube e no Spotify, para uma imersão mais profunda nos insights de Mariana Nauê.
Acompanhe o Episódio 18 do Papo de Gestão Podcast no YouTube:
Acompanhe o Episódio 18 do Papo de Gestão Podcast no Spotify:
Mercado Imobiliário
Mercado imobiliário bate recorde histórico: oportunidades e crescimento no setor
Publicado a
2 meses atrásI
9 de setembro de 2024Por
Elen DuarteO mercado imobiliário brasileiro está vivendo um dos momentos mais promissores de sua história. No segundo trimestre de 2024, o setor atingiu um marco impressionante, com um crescimento de quase 20% nas vendas de imóveis novos, resultando em cerca de 83,9 mil unidades vendidas. Esse é o maior aumento já registrado, e os resultados positivos mostram o impacto direto no planejamento e nas operações das incorporadoras e construtoras.
A expansão do setor, impulsionada por uma combinação de fatores econômicos e estratégicos, apresenta uma oportunidade valiosa para quem atua no mercado imobiliário. Com o crescimento contínuo da demanda por imóveis novos e a ampliação das condições de financiamento, esse cenário representa um terreno fértil para o aumento das operações e do desenvolvimento de novos empreendimentos.
Principais indicadores do mercado imobiliário em 2024
O desempenho do mercado no primeiro semestre de 2024 destaca o grande potencial para incorporadoras e construtoras que buscam expandir suas operações e capturar uma parcela maior da demanda crescente. Aqui estão os dados que refletem o ritmo acelerado de crescimento:
- Vendas em Alta em 2023: As vendas de imóveis residenciais cresceram 32,6% em 2023, demonstrando o vigor do setor, que manteve essa tendência ao longo de 2024.
- Aumento de Compradores em 2024: No primeiro trimestre de 2024, o número de compradores de imóveis aumentou em 11% em relação ao mesmo período de 2023, refletindo a confiança do consumidor na aquisição de imóveis.
- Valor Geral de Vendas (VGV): O VGV do setor chegou a R$ 46 bilhões no primeiro trimestre de 2024, representando um crescimento de 12,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Esses indicadores mostram que o setor está em plena expansão, e as incorporadoras e construtoras que souberem aproveitar esse momento terão condições de ampliar seus negócios de forma significativa.
Fatores que impulsionam o crescimento no setor imobiliário
Esse cenário de forte crescimento não acontece por acaso. Abaixo estão os principais fatores que têm impulsionado o mercado imobiliário e aberto novas oportunidades para o desenvolvimento de projetos:
1. Crédito imobiliário atraente
As condições de financiamento imobiliário no Brasil estão extremamente favoráveis, com taxas de juros baixas e prazos de pagamento estendidos. Isso tem permitido a ampliação da base de compradores, especialmente no segmento de médio e alto padrão. Incorporadoras podem ajustar seus lançamentos para atender essa demanda crescente.
2. Novos lançamentos e expansão urbana
Incorporadoras e construtoras têm sido estratégicas em lançar novos projetos em áreas de expansão urbana e cidades emergentes. O crescimento populacional, aliado à busca por melhores condições de moradia, tem impulsionado a demanda por empreendimentos residenciais, comerciais e de uso misto.
3. Fortalecimento do MCMV
O programa habitacional MCMV continua desempenhando um papel fundamental no aumento das vendas no segmento de habitação popular. Incorporadoras que trabalham com esse tipo de produto podem aproveitar os incentivos oferecidos pelo governo e a grande demanda no setor.
4. Valorização dos imóveis como investimento
Com a volatilidade no mercado financeiro, muitos investidores têm visto o mercado imobiliário como uma alternativa segura e estável. Incorporadoras podem focar em produtos voltados para investidores, como unidades para locação e empreendimentos com alto potencial de valorização, aproveitando o interesse crescente nesse segmento.
Oportunidades para incorporadoras e construtoras
Diante desse cenário de crescimento contínuo, incorporadoras e construtoras têm uma janela de oportunidade única para expandir suas operações e capturar uma fatia maior desse mercado aquecido. A seguir estão algumas oportunidades que podem ser exploradas:
1. Lançamentos estratégicos
O momento é ideal para lançar novos empreendimentos, especialmente em regiões com alto potencial de crescimento. Estar à frente da demanda por imóveis novos pode garantir uma rápida comercialização e valorização dos projetos. Planejar novos lançamentos em áreas metropolitanas e regiões em desenvolvimento pode maximizar os resultados.
2. Inovações tecnológicas
A adoção de tecnologias que facilitem o atendimento ao cliente, a gestão de vendas e a comunicação com o comprador pode se tornar um diferencial competitivo. Incorporadoras que implementarem soluções de CRM, plataformas de atendimento digital e ferramentas de automação terão mais agilidade e eficiência no processo de vendas.
3. Expansão do portfólio de produtos
Com o aumento da demanda, há espaço para diversificação no portfólio de produtos. Incorporadoras podem explorar segmentos de médio e alto padrão, além de projetos voltados para locação e empreendimentos comerciais, respondendo à variedade de perfis de consumidores que buscam imóveis tanto para moradia quanto para investimento.
Desafios e previsões para o futuro do mercado imobiliário
Apesar do crescimento sólido, incorporadoras e construtoras precisam estar atentas a alguns desafios, como a alta dos custos de materiais de construção e a necessidade de eficiência na gestão de obras para manter a rentabilidade dos projetos. Além disso, a atenção ao perfil do novo consumidor — mais digital, informado e exigente — será crucial para otimizar as vendas e garantir uma boa experiência de compra.
Com base nos dados e tendências atuais, especialistas do setor projetam que o mercado continuará aquecido no restante de 2024, com a expectativa de novos recordes tanto em número de vendas quanto em valor de empreendimentos. A busca por soluções sustentáveis e tecnológicas também deverá ganhar força nos próximos anos, à medida que incorporadoras e construtoras se adaptam às exigências do mercado e ao crescimento da economia verde.
O cenário é de oportunidade!
Para incorporadoras e construtoras, o cenário atual é de grandes oportunidades. O crescimento acelerado nas vendas, impulsionado por condições econômicas favoráveis e um mercado em expansão, oferece a chance de lançar novos empreendimentos, diversificar o portfólio e investir em tecnologias que otimizem os processos de vendas e atendimento.
Com o mercado imobiliário brasileiro em alta, este é o momento ideal para aproveitar as tendências e expandir seus negócios, garantindo a satisfação dos clientes e a valorização dos empreendimentos.