Conecte-se conosco

Mercado Imobiliário

Como a Inteligência Artificial está transformando o mercado imobiliário

Publicado a

I

A Inteligência Artificial (IA) é uma das tecnologias mais inovadoras e transformadoras do século XXI. Sua capacidade de processar e analisar grandes volumes de dados em tempo real a tornou uma ferramenta essencial em diversos setores da economia, incluindo o mercado imobiliário.

Desde prever tendências de preços até automatizar tarefas, a IA está mudando a maneira como os negócios imobiliários são conduzidos e oferecendo novas oportunidades de otimização de processos, aumento da eficiência e melhoria da experiência do cliente. No entanto, o uso da IA no mercado imobiliário também apresenta desafios e preocupações em relação à ética e responsabilidade no seu uso. 

Neste artigo, vamos explorar os principais benefícios e desafios da IA no mercado imobiliário e discutir as medidas que podem ser tomadas para garantir que sua utilização seja responsável e ética. Continue a leitura!

Previsão de preços mais precisa

Uma das maneiras mais óbvias pelas quais a IA pode ser útil no mercado imobiliário é por meio da previsão de preços. Com grandes quantidades de dados, as ferramentas de IA podem analisar as tendências do mercado, incluindo taxas de juros, inflação, crescimento da população e muito mais, para prever com precisão os preços futuros.

Isso pode ser extremamente útil para compradores e vendedores, permitindo que eles tomem decisões informadas com base em dados objetivos. Por exemplo, os compradores podem saber o momento ideal para comprar uma propriedade com base na previsão dos preços futuros, enquanto os vendedores podem estabelecer preços de acordo com a demanda do mercado.

Automatização de tarefas

Outra área em que a IA pode ser benéfica é na automatização de tarefas. Por exemplo, ela pode ser usada para analisar imagens de propriedades para determinar se há danos ou reparos necessários, eliminando a necessidade de um agente imobiliário ou inspetor físico para visitar o local. Além disso, a IA pode ser usada para automatizar tarefas administrativas, como enviar e-mails de acompanhamento ou atualizar listagens de propriedades em tempo real.

Pensando nisso, a aplicação da tecnologia de big data e chatbots pode aumentar ainda mais a eficiência da automatização de tarefas na área imobiliária. Com o uso de big data, é possível analisar grandes conjuntos de dados para identificar padrões de comportamento do mercado imobiliário, incluindo a oferta e demanda por tipos específicos de propriedades em determinadas localizações. 

Com essas informações, os chatbots podem ser programados para oferecer recomendações personalizadas aos clientes com base em suas preferências e histórico de compras anteriores.

Além disso, os chatbots podem ser usados para interagir com os clientes em tempo real, respondendo a perguntas sobre propriedades, agendando visitas e até mesmo negociando preços. Isso reduz a carga de trabalho dos agentes imobiliários e garante que os clientes recebam respostas imediatas, melhorando a experiência geral do cliente.

Isso tudo significa que os gestores, corretores e agentes imobiliários no geral possam ter mais tempo para se concentrar em tarefas mais complexas e de alto valor, como negociar contratos e interagir com os clientes. Isso também pode melhorar a experiência do cliente, reduzindo o tempo de espera e melhorando a eficiência geral do processo de compra e venda.

Experiências personalizadas

A IA também pode ser usada para criar experiências personalizadas para compradores e vendedores. Por exemplo, um corretor de imóveis pode usar a IA para analisar as preferências do cliente, como tipo de propriedade, localização e recursos, para fornecer uma lista de propriedades personalizada que atenda às suas necessidades específicas. Isso pode economizar tempo e esforço para ambas as partes envolvidas e tornar a busca por uma propriedade mais eficiente e agradável.

Além disso, a IA pode ser usada para melhorar a experiência de visualização de propriedades. Por exemplo, um agente imobiliário pode usar a tecnologia de realidade virtual para permitir que os compradores façam um tour virtual pelas propriedades, permitindo que eles tenham uma ideia melhor do espaço antes de visitá-lo pessoalmente. 

Tudo isso pode economizar tempo e dinheiro para os compradores e vendedores, reduzindo o número de visitas presenciais necessárias para encontrar a propriedade ideal.

Inseguranças em relação ao emprego

Em meio aos grandes benefícios trazidos pela IA, temos acompanhado que à medida em que ela se torna mais comum no mercado imobiliário, cresce também as preocupações em relação ao impacto em empregos tradicionais, como corretores e outros agentes imobiliários. Entretanto, vale ressaltar que embora a IA possa automatizar algumas tarefas, como as mencionadas nos tópicos anteriores, é improvável que ela substitua completamente a interação humana no processo de compra e venda.

Na verdade, a IA pode ajudar os corretores e gestres imobiliários a se tornarem mais eficientes e a oferecer um serviço mais personalizado aos clientes. Além disso, a IA pode criar novos empregos em áreas relacionadas, como análise de dados e desenvolvimento de software.

IA e o futuro do mercado imobiliário

Com o avanço da tecnologia e o surgimento de novas ferramentas como a inteligência artificial, diversos setores da economia estão passando por mudanças significativas, e o mercado imobiliário não é exceção.

A IA está sendo utilizada no setor imobiliário de diversas maneiras, desde a análise de dados de mercado até a criação de chatbots para atendimento ao cliente. Essas novas tecnologias trazem benefícios tanto para os profissionais do setor quanto para os consumidores.

Porém, ao mesmo tempo em que a IA traz vantagens e eficiência para o mercado imobiliário, também surge a preocupação com o futuro dos empregos nesse setor. Afinal, com a automação de tarefas e a utilização de chatbots, por exemplo, será que os profissionais imobiliários serão substituídos por máquinas

Essa é uma questão importante a ser discutida, e é necessário que o setor imobiliário se prepare para lidar com as mudanças que a IA traz consigo. Isso envolve investir em treinamento e capacitação para os profissionais do setor, além de buscar maneiras de integrar as tecnologias disponíveis de forma inteligente e estratégica.

Porém, é importante ressaltar que a IA não substitui completamente o trabalho humano, mas sim o complementa. Afinal, ainda é necessário o contato humano para a realização de negociações, o esclarecimento de dúvidas e a criação de relacionamentos de confiança com os clientes.

O fato é que a IA tem o potencial de transformar o mercado imobiliário, oferecendo benefícios como previsão de preços mais precisa, automatização de tarefas e experiências personalizadas para compradores e vendedores. 

No entanto, é importante lembrar que a IA não substitui ou virá a substituir completamente a interação humana no processo de compra e venda e que pode até mesmo criar novas oportunidades de emprego.

À medida que a tecnologia continua a evoluir, é provável que vejamos mais inovações no mercado imobiliário e em outros setores da economia. A IA é apenas uma das muitas ferramentas que as empresas podem usar para se tornarem mais eficientes e fornecer um serviço melhor aos clientes.

Conheça nossa Redatora! Especialista em Marketing Digital, Gestão de Vendas e Letramento Informacional, Elen é uma verdadeira apaixonada por desvendar os segredos do mercado imobiliário. Sua missão é ajudar você a aprimorar processos e manter-se atualizado com as mudanças constantes do setor. Prepare-se para uma jornada de vendas fácil, descomplicada e transformadora, com conteúdo que fará toda a diferença!

Mercado Imobiliário

O ponto de inflexão do crédito imobiliário no Brasil

Publicado a

I

O mercado imobiliário brasileiro vive hoje um momento de transição. Após duas décadas de forte dependência da caderneta de poupança e do FGTS como principais fontes de funding, sinais de esgotamento começam a aparecer. No primeiro semestre de 2025, a poupança registrou uma saída líquida de R$ 49,6 bilhões, o maior saldo negativo desde 2023 e quarto ano consecutivo de desmobilizações. Para incorporadoras e loteadoras, esse cenário exige não apenas atenção, mas preparação cuidadosa para o “novo normal” que se avizinha.

Da poupança ao IPCA: a necessidade de diversificação

Historicamente, a estabilidade e o baixo custo de captação tornaram poupança e FGTS protagonistas do financiamento imobiliário. Porém, ao mesmo tempo em que essas fontes se mostram cada vez mais escassas, países com mercado mais maduro, como Chile (30 % do PIB), Tailândia (20 %), África do Sul (18 %) e México (11 %) – já contam com uma base de crédito imobiliário muito mais robusta do que os atuais 9,8 % do PIB brasileiro (dos quais apenas 6 % vêm do FGTS).

Diante desse “gap”, o Banco Central estuda um modelo de transição gradual, que reduza a retenção de recursos da poupança e estimule linhas de crédito corrigidas pelo IPCA. A proposta inclui ampliar o teto de financiamento para imóveis de até R$ 1,5 milhão e atrair investidores via fundos de investimento e securitizadoras. Trata-se, em essência, de construir um ecossistema de funding mais diversificado e resiliente, alinhado às melhores práticas internacionais.

Desafios na prática para incorporadoras e loteadoras

Para quem atua com lançamentos e vendas, esse cenário traz ao menos três desafios imediatos:

  • Revisão do planejamento financeiro: projeções de caixa, índices de taxas e prazos devem ser recalibrados para incorporar cenários de correção pelo IPCA.
  • Atualização das ferramentas de simulação: oferecer ao cliente final projeções claras, com parcelas de entrada, mensais e saldo nas chaves já ajustadas à nova correção.
  • Velocidade na conversão de leads: à medida que fontes tradicionais se tornem mais restritas, a eficiência no funil de vendas será crucial para não perder oportunidades.

Sem contar a necessidade de comunicar essas mudanças de forma transparente ao mercado, mantendo a confiança de investidores, parceiros e compradores.

Por que um CRM imobiliário faz toda a diferença

Num ambiente de funding em transformação, ter informação em tempo real e processos digitais integrados não é apenas um diferencial: é condição de sobrevivência. É aí que entra o CRM Facilita:

  1. Funil Kanban personalizável
    Ajuste fases e status de leads conforme as novas regras de crédito, garantindo visibilidade imediata sobre onde cada oportunidade se encontra.
  2. Simulador de propostas dinâmico
    Confira, em segundos, as variações de valores de entrada, parcelas mensais e saldo nas chaves sob correção IPCA. Essa agilidade torna o atendimento mais assertivo e aumenta a taxa de conversão.
  3. Espelho Digital de Vendas
    Ao disponibilizar um hotsite para o corretor, você apresenta cenários de financiamento claros e personalizados, fortalecendo a argumentação de venda.
  4. Reservas automáticas e alertas inteligentes
    Não deixe que leads “esfrie” por esquecimento de prazos: alertas configuráveis por etapa e status garantem ação rápida e evitam cancelamentos por expiração de reservas.
  5. Integrações financeiras via API
    Conecte-se a fundos de investimento, securitizadoras e plataformas de gestão financeira, centralizando todo o processo de funding em um único painel.

Olhando adiante: preparação e proatividade

O “ponto de inflexão” no crédito imobiliário não é um evento único, mas um processo que levará meses (talvez anos) para se consolidar. Incorporadoras e loteadoras que anteciparem cenários, revisarem suas projeções e adotarem ferramentas digitais (como o CRM Facilita) terão vantagem competitiva.

Antes de qualquer lançamento, pense:

  • Já testei meus simuladores com correção IPCA?
  • Minha equipe de pré-vendas está apta a explicar as novas opções de funding?
  • Minha operação digital está preparada para integrar novos parceiros financeiros sem retrabalho?

Ao endereçar esses pontos, você não apenas sobrevive a essa fase de transição, mas sai na frente, conquistando mais clientes e parceiros.

Quer saber como o CRM Facilita pode ajudar sua incorporadora a navegar por esse momento histórico?

Fale com um de nossos especialistas e descubra soluções sob medida para sua operação:

Continue lendo

Mercado Imobiliário

Como IDI Brasil pode orientar o planejamento de lançamentos verticais

Publicado a

I

O mercado de imóveis residenciais verticais vive um momento de transformação: entender onde há maior demanda, por faixa de renda, é essencial para que incorporadoras planejem lançamentos assertivos, reduzam riscos e potencializem vendas. Neste artigo, te mostrarei como você pode usar os dados do IDI Brasil para guiar sua estratégia.

1. O que é o IDI Brasil?

O Índice de Demanda Imobiliária (IDI Brasil) avalia trimestralmente a atratividade de 77 cidades para investimentos em empreendimentos verticais, segmentando-as por faixa de renda familiar. Baseado em transações reais e ponderando indicadores como demanda ativa, dinâmica econômica e oferta de terceiros, o IDI gera um score de 0,000 a 1,000 que revela, de forma objetiva, onde há maior potencial de vendas.

2. Principais tendências no 1º tri/2025

Faixa de rendaTop 5 Capitais (em ordem)
Econômico (até R$ 12 mil)1. Curitiba (PR)
2. Fortaleza (CE)
3. São Paulo (SP)
4. Goiânia (GO)
5. Recife (PE)
Médio (R$ 12 mil a R$ 24 mil)1. Goiânia (GO)
2. São Paulo (SP)
3. Florianópolis (SC)
4. Brasília (DF)
5. Curitiba (PR)

Fonte: IDI Brasil | Revista Exame

3. Como aplicar esses insights no seu planejamento

  1. Seleção de mercado-alvo
    • Se sua incorporadora foca projetos com preço médio até R$ 12 mil/mês, as capitais do Sul e Nordeste lideram: Curitiba, Fortaleza e Recife.
    • Para empreendimentos no segmento médio, vale priorizar Goiânia, São Paulo e Florianópolis, onde a demanda de famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 24 mil está mais madura.
  2. Alocação de budget de marketing
    • Direcione verbas de tráfego pago e geração de leads (Meta Ads, Google Ads) para as regiões com maior score.
    • Ajuste a mensagem dos anúncios: destaque preço e condições de pagamento nos mercados econômicos; realce diferenciais de acabamento e infraestrutura nos mercados médios.
  3. Personalização do funil de vendas
    • No CRM Facilita, crie pipelines dedicados para cada segmento e cidade-chave, com etapas customizadas (reserva digital, proposta, contrato).
    • Use automações de lead scoring para qualificar rapidamente prospects de alta demanda e disparar follow-ups segmentados.
  4. Planejamento de estoque e prazos
    • Em cidades com maior pressão de demanda, planeje estoques menores e ciclos de pré-lançamento mais curtos (pré-reservas exclusivas).
    • Nas demais, considere campanhas de “lançamento estendido” ou ofertas de last call para atrair leads antes de reduzir o burn rate do projeto.

4. O papel do CRM Facilita no seu sucesso

Com base nas tendências do IDI Brasil, o CRM Facilita potencializa seu planejamento de lançamentos ao oferecer:

  • Espelho de vendas digital em tempo real, para acompanhar reservas e vendas por cidade e segmento.
  • Simulador de propostas integrado às tabelas digitais, ajustado por faixa de renda e localização.
  • Dashboards personalizados, apresentando KPIs por mercado (score IDI, conversão por etapa, tempo médio de fechamento).
  • Automação de follow-up via WhatsApp e e-mail, focada em grupos de alto potencial identificados pelo IDI.

5. Próximos passos

O IDI Brasil fornece um termômetro confiável da demanda por imóveis verticais em cada faixa de renda e cidade. Ao combinar esses dados com as funcionalidades avançadas do CRM Facilita, sua incorporadora ganha poder de decisão para:

  • Definir onde e quando lançar.
  • Otimizar investimentos em marketing.
  • Agilizar ciclos de vendas.

Pronto para transformar dados em resultados?
Converse com um especialista do Facilita e descubra como nosso CRM pode ser a base do seu próximo lançamento de sucesso.

Continue lendo

Mercado Imobiliário

Transformação organizacional: quando a mudança é inevitável

Publicado a

I

Em nossa jornada no App Facilita, ficamos cada vez mais convencidos de que qualquer organização que queira crescer sustentável precisa abraçar a transformação organizacional. Mas, para muitos líderes, fica a dúvida: quando começar e como fazer isso da forma certa?

No episódio #22 do Papo de Gestão, trouxe uma conversa essencial com o Jorge Pereira Neto, diretor de negócios com sólida formação pela Fundação Getulio Vargas e Unaerp, especialista em gestão de operações e logística dentro da Expandh Urbanismo. Jorge traz insights valiosos extraídos da gestão de equipamentos, roteirização e logística, temas críticos em qualquer transformação corporativa.

Destaques do episódio com Jorge Pereira Neto

  1. Sinais concretos de que é hora de mudar
    Jorge compartilha indicadores práticos, vindos da operação logística, que funcionam como alertas de que processos, cultura e estrutura precisam evoluir.
  2. Erros comuns no início da jornada
    Um dos pontos críticos discutidos foi a pressa em mudar: “muitas empresas implementam tecnologia sem alinhar equipe nem cultura”, diz Jorge. Esse desalinhamento acaba travando os resultados.
  3. Alinhando pessoas, processos e tecnologia
    A maior lição? A importância de envolver todas as áreas, das operações ao back office, desde o primeiro dia.
  4. Engajamento da equipe como diferencial competitivo
    Não adianta só ter propósito ou ferramenta. Sem adotar comunicação clara e engajamento real do time, a transformação perde força.
  5. Cases reais que ensinam
    Jorge relata experiências práticas, casos em que empresas integraram roteirização e tecnologia com sucesso e outras em que o fracasso veio pela falta de preparo cultural.

Onde assistir ou ouvir?

YouTube

Assista à conversa completa, inclua o visual dos slides de apoio e a expressão dos participantes.

Spotify

Ideal para ouvir durante o trânsito, no trabalho, ou enquanto executa outras tarefas.

Ouça agora!

Para quem é este episódio?

  • Gestores e líderes de operações, logística, tecnologia ou atendimento;
  • CEOs e diretores em busca de alinhar tecnologia com cultura;
  • Equipes que querem entender como estruturar uma mudança com foco humano.

Se você sente que seu modelo de gestão precisa evoluir, mas ainda não sabe por onde começar, este episódio com Jorge Pereira Neto é um verdadeiro manual prático.

Vamos juntos nessa jornada? Se você ainda não ouviu o episódio completo, recomendo que confira. E, claro, fique ligado nos próximos episódios do Papo de Gestão para mais insights sobre inovação e mercado imobiliário!

Continue lendo

mais acessados do Blog

pt_BRPortuguese