Podcast Papo de Gestão

Se não tá no CRM, não existe: como criar uma cultura de vendas com dados

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“Se não está no CRM, não existe.”

Essa frase virou quase um mantra para mim. E confesso: quando vejo uma operação rodando 100% orientada por dados, meu coração de gestor comercial e apaixonado por tecnologia até bate mais forte.

No episódio #23 do Podcast Papo de Gestão, eu tive o prazer de receber a Ellen Bárbara, Analista de CRM da Trinus, para falar sobre algo que pode mudar completamente o rumo de uma operação comercial: a criação de uma cultura de vendas baseada em dados confiáveis.
E a história da Trinus não é só inspiradora, ela mostra, na prática, como tecnologia, processos e pessoas precisam andar juntas para que o CRM realmente funcione.

O começo: muito potencial, mas com um desafio enorme

Quando começamos a trabalhar com a Trinus, eles já eram um dos principais players do mercado imobiliário, com empreendimentos espalhados pelo Brasil inteiro.
Mas, como em muitas operações, havia um problema: os dados estavam dispersos e os processos eram, em grande parte, manuais.

E aí vem o primeiro aprendizado: o maior desafio não é instalar o CRM. É fazer o time alimentar o CRM todos os dias.
Sem dados confiáveis, não existe BI que resolva. E a Ellen viveu isso na pele.

“Para eu ter dado, preciso que alguém me entregue. No início, minha maior dificuldade foi fazer as pessoas preencherem as informações no sistema.”

O papel do líder de projeto

Ao longo dos anos, eu percebi que quando existe um bom líder de projeto, o CRM funciona.

Quando não existe… bem, dificilmente a tecnologia vai salvar.

Na Trinus, a Ellen assumiu esse papel de ponta a ponta: conhecia o Facilita a fundo, estava próxima do time, ia para os lançamentos, para o canteiro de obras, e acompanhava de perto o uso do sistema.
Essa presença gera confiança e confiança abre espaço para mudança de hábito.

CRM não é botão. É cultura.

Começando pelo básico

Outro acerto foi começar simples.
A Trinus começou focando no comercial, especialmente no controle de leads e reservas.

Depois vieram:

  • Marketing digital e orgânico, com integração ao RD Station.
  • Secretaria de vendas, centralizando propostas, contratos e assinaturas digitais.
  • Integração com ERP UAU, eliminando retrabalhos.
  • 100% de contratos digitais, acelerando o fechamento das vendas.

Esse crescimento foi acontecendo porque o sistema foi se adaptando à operação e a operação foi amadurecendo no uso do sistema.

Quando a tecnologia encaixa, o jogo muda

Um dos momentos mais marcantes que a Ellen contou foi a automação completa do processo, da entrada do lead até a assinatura do contrato — tudo em 15 minutos.
Antes, levava quase duas horas.

Além da agilidade, isso trouxe:

  • Mais produtividade.
  • Menos erros.
  • Melhor experiência para o cliente.
  • Visão clara da jornada de vendas.

Lições para quem quer chegar lá

O case da Trinus deixa alguns pontos muito claros:

  1. O líder tem que dar o exemplo — usar o CRM todos os dias.
  2. Comece simples — não tente abraçar tudo de uma vez.
  3. Esteja próximo do time — presencialmente ou online.
  4. Integre sistemas para ganhar tempo e consistência nos dados.
  5. Transforme o uso do CRM em hábito — até ficar tão automático quanto escovar os dentes.

Se não está no CRM, não existe

Eu sempre digo: se não está no CRM, não existe.
Não é só sobre tecnologia, é sobre disciplina, liderança e consistência.

A Trinus conseguiu criar essa cultura porque entendeu que tecnologia é o meio, mas quem faz acontecer são as pessoas.
E, quando tecnologia, processos e pessoas trabalham juntos, o resultado é inevitável: mais vendas, mais controle e mais crescimento.

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