Mercado Imobiliário

Novas medidas da Caixa mantém o mercado imobiliário aquecido

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A Caixa anunciou carência de seis meses para o pagamento de novos contratos de financiamento imobiliário fechados à partir da próxima segunda-feira (13). Neste período, pessoas físicas que optarem pelo crédito não precisarão se preocupar em pagar as parcelas.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, informou que, para contratos antigos, o prazo de suspensão do pagamento das parcelas em até 3 meses não muda. Contudo, o prazo pode ser esticado caso a crise se agrave.

Há um compromisso nosso que, se houver uma crise mais forte, avaliaremos estender para quatro meses“, anunciou Guimarães.

Confira abaixo todas as medidas do banco, que começam a valer a partir da próxima segunda-feira:

Medidas para Pessoas Físicas

  • • Carência de 180 dias para o pagamento de prestações de novos contratos;
  • • Pausa de 90 dias no financiamento habitacional, para clientes adimplentes ou com até 2 parcelas em atraso, incluindo contratos em obra;
  • •Possibilidade de utilização do FGTS para pagamento de parte da prestação, pausa da parcela não coberta pelo FGTS por 90 dias;
  • •Pagamento parcial da prestação do financiamento, por 90 dias.
  • •Aos clientes que constroem com financiamento da Caixa será permitida a liberação antecipada de até 2 parcelas, sem vistoria;
  • •Renegociação de contratos com clientes em atraso entre 61 e 180 dias, permitindo pausa ou pagamento parcial das prestações.

 

Medidas para Empresas

  • • Antecipação de até 20% dos recursos do financiamento à produção de empreendimentos para obras a iniciar;
  • • Antecipação da liberação dos recursos correspondentes a até 3 meses, limitado a 10% do custo financiado, para obras em andamento e sem atrasos no cronograma;
  • • Liberação de recursos de financiamento à produção não utilizados pela empresa nos meses anteriores, limitado a 10% do custo financiado;
  • • Pausa no financiamento à produção de 90 dias, para clientes adimplentes ou com até 2 (duas) parcelas em atraso, incluindo os contratos em obra;
  • • Pagamento parcial da prestação do financiamento, por até 90 dias, para os clientes adimplentes ou com até 2 (duas) parcelas em atraso;
  • • Inclusão ou prorrogação de carência por até 180 dias, para projetos com obras concluídas e em fase de amortização;
  • • Possibilidade de prorrogação do início das obras por até 180 dias;
  • •Admissão do cronograma de obra reformulado, nos casos de contingências na execução por questões decorrentes da pandemia.

 

Como essas medidas afetam o mercado imobiliário?

O presidente da ABRAINC, Luiz França, participou de uma live na CNN logo após o anúncio da Caixa, enaltecendo as medidas que considera “muito importantes para preservar a saúde financeira das empresas e manter milhares de empregos”.

“O setor da construção é a mola propulsora do PIB, é fundamental para a recuperação da economia após essa pandemia. O imóvel é um investimento seguro e as medidas estimulam novas aquisições mesmo nesse período”, completou o presidente da associação.

Para a CBIC, as ações permitirão a continuidade do financiamento imobiliário no país e a consequente manutenção da produção de mais de 530 mil unidades habitacionais, responsáveis pela geração de 1,2 milhão de empregos diretos

“Em uma época como esta de crise, que só tem comparativo com uma grande guerra, somente medidas fortes, na linha de manter empregos e estimular a aquisição para manutenção futura do trabalho, poderão tirar o país dessa situação”, afirmou o presidente da CBIC, José Carlos Martins.

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